PEQUENO DIÁLOGO

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Jô Soares – O General Amigo do João

 

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — Mas, por que esta PanCOVIDmia apareceu logo agora, neste século?

O Coronavírus: — Porque, coletivamente, com o seu saco de maldades, a Humanidade a vem fabricando. E saiba: não existe neste século; neste século é sempre. O tempo é uma ilusão. O Unimultiverso não teve começo e não terá fim. Tudo acontece quando a oportunidade amadurece. A figueira nunca seca; está sempre dando frutos. E, agora... É tempo de colher os figos.

 

 

Nós todos parimos o Mateus;
agora, temos que o embalar.

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — Não entendi.

O Coronavírus: — Fácil. Desde o período final da Atlântida, antes da submersão, de maneira geral, a Humanidade, muito lentamente, foi se inclinando para a Senda da Esquerda, desprezando a Senda Illuminada da Direita. O Sumo Bem foi amordaçado e o chamado mal passou a dar as ordens e a capitanear o barco sem bússola.

 

O COVIDiado hospitalizado: — Continuo sem entender.

O Coronavírus: — Isto quer dizer que os seres humanos começaram a praticar as Artes Negras. A Magia Negra nasceu exatamente na Atlântida, e grassa atrevida por aí até hoje. O auge da sua ação foi durante a Segunda Guerra Mundial, pois, o 'Großdeutsches Reich' se tornou o centro mundial da Magia Negra, tendo por supremo sacerdote Adolf Hitler. Heinrich Luitpold Himmler era tão-só um dos obedientes paus-mandados. Todavia, acima de todos estava o Homem das Luvas Verdes, que foi a crueldade oculta por trás da maldade em ação.

 

 

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — O que é Magia Negra?

O Coronavírus: — Basicamente, um afastamento volitivo dos Antigos Mistérios, e a utilização das Leis Naturais exclusivamente para auto-satisfação.

 

O COVIDiado hospitalizado: — E o que são os Antigos Mistérios?

O Coronavírus: — A ShOPhIa que Illumina, que desescraviza e que conduz à Libertação que, de fato, é uma Relibertação, pois, esta Liberdade era um estado preexistente. Mas, esta Liberdade não é uma condição estática; é dinâmica, já que se modifica continuamente, avança e evolui ininterrupta e ilimitadamente. Enfim, Liberdade significa Compreensão da Verdade, mas, como a Verdade Absoluta é inatingível, todas as Verdades percebidas e compreendidas pelos seres humanos são relativas. Logo, a Liberdade também sempre será relativa. Simbolicamente, isto está representado nos diversos Graus (Níveis Iniciáticos) em que os Mistérios continuam a ser ensinados e desvelados nas diversas Fraternidades Iniciáticas.

 

 

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — Mas, as religiões não fazem isto?

O Coronavírus: — Não. As religiões são arremedos fálicos, cruéis e antropomorfos, cópias malfeitas, toscas e deficientes das Antigas Iniciações. Desde a Atlântida até hoje, nesta Quinta Raça-raiz, esses arremedos-cópias vêm sendo adulterados, apocopados e interpolados, de tal maneira que se tornaram inúteis, infrutíferos e vãos para ilustrar e alforriar a Humanidade dos seus desejos, cobiças e paixões. O que é realmente medonho, execrável e revoltante em todas as religiões são os conceitos sem sentido, dogmáticos, autoritários, sentenciosos, pedantescos e doutorais de deuses e demônios, de céu e inferno, de pecado e bom comportamento, de proibido e permitido, de prêmio e punição, de perdão e condenação. Nada disto existe no Unimultiverso. As religiões são traves obliterativas nos olhos dos devotos e piedosos bem-intencionados.

 

 

Alguns Cruéis e Algumas Crueldades

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — E qual é o seu papel nisto tudo?

O Coronavírus: — Eu sou um instrumento do Grande Ajustador.

 

O COVIDiado hospitalizado: — Voltei a não compreender.

O Coronavírus: — No que concerne à Humanidade, há, basicamente, dois tipos de karma: o karma individual, pessoal, e o karma coletivo, que é, digamos assim, a soma de todos os karmas individuais.

 

O COVIDiado hospitalizado: — E daí?

O Coronavírus: — Primeiro, você deve compreender que o karma (executor educativo da Lei da Causa e do Efeito) não é uma punição odiosa. É, acima de tudo, um educador impessoal e imparcial, que instrui e domestica, fundamentalmente, através de três estágios: 1º pela dor; 2º pelo Amor; e 3º pela Compreensão, em que, todos eles, intrinsecamente, não são excludentes.

 

 

Lei da Causa e do Efeito
(Simbolicamente)

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — Continuo boiando.

O Coronavírus: — Lentamente, através do karma educativo, é de se supor e de se esperar que os seres humanos compreendam os malfeitos e os delitos que vêm praticando, todos filhotes da Grande Heresia da Separatividade a mãe de todas as desventuras, fatalidades e infelicidades humanas e se modifiquem. Todavia, quando esta compreensão empedernece as necessárias modificações não acontecem, abre-se a porta para uma condição dolorosa global. É assim que o karma coletivo costuma funcionar, por exemplo, através de conflitos locais e internacionais, desastres naturais, destruições, divergências, guerras, carências, doenças, pandemias etc., progressiva e gradativamente, ajustando o que precisa ser ajustado.

 

O COVIDiado hospitalizado: — E isto tem um fim?

O Coronavírus: — Sim e não. Não, porque a Lei da Causa e do Efeito é intrínseca com o Unimultiverso; sim, pela Transcompreensão, que está além da fé e da própria razão. A dor é um instrumento educativo, porém, é desnecessária. Ninguém precisa aprender sofrendo, perdendo, se desesperando, chorando e morrendo.

 

 

Ninguém precisa aprender sofrendo...

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — Mas, você, um vírus mortal, não tem matado milhares de pessoas mundo afora?

O Coronavírus: — Não. Eu não matei um ser humano sequer. Os que morreram de COVID-19, infelizmente, já estavam mortos, pois, ou não souberam empregar e aplicar corretamente a existência ou utilizaram mal suas encarnações. Ainda que, em certos casos especiais, possa haver uma moratória delimitada, a morte é apenas o fim de um ciclo experiencial que se tornou obsoleto, superado e ultrapassado.

 

O COVIDiado hospitalizado: — Agora é que eu não entendi bulhufas.

O Coronavírus: — Entenda: aqui na Terra, há seres mortos-vivos, semi-mortos, semi-vivos e VIVOS. Os mortos-vivos são os seres que já estão mortos e não sabem; são os seres sem-alma, os absurdamente cruéis, os 34, aqueles, por assim dizer, irremediavelmente inaproveitáveis, cujo destino, salvo melhor juízo, será, irreversivelmente, a Oitava Esfera. Simbolicamente, isto está patenteado no romance filosófico O Retrato de Dorian Gray (em inglês: The Picture of Dorian Gray), do escritor, poeta e dramaturgo irlandês Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (Dublin, Irlanda, 16 de outubro de 1854 Paris, 30 de novembro de 1900). Os semi-mortos, (4–3), são os que estão vivos, mas, vivem mais ou menos afastados da LLuz e mais ou menos surdos para o seu Deus Interior. Os semi-vivos são os que lutam o Bom Combate e que já se encontram em processo de se Illuminar, pois, ainda que inconscientes, puseram um pé na Escada do Discipulado. E os VIVOS, que são uma minoria, constituem o grupo de Discípulos e de Iniciados. Nesta PanCOVIDmia, cada um, sem exceção, passará pela experiência que, em termos kármicos, lhe corresponder. Não há um único ser humano na Terra que, de alguma forma, não sofra algum tipo de conseqüência da COVID-19. Como regra, o karma coletivo não exclui ninguém. Eu, como SARS-CoV-2, não altero nada. Como eu já expliquei, eu sou apenas um instrumento do Grande Ajustador, e ajusto o que precisar ser ajustado.

 

 

 

 

 

The Picture of Dorian Gray
(Romance Filosófico de Oscar Wilde)

 

 

O COVIDiado hospitalizado: — É difícil compreender isto.

O Coronavírus: — Sim, eu sei. Seja como for, a morte, como simples morte ou fim, não existe, pois, a VIDA é ETERNA, sem começo nem fim, e eu não sou um vírus-carrasco sanguinário e matador. Muitos têm perdido amigos e parentes queridos nesta PanCOVIDmia, e eu, comovido, lamento muitíssimo por isto. Eu sei o quanto é duro perder um filho, um pai, um avô, um companheiro. Mas, se a permanência na Terra se tornar uma inutilidade, porque a aprendizagem instrutiva se tornou inefetiva, no momento atual, eu, simplesmente, intervenho, e promovo a desencarnação. Entenda: eu sou parte da Natureza, e a Natureza nunca é cruel, impiedosa, malévola ou vingativa. Essas coisas são características meramente humanas. Eu apenas ajudo a encerrar um ciclo que, na realidade, já terminou. O que, aparentemente, é um mal, na verdade, é um Bem. Tudo é Bom! O imaginário e incompreendido mal nada mais é do que um acólito útil e necessário do Bem. Quando a maioria da Humanidade tiver apreendido esta dolorosa lição, a PanCOVIDmia chegará ao fim. As questões são: 1ª: como a Humanidade se comportará depois que a PanCOVIDmia terminar? 2ª: continuará egoísta, malevolente, violenta, mal-intencionada, pouco escrupulosa e separativa? E 3ª: quantas pandemias ainda serão necessárias para pôr os engonços no encaixe? Bem, eu não sou profeta; sou apenas um coronavirusinho chulé, mas, acho que, no futuro, outras pandemias educativas ainda pintarão na Terra. Infelizmente, as sete imperfeições capitais da Humanidade continuam sendo: o esquecimento, o prejulgamento, a indiferença, a irresponsabilidade, a desirmanação, a ganância egolátrica e a pior de todas – a 'Grande Heresia da Separatividade', 'mater tenebrarum' de todas as desgraças humanas.

 

 

 

Avalanche Excrementícia

 

 

 

Quando a maioria da Humanidade tiver apreendido
esta dolorosa lição, a PanCOVIDmia chegará ao fim.

 

 

 

Música de fundo:

Vacina Contra a COVID-19 – ANVISA

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=4-ZFCky5WZ4

 

Páginas da Internet consultadas:

https://imgur.com/gallery/Q1J2sVY

http://trending-gif.blogspot.com

https://gifer.com/en/gifs/michael-haneke

https://www.pngplay.com/image/tag/skull

https://www.123rf.com

https://gifer.com/en/D6DA

https://www.elo7.com.br

https://digiland.libero.it/siti

https://www.theatlantic.com/world/

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisição

https://eclecticlight.co

https://www.tate.org.uk

https://www.mojarto.com

http://arkbooks.dk

https://www.tuparendi.rs.gov.br/site

 

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