NÂDA
– DHÂRANÂ
Rodolfo
Domenico Pizzinga
Quem
quiser ouvir a Voz de 'Nâda'1
– o Som Insonoro – e compreendê-La, terá
de aprender a natureza de 'Dhâranâ'.2
A
Voz do Silêncio, Fragmento I, nº 2.
Helena Petrovna Blavatsky (1831 - 1891)
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raticamente,
todos
nós passamos a vida
sacudindo,
indo e vindo,
palrando
e vascolejando.
Quanto
à Bendita e Santa Vida
–
a Verdadeira Vida –
não
A queremos conhecer
nem acordados
nem sonhando.
oite
e dia, dia e noite,
acompanhados
ou sozinhos,
na doença
ou na saúde,
famintos
ou saciados,
são
subterrâneos e labirínticos
os nossos
sombrios (des)caminhos!
Girandolando,
fogueteando,
acabamos
meio que crestados.
ispersivos,
convulsivos,
por nossa
própria natureza,
acabamos
acoimados
como solitos
brugalhaus.
Morremos
e morremos
sem nos
darmos conta da Beleza,
e sem
sequer saber
se fomos
bons ou se fomos maus!
______
Notas:
1. Nâda
é a Voz Insonora ou a Voz do Silêncio. Literalmente, talvez,
devesse ser lido Voz no 'Som Espiritual', pois Nâda
é a palavra sânscrita equivalente ao termo senzar.
Senzar é o nome da língua em que foram, segundo Madame
Blavatsky, escritas as Estâncias de Dzyan, que são
manuscritos arcaicos nos quais ela se baseou para escrever a obra A
Doutrina Secreta, no final do século XIX.
2. Dhâranâ
é a intensa e perfeita concentração da mente em algum
objeto interior, acompanhada de completa abstração de tudo
que seja pertinente ao Universo externo – o mundo dos sentidos.
Bibliografia:
BLAVATSKY,
Helena Blavatsky. A voz do silêncio. Introdução,
notas e índice remissivo de A. J. Hamerster. Tradução
de Joaquim Gervásio de Figueiredo. São Paulo: Pensamento,
s. d.
Música
de fundo:
Love
is a Many Splendored Thing (Sammy Fain & Paul Francis Webster)
Fonte:
http://www.membres.lycos.fr/danak/page2.html