A QUESTÃO DA DEVOÇÃO

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Entre os Vril-ya, o serviço devocional é levado a cabo no edifício do templo, e é extraordinariamente curto e desprovido de toda pompa e de qualquer cerimônia. [Pompa? Fausto? Magnificência? Ostentação? Luxo? Esplendor? Suntuosidade? Grandeza? Brilhareco? Por quê? Para quem? Ora, isto só pode interessar, estimular e inflamar os próprios participantes fideístas e os deuses inventados (inexistentes) por estes participantes.] [In: Vril, o Poder da Raça Futura (Vril: The Power of the Coming Race), de autoria de Edward George Bulwer-Lytton.]

 

 

 

 

Uma devoção veemente, obsessiva e irracional só leva ao fanatismo, à hipocrisia, à controvérsia acalorada e odiosa e, muitas vezes, à admissibilidade extravagante que os deuses inventados tenham as mesmas paixões e as mesmas fraquezas dos debatedores e controversistas humanos. Um ser limitado e transitivo, como o homem-aí, não pode, de modo algum e sob nenhuma alegação, definir ou retratar o Ilimitado. Assim, quando um homem-aí tenta realizar [interna ou publicamente] a Idéia de Divindade, não faz nada além de por inépcia, por necedade e por transferência dos seus sentimentos e das suas atitudes rebaixá-La ao nível de si mesmo. Portanto, à medida que a Humanidade avançar e ascensionar, todas as especulações teológicas cairão completamente em desuso, pois, compreenderá que teologizar é, ao mesmo tempo, puerilidade, vaidade, inutilidade, infrutuosidade, esterilidade e improdutividade. [Ibidem.]

 

 

 

The Da Vinci Code
(Paul Bettany – Silas)

 

Se eu sou justo,
Deus é mais justo do que eu.
Se eu sou digno,
Deus é mais digno do que eu.
Se eu sou honrado,
Deus é mais honrado do que eu.
Se eu sou misericordioso,
Deus é mais misericordioso do que eu.
 Se eu sou humilde,
Deus é mais humilde do que eu.
Se eu sou paciente,
Deus é mais paciente do que eu.
Se eu sou solidário,
Deus é mais solidário do que eu.
Se eu sou pai,
Deus é mais pai do que eu.
Se eu perdôo,
Deus perdoa mais do que eu.
Se eu ajudo,
Deus ajuda mais do que eu.
Se eu dou,
Deus dá mais do que eu.
Se eu odeio os infiéis,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os ateus,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os iconoclastas,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os pecadores,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os não-dizimistas,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu odeio os traidores da fé,
Deus odeia mais do que eu.
Se eu isso ou aquilo,
Deus é isso ou aquilo mais do que eu.
Se eu não-isso ou não-aquilo,
Deus é não-isso ou não-aquilo mais do que eu.

 

 

 

 

 

 

No gráfico animado acima, há um contra-senso:
é inverossímil que exista um fideísmo racional.
O fideísmo pospõe a razão e apregoa a existência
de verdades absolutas ancoradas na revelação.
A questão básica é: quem revela o quê e a quem?

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

The Da Vinci Code
Compositor: Hans Zimmer

Fonte:

https://hans-zimmer-the-da-vinci-code.snappea.me/en39

 

Páginas da Internet consultadas:

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