DEUSES ETERNOS

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Rio

 

 

 

Enquanto eu observava a luz do Sol nascente refletida no rio, a minha Meditação se desdobrava. A própria luz fazia parte desta Meditação, enquanto eu olhava as águas inquietas e rutilantes, naquela manhã serena de inverno, não com uma mente ocupada em traduzi-la, dar-lhe um certo sentido, porém, com olhos que viam a luz e nada mais. [In: A Outra Margem do Caminho, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

 

 

Naquela manhã de inverno,

sem uma nuvem no céu,

eu vi o rio...

E nada mais!

E vi a linda Luz do Sol nascente

refletida no rio...

E nada mais!

E vi as águas

inquietas e rutilantes

do rio que passava...

E nada mais!

E ouvi as águas do rio

me convidarem

a entrar no Silêncio...

E nada mais!

E, em Silêncio,

entrei no Silêncio,

e, no meu Coração,

ouvi a Voz do Silêncio...

E nada mais!

E, em Silêncio,

ouvi a Voz Silente

do meu Deus Interior...

E nada mais!

E, então, compreendi

que eu mesmo, tudo e todos

somos Deuses eternos...

E nada mais!

E, também, compreendi

que, no Universo,

só existem Deuses eternos...

E nada mais!

E, igualmente, compreendi

que absolutamente nada

poderá destruir

os Deuses eternos...

E nada mais!

E, enfim, compreendi

que os Deuses eternos

não podem ser destruídos,

porque nunca houve um começo

nem jamais haverá um fim...

E nada mais!

E, por último, compreendi

que, na eterna eternidade,

incriada e sem fim,

há um Plano formulado

e um Propósito a ser alcançado...

E nada mais!

 

 

 

Eternidade

Eternidade

 

 

Música de fundo:

Moon River
Compositores: Henry Mancini (música) & Johnny Mercer (letra)
Interpretação: Jerry Butler Jr.

Fonte:

https://freelistenonline.com/artist/Jerry+Butler

 

Páginas da Internet consultadas:

https://gifer.com/en/gifs/light

https://www.pinterest.ch/pin/848295279781840555/

 

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