DEUSES CONSCIENTES
Rodolfo Domenico Pizzinga
Por que precipitação, afã, afobação?
— O que foi possível e ocorreu no Sol
não teria sido possível em Saturno.
O que foi possível e ocorreu na Lua
não teria sido possível no Sol.
O que está sendo possível e ocorrendo na Terra
não teria sido possível na Lua.
O que será possível e futuramente ocorrerá
em Júpiter, em Vênus e em Vulcano
não pode acontecer, hoje, na Terra.
Como está escrito no Eclesiastes,
para tudo há uma ocasião certa,
há um tempo conveniente para cada propósito.
Há um momento propício e adequado para tudo.
Então, naturalmente, surge a pergunta:
por que precipitação, afã, afobação?
Precisamos, sim, cumprir e executar direitinho
nossas obrigações e nossos deveres de casa
inerentes a cada ciclo mânvântárico,
ou seja, a cada etapa da nossa peregrinação.
— Só assim, com certeza absoluta,
um Dia, nos tornaremos DEUSES CONSCIENTES,
objetivo-propósito-fim da nossa peregrinação.
Mas, para que isto possa vir a acontecer,
todo o eusismo egolátrico precisará ser transmutado
em UNIMULTIPLICIDADE.
Ou nos consciencializamos disto
ou coisas muito piores do que o Coronavírus,
os terremotos, os tsunamis,
as inundações, os tornados e os vulcões virão,
todas elas, cônscia ou inconsciamente,
fabricadas astralmente por nós.
O que acontece conosco e na Terra
nasce nos nossos pensamentos
– sempre efeitos de causas produzidas.
Uma coisa, entretanto, é certa:
todas as previsões e as profecias dos videntes
podem ser modificadas por nós.
Não há vaticínio que resista ao Amor e ao Bem.
Na realidade todos os vaticínios são alertas,
e não predeterminismos insuperáveis.
— Portanto, ficam as perguntas:
de onde surgem as epidemias?
De onde surgem as pandemias?
De onde surgem as doenças?
De onde surgem as catástrofes?
De onde surgem os minguamentos?
De onde surgem as apócopes?
De onde surgem as perdas?
De onde surgem os desesperos?
De onde surgem as inesperabilidades?
Eis
as respostas
(que a maioria das pessoas não quer saber):
dos nossos egoísmos,
dos nossos esquecimentos,
das nossas crueldades,
das nossas contradições,
dos nossos preconceitos,
dos nossos apedeutismos,
dos nossos desejos,
das nossas cobiças,
das nossas paixões,
das nossas acumulações,
das nossas irresponsabilidades,
das nossas indiferenças,
das nossas neutralidades,
enfim, dos nossos delírios
e das nossas esperas sem sentido.
— Todavia, repito: com certeza absoluta,
nos tornaremos DEUSES CONSCIENTES.
UNIMULTIPLICIDADE
Música de fundo:
Eu e a Brisa
Composição: Johnny Alf
Interpretação: MárciaFonte:
https://music-rooms.ru/download/wait
Páginas da Internet consultadas:
https://drevil.co/produto/camiseta-skull/
https://giphy.com/explore/money
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