David
Bohm:
Só se nós renunciarmos às separações
poderemos perceber que a experiência é de toda a espécie
humana. [In: A Eliminação
do Tempo Psicológico (em inglês, The
Ending of Time)].
Jiddu
Krishnamurti:
A
não ser que exista uma mudança profunda ocorrendo dentro,
dentro da nossa mente, do cérebro, nós até poderemos
pensar que mudamos, mas, isto é apenas uma mudança superficial,
de pouca importância, e não uma mudança substancial
e efetiva. O cérebro tem estado organizado num padrão por
milênios! Portanto, não importa mais "o que" devemos
mudar. É imperativo que mudemos. E isto não é uma questão
de fé e de estarmos vinculados a uma religião. Não
é uma questão de transformar um padrão em outro padrão.
Logo, só a visão intuitiva transformará e provocará
uma mutação no cérebro. Mas, a visão intuitiva
não é o resultado de um conhecimento progressivo, não
é tempo progressivo, não é uma recordação,
não surge através de qualquer exercício da vontade
e não pode depender do pensamento. Esta visão intuitiva, na
verdade, é a verdadeira atividade do cérebro, e apesar de
ser independente dos processos materiais, poderá atuar sobre ele.
[Talvez, isto possa ser denominado
de Deus-em-nós,
porque, in potentia,
somos Deuses. Se ou quando descobrirmos isto... ] [Ibidem.]
Eu
era religioso, mas, era assim!
—
Fui cientologista,
mas,
sempre fui judeofóbico.
Fui
positivista,
mas,
sempre fui islamofóbico.
Fui
católico,
mas,
sempre fui homofóbico.
Pertenci
à
Opus Dei,
mas,
sempre fui anticomunista.
Tornei-me
evangélico,
mas,
continuei xenofóbico.
Virei
espiritista,
mas,
permaneci preconceituoso.
Fui
mil outras coisas,
mas,
não saí da cepa torta.
Fizesse
Sol ou chovesse,
não
mudava de cor a inana.
Nunca
renunciei
às
separações e às ofensas.
Jamais
abdiquei
do
meu ego e da minha vaidade.
De
jeito nenhum
abri
mão do meu coisismo-achismo.
Para
mim, invariavelmente,
não
havia dia; era sempre noite.
Minha
vida era uma prisão
de
medos e de superstições,
de
fanatismos e de intolerâncias,
de
inclemências e de intransigências.
Meu
cânon era:
Roma
locuta, causa finita est.
Eu
acreditava que era
um
preferido e que seria perdoado.
Admitia
que eu era
um
escolhido e que seria arrebatado.
Nunca
me libertei
dos
dogmas e das indiscutibilidades.
Mentalmente,
eu vivia
encarcerado,
servil, ajoelhado
e
sempre beijando o Anulus Piscatoris.
Todavia,
meu tempo acabou, chegou a hora
e,
desesperado e sozinho, eu morri,
e
logo acabei descobrindo
a
falácia de todas as minhas crenças.
Para
mim, aquilo foi pior do que um terremoto.
Então,
humildemente, eu roguei:
—
Pai,
me perdoa; eu não sabia o que fazia.
Aí,
amorosamente, Alguém me disse:
—
Meu irmão, não existe absolvição nem perdão.
Para
cada desvirtude produzida
haverá
uma compensação necessária e educativa.
Para
cada desvio do Caminho,
haverá
sempre necessidade de uma retificação.
Nem
a inconsciência livra do ajustamento.
Isto
não é 'lex talionis', porém,
seus
equívocos não podem simplesmente ser deletados.
E
ninguém poderá fazer o seu dever de casa.
Há,
sim, esforço pessoal e compreensão.
Quando,
enfim, você compreender
que
o Universo é unimúltiplo, então, se libertará.
Há
tempo de nascer, tempo de morrer e tempo de aguardar.
Tudo
depende exclusivamente de você.
E,
até que, por mérito, você se torne um Deo in actu,
muitos
obscurecimentos e muitos eclipses acontecerão.
Assim
foi a Lei, assim é a Lei, assim será a Lei.
A
Hierarquia da Grande Loja Branca ajuda, e ajuda muito,
entretanto,
Ela não pode alterar a Lei.
—
Mas,
me ensinaram tudo tão diferente!
—
Meu irmão, esses cruéis retribuirão mais penosamente,
pois,
não há deslustre maior do que abusar da insciência alheia.
O
cruel
Música
de fundo:
Atire a Primeira Pedra
Composição e interpretação: Mário Lago
e Ataulfo Alves
Interpretação: Ataulfo Alves
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=QRTaywhML7c
Páginas
da Internet consultadas:
https://temetecomigo.blogspot.com/
https://airdorf.itch.io/faith2
https://community.wolfram.com/
https://theartisandiabetic.ie/hypoglycemia-hypo/
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