O DESPERTAR DOS MÁGICOS
(Parte V)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Texto

 

 

 

Este texto tem por objetivo apresentar para reflexão a quinta parte de alguns fragmentos da obra O Despertar dos Mágicos (no original em francês, Le Matin des Magiciens), escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier, e que, segundo os autores, é uma introdução ao realismo fantástico – um resumo de cinco anos de pesquisas em todos os setores do conhecimento, nas fronteiras da ciência e da tradição. Agora, não confunda com o realismo mágico, gênero literário criado por escritores modernos sul-americanos como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez, embora não deixe de haver alguma conexão. O realismo fantástico, segundo os autores do livro, é a disposição de investigar o mundo sem as superstições e os preconceitos ditados pelo cientificismo e pelo intelectualismo da era moderna. Nas palavras de Louis Pauwels: Há superstições antigas e modernas. Para certas pessoas, nenhum fenômeno de civilização é compreensível se não admitirmos, nas origens, a existência da Atlântida. Para outros, o Marxismo chega para explicar Hitler. Em O Despertar dos Mágicos, a Alquimia é levada a sério, e os resultados dos Alquimistas, como transformar chumbo em ouro, podiam ser antecipações ainda mais sofisticadas das transformações nucleares da Física Moderna. A História é revista, podendo ser o produto de uma guerra entre sociedades secretas (entra a Senda Direita e a Senda Esquerda), regidas pelos Superiores Desconhecidos. Esta introdução contraria um pouco o que eu penso sobre estes temas, mas... Enfim, devo dizer que, devido à inabitualidade e à especificidade dos temas abordados na obra, sem exageração, fiz algumas interpolações em alguns fragmentos, mas, creio que os autores, se estivessem vivos, não me censurariam. Afinal, para educar, instruir e alforriar, se não houver má-fé, deslealdade, fraude ou perfídia, penso que tudo seja válido, desde que o propósito esteja estruturado em um máximo de honestidade e em um mínimo de ingenuidade. Ou não? Bem, seja como for, quanto a mim, eu apenas posso garantir o máximo de honestidade, porque, reconheço que, até certo ponto, eu sou mesmo meio ingênuo. Fazer o quê?

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

O Vril é a imensa energia da qual nós não utilizamos senão uma ínfima parte na vida comum o fator principal da nossa divindade possível. Aquele que se tornar senhor do Vril se tornará senhor de si próprio, dos outros e do mundo. É a isso que devemos aspirar. É nesse sentido que devemos encaminhar os nossos esforços. Todo o resto faz parte da psicologia oficial, das morais, das religiões, do vento.

 

O escritor, romancista, poeta, dramaturgo e político inglês Edward George Bulwer-Lytton (Londres, 25 de maio de 1803 Torquay, 18 de janeiro de 1873) exprimia a certeza de que existem seres dotados de poderes sobre-humanos, e que, oportunamente, conduzirão os eleitos da raça humana a caminho de uma formidável mutação. [Devemos entender os eleitos da raça humana como aqueles que, tendo lutado o Bom Combate, se esforçaram e mereceram ter acesso aos Sagrados Mistérios da Antigüidade, ser Iniciados e ser Ascensionados. Não há escolhidos nem privilegiados ao léu nem a priori. Essa coisa de povo eleito de deus é conversa para boi dormir e, ao mesmo tempo, sacanagem lingüística para faturar marcaureles. Esses religiosos marca roscofe são negociantes de mentiras que não batem prego sem estopa, e vampirizam, se puderem, até velhinho com Alzheimer! Se um intermediário houver entre nós e o Eterno, este intermediário é o Deus de Nossos Corações. Não há outro.]

 

Uma coisa que precisamos estar bem cientes: o Nazismo, foi vencido, mas, não morreu, nem do outro lado do Reno, nem noutros sítios.

 

É muito difícil para um mortal, por muito evoluído que seja, suportar a presença de um Superior Desconhecido.

 

As chamadas Sociedades Secretas [e Ordens Iniciáticas], pequenas ou grandes, ramificadas ou não, conexas ou não, são manifestações mais ou menos claras, mais ou menos importantes, de um outro mundo diferente daquele em que vivemos.

 

Ciência sem consciência [superior] é apenas ruína da [personalidade-]alma. [François Rabelais (Chinon, 1494 – Paris, 9 de abril de 1553).]

 

A história, sobre a Terra como no cosmos, se desenrola por ciclos. As leis do céu são as mesmas que as da Terra e o Universo inteiro participa do mesmo movimento, é um organismo vivo onde tudo se repercute sobre tudo. A aventura dos homens está ligada à aventura dos astros: o que se passa no cosmos passa-se sobre a Terra, e reciprocamente.

 

Na nossa época, em que todos os dados do Espírito e do Conhecimento [Sabedoria] foram alterados, os homens que realizaram o tremendo esforço de escapar às formas de pensar estabelecidas tornam a encontrar, na origem da sua inteligência, a nostalgia dos tempos felizes da alvorada dos séculos, de um paraíso perdido, a recordação velada de uma Iniciação Primordial.

 

Um dos centros civilizados da Antigüidade remota é Tiahuanaco, um sítio arqueológico pré-colombiano no oeste da Bolívia, perto do lago Titicaca. As ruínas de Tiahuanaco testemunham uma civilização centenas de vezes milenária, e que em nada se assemelha às civilizações posteriores. Segundo a tradição oral dos índios locais, Tiahuanaco foi construída antes que as estrelas existissem no céu. Os vestígios dos gigantes estão em Tiahuanaco. Ali se encontra, por exemplo, uma pedra de nove toneladas, entalhada com seis chanfraduras de três metros de altura, as quais continuam incompreensíveis para os arquitetos, como se o seu papel tivesse sido esquecido depois por todos os construtores da história. Pórticos com três metros de altura e quatro de largura, talhados numa pedra única, com portas, janelas falsas e esculturas talhadas a cinzel, pesando no conjunto dez toneladas. Lanços de muros, ainda de pé, pesam sessenta toneladas, e são sustentados por blocos de arenito de cem toneladas, enterrados na terra como cunhas. Entre essas ruínas fabulosas, erguem-se estátuas gigantescas, de que só uma foi retirada e colocada no jardim do Museu de La Paz. Tem oito metros de altura e pesa vinte toneladas. Tudo em Tiahuanaco [restos e ruínas da Atlântida?] nos a leva a admitir que os seus construtores e os seus utilizadores tinham uma cultura superior à nossa.

 

 

Tiahuanaco

 

 

Precisamos recuperar a consciência das relações de e entre todas as coisas no Uni[multi]verso e as afinidades mágicas do ser com o todo o Kosmos.

 

O Tibete é um reservatório de antiqüíssimos conhecimentos baseados no psiquismo.

 

 

Lhasa – Capital do Tibete
(Berço do Budismo Tibetano)

 

 

Povoações, a que hoje chamamos primitivas, não passam, provavelmente, de restos degenerados de impérios desaparecidos, que repetem sem os compreender, e abastardando-os, atos outrora determinados por administrações racionais.

 

 

Moais (Ilha de Páscoa)

 

 

Após quatro mil anos de cultura, os egípcios do tempo de Heródoto e de Platão continuam a afirmar que a grandeza dos Antigos é devida ao fato de terem aprendido as suas artes e as suas ciências diretamente com os Deuses.

 

Para além da Alemanha Nazista, científica e organizadora, o Espírito das Antigas Magias estava alerta. E este Espírito não morreu.

 

No Uni[multi]verso, tudo repercute sobre tudo. [Na Teoria do Caos, uma pequena variação nas condições em determinado ponto de um sistema dinâmico pode gerar conseqüências de proporções inimagináveis. Por exemplo: o bater de asas de uma borboleta no Brasil poderá provocar um furacão no Texas.]

 

 

Teoria do Caos – Efeito Borboleta
(Simbolicamente)

 

 

Adolf Hitler, na sua constante exaltação mística, acreditando que à Humanidade está reservado um destino prodigioso, admite que está aqui para que esse destino se cumpra. A sua ambição e a sua missão, de que se supõe encarregado, neste sentido, ultrapassam o domínio da política e do patriotismo. A idéia de nação, dizia Hitler, tive de me servir dela por razões de oportunidade, mas, já sabia que não podia ter mais do que um valor provisório... Um dia virá em que pouca coisa restará, mesmo aqui na Alemanha, daquilo a que chamamos o Nacionalismo. O que haverá no mundo será uma confraria universal dos mestres e dos senhores. A política é apenas a manifestação exterior, a aplicação prática e momentânea de uma visão religiosa das Leis da Vida sobre a Terra e no Cosmos. Há, para a Humanidade, um destino que os homens comuns não são capazes de conceber, cuja visão não poderiam suportar. Isto está reservado para alguns Iniciados. A política, afirmava ainda Hitler, é simplesmente a forma prática e fragmentária deste destino. É o exoterismo da doutrina, com os seus slogans, os seus fatos sociais e as suas guerras. Mas, há também um esoterismo!

 

O homem, a sociedade e o Uni[multi]verso – [tudo] obedecem às mesmas leis, segundo as quais os movimentos das [personalidades-]alma e o das estrelas têm correspondências.

 

O Uni[multi]verso não é um mecanismo morto do qual apenas uma parte se deteriora, pouco a pouco, para, finalmente, sucumbir, mas, sim, um organismo vivo no sentido mais prodigioso da palavra um ser vivo onde tudo repercute sobre tudo e que perpetua, de geração em geração, a sua força ardente. [Rudolf Elmayer von Vestenbrugg (Pula, 1881 – Graz, 1970), também conhecido como Elmar Brugg.] [Uma boa definição do Unimultiverso seria: VIDA + MOVIMENTO + MUDANÇA.]

 

Não há acaso no Uni[multi]verso, mas, uma harmonia e uma ordem únicas. Os acontecimentos deste mundo se dão de acordo com as coisas celestes. [Plotino (cerca de 205 – 270).]

 

William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 Londres, 12 de agosto de 1827) vê todo o Uni[multi]verso contido em um grão de areia. É a idéia da reversibilidade do infinitamente pequeno e do infinitamente grande e da unidade do Uni[multi]verso em todas as suas partes.

 

Tudo na Terra se passa como no céu. [Zohar.]

 

O que está no céu é igual ao que está na Terra. [Hermes Trismegisto.]

 

As estrelas, no seu percurso, combatem pelo homem justo. [Antiga Lei Chinesa.]

 

Dependendo das circunstâncias, o conhecimento proporcionado por uma idéia qualquer poderá acabar beneficiando uma idéia contrária.

 

E assim, surgiu o Nazismo.
E assim, surgiu o Fascismo.
E assim, surgiu o Terraplanismo.
E assim, surgiu o negacionismo.
E assim, surgiu o antivacinismo.
E assim, surgiu o despotismo.
E assim, surgiu o ufanismo.
E assim, surgiu o escravagismo.
E assim, surgiu o armamentismo.
E assim, surgiu o amoralismo.
E assim, surgiu o xenofobismo.
E assim, surgiu o homofobismo.
E assim, surgiu o negrofobismo.
E assim, surgiu o outrofobismo.
E assim, surgiu o ajoelhismo.

 

 

 

 

Estamos em relação mágica [Mágika] com o Uni[multi]verso, mas, nos esquecemos disto. No futuro, uma Transmutação da raça humana criará seres conscientes desta relação Homens-Deuses.

 

Pode ser que toda a atividade dos homens, sob a direção dos Antigos Gigantes, tenha sido uma atividade de concentração de energia psíquica, a fim de preservar a harmonia das coisas terrestres e celestes.

 

Todas religiões não são mais do que a recordação degenerada de uma função primordial: participar do equilíbrio das energias cósmicas. A origem de qualquer grande religião repousa na necessidade de que os homens das antigas épocas e os seus reis tinham consciência: manter aquilo a que Georgii Ivanovic Giurdžiev (Império Russo, 1866 ou 1877 Neuilly-sur-Seine, 29 de outubro de 1949) denominou o movimento cósmico da harmonia geral.

 

A cada setecentos anos, o homem (homem-escravo) retoma consciência da sua responsabilidade na Luta Cósmica – [o Bom Combate]. Volta a ser, no sentido estrito da palavra, Religioso [Espiritualista]. Retoma contato [parcial] com as Inteligências há muito desaparecidas. Prepara-se para as futuras mutações. A sua [personalidade-]alma volta a adquirir as dimensões do Kosmos (Homem-Deus). [Mas, tudo isto relativamente, pois, a peregrinação não tem fim.]

 

 

 

 

O mundo deve ser constantemente rejuvenescido pelo desmoronar das eras extintas e pelo crepúsculo dos deuses, assim como os solstícios representam nas velhas mitologias o símbolo do ritmo vital, não em linha direita e contínua, mas, em espiral. Assim também a Humanidade progride por uma série de saltos e de retornos. [Ascensões e quedas.]

 

 

(Simbolicamente)

 

 

A criação não está terminada. O homem atinge nitidamente uma fase de metamorfose. A antiga espécie humana já entrou no estádio do enfraquecimento e da sobrevivência. A Humanidade transpõe um escalão todos os setecentos anos, e o motivo da luta, que só se realizará muito mais tarde, é o advento dos Filhos de Deus. Toda a força criadora se concentrará numa nova espécie. As duas variedades evoluirão rapidamente em discordância. Uma desaparecerá e a outra desenvolver-se-á. Ultrapassará infinitamente o homem atual... Compreende agora o sentido profundo do nosso Movimento Nacional-socialista? Aquele que só compreende o Nacional-socialismo como um movimento político pouco sabe... [Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 – Berlim, 30 de abril de 1945).]

 

Os ciganos, os negros e os judeus não são homens, no verdadeiro sentido da palavra. Nascidos após a derrocada da Lua Terciária, por mutação brusca, como que por um infeliz tartamudear da força vital condenada, essas criaturas modernas (particularmente os judeus) imitam o homem e o invejam, mas, não pertencem à espécie. Eles estão tão afastados de nós como as espécies animais da verdadeira espécie humana. Não é verdade que eu considere o judeu um animal. Ele está muito mais afastado dos animais do que nós. Exterminá-lo não é, portanto, cometer um crime contra a Humanidade: ele não faz parte da Humanidade. É um ser estranho à ordem natural. [Adolf Hitler.] [Estranho à ordem natural é considerar o que quer que seja estranho à ordem natural. Uma civilização totalmente diferente do que está estabelecido se chamar civilização fora organizada na Alemanha Nazista em poucos anos, sem que disso nos tivéssemos apercebido claramente. No íntimo os seus iniciadores já não tinham qualquer espécie de comunicação intelectual, moral ou espiritual conosco. A Alemanha Nazista encarnou os conceitos de uma civilização sem relação com a nossa.]

 

 

Propaganda Nazista Anti-semita1

 

 

O Uni[multi]verso de Nicolau Copérnico (Torun, 19 de fevereiro de 1473 Frauenburgo, 24 de maio de 1543) não é o de Plotino (cerca de 205 270); ambos se opõem fundamentalmente, e não apenas no plano das teorias, como no da vida social, política, espiritual, intelectual e passional.

 

A formidável novidade da Alemanha Nazista foi que o pensamento mágico se uniu à ciência e à técnica. Os intelectuais difamadores da nossa civilização, virados para o espírito das antigas épocas, sempre foram inimigos do progresso técnico, como, por exemplo, René Guénon, Gurdjieff e os inúmeros hinduístas. Mas, o Nazismo foi o momento em que o espírito de magia se apossou das alavancas do progresso material. Lenine dizia que o Comunismo é o Socialismo mais a eletricidade. De certa maneira, o Hitlerismo foi o guenonismo mais as divisões blindadas.

 

O progresso das [personalidades-]alma não pode estar ligado ao progresso das coisas. [Ray Douglas Bradbury (Waukegan, 22 de agosto de 1920 – Los Angeles, 6 de junho de 2012).]

 

Após a derrota de Stalingrado, [pelo frio], Hitler [que se achava o senhor supremo do calor] deixou de ser um profeta. A partir daí, a sua religião desmoronou. Stalingrado não foi apenas uma derrota militar e política. O equilíbrio das forças espirituais foi alterado. A roda deixou de se mover. [A Batalha de Stalingrado foi um dos pontos de virada da Segunda Guerra na Frente Oriental, marcando o limite da expansão alemã no território soviético e inaugurando o princípio do fim do Nazismo. A hora do julgamento estava se aproximando. O princípio do fim do Nazismo não foi o Dia D2, mas, sim, a Batalha de Stalingrado.]

 

 

Batalha de Stalingrado
(23 de agosto de 1942 a 2 de fevereiro de 1943)

 

 

Paul Joseph Goebbels

 

 

Em Stalingrado, não foi o Comunismo que triunfou sobre o Nazismo, ou antes, não foi só isso. Analisando de mais longe, quer dizer, com a perspectiva necessária para abarcar o sentido de tão amplos e intrincados acontecimentos, foi a nossa civilização humanista que fez parar o desenvolvimento de outra civilização, luciferina, mágica, não feita para o homem, mas, para qualquer coisa diferente do homem. No fundo, foi, de fato, o mundo inteiro que esteve em guerra contra a Alemanha Nazista, e não uma aliança momentânea de inimigos fundamentais. Foi um só mundo que sempre acreditou no progresso, na justiça, na igualdade e na ciência. Foi um só mundo que sempre teve a mesma visão do Kosmos, a mesma compreensão das Leis Universais, e que reserva para o homem no Uni[multi]verso o mesmo lugar, nem grande nem pequeno demais. Foi um só mundo que acredita na razão e na realidade das coisas. Foi um só mundo que, segundo a visão nazista, deveria desaparecer completamente, para dar lugar a outro de que Hitler se sentia o anunciador. [A grande questão que devemos refletir e tentar compreender é se a 2ª Grande Guerra foi apenas o resultado perverso e trucidante do delírio mágico de um grupo de magos negros ou se foi o cumprimento de um karma coletivo dolorosíssimo, mais ou menos semelhante, por exemplo, à Gripe Espanhola, de 1918, a esta atual PanCOVIDmia-19, ao recente desastre natural na Cidade Imperial e à atual desumana e assassina invasão da Ucrânia. O que é certo e inevitável é que enquanto não aprendermos direitinho as lições que as diversas desarmonias planetárias (criadas por nós) nos ensinaram e continuam a nos ensinar, continuaremos a sofrer os efeitos educativos das desarmonias planetárias (individual e coletivamente) mais ou menos dolorosas, mais ou menos aflitivas, mais ou menos fatais. Somos os arquitetos de todas estas dores, e, por isto, somos responsáveis por tudo. Ajoelhar e rezar não adiantam nada. Precisamos, sim, mudançar.]

 

 

(Simbolicamente)

 

 

As perdas nunca parecem bastante elevadas. Não são os inimigos da Alemanha que ganham, são as forças universais que se preparam para destruir a Terra, punir a Humanidade, porque a Humanidade preferiu o gelo ao fogo, as potências da morte às potências da vida e da ressurreição. [Adolf Hitler.]

 

O nosso fim será o fim de todo o Uni[multi]verso. [Paul Joseph Goebbels (Rheydt, 29 de outubro de 1897 – Berlim, 1º de maio de 1945).]

 

Foi a subida das forças ocultas [magia negra] na Alemanha Nazista que concedeu a energia [bomba] nuclear aos americanos.

 

O Homem das Luvas Verdes recebia regularmente Hitler. Era, segundo os iniciados, detentor das chaves que abrem o Reino de Agartha.

 

Não nos servimos das Potências: servimo-Las!

 

Heinrich Luitpold Himmler (Munique, 7 de outubro de 1900 Lüneburg, 23 de maio de 1945) foi o encarregado da organização da SS [ Schutzstaffel (em português Tropa de Proteção)], não como uma simples companhia policial, mas, como uma verdadeira ordem religiosa, hierarquizada, dos irmãos leigos aos superiores. Nas altas esferas, se encontram os responsáveis conscientes de uma Ordem Negra, cuja existência, aliás, nunca foi oficialmente reconhecida pelo Governo Nacional-socialista. Mesmo no centro do Partido se falava daqueles que sabiam do círculo interior, mas, nunca foi dada uma designação oficial. Parece certo que a doutrina, jamais completamente explicada, se baseava na crença absoluta em poderes que ultrapassam os poderes humanos vulgares. Os trabalhos da Sociedade Ahnenerbe representam o aspecto teológico a Ordem Negra, ou seja, o aspecto místico da religião dos Senhores de Tule.

 

Denominador comum da Ordem Negra: Crer, Obedecer, Combater. Na Schutzstaffel, se aprendia a dar e a receber a morte.

 

 

Schutzstaffel

 

 

A Ordem Negra da Schutzstaffel traduz em atos as ameaças: Aquele a quem o Partido retirar o direito à camisa negra, não só perderá as suas funções, como ainda será aniquilado, na sua pessoa, nas pessoas da sua família, de sua mulher e de seus filhos. Tais são as duras leis implacáveis da nossa Ordem.

 

Não se trata de suprimir a desigualdade entre os homens, mas, pelo contrário, de a ampliar, e dela fazer uma lei protegida por barreiras intransponíveis. Que aspecto terá a futura ordem social? Meus camaradas, vou dizer-lhes: haverá uma classe de senhores, haverá a multidão dos diversos membros do Partido classificados hierarquicamente, haverá a grande massa dos anônimos, a coletividade dos servidores, dos perpetuamente menores e, mais abaixo ainda, a classe dos estrangeiros conquistados, os modernos escravos. E, acima de tudo isto, uma nova alta nobreza de que não posso falar... Mas, estes planos devem ser ignorados pelos simples militantes... [Adolf Hitler.]

 

O sono da razão gera os monstros.

 

O sono da razão
gerou o negacionismo.
O sono da razão
gerou as News.
O sono da razão
gerou o antivacinismo.
O sono da razão
gerou o cagaço de virar jacaré.
O sono da razão
gerou o tratamento precoce.
O sono da razão
gerou a imunidade coletiva por contaminação.
O sono da razão
gerou o boicote às medidas não-farmacológicas.
O sono da razão
gerou o desrespeito à .
O sono da razão
gerou as ameaças à .
O sono da razão
gerou o desrespeito à vida.

 

A Segunda Guerra Mundial, mais do que uma guerra física, foi uma guerra espiritual, na qual o Bem venceu o Mal.

 

Existem dois diabos: aquele que transforma a Ordem Divina em desordem, e o que transforma a ordem noutra ordem não-divina.

 

Os olhos da Inteligência Superior e os olhos do Amor descobrem a mesma coisa sobre planos diferentes.

 

A Inteligência alerta pode ter uma ação criadora efetiva e edificar figuras de ordem mais pura do que as que brilham nas trevas.

 

Na Antiga Roma, os candidatos ao culto secreto da 'Magna Mater' tinham de passar através de um banho de sangue. Se sobreviviam, nasciam uma segunda vez.

 

As barreiras da incredulidade, tão fortes no século XIX, acabavam de ser violentamente sacudidas pela Segunda Guerra. Agora, se desmoronavam por completo.

 

Afluíam, em todos os países, testemunhos sobre a aparição de discos voadores. O céu se povoava de inteligências exteriores. Em um mundo igualmente visitado pelo trágico e pelo estranho, podemos perguntar a nós próprios como são feitas as pessoas que não têm fé e que também não querem se divertir.

 

Tudo nos incita a pensar que o fim do mundo se deu mais uma vez, e que fazemos agora uma nova aprendizagem da existência inteligente num mundo novo: o mundo das grandes massas humanas, da energia nuclear, dos computadores e dos foguetões interplanetários. Talvez, precisemos de uma [personalidade-]alma e de um espírito diferentes para esta Terra diferente.

 

Jean Giono, que eu fora visitar em Manosque, na Provença, contara-me que, ao passar por Colmar-les-Alpes, num domingo de manhã, vira o capitão do quartel e o padre a fazerem uma troca de amabilidades no átrio da igreja. Enquanto houver padres e capitães de quartéis que troquem amabilidades, haverá lugar neste mundo para a felicidade e estaremos melhor aqui do que na Lua...

 

A multiplicidade de planetas habitáveis nas galáxias, e na nossa em particular, conduz a uma quase certeza de haver formas de vida excessivamente numerosas. Sobre todo o planeta de qualquer outro sol, mesmo à centenas de anos-luz da Terra, se a massa e a atmosfera forem idênticas, deverão existir seres à nossa semelhança. [Charles-Noël Martin (Saint-Ouen, 25 de dezembro de 1923 – Saint-Nazaire, 20 de dezembro de 2005).] [Não penso que sejam necessárias condições atmosféricas ou climáticas e outros estados semelhantes aos da Terra para que possa haver vida em outros sistemas. Isto nem sequer é importante. Mais acima, comentei que uma boa definição do Unimultiverso seria: VIDA + MOVIMENTO + MUDANÇA. O fato é que precisamos estar preparados para, eventualmente, vir a fazer contacto com outras inteligências, e, talvez, com outros psiquismos, pois, como afirmaram Louis Pauwels e Jacques Bergier, poderá ser o acontecimento mais perturbante de toda a nossa História.]

Teremos já sido visitados por seres habitantes do Algures? É muito provável que alguns planetas tenham recebido visitas. Por que particularmente a Terra? Há bilhões de astros espalhados pelo campo dos anos-luz. Seremos nós os mais próximos? Todavia, é lícito imaginar que grandes estranhos podem ter vindo contemplar o nosso globo, talvez, até pousar nele, habitá-lo durante um tempo. A vida está presente sobre a Terra pelo menos há um bilhão de anos. O homem apareceu há mais de um milhão de anos, e as nossas recordações datam apenas de há quatro mil anos. Que sabemos nós? Talvez, os monstros pré-históricos tenham erguido o seu longo pescoço à passagem de astronaves, mas, foi perdido o rasto de tão fabuloso acontecimento...

 

 

 

A ciência pode e deve se abrir, tão amplamente quanto possível, à imaginação criadora e às suposições audaciosas. [Nada foi mais audacioso do que a publicação de A Doutrina Secreta, por Helena Petrovna Blavatsky, que foi o livro de cabeceira de Albert Einstein.]

 

A destruição de Sodoma e Gomorra teria resultado de uma explosão termonuclear provocada por viajantes do espaço, quer voluntariamente, quer devido a uma destruição necessária dos seus depósitos de energia. [Seja como for, uma coisa é certa: não foi deus que destruiu Sodoma e Gomorra.]

 

Na região do antilíbano [uma cordilheira situada principalmente no Líbano, mas, também, na Síria e em Israel], há um dos mais misteriosos monumentos terrestres: o Terraço de Baalbek. Trata-se de uma plataforma com blocos de pedra, dos quais alguns medem mais de vinte metros de lado e pesam duas mil toneladas. Nunca foi possível explicar porquê, como ou por quem esta plataforma foi construída. Não é improvável que nos achemos em presença dos vestígios de uma área de aterragem erigida pelos astronautas vindos dos Cosmos.

 

 

 

 

Terão vindo à Terra exploradores bem intencionados, antes da história humana conhecida? Uma lenda indiana fala dos Senhores de Dzyan, vindos do exterior para trazer aos habitantes terrenos o fogo e o arco. Terá a própria vida nascido sobre a Terra ou teria sido depositada pelos Viajantes do Espaço? A maior parte dos astrônomos e dos teólogos crêem que a vida da Terra principiou sobre a Terra. Mas, o astrônomo de Cornell, Thomas Gold, pensa de forma diferente. Em um relatório recebido em Los Angeles, no Congresso dos Sábios do Espaço, que se realizou em Janeiro de 1960, Gold sugeriu que a vida podia ter existido em qualquer outro sítio no Uni[multi]verso, durante inúmeros bilhões de anos antes de criar raízes sobre a Terra. De que forma a vida atingiu a Terra e iniciou a sua longa ascensão em direção ao humano? Talvez, tenha sido trazida pelos navios do espaço!

 

Será que Vontades e Inteligências avançadíssimas deslocariam estrelas e as reuniam artificialmente, fazendo assim saber ao Uni[multi]verso que a vida existe em tal região do céu para maior glória do Espírito?

 

A Teoria do Uni[multi]verso em estado fixo propõe a hipótese de que o espaço não tem limites e que o tempo não tem princípio nem fim. Se a vida se propaga das antigas às novas galáxias, a sua história pode ser colocada no tempo eterno: é sem princípio nem fim.

 

A nossa inteligência é capaz de explorar mundos diferentes do nosso, de lhes apreender as leis, de ir, por assim dizer, viajar e trabalhar do outro lado do espelho.

 

Feliz do homem que perde a cabeça! Recuperá-la-á no céu!

 

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Como parte de seu intenso ataque de guerra aos judeus, o Ministério da Propaganda se voltou para o cinema como meio para mensagens anti-semitas. Fritz Hippler, o presidente da Câmara de Cinema do Reich, dirigiu o filme Der Ewige Jude, com a colaboração do ministro alemão da Propaganda Joseph Goebbels. O pseudo-documentário incluía cenas de judeus filmadas nos Guetos de Varsóvia e Lodz por equipes de empresas de propaganda ligadas às forças armadas alemãs. Este filme foi bastante popular na Alemanha Nazista e em toda a Europa ocupada. Uma das seqüências mais notórias do filme compara judeus a ratos que transmitem contágio, inundam o continente e devoram recursos preciosos. Der Ewige Jude é distinto não apenas por suas caracterizações cruas e vis, agravadas com suas imagens horríveis de um açougueiro judeu trabalhando no abate de gado, mas, também, por sua forte ênfase na natureza alienígena do judeu do leste europeu. Em uma das seqüências do filme, judeus poloneses estereotipados com barba são retratados como se estivessem barbeados e transformados em judeus de aparência ocidental. Estas cenas de desmascaramento visavam mostrar ao público alemão que não havia diferença entre os judeus que viviam nos Guetos do Leste Europeu e os que habitavam os bairros alemães. Der Ewige Jude termina com o infame discurso de Hitler ao Reichstag em 30 de janeiro de 1939: a aniquilação da raça judaica na Europa. O discurso parecia anunciar uma radicalização da solução para a Questão Judaica com a próxima Solução Final, e forneceu um prenúncio de assassinatos em massa.

2. Os desembarques na Normandia consistiram nas operações de desembarque que ocorreram na terça-feira, 6 de junho de 1944, da invasão dos Aliados da Normandia na Operação Overlord, durante a Segunda Guerra Mundial. Com o nome de código Operação Netuno, e, muitas vezes, referida como o Dia D, foi a maior invasão por mar da História. A Operação deu início à libertação dos territórios ocupados da Europa noroeste pelos alemães do controle nazi, e implantou os alicerces da vitória dos Aliados na Frente Ocidental.

O planejamento para a Operação começou em 1943. Nos meses que antecederam a invasão, os Aliados colocaram em prática um engodo de grandes dimensões com o nome de código Operação Guarda-Costas, para iludir os alemães em relação à data e o local do principal desembarque Aliado. As condições atmosféricas do Dia D estavam longe do ideal e a Operação teve de ser adiada em 24 horas; um novo adiamento teria significado um atraso de pelo menos duas semanas, pois, os responsáveis pela elaboração do plano da invasão tinham definido requisitos para as fases da Lua, as marés e a hora do dia, o que significava que apenas alguns dias de cada mês eram considerados adequados. Adolf Hitler colocou o Marechal-de-campo Erwin Rommel (Heidenheim, 15 de novembro de 1891 – Herrlingen, 14 de outubro de 1944), apelidado de A Raposa do Deserto, no comando do exército alemão e no desenvolvimento de fortificações ao longo da Muralha do Atlântico, para antecipar uma invasão dos Aliados. Em 1944, Rommel foi implicado na conspiração que engendrou o atentado de 20 de julho, quando membros da Resistência Alemã, dentro das forças armadas, tentaram assassinar Adolf Hitler. Devido à posição de Rommel, como um herói nacional, Hitler preferiu eliminá-lo silenciosamente, ao invés de uma execução, e ofereceu a Rommel a opção de cometer suicídio, em troca da certeza de que sua reputação militar permaneceria intacta e de que sua família não sofreria represálias. Rommel optou pelo suicídio, utilizando uma cápsula de cianeto. Ele recebeu um funeral de Estado, e a imprensa nazista anunciou que o Marechal havia falecido devido a um ferimento sofrido na Normandia.

Os desembarques anfíbios foram precedidos por um extenso e intensivo bombardeamento aéreo e naval e um assalto aéreo, com o lançamento de 24 mil homens norte-americanos, britânicos e canadenses, que foram aerotransportados pouco depois da meia-noite. A infantaria aliada e as divisões blindadas começaram o desembarque na costa da França às 6h30. O local de destino era 80 km de litoral na costa da Normandia, que tinham sido divididos em cinco sectores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword. O vento forte que se fazia sentir desviou as embarcações de desembarque mais para leste da sua posição planejada, especialmente em Utah e Omaha. Os homens desembarcaram sob fogo pesado de armas posicionadas nas praias, e a costa estava minada e coberta com obstáculos, tais como estacas de madeira, de metal, tripés, e arame farpado, tornando o trabalho de limpeza das praias difícil e perigoso. As baixas foram mais pesadas em Omaha, com suas altas falésias. Em Gold, Juno e Sword, várias cidades fortificadas foram libertadas com combates casa à casa, e duas armas de grande dimensão posicionadas em Gold foram desativadas, utilizando tanques especializados.

Os Aliados não conseguiram alcançar qualquer um dos seus objetivos no primeiro dia. Carentan, St. Lô e Bayeux permaneceram em mãos alemãs, enquanto Caen, um objetivo importante, só foi capturado no dia 21 de julho. Apenas duas das praias (Juno e Gold) foram tomadas no primeiro dia e todas as cinco praias só foram unidas no dia 12 de junho; no entanto, a Operação ganhou uma posição que os Aliados expandiram gradualmente nos meses seguintes. Estima-se as vítimas alemãs no Dia D entre 4 a 9 mil homens. No lado Aliado, as vítimas ascenderam a 10 mil, com 4.414 mortos confirmados. Mas, parece que não aprendemos bulhufas com as dores da 2ª Grande Guerra, pois, parimos não sei quantas mais depois dela, e, hoje, 25 de março de 2022, estamos massacrando os ucranianos. Está mesmo difícil para a Humanidade superar sua vocação assassina e de praticar magia negra!

 

Música de fundo:

Alchemy of Life

Fonte:

https://mp3download.to/9en/1Uo6N8Hu1k0.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Desembarques_da_Normandia

http://criptopage.caixapreta.org

https://revistagalileu.globo.com/

https://gifer.com/en/BVDR

https://imgflip.com/gif/55jyqb

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https://encyclopedia.ushmm.org/content/en/article/der-ewige-jude

https://humanitybelman.com

https://weather.com/pt-BR/clima/hoje/l/
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https://moot.us/lounges/110/boards/25/posts/2002308

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_caos#Ideia_inicial

https://www.tripadvisor.com.br

https://www.queroviajarmais.com/tiahuanaco-em-la-paz/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiauanaco

http://www.dfn.if.usp.br/pesq/ipre/pesquisa/

https://pixabay.com

https://apkpure.com/br/

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https://g1.globo.com/sp/campinas

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