O DESPERTAR DOS MÁGICOS
(Parte II)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Texto

 

 

 

Este texto tem por objetivo apresentar para reflexão a segunda parte de alguns fragmentos da obra O Despertar dos Mágicos (no original em francês, Le Matin des Magiciens), escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier, e que, segundo os autores, é uma introdução ao realismo fantástico – um resumo de cinco anos de pesquisas em todos os setores do conhecimento, nas fronteiras da ciência e da tradição. Agora, não confunda com o realismo mágico, gênero literário criado por escritores modernos sul-americanos como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez, embora não deixe de haver alguma conexão. O realismo fantástico, segundo os autores do livro, é a disposição de investigar o mundo sem as superstições e os preconceitos ditados pelo cientificismo e pelo intelectualismo da era moderna. Nas palavras de Louis Pauwels: Há superstições antigas e modernas. Para certas pessoas, nenhum fenômeno de civilização é compreensível se não admitirmos, nas origens, a existência da Atlântida. Para outros, o Marxismo chega para explicar Hitler. Em O Despertar dos Mágicos, a Alquimia é levada a sério, e os resultados dos Alquimistas, como transformar chumbo em ouro, podiam ser antecipações ainda mais sofisticadas das transformações nucleares da Física Moderna. A História é revista, podendo ser o produto de uma guerra entre sociedades secretas (entra a Senda Direita e a Senda Esquerda), regidas pelos Superiores Desconhecidos. Esta introdução contraria um pouco o que eu penso sobre estes temas, mas... Enfim, devo dizer que, devido à inabitualidade e à especificidade dos temas abordados na obra, sem exageração, fiz algumas interpolações em alguns fragmentos, mas, creio que os autores, se estivessem vivos, não me censurariam. Afinal, para educar, instruir e alforriar, se não houver má-fé, deslealdade, fraude ou perfídia, penso que tudo seja válido, desde que o propósito esteja estruturado em um máximo de honestidade e em um mínimo de ingenuidade. Ou não? Bem, seja como for, quanto a mim, eu apenas posso garantir o máximo de honestidade, porque, reconheço que, até certo ponto, eu sou mesmo meio ingênuo. Fazer o quê?

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

Estamos caminhando para uma civilização na qual a vida será tão superior à nossa, como a nossa vida, atualmente, é em relação à vida dos animais.

 

 

 

 

O mundo não é absurdo e o Espírito não é de forma alguma inapto para o compreender. Antes, pelo contrário, pode ser que o espírito humano já tenha compreendido o mundo, mas, talvez, ainda o não saiba... [Na verdade, a Compreensão (relativa) de tudo está em nosso interior. Isto, realmente, nós ainda não sabemos. Mas, saberemos. Quando nos tornarmos Deuses Conscientes!]

 

O homem precisa compreender que não tem poder indefinido sobre a Natureza.

 

Precisamos tornar manifesto tudo o que nos une à nossa própria grandeza, e adequar esta grandeza às Leis do Uni[multi]verso.

 

Contrariamos as Leis do Unimultiverso,
e amargamos a 1ª Guerra Mundial.
C
ontrariamos as Leis do Unimultiverso,
e amargamos a Gripe Espanhola.
C
ontrariamos as Leis do Unimultiverso,
e amargamos a 2ª Guerra Mundial.
C
ontrariamos as Leis do Unimultiverso,
e amargamos a Pandemia de HIV/AIDS.
C
ontrariamos as Leis do Unimultiverso,
e amargamos a PanCOVIDmia-19.
Até quando nós insistiremos em
c
ontrariar as Leis do Unimultiverso?

 

 

(Precisamos entender que somos responsáveis por tudo)

 

 

Precisamos Illuminar as trevas!

 

Precisamos nos tornar obreiros da Terra, nos tornar solidários com o destino da Humanidade e, em grande parte, nos tornar responsáveis por esse destino. [Haveremos de compreender que não existe essa esdruxulice de eu-ego; o que há é eu-Humanidade.]

 

A Verdade jamais triunfa, mas, os seus adversários acabam por morrer. [Max Karl Ernst Ludwig Planck (Quiel, 23 de abril de 1858 – Gotinga, 4 de outubro de 1947)]. [Não é que a Verdade jamais triunfe. O que ocorre é que a Verdade (Absoluta) é inatingível, inconseguível, pois, esta Verdade é irmã univitelina do Unimultiverso, que é ilimitado, o que faz com que a Verdade seja também ilimitada, sendo desvelada e percebida por nós apenas em etapas ou fatiada, fragmentariamente, e sempre relativamente. Seja como for, S será verdadeiro se, e somente se, S for verdadeiro. Logo, efetuadas as necessárias mudanças, quem se vacina não vira jacaré, porque é impossível, por qualquer forma ou artifício, um ser humano virar jacaré. Portanto, afirmar que quem se vacina vira jacaré não é nem jamais poderá ser uma verdade.]

 

Só se ultrapassarmos o nível ridículo dos particularismos [miragens + ilusões = o-que-não-é] poderemos nos elevar a um patamar de consciência planetária, e, talvez, até cósmica. [Consciência Cósmica = O-QUE-É.]

 

 

Imagem Simbólica

 

 

Um moderno atrasado e um contemporâneo do futuro são coisas completamente diferentes. [Os exemplos abaixo esclarecem muito bem este conceito.]

 

 

 

 

 

 

Em um dia de 1622, os parisienses descobriram sobre as paredes da sua Cidade certos cartazes assim redigidos: Nós, delegados da agremiação principal dos Irmãos da Rosa-Cruz, fazemos uma estada visível e invisível nesta cidade, pela graça do Altíssimo, em direção ao qual se dirige o Coração dos Justos, a fim de libertar os homens, nossos semelhantes, do erro mortal. Segundo o recorda Serge Hutin (1927 1997): atribuía-se aos Irmãos Rosa-Cruzes os seguintes segredos: a transmutação dos metais, o prolongamento da vida, o conhecimento do que se passa em locais afastados e a aplicação da ciência oculta para a descoberta dos objetos ocultos. A Sociedade dos Rosa-Cruzes afirmava que o poder do homem sobre a Natureza e sobre si próprio se tornaria ilimitado, que a imortalidade e o controle de todas as forças naturais estavam ao seu alcance e que ele poderia tomar conhecimento [relativo] de tudo o que se passa no Uni[multi]verso.

 

O escritor soviético Vladimir Viktorovich Orlov (31 de agosto 1936 5 de agosto de 2014) advertiu: Os atuais alquimistas devem se recordar dos estatutos dos seus predecessores da Idade Média, estatutos conservados numa biblioteca parisiense, e que proclamavam que não podem se consagrar à Alquimia senão os homens de coração puro e intenções elevadas. [Um físico nuclear da atualidade, em um certo sentido, é um alquimista contemporâneo. Agora, dependendo do tipo de alquimia que ele praticar, poderá se abastardar e passar a ser qualificado como o mais vil dos sopradores, como sopradores abastardados e assassinos foram, por exemplo, todos os que trabalharam programa de pesquisa e desenvolvimento do Projeto Manhattan – que produziu o Little Boy e o Fat Man, que destruíram Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente – a começar por Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 – Princeton, 18 de fevereiro de 1967), que o dirigiu, pois, não possuía um coração puro nem intenções elevadas. Eu, que não tenho um coração tão puro como eu gostaria de ter nem intenções tão elevadas como deveria, morreria de fome, mas, jamais trabalharia em um projeto demoníaco destes. Foi isto o que Vladimir Orlov quis recordar e advertir com a sentença espiritual acima. A reação em cadeia de fissão nuclear 0n1 + 92U235 —› 56Ba141 + 36Kr92 + 3 0n1, por exemplo, não deixa de ser um processo alquímico, pois, o que era (92U235) deixa de ser o que era para se transformar no que não era (56Ba141 e 36Kr92). A animação abaixo mostra isto.]

 

 

Fissão (Alquimia) Nuclear do 92U235

 

 

 

A idéia de uma sociedade internacional e secreta, reunindo homens intelectualmente muito avançados, transformados espiritualmente pela intensidade do seu saber, desejosos de proteger as suas descobertas científicas contra os poderes organizados, a curiosidade e a avidez dos outros homens, reservando-se o direito de utilizar as suas descobertas no momento oportuno ou de as sepultar durante vários anos, ou de apenas pôr em circulação uma ínfima parte é simultaneamente muito antiga e ultramoderna. [Sem erro, podemos interpretar a existência desta sociedade internacional e secreta muito avançada como a coletividade dos Discípulos (em espera e aceitos), dos Adeptos (menores e maiores) e dos Mestres Ascensionados da Grande Loja Branca, que só tornam públicos os Ensinamentos para a Humanidade no momento próprio, concertado, útil e merecedor. Agora, o que a Humanidade faz/fará ou deixa/deixará de fazer com esses Ensinamentos é responsabilidade exclusiva dela. Então, por exemplo, na atual PanCOVIDmia, se uma parcela da Humanidade, por ignorância ou por sei lá o quê, admite que a imunidade rebanho por contaminação asfixiará o Novo Coronavírus, se tenta convencer as pessoas a não se vacinar, afirmando, até mesmo, que quem se vacinar poderá virar jacaré, se desrespeita as medidas não-farmacológicas por considerá-las fúteis e inúteis e se divulga que o tratamento precoce (com Cloroquina e família) cura uma possível COVID-19, oportunamente, responderá por estas News medonhas, desumanas e assassinas de forma muito sofrida e muito dura, podendo inclusive, no limite, por atuar como Lolium temulentum, lamentavelmente, ter que ser apartada desta onda evolucional. Seja como for, mutatis mutandis, foi exatamente o uso inadequado, egoísta, miraginal e ilusório acumulado tanto da Ciência quanto dos Antigos Mistérios que obrigou a anulação completa (para uma atualização mais concertada) da Terceira (Lemúria) e da Quarta (Atlântida) Raças-raízes. Uma grande parte dos nossos desconcertos e das nossas dificuldades atuais é devida ao fato de sermos herdeiros desmemoriados e inconscientes tanto dos equívocos lemurianos quanto das ambigüidades atlantes. Ou mudamos isto ou continuaremos a comer o pão que o diabo amassou. A PanCOVIDmia-19 não é a última pandemia que está massacrando a Humanidade. Enquanto não dispensarmos o devido respeito a nós mesmos e entre nós mesmos, enquanto maltratarmos e matarmos cruelmente os animais, enquanto devastarmos estupidamente os vegetais e enquanto malbaratarmos egoística e canhestramente os minerais, outras pandemias virão e variados eventos naturais desastrosos acontecerão. Somos responsáveis por tudo.]

 

 

 

 

 

 

 

O término da Investigação Alquímica [Iniciática], que é a Transmutação do próprio operador, talvez, seja o término da investigação científica atual.

 

A Peregrinação que o homem percorre dentro de si próprio o conduzirá a uma espécie de Superintelectualidade Espiritual e Iniciática.

 

 

 

 

Em uma vida intelectual normal, não utilizamos a décima parte das nossas possibilidades de atenção, prospecção, memória, intuição e coordenação. Pode ser que estejamos prestes a descobrir ou redescobrir as Chaves [Antigos Mistérios] que nos permitirão abrir dentro de nós as Portas para além das quais nos espera uma imensidade de Conhecimentos. A idéia de uma próxima transformação da Humanidade, neste plano, não faz parte apenas do sonho ocultista, mas, da realidade. Certamente, já existem Mutantes entre nós ou, pelo menos, seres-aí que já deram alguns passos na Estrada que, um dia ou outro, todos nós percorreremos.

 

 

Raças-raízes
(Se eu tivesse que nominar esta imagem
eu a nominaria de INEVITABILIDADE.)

 

 

A sociedade secreta permanente dos homens Superiormente Esclarecidos é uma conspiração [para o Bem] feita à luz do dia.

 

Na época, Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 Princeton, 18 de abril de 1955) foi compreendido apenas por cinco ou seis homens no mundo.

 

Para os Rosa-Cruzes não há outro estudo além do estudo da Natureza, mas, este estudo só é realmente esclarecedor para espíritos de uma categoria diferente do espírito vulgar. O fato é que ao aplicarmos um espírito de categoria diferente ao estudo da Natureza, poderemos alcançar a totalidade dos Conhecimentos e da Sabedoria. [Totalidade, aqui, significa totalidade relativa possível de Conhecimentos para um determinado estágio da nossa evolução (reintegração) peregrinante. Isto significa que somos todos UM, sim, somos todos irmãos, sim, mas, entre outras coisas, culturalmente e espiritualmente somos diferentes, ou seja, estamos em oitavas distintas da Spira Legis, e não podemos compreender tudo o que gostaríamos de compreender e, muitas vezes, não conseguimos compreender o que outras pessoas compreendem. Basicamente, todos nós somos seres limitados. Limitadíssimos nos classifica melhor. Seja como for, quem, hoje, não é, amanhã, (talvez) venha a ser. Tudo é uma questão de esforço pessoal (Bom Combate) + mérito. O que precisamos entender é que no Unimultiverso, não há preferidos, nem privilegiados, nem excluídos, nem condenados, nem impossibilitados. Há, sim, seres diferentes. Exemplos: o Papa Alexandre VI não foi igual ao Papa João XXIII, o Papa Gregório I não foi igual a Maria Madalena, o Cardeal Henrique Beaufort não foi igual a Joana d'Arc, o Papa Clemente VIII não foi igual a Giordano Bruno, Joaquim Silvério dos Reis não foi igual ao Tiradentes, Albert Einstein não foi igual ao Gyro Gearloose, Julius Robert Oppenheimer não foi igual ao Mahatma Gandhi, o Frank Sinatra não foi igual ao Teixeirinha, João Belchior Marques Goulart não foi igual ao General de Exército Emílio Garrastazu Médici, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra não foi igual à Dilma Rousseff, o Augusto Pinochet não foi igual ao Salvador Allende, o Gerd Bornheim não foi igual ao Olavo de Carvalho, o Superman não é igual ao Lex Luthor, o Presidente Jair Messias Bolsonaro não é igual ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e eu muito longe estou de ser igual ao Ted Bundy (que foi um notório assassino em série americano que seqüestrou, estuprou e matou várias mulheres jovens nas décadas de 1960 e 1970) ou ao Mestre Djwhal Khul – o propagador da Grande Invocação, oração traduzida em cerca de 70 idiomas e dialetos. De fato, ninguém é igual-igualzinho, sem tirar nem pôr, a ninguém. Essa propalação de igualdade é um equívoco sesquipedal de entendimento das Leis Universais.]

 

Gyro Gearloose
(Professor Pardal)

 

 

 

 

A Linguagem dos Iniciados não é propriamente secreta, mas, simplesmente, é ininteligível para os homens comuns de determinada época.

 

Se alguns dos profundos conhecimentos sobre a matéria e a energia e sobre as Leis que regem o Uni[multi]verso foram elaborados por civilizações atualmente desaparecidas, e se foram conservados, através dos séculos, fragmentos destes conhecimentos, isto não pode ter sido feito senão por espíritos superiores e numa linguagem forçosamente incompreensível para o vulgo. Mas, caso não queiramos aceitar esta hipótese, podemos, pelo menos, imaginar, no decorrer dos tempos, uma sucessão de espíritos fora do comum se comunicando entre si. Seja como for, estes homens foram e são obrigados a manter uma espécie de clandestinidade, de tal sorte que só com os seus semelhantes puderam e podem manter contactos satisfatórios.

 

Os Rosa-Cruzes não se fundamentam em qualquer Iniciação misteriosa, mas, sim, num estudo profundo e coerente do 'Liber Mundi' o Livro do Uni[multi]verso e da Natureza.

 

 

Para os demeritosos,
o Liber Mundi é um livro em branco!

 

 

A Tradição Rosa-Cruz é a mesma que a da ciência contemporânea. Um estudo profundo e coerente do Livro da Natureza exige mais do que simples espírito de observação ou aquilo a que chamamos científico e mesmo qualquer coisa mais do que aquilo a que chamamos inteligência. Portanto, é necessário que o espírito se vença a si próprio e que a inteligência se transcenda. O humano, demasiado humano, não basta. O moderno atrasado é racionalista. O contemporâneo do futuro se sente religioso.

 

O destino do mundo poderia ser debatido por dez sábios, e em voz alta, diante de Joe Biden e de Vladimir Putin, sem que estes senhores compreendessem uma única palavra.

 

As perseguições políticas, as dificuldades sociais e o desenvolvimento do senso moral e da consciência de uma aterradora responsabilidade forçarão cada vez mais os sábios a se refugiar na clandestinidade, porém, não será esta clandestinidade que retardará as pesquisas. Entramos em uma época que se assemelha, sob certos aspectos, ao princípio do século XVII, e é possível que existam no mundo, neste momento, certos locais nos quais a densidade intelectual seja particularmente grande e onde essa nova clandestinidade se afirme.

 

O que, finalmente, é impressionante é a afirmação reiterada dos Rosa-Cruzes e dos Alquimistas, segundo a qual o objetivo da Ciência das Transmutações é a transmutação do próprio Espírito. Não se trata nem de magia nem de recompensa vinda do céu, mas, de uma descoberta das realidades que obriga o espírito do observador a tomar outra posição. Se pensarmos na evolução extremamente rápida do estado de espírito dos maiores atomistas contemporâneos, começaremos a compreender o que os Rosa-Cruzes e os Alquimistas queriam dizer. [A Transmutação Alquímica Operativa é tão-somente um teste da potência da Pedra (Lapis Philosophorum), ou em termos mais atuais: Transmutação é meramente controle de qualidade. E o Pó de Projeção, nesse processo, funciona, opera, enfim, como indutor artificial da transmutação. Artificial porque – ensinam os Alquimistas – os metais usuais, no estado natural (minérios), estão em processo lento de evolução, alcançando, depois de milênios, a perfeição como ouro nativo. Neste sentido, a produção de Ouro Alquímico é uma simples(!) aceleração do processo natural. A Lei da Necessidade é universal. Nada existe em nenhum sistema do Unimultiverso que se evada desta Lei. E assim, como disseram Louis Pauwels e Jacques Bergier, o objetivo da Ciência das Transmutações é a transmutação do próprio Espírito, porque o que acontece no cadinho, mutatis mutandis, por esforço (Bom Combate) e mérito, poderá, um Dia, acontecer no interior do próprio homem. Em etapas: Estamos em uma época em que a ciência, no seu termo máximo, atinge o Universo Espiritual e transforma o Espírito do próprio observador, situando-o em um nível diferente do da inteligência científica, neste sentido, tornada insuficiente.]

 

O espaço em que se desenvolve o Ser Espiritual do homem tem outras dimensões além daquela em que se desenvolveu durante os últimos séculos. [Werner Karl Heisenberg (Würzburg, 5 de dezembro de 1901 – Munique, 1º de fevereiro de 1976).]

 

Quando o homem atinge o término de uma das suas possibilidades, outras possibilidades surgem.

 

 

 

 

Em face da divisão das atividades do espírito humano em diferentes domínios, estritamente mantida desde o século XVII, imagino um objetivo que seria a conciliação dos contrários, uma síntese que abarque a inteligência racional e a experiência mística da Unidade. [Wolfgang Ernst Pauli (Viena, 25 de abril de 1900 – Zurique, 15 de dezembro de 1958) ]

 

Telegrama de Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril de 1955): O nosso mundo está na iminência de uma crise de que ainda não se aperceberam aqueles que têm o poder de, para o bem ou para o mal, tomar as grandes decisões. O poder extraído do átomo alterou tudo, exceto o nosso hábito de pensar, e nos encaminhamos para uma catástrofe global sem precedentes. Nós, cientistas, que libertamos esse imenso poder, possuímos a esmagadora responsabilidade, nesta luta mundial de vida ou de morte, de forçar a sua utilização em benefício da Humanidade, e não da sua destruição. A federação dos sábios americanos adere a este meu apelo. Pedimos que apóiem os nossos esforços para levar a América a compreender que o destino da Humanidade se decide hoje, agora, neste preciso minuto. Necessitamos imediatamente de duzentos mil dólares para uma campanha nacional destinada a dar a conhecer aos homens que é essencial uma nova forma de pensar, se a Humanidade quiser sobreviver e atingir níveis mais elevados. Este apelo só vos é dirigido após longa meditação sobre a imensa crise que enfrentamos. Peço-vos, com urgência, um cheque imediato, que deve ser enviado a mim, presidente da Comissão de Desespero dos Sábios do Átomo, Princeton, New Jersey. Reclamamos o vosso auxílio neste instante fatal como prova de que nós, os homens de ciência, não estamos sós.

 

Nos encaminhamos
para uma catástrofe
global?
A Guerra da Ucrânia
se transformará num conflito mundial?
Oh! Quousque tandem
os Catilinas do mundo nos inquietarão?
Oh! Quousque tandem
os Putins do mundo nos assassinarão?
Oh! Quousque tandem
seremos verdugos do nosso irmão?

Oh! Quousque tandem
o contra-senso triunfará sobre a razão?

Oh! Quousque tandem
o Vladimirovich massacrará os ucranianos?

 

 

Ucrânia
(A Botina do
Vladimirovich)

 


Oh! Quousque tandem
os fabricantes de armas enriquecerão?
Oh! Quousque tandem
nos alimentaremos de miragem e ilusão?
Oh! Quousque tandem
a Media Nox será o nosso preferencial corrimão?

Oh! Quousque tandem
nossa herança será um mortuário caixão?
Oh! Quousque tandem
muitos de nós na 8ª Esfera desembarcarão?

Oh! Quousque tandem
não ouviremos o Deus de nosso Coração?
Oh! Quousque tandem
seremos acólitos subservientes do macacão?

 

 

Ucrânia

 

 

O homem é filho do obstáculo. [Antoine Blanc de Saint-Bonnet (28 de janeiro de 1815 – 2 junho de 1880).]

 

A Ciência da Natureza é, sem dúvida, um dos empreendimentos mais dignos da história humana. Mas, a partir do momento em que desencadeia forças capazes de destruir a Humanidade inteira, deixa de ser aquilo que era sob o ponto de vista moral. [Konstantinos Despotopoulos (1913-2016).]

 

A verdadeira conquista consiste em captar a estima dos homens pela lei do dever e da piedade, e todos os seres animados devem usufruir de segurança, liberdade, paz e felicidade. [Asoka (304 – 232 a.C.)] Asoka fundou a mais poderosa sociedade secreta do Universo: a dos Nove Desconhecidos.

 

Cada um ds Nove Desconhecidos estaria de posse de um livro constantemente renovado e contendo o relatório pormenorizado de uma ciência:

Primeiro Livro: consagrado às técnicas da propaganda e da guerra psicológica.

Segundo Livro: consagrado à Psicologia.

Terceiro Livro: consagrado à Microbiologia.

Quarto Livro: consagrado à transmutação dos metais.

Quinto Livro: consagrado ao estudo de todos os meios de comunicação, tanto terrenos quanto extraterrenos.

Sexto Livro: consagrado aos segredos da gravitação.

Sétimo Livro: consagrado à Cosmogonia.

Oitavo Livro: consagrado à luz.

Nono Livro: consagrado à Sociologia.

 

A existência dos Nove Desconhecidos (que encarnam a imagem da ciência calma e da ciência com consciência, menos indiferentes do que tolerantes, e sempre prontos a auxiliar a Humanidade) está ligada o mistério das águas do Rio Ganges, que se acredita que tudo purifiquem. A hipótese de uma esterilização por meio de radiações aparece na obra de Jacolliot, cem anos antes de se saber que é possível um tal fenômeno. Estas radiações, segundo Louis Jacolliot (31 de outubro de 1837 30 outubro de 1890), seriam originárias de um templo secreto cavado sob o leito do Ganges.

 

É um equívoco pôr de parte fatos e aspectos da realidade, sob o pretexto de que não são convenientes, de que ultrapassam as fronteiras impostas pelas teorias habituais. [Tudo é digno de ser pesquisado, tudo precisa ser esquadrinhado com diligência.]

 

 

 

 

Aquilo a que chamamos esoterismo, alicerce das sociedades secretas e das religiões, talvez, seja o resíduo, dificilmente compreensível e manejável, de um conhecimento muito antigo de natureza técnica, adaptável simultaneamente à matéria e ao Espírito.

 

Segredos [e Mistérios] não seriam fábulas, histórias ou divertimentos, mas, receitas técnicas exatas, isto é, chaves para libertar os poderes contidos no homem e nas coisas. No longínquo passado algumas técnicas podem ter precedido a aparição da ciência.

 

Técnicas antigas, talvez, tenham dado aos homens poderes demasiado temíveis para ser divulgados. [Reapresentando a reação em cadeia de fissão nuclear de um átomo, um dos poderes mais temíveis da atualidade, preocupação transmitida pelo Mestre do Domínio dos Arianni, o Mundo Interior da Terra, cuja cultura e ciência estão milhares de anos mais avançadas do que as da Terra, em 1947, ao Almirante Richard Evelyn Byrd, Jr. (Winchester, 25 de outubro de 1888 – Boston, 11 de março de 1957), depois da explosão das duas bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão,em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente:]

 

A Segunda Guerra Mundial foi apenas um prelúdio do
que ainda está por vir para o futuro da Humanidade.

(Advertência do Mestre do Domínio dos Arianni)

 

 

A necessidade de segredo tem dois motivos: a) a prudência, ou seja, aquele que Sabe não fala, não deixar cair as Chaves em más mãos; e b) o fato de que a possessão e o manejo de técnicas e de conhecimentos avançados exige do homem outras estruturas mentais além das do estado de vigília normal uma situação da inteligência e da linguagem sobre outro plano de tal forma que nada é comunicável na atual condição de vulgaridade do homem. O segredo, portanto, não é um resultado da vontade de aqueles que o guarda, é o resultado da sua própria natureza.

 

O problema das diferenças nas estruturas mentais é posto com clareza, no plano de investigação físico-matemática. Ao fim e ao cabo, aqueles que possuem o poder de tomar as grandes decisões, para o bem ou para o mal, como Einstein dizia, formam uma verdadeira criptocracia.

 

A nossa visão do presente e do futuro imediato introduz magia onde apenas se deveria pôr o racional.

 

O homem tem a possibilidade de estar em comunicação com a totalidade do Uni[multi]verso. [Não sei se com a totalidade do Unimultiverso, mas, com uma boa ou uma grande parte dele, isto ele tem, com o espaço-tempo jogando um jogo diferente do jogo com o qual estamos acostumados.]

 

Todo o esforço do Espírito é uma tentativa de visão unitária, para se situar em um ponto em que a continuidade seja possível e perceptível, ou seja, uma visão contínua da aventura da inteligência humana, do conhecimento humano. E de onde vem esse desejo do Espírito, se ele não pressentisse que este ponto existe e que lhe é possível se situar desta maneira? [Isto é a mesma coisa que dizer que não estamos satisfeitos com o hoje, com o agora; queremos o sempre.]

 

Eu não quero saber de ter uma visão unitária.
Eu não quero saber de continuidade possível.
Eu não quero saber de continuidade perceptível.
Eu não quero ter uma visão contínua de nada.
O que eu quero é rosetar e levar vantagem.

 

Quando se contempla uma civilização, um período do conhecimento, apenas se vê o choque do oceano contra o rochedo, o quebrar da onda, a espuma borbulhante. O que devemos procurar é o local de onde poderemos contemplar o oceano inteiro, na sua calma e poderosa continuidade, na sua harmoniosa unidade.

 

A técnica não é de forma alguma a aplicação prática da ciência. Muito pelo contrário, ela se desenvolve contra a ciência.

 

Compare: Se me engano, chego à conclusão que existo, pois, aquele que não existe não pode se enganar, e, precisamente porque me engano, sinto que existo. [Santo Agostinho (Tagaste, Numídia (moderna Souk Ahras, Argélia), 13 de novembro de 354 – Hipona, Numídia (moderna Annaba, Argélia), 28 de agosto de 430.] Cogito, ergo sum. Penso, logo existo. [René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650).]

 

Compare: Aquele que procura se instruir deve, em primeiro lugar, duvidar, pois, a dúvida do espírito conduz a descobrir a verdade. [Aristóteles Estagira, 384 a.C. Atenas, 322 a.C.).] Aquele que procura a verdade deve, tanto quanto possível, duvidar de tudo. [René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650).]

 

No plano cosmológico, apesar da ausência de telescópios, com espanto, verificamos serem muitas vezes os conhecimentos astronômicos tanto mais exatos quanto mais antigos.

 

Só é novo o que está esquecido. [Mademoiselle Bertin, modista de Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine (Viena, 2 de novembro de 1755 – Paris, 16 de outubro de 1793).]

 

 

Marie Antoinette
(Retrato por Élisabeth Vigée-Lebrun, 1783)

 

 

Devido ao fato de os textos antigos não serem lidos, muitas descobertas poderiam produzir mudanças com conseqüências industriais, comerciais, [tecnológicas, medicinais, humanitárias etc.] consideráveis. [De maneira geral, ninguém lê nada de nada; poucas pessoas lêem alguma coisa de alguma coisa. E hoje, então, com os smartphones, as desinformações eclipsaram as informações.]

 

 

 

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Alchemy of Life

Fonte:

https://mp3download.to/9en/1Uo6N8Hu1k0.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://forum.affinity.serif.com

https://www.primogif.com/p/l41Ygr7sR5limRkek

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Antonieta

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