O DESPERTAR DOS MÁGICOS
(1ª Parte)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Texto

 

 

 

Este texto tem por objetivo apresentar para reflexão a primeira parte de alguns fragmentos da obra O Despertar dos Mágicos (no original em francês, Le Matin des Magiciens), escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier, e que, segundo os autores, é uma introdução ao realismo fantástico – um resumo de cinco anos de pesquisas em todos os setores do conhecimento, nas fronteiras da ciência e da tradição. Agora, não confunda com o realismo mágico, gênero literário criado por escritores modernos sul-americanos como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez, embora não deixe de haver alguma conexão. O realismo fantástico, segundo os autores do livro, é a disposição de investigar o mundo sem as superstições e os preconceitos ditados pelo cientificismo e pelo intelectualismo da era moderna. Nas palavras de Louis Pauwels: Há superstições antigas e modernas. Para certas pessoas, nenhum fenômeno de civilização é compreensível se não admitirmos, nas origens, a existência da Atlântida. Para outros, o Marxismo chega para explicar Hitler. Em O Despertar dos Mágicos, a Alquimia é levada a sério, e os resultados dos Alquimistas, como transformar chumbo em ouro, podiam ser antecipações ainda mais sofisticadas das transformações nucleares da Física Moderna. A História é revista, podendo ser o produto de uma guerra entre sociedades secretas (entra a Senda Direita e a Senda Esquerda), regidas pelos Superiores Desconhecidos. Esta introdução contraria um pouco o que eu penso sobre estes temas, mas... Enfim, devo dizer que, devido à inabitualidade e à especificidade dos temas abordados na obra, sem exageração, fiz algumas interpolações em alguns fragmentos, mas, creio que os autores, se estivessem vivos, não me censurariam. Afinal, para educar, instruir e alforriar, se não houver má-fé, deslealdade, fraude ou perfídia, penso que tudo seja válido, desde que o propósito esteja estruturado em um máximo de honestidade e em um mínimo de ingenuidade. Ou não? Bem, seja como for, quanto a mim, eu apenas posso garantir o máximo de honestidade, porque, reconheço que, até certo ponto, eu sou mesmo meio ingênuo. Fazer o quê?

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

Mãos que fazem qualquer coisa de útil mergulham nas profundidades do ser e dali extraem uma fonte de bondade e de paz.

 

A traição dos clérigos principiou no dia em que um deles representou um anjo com asas: é com as mãos que se sobe ao céu. [Com as mãos, pelo Serviço, sim, mas, também com o Coração.]

 

A Natureza criadora pode ser dura, mas, nunca é absurda. [Absurdos somos nós, que não sabemos necas de pitibiribas.] Se a época em que vivemos é dura, [negacionista, falaz e absurda], temos o dever de a amar ainda mais, de a penetrar com o nosso amor, até que tenhamos afastado as enormes montanhas que dissimulam a LLuz [e a Verdade] que há para além delas.

 

 

 

 

Por que mentes
tanto assim, doutor?
Por acaso, queres ver
teus irmãos decadentes?

Por que mentes
tanto assim, doutor?
Precisas transmutar já
o teu ódio em Amor!

 

 

Para o homem, a única religião aceitável é Reconhecer, Amar e Servir apaixonadamente o Uni[multi]verso. [E Reconhecer, Amar e Servir apaixonadamente o Uni[multi]verso é Reconhecer, Amar e Servir apaixonadamente a Humanidade. Todos os Calígulas, Neros, Átilas, Vlads, Hitlers, Mussolinis, Francos, Stalins, Dadas, Slobodans, Pinochets, Videlas e outros mais são abominações inumanas.]

 

A evolução [reintegração] não se confunde com o transformismo, mas, ela é integral, ascendente [e ininterrupta], aumentando a densidade psíquica do nosso Planeta, preparando-o para tomar contato com as inteligências dos outros mundos, para se aproximar da própria Alma do Kosmos.

 

A espécie humana não está concluída. Ela progride em direção a um estado de superconsciência, através da ascensão da vida coletiva e da lenta criação de um psiquismo unânime.

 

 

 

 

As inquietações e os sofrimentos atuais, de fato, são negativos de uma imagem magnífica.

 

Não devemos procurar o ponto de apoio na história e entre os homens: escapa-se-nos sem cessar. Devemos procurá-lo em nós próprios. [Em nosso interior, em nosso Coração.] Sejamos deste mundo como se o não fôssemos. Devemos ser como o pássaro mergulhador da Bhagavad Gita, que mergulha e volta à superfície sem ter molhado as penas.

 

Todos os iludidos têm um enorme desprezo por aqueles que não partilhavam da sua ilusão.

 

Todos os ignorantes e egoístas desprezam e ignoram a virtude da participação.

 

Cada um de nós deve se esforçar ao máximo para se tornar um farol (expressão de Victor-Marie Hugo), um ser humano capaz de esclarecer os outros homens, de lhes dar coragem e esperança, de lhes mostrar a Luz que brilha no fundo de todos nós.

 

 

In potentia, todos nós somos Deuses!

 

 

O espírito burguês, para o qual a Terra é um local de descanso confortável de que é necessário extrair o máximo, desde a Segunda Guerra Mundial, vem sendo sacudido pelo Espírito Novo, o Espírito dos Obreiros da Terra, para quem o mundo é uma máquina em marcha, um organismo em evolução, uma unidade a construir, uma Verdade a fazer desabrochar. Mas, ainda estamos no início da nossa evolução, pois, estamos recebendo apenas as primeiras informações a respeito da missão a nós destinada pela Inteligência do Uni[multi]verso. E, por isto, mal começamos compreender o que é o Amor. [Os recalcitrantes fazem parte dos ]

 

A história tem um sentido: ela evolui para uma forma ultra-humana, e traz, em si, a promessa de uma superconsciência. [E, em um imprevisível futuro, até para os quando a sufocação no pensamento limitado chegar ao fim.]

 

 

 

 

O Amor sempre encontra os seus.

 

Não devemos perder o contato com as pequenas verdades, pois, são elas que nos tornarão seres humanos melhores e mais unificados do que somos.

 

Um dia, eu descobri
que um mamífero proboscídeo
não é mais importante
do que uma formiga-açucareira.
E esta pequetitinha verdade
me tornou melhor do que eu era.

 

 

 

 

Há, realmente, duas coisas essencialmente revolucionárias na base do espírito moderno: a interrogação sobre a natureza dos acontecimentos e a necessidade imperiosa de uma espécie de transmutação da inteligência.

 

Precisamos parar de aceitar o mundo num estado de consciência sonolenta. [Estado de Consciência Sonolenta = Desânimo + Pessimismo + Covardia + Ramerrame + Imitação.]

 

Faz Sol, mas,
para mim, é chuva.
Está belo, mas,
para mim, é feio.
É alegria, mas,
para mim, é tristeza.
Sou homem, mas,
para mim, sou jacaré.
Estou imunizado, mas,
acho que pegarei COVID.
Estou vivo, mas,
para mim, estou morto.
Oh!, vida! Oh!, céus! Oh, azar!
Isto não vai dar certo!

 

É necessário apalpar e examinar os frutos-armadilhas, depois, nos afastarmos com rapidez. Satisfeita uma certa curiosidade, convém dirigir imediatamente a nossa atenção para o mundo em que estamos, recuperar a nossa liberdade e a nossa lucidez, retomar o caminho sobre a Terra dos homens, da qual fazemos parte. O que importa é ver em que medida o movimento essencial do pensamento dito tradicional encontra o movimento do pensamento contemporâneo.

 

É inquestionável que começa a acontecer um novo casamento inesperado da razão, no auge das suas conquistas, com a intuição espiritual.

 

Oh! PanCOVIDmia!
Chegaste de repente,
e já mataste milhões.
Nós, que sobrevivemos,
jamais desistiremos.
Para além de ti, há a Vida.
Para além de ti, há a LLuz.
Para além de ti, há a Certeza.
Nós nunca desistiremos,
pois, os Deuses não morrem.

 

As coisas inferiores, já Platão dizia, devem se encontrar entre as coisas superiores, embora num estado diferente. Portanto, qualquer presumida filosofia superior, na qual não continuem a existir as realidades do plano que ela pretende ultrapassar, é uma impostura.

 

Uma coisa que precisamos ter sempre em mente: qualquer idéia que fizermos sobre o destino da inteligência e sobre o sentido da aventura humana, ela só poderá ser dada como válida se não for contra o movimento do conhecimento contemporâneo. [Por isto, apenas por isto, por exemplo, o anticientificismo e o antivacinismo são aberrações pensamentais, boçalidades monumentais e retrogradações sesquipedais. Quem pode negar que H2 + O2 –› H2O? Quem pode negar que ? Quem pode negar a existência do ? Quem pode negar que Quem pode negar que a derivada de x2 é 2x? Quem pode negar que um planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos? Quem pode negar que em um processo termodinâmico fechado, a alteração da energia interna do sistema é igual à diferença entre a alteração do calor acumulado pelo sistema e a alteração do trabalho realizado? Quem pode negar que quando um átomo emite uma partícula alfa a partir do seu núcleo, forma-se um novo átomo, que possui número de massa quatro unidades menor e número atômico duas unidades menor, com relação ao átomo de origem? Quem pode negar que quando um átomo emite uma partícula beta a partir do seu núcleo, forma-se um novo átomo, que possui número de massa igual ao do átomo de origem e número atômico uma unidade maior, com relação ao átomo de origem? Quem pode negar que a fórmula molecular da nitroglicerina é C3H5N3O9? Com relação a tudo isto, disse o físico estadunidense Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 – Princeton, 18 de fevereiro de 1967): Atualmente, vivemos num mundo em que poetas, historiadores e filósofos sentem orgulho em dizer que não quereriam sequer prever a hipótese de aprender fosse o que fosse relativo às ciências. Vêem a ciência ao fundo de um longo túnel, longo demais para que um homem precavido lá meta a cabeça. A nossa filosofia se é que temos uma é, portanto, francamente anacrônica, e, estou convencido, perfeitamente inadaptada à nossa época. Ora, para um intelectual bem preparado, não é mais difícil, se realmente o deseja, compreender o sistema de pensamento que rege a física nuclear, do que penetrar na Economia Marxista ou no Tomismo. Não é mais difícil aprender a teoria da cibernética, do que analisar as causas da Revolução Chinesa ou a experiência poética de Mallarmé. Na verdade, nos recusamos a esse esforço, não por recearmos o esforço, mas, porque pressentimos que ele provocaria uma mudança na forma de pensar e de exprimir, isto é, uma revisão dos valores até aqui admitidos.]

 

 

Nitroglicerina

 

 

 

 

No sono e na infraconsciência não encontraremos nada. O contrário disto é ultraconsciência + vigília superior, [que os autores denominaram de realismo fantástico, pois, criam que é no próprio centro da realidade que a inteligência, por muito pouco excitada que seja, descobre o fantástico um fantástico que não convida à evasão, mas, antes, a uma mais profunda adesão.]

 

A Verdadeira Imaginação é a grande mergulhadora.

 

 

 

 

Para Louis Pauwels e Jacques Bergier, o fantástico é uma manifestação das Leis Naturais, um resultado do contato com a realidade, quando esta chega diretamente, e não filtrada pelo véu do sono intelectual, pelos hábitos, pelos preconceitos e pelos conformismos.

 

O fenômeno humano deve ser medido pela escala do cósmico. É o que dizem os mais antigos textos da Sabedoria.

 

É possível que haja uma Resposta Global e Definitiva para todas as perguntas que formulamos. O problema é aprender a ouvi-La, [para, pelo menos, compreendê-La relativamente, porque é o máximo que conseguiremos. O gráfico animado abaixo mostra isto direitinho.]

 

 

 

 

Eu sempre quis granjear
uma resposta definitiva.
O máximo que pude alcançar
foi uma resposta relativa.

 

As portas abertas do lado de fora têm pouca utilidade; a Verdadeira Porta está no lado de dentro.

 

 

 

 

O fantástico não é o imaginário. Mas, uma imaginação poderosamente aplicada ao estudo da realidade descobre que é muito tênue a fronteira entre o positivo e o maravilhoso, ou, se preferirem, entre o universo visível, objetivo, e o Uni[multi]verso invisível. Existem, talvez, um ou vários Universos paralelos ao nosso.

 

A idéia que não procura se tornar palavra é uma idéia inútil, e a palavra que não procura se tornar ação é uma palavra inútil. [Gilbert Keith Chesterton.]

 

É necessário nos levantarmos cada dia um pouco mais cedo. Precisamos atualizar nossos aparelhos de ver, ouvir, pensar, recordar e imaginar. Nada para o sono; tudo para o despertar!

 

No futuro, o Uni[multi]verso não terá mistério. [Marcellin Berthelot.]

 

É incrível, mas, já se especulou que o Uni[multi]verso, um belo dia, foi construído como um relógio, e parará quando a mola estiver frouxa! [Algum tempo depois, inventaram o Big Começo e o Big Fim.]

 

O homem não é um epifenômeno entre dois nadas!

 

O século XIX foi, ao mesmo tempo, carcereiro e carrasco do fantástico. Mas, as portas cuidadosamente fechadas pelo século XIX sobre as ilimitadas possibilidades do homem, da matéria, da energia, do espaço e do tempo acabaram se estilhaçando. Mais do que progresso, houve uma transmutação do pensamento científico. E, neste novo estado do mundo, a nossa própria consciência precisa mudar de estado. [Não existem coisas condenadas; não existem coisas proibidas; não existem coisas que deus não quer que saibamos; não existem coisas que, com maior ou menor esforço, não possamos relativamente compreender. Há uma Porta que precisamos abrir, e esta Porta é a Porta do Ilimitado.]

 

Relatividade da Simultaneidade

 

 

Século XXI! Era de Aquarius! E, lentamente, mas, irreversivelmente, o irreal vai se tornando possível! As intrigas romanescas, as intervenções dos traidores, as paixões contrariadas, os debates entre ilusões inconciliáveis [e as separatividades descabidas] vão se desvanecendo. A época das [in]certezas, lentamente, mas, irreversivelmente, vai desmoronando.

 

No fundo, não há nem bons nem maus, e todos os heróis têm razão, se a atenção do romancista se tiver colocado em uma dimensão complementar, onde os destinos tornam a se encontrar, confundindo-se, elevados em conjunto a um grau superior.

 

 

Mâ Ananda Moyî
(O que acontece é desejado e bom!)

 

 

E pintou a PanCOVIDmia!
E lá se foi toda a alegria!
Tristeza! Doença! Morte!
Azar? O quê? Falta de sorte?

No Brasil, + de 624.000 mortos!
No mundo, + de 5.000.000 de mortos!

O que acontece é desejado e bom
!
OM...
OM... OM...
OM... OM... OM... OM...
Tudo só piora com desesperança!
Paciência! Humildade! Confiança!
Nós engendramos as causas;
as causas engendram concausas.

 

 

Fissão Nuclear

 

Hoje, já não nos podemos referir à Física para condenar tal ou tal aspecto do possível.

 

Para descrever as diversas partículas, os quatro números habituais, massa, carga, momento magnético, spin, não são mais suficientes. São necessários os Números Quânticos de Estranheza.1

 

Se a Terra está ligada ao Uni[multi]verso, como alguém pode admitir que viva em um mundo fechado e que esteja em contato apenas com este planeta no qual [temporariamente] habita? [O Unimultiverso multidimensional é Vida, e, conseqüentemente, a vida permeia todo o Kosmos. Podemos até nunca ter feito sequer um Contato Imediato de Zero Grau, mas, considerando a ilimitabilidade do Unimultiverso, o bom senso deve nos levar a admitir que não estamos mesmo sozinhos. Bem, pelo menos, a sede da G.'. L.'. B.'. fica na Estrela Sirius e dizem que Valiant Thor veio de Vênus!]

 

 

Simbolicamente

 

 

 

Valiant Thor

 

 

Se, de fato, nós não estamos limitados a esta Terra, novas interrogações teremos de fazer a respeito do sentido profundo da Iniciação e dos eventuais contatos com inteligências do espaço exterior. Em matéria de pesquisa sobre as estruturas do espaço e do tempo, as nossas noções de passado e de futuro já não servem.

 

Precisamos compreender que o tempo é uno e eterno, [sem começo nem fim]. O passado, o presente e o futuro não passam de aspectos diferentes gravuras diferentes de um registro contínuo e invariável da existência perpétua [e indestrutível]. [Portanto, o tempo, como normalmente é entendido, é uma ilusão. O que há, de fato, é um eterno presente.]

 

 

Ilusão
(Passado + Presente + Futuro = Unidade)

 

 

Eterno Presente = Liberdade. [O que a Lei da Causa e do Efeito quer? Bem, se ela quer alguma coisa, quer que nos tornemos livres (de nós mesmos). O que ela faz é colocar novamente nos trilhos o trem que descarrilou. Por isto, ela não pune nem premia; ela educa. Isto que acabei de digitar é apenas uma forma poética de compreender uma Lei Cósmica irrevogável, imutável e insubstituível, contra qual a amotinação (ou a tentativa de sublevação) é uma estupidez.]

 

 

Lei da Causa e do Efeito
(Simbolicamente)

 

 

Ciência sem consciência não passa de ruína da [personalidade-]alma. Mas, consciência sem ciência é ruína idêntica. [Sobre a fabricação de bombas nucleares, Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 – Princeton, 18 de fevereiro de 1967), que dirigiu o Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial, comentou: Os físicos sentiram uma responsabilidade particular pelo fato de terem minuciosamente sugerido, apoiado e, por fim, tornado possível a realização das armas atômicas. Falando sem meios-termos, sem nenhum exagero, os físicos conheceram o pecado, e esse é um conhecimento que ficará neles para sempre. E Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 Princeton, 18 de abril de 1955) lamentou o papel que teve no desenvolvimento dessa arma destrutiva: Eu cometi o maior erro da minha vida, quando assinei a carta ao Presidente Roosevelt recomendando que fossem construídas bombas atômicas.]

 

 

 

 

Para podermos compreender as Coisas Unimultiversais concertadamente, precisaremos modificar a própria estrutura do nosso entendimento. Os nossos habituais métodos de pensamento precisam ser modificados, [ou não acompanharemos a carruagem da tecnologia.]

 

É preciso não contar demasiadamente com Deus, mas, talvez, Deus conte conosco.

 

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

_____

Nota:

1. Na Física de Partículas, estranheza, notada como S, é a propriedade das partículas, expressa como um número quântico para descrever a decomposição das partículas em reações fortes e eletromagnéticas que ocorrem em um curto período de tempo. A estranheza das partículas é definida como:

onde representa o número de antiquarks estranho () e representa o número de quarks estranho. A derivação da palavra "estranho" ou "estranheza" provém do descobrimento dos quarks, e foi adotada depois de seu descobrimento para preservar a continuidade da frase: a estranheza das antipartículas estão referidas a +1 e as partículas a -1, como foi a definição original. Para todos os números quânticos de sabor de quarks (strange, charm, up, down) a convenção é que a carga de sabor e a carga elétrica de um quark têm o mesmo sinal. Com isso, qualquer sabor levado por um méson carregado tem o mesmo sinal e assim a carga. Difícil? Pois é. A questão é que devemos nos esforçar muito para nos mantermos o mais atualizados possível ou acabaremos virando um Pedro Bó. Hoje, praticamente, dormimos com uma tecnologia e acordamos com outra. Eu, que acho que não sou tão tapado assim, tenho tido alguma dificuldade em acompanhar a carruagem da tecnologia. Com isso, fico imaginando o que, no futuro, acontecerá com uma grande parte da Humanidade, que não pôde ter acesso à cultura que eu tive, que, contudo, é bastante limitada, particularmente, no campo do Ocultismo. Sinceramente, não sei onde isto irá dar! Então, para todos nós, invoco o que disse o polímata, autor e estadista alemão do Sacro Império Romano-Germânico Johann Wolfgang von Goethe (Frankfurt am Main, 28 de agosto de 1749 – Weimar, 22 de março de 1832) em suas últimas palavras: — Mehr LLicht! (Mais LLuz!).

 

 

Joe Pedro Bó Lester

 

Música de fundo:

Alchemy of Life

Fonte:

https://mp3download.to/9en/1Uo6N8Hu1k0.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://edisciplinas.usp.br/

https://flyclipart.com

https://en.wikipedia.org/wiki/Gear

https://gfycat.com/gifs/tag/hourglass

https://www.megacurioso.com.br

https://www.amazon.com

https://mobile.twitter.com/pedro81330408

https://www.rinconeducativo.org

https://www.anandamayi.org/photos/framesetnew.html

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/exercicios-resolvidos-2-lei-de-mendel.html

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