O
ser-humano-aí-no-mundo não morre quando está frio,
rijo, sem pulso, sem respiração e mesmo mostrando sinais de
decomposição. Ele não está morto quando é
enterrado, nem depois, mas, quando um certo ponto é atingido. Este
ponto é, quando os órgãos vitais se decompuseram de
tal maneira que, se fossem reanimados, eles não realizariam as suas
funções costumeiras. Quando a mola central e a roda dentada
da máquina, por assim dizer, estão de tal modo desgastadas
pela ferrugem, que elas se quebrariam à primeira volta da chave,
aí, então, o ser-humano-aí-no-mundo
está morto. Até que esse ponto não seja atingido, o
Corpo Astral poderá ser forçado, sem milagre, a reentrar em
seu primeiro tabernáculo, por um esforço de sua própria
vontade ou sob o impulso irresistível da vontade de alguém
que conheça as potências da Natureza e saiba como dirigi-las,
pois, a Centelha não se extinguiu, mas, está apenas latente.
[In:
Isis Unveiled: A Master-Key
to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em
português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os
Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia), Helena
Petrovna Blavatsky.]
Ensinou
Éliphas Lévi,
(8 de fevereiro de 1810 – 31 de maio de 1875):
Quando um ser-humano-aí-no-mundo
cai em seu sono derradeiro, mergulha, em primeiro lugar, em uma espécie
de sonho, antes de ganhar consciência no outro lado da vida. Ele vê,
então, em uma bela visão ou num pesadelo terrível,
o paraíso ou o inferno que ele acreditou que existissem durante a
sua existência mortal. [Ibidem.]
—
Tolinho da silva, ancorado cá,
um averno fabriquei. E acreditei!
Defuntinho da silva, do lado de lá,
fui rapidinho para esse caos que criei!
—
É
preciso amor para poder pulsar...
É preciso paz para poder sorrir...
É preciso
Amor para poder Amar!1
É
preciso Combater para resistir.
—
Tolinho da silva, ancorado cá,
um paraíso edifiquei. E acreditei!
Defuntinho da silva, do lado de lá,
fui Road
Runner
pro paraíso que criei!
Road
Runner (Papa-Léguas)
—
Pela longa Estrada peregrinamos...
É preciso denodo para não ceder...
Nesta
longa Estrada navegamos...
É
preciso fôlego para vir a Ser!
—
Tolinho da silva, ancorado cá,
um nada arquitetei. E acreditei!
Defuntinho da silva, do lado de lá,
nesse impossível nada eu deambulei!
—
Cada
ser humano carrega em si
o
dom de ser capaz [de
mudar], de
ser feliz.
Cada
ser-humano-aí é uma letra ,
e
tem o dom de ser livre, de ser joliz.
(3,14159
26535 89793 23846 26433 83279 50288 41971...)
_____
Nota:
1. Ghiyath
Al Din Abul Fateh Omar Ibn Ibrahim Al Khayyam (18 de maio de 1.048 –
4 de dezembro de 1.131) foi um médico, poeta, filósofo, místico,
matemático e astrônomo persa dos séculos XI e XII. Conhecido
no Ocidente como autor do Rubaiyat,
uma de suas máximas é: A
vida é amor e nada mais! Ou:
A Vida é
Amor e nada mais! Ou, alegoricamente:
Ou:
A Vida é
Omar e nada mais!
Todavia, só compreenderemos e, interiormente, realizaremos isto se
e quando (re)conhecermos a Princesa Amorosa que dorme em nós. Enquanto
isso, admitiremos que, em Omar, vinhos, rosas e amores são apenas
vinhos, rosas e amores. Que não são! São Vinhos,
Rosas e Amores! Curiosamente,
em português, anagramaticamente, OMAR = AMOR. O Poder do AMOR! Em
OMAR. Em mim. Em você. Em todos. Nas Águas que beijam as águas.
Em
tudo.
E,
inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa [Amorosa]
que dormia.
(In:
Eros e Psique,
Fernando Pessoa).
Omar
Khayyam
Música de fundo:
Tocando
em Frente
Composição: Almir Sater & Renato Teixeira
Interpretação: Almir Sater & Lima Duarte
Fonte:
https://ycapi.org/button/?v=sIGHYV62Olo
Páginas
da Internet consultadas:
https://gifer.com/en/NOq0
https://giphy.com/
http://www.uzbekjourneys.com/
http://www.mundodospensamentos.com.br/
autor.php?id=Omar%20Kayan
http://deathfairytales-by-kiszkiloszki.tumblr.com/
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