DEPEPEPE

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

Eu perco o alento

e penso... Penso... Penso...

Por que tanta incoerência?

Por que tanta incontinência?

E penso... Penso... Penso...

Triste, me desalento!

 

 

Eu me enfastio

e lamento... Lamento... Lamento...

Por que tanta fatuidade?

Por que tanta irresponsabilidade?

E lamento... Lamento... Lamento...

Consternado, me angustio!

 

 

Eu não alcanço

e choro... Choro... Choro...

Por que tanto, tanto morticínio?

Por que tanto, tanto assassínio?

E choro... Choro... Choro...

Desolado, me desesperanço!

 

 

Eu me reconforto

e medito... Desatemorizo... Rezo...

Paz aos entes de boa vontade!

Paz aos entes de má vontade!

E cogito... Tranqüilizo... Sopeso...

Aplacado, sobrevém o conforto!