Apesar
de não ser médico, quando jovem, fiz, entre outros, estágios
em laboratórios médicos [um ano em patologia clínica,
no Laboratório de Patologia Clínica Dr. Lauro Studart (1969),
e um ano e três meses em medicina nuclear, na Seção
de Radioisótopos do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de
Castro – IECAC (1970/1971), como bolsista da Comissão Nacional
de Energia Nuclear (CNEN)]. Fiz também alguns cursos de especilização
em Medicina, um deles, particularmente, em Homeopatia (Matéria Médica
dos Policrestos – Federação Brasileira de Homeopatia
– 1980).
Por
isto, sem pretender ferir a Ética médica ou descarada e inadequadamente
praticar ilegalmente a Medicina à brinca ou a leite de pato (até
porque o tema em tela é gravíssimo e está longe de
ser um jogo entre amigos), tenciono com este despretensioso rascunho, apenas,
fraternalmente, sugerir uma dica para, no âmbito homeopático,
tentar auxiliar a minimizar esse imbróglio 'denguento' que
se estabeleceu na Cidade do Rio de Janeiro, o que não dispensa, em
absoluto, a consulta a um médico homeopata. Minha esposa, inclusive,
pediu informações sobre esta matéria que estou divulgando
ao excelente médico homeopata Dr. Luiz São Thiago, que se
manifestou favorável à sugestão vacinal, que mais abaixo
intitulei de Um Possível Auxílio Homeopático Contra
a Dengue e o Aedes ægypti. Logo, o que menos importa no momento
é tentar achar culpados; temos, sim, que fazer alguma coisa, pois
a cobra tá fumando e dando 'calhambota' – uma espécie
de
Portanto, se você, de alguma forma, teve acesso a este texto, por
favor, caridosamente divulgue-o.
O
que é a Dengue?
Editado
da fonte:
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Dengue#Progress.C3.A3o_e_sintomas
O
que é a Dengue? Popularmente, é conhecida
como uma doença infecciosa, perigosíssima, aporrinhante, de
origem viral, transmitida ao homem pela picadura de mosquitos, especialmente
o Aedes ægypti fêmea. Tecnicamente, a dengue é
uma enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridæ,
gênero Flavivirus, que inclui quatro tipos imunológicos: 1,
2, 3 e 4. A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas,
mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica
da infecção e período de viremia de aproximadamente
sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.
Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem,
sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em
população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos.
A febre hemorrágica da dengue (FHD) e a síndrome de choque
da dengue (SCD) atingem, pelo menos, 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa
de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para
pacientes não-tratados. A dengue é endêmica no sudeste
asiático e tem originado epidemias em várias partes da região
tropical, em intervalos de 10 a 40 anos. Uma pandemia teve início
na década dos anos 50 no sudeste asiático e, nos últimos
15 anos, vem se intensificando e se propagando pelos países tropicais
do sul do Pacífico, África Oriental, ilhas do Caribe e América
Latina.
Entre
os anos 1995 e início de 2001, foram notificados à Organização
Panamericana da Saúde (OPAS), por 44 países das Américas,
2.471.505 casos de dengue, dentre eles, 48.154 da forma hemorrágica
com 563 óbitos. O Brasil, o México, a Colômbia, a Venezuela,
a Nicarágua e Honduras apresentaram número elevado de notificações,
com pequena variação ao longo do período, seguidos
por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Porto Rico, Guiana
Francesa, Suriname, Jamaica e Trinidad & Tobago. Nota-se a quase ausência
de casos nos EUA, que notificaram somente sete, em 1995. A Argentina compareceu
nas estatísticas a partir de 1998 e o Paraguai a partir de 1999.
Os casos de dengue hemorrágica e de óbitos acompanham a distribuição
descrita acima, e parece não terem relação com os sorotipos
circulantes. No Brasil, os sorotipos registrados foram o 1 e o 2. Somente
no ano 2000 foi registrado o sorotipo 3. A Guatemala notificou a circulação
dos quatro sorotipos, com baixo número de casos graves e óbitos.
Enfim,
como é sabido, a dengue é transmitida através da picada
de uma fêmea (hematófaga) contaminada do Aedes ægypti,
pois o mosquito-macho, uma espécie de consumidor primário
(fitófago) bem-comportado, se alimenta apenas de seiva de plantas.
Uma única 'sacanoquita' dessas, em toda a sua vida (45 dias
em média), pode contaminar até 300 pessoas.
O
período de incubação da doença é de três
a quinze dias após a picada. Dissemina-se pelo sangue (viremia).
Os sintomas iniciais são inespecíficos como febre baixa (freqüentemente
não alcança 38°C) de início abrupto, mal-estar,
fadiga, pouco apetite, dores de cabeça e musculares e, por vezes,
sangramento dos olhos e nariz. Mais tarde, pode provocar hemorragias internas
e coagulação intravascular disseminada, com danos e enfartes
em vários órgãos, que são potencialmente mortais.
Ocorre freqüentemente também hepatite e, por vezes, choque mortal
devido às hemorragias abundantes para cavidades internas do corpo.
Há, ainda, exantemas (erupções cutâneas) cutâneos
típicos (manchas vermelhas na pele), e dores agudas das costas (origem
do nome doença quebra-ossos).
A
síndrome de choque hemorrágico da dengue ocorre quando pessoas
imunes a um sorotipo, devido à uma infecção anterior
já resolvida, viajam e são infectadas por outro sorotipo.
Os anticorpos produzidos não são suficientemente específicos
para neutralizar o novo sorotipo, mas se ligam aos virions (patículas
virais completas consistuídas por DNA ou RNA cercadas por uma proteína
que constituem a forma infectiva do vírus) formando complexos que
causam danos endoteliais, produzindo hemorragias mais perigosas do que as
da infecção inicial. A febre é o principal sintoma.
O
diagnóstico normalmente é feito por IVIS,
isolamento viral através de inoculação
de soro sanguíneo em culturas celulares ou por sorologia.
As pessoas, em áreas endêmicas que têm sintomas como
febre alta, devem imediatamente consultar um médico para fazer
análises. É aconselhável ficar em repouso e beber líquidos.
É importante evitar a automedicação, porque pode ser
perigosa, usando apenas a prescrição médica. Não
é aconselhável usar remédios à base de ácido
acetilsalicílico (AAS), como aspirina ou outros antiinflamatórios
não-esteróides (AINEs), porque eles facilitam a hemorragia.
Caso o nível de plaquetas desça abaixo do nível funcional
mínimo (trombocitopenia), justifica-se a transfusão desses
elementos.
O
controle é feito, basicamente, através do combate ao mosquito
vetor, principalmente na fase larvar do inseto. Deve-se evitar o acúmulo
de água em possíveis locais de desova dos mosquitos. Quanto
à prevenção individual da doença, aconselha-se
o uso de janelas teladas, além do uso de repelentes. É
importante tratar de todos os lugares onde se encontram as fases imaturas
do inseto, neste caso, a água. O mosquito da dengue coloca seus ovos
em lugares com água parada limpa. Embora na fase larval os insetos
estejam na água, os ovos são depositados pela mãe-mosquito
na parede dos recipientes, aguardando a subida do nível da água
para eclodirem.
Pesquisas
recentes mostraram que o uso de borra de café nos locais de potencial
proliferação de larvas é extremamente eficiente na
aniquilação desses 'sacanoquitos'. Cientistas da
Universidade Estadual Paulista (UNESP) de São José do Rio
Preto, Estado de São Paulo, descobriram que a larva do mosquito da
Dengue pode ser combatida através de borra de café já
utilizada. Apenas 500 microgramas são necessários para matar
a larva do mosquito transmissor, sendo sugerida a utilização
de 2 colheres dessa borra para cada meio copo d'água.
Um
dos principais problemas no combate ao mosquito é localizá-lo.
Atualmente, o Ministério da Saúde do Brasil utiliza o Índice
Larvário, um método antigo, do início do século
XX, cujas informações são pouco confiáveis e
demoradas.
Recentemente,
cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram um método
de monitoramento do mosquito utilizando armadilhas, produto atraente, computadores
de mão e mapas geo-referenciados. O sistema, chamado MI Dengue, permite
localizar rapidamente mosquitos hematófagos patropis nas
áreas urbanas, permitindo ações de combate apenas nas
áreas afetadas, com aumento da eficiência e economia de recursos.
Mas é mosquito demais pra sacanocrata nenhum botar defeito, e as
ações sanitárias dificilmente darão conta dessa
mosquitada picadora. Assim sendo, cada um de nós deve fazer a sua
parte. A minha está divulgada no próximo item.