Uma das prerrogativas de todos nós, do rei ao campônio, é sonhar. [O grande perigo do sonho é ele se transformar ou mesmo, na origem, já ser um delírio esquizofrênico, filhote indomesticável de uma psicose endógena. Guerras foram produzidas assim. Preconceitos e separatividades irromperam assim. Genocídios e holocaustos foram praticados assim. Negacionismos surgiram assim. Antivacinismos pintaram assim. Jacarés nasceram assim. Vidas e esperanças foram destruídas assim.] [In: Zanoni, de autoria de Edward George Bulwer-Lytton.]
De maneira geral, iludidos, os artistas costumam não ver criação alguma fora do círculo da sua arte. [Esta sentença, muito bem, poderia ser parafraseada da seguinte forma: De maneira geral, delirantes e sonhosos, os esquizofrênicos costumam não ver coisíssima nenhuma fora do âmbito da sua esquizofrenia impercebida.] [Ibidem.]
Oh! Longa e doce recompensa do trabalho! Que prazer há, na Terra, igual ao que desfruta o gênio, quando, por fim, abandona a sua obscura caverna, para aparecer à luz e se cercar de fama!? [Esta sentença, também, poderia ser parafraseada da seguinte forma: Oh! Longa, doce, aparente e fugaz recompensa que deriva do delírio esquizofrênico! Que prazer mórbido poderá haver, na Terra, igual ao que desfruta aquele que sofre de esquizofrenia, quando, por fim, dá livre curso à sua quimérica fantasia, para, enfim, holofótico, aparecer à luz e, em meio à miragens e ilusões, delirar que está cercado de honras e de fama!?] [Ibidem.]
— Delirante, esquizofrenizei que qualquer vacina era uma inutilidade perigosa,
mas, nunca foi, não é e jamais será!— Delirante, esquizofrenizei que vacina faz virar jacaré-de-papo-amarelo,
mas, nunca fez, não faz e jamais fará!— Delirante, esquizofrenizei que vacina faz o povão virar maricas de sarongue,
mas, maricas? Sarongue? Não virou!— Delirante, esquizofrenizei que a minha mãe vacinada iria virar um baita jacaré,
mas, não virou e está ótima!— Delirante, esquizofrenizei que vacina faz contrair ,
mas, nunca fez, não faz e jamais fará!— Delirante, esquizofrenizei que a era uma gripezinha,
mas, nunca foi, e quem bobeia, sim, vira múmia paralítica!— Delirante, esquizofrenizei que o Senhor J. M. B. tinha razão,
mas, não tinha e nunca teve!— Delirante, esquizofrenizei que não pegaria ,
mas, peguei e me lasquei todinho!— Delirante, esquizofrenizei que a Cloroquina me curaria,
mas, não curou, e eu só fui indo de mal a pior!— Delirante, esquizofrenizei que o Senhor J. M. B. seria reeleito,
mas, perdeu e não foi! No futuro... Quem sabe?— Delirante, esquizofrenizei com um formidoloso estado de defesa,
mas, não pintou nem ao longe!— Delirante, esquizofrenizei em zerar o e o ,
mas, não obtive sucesso! No Brasil, a Democracia é poderosa.— Delirante, esquizofrenizei em dar um golpe de Estado grandiloqüente,
mas, como diria o Nelson Rodrigues, entrei 'por um cano deslumbrante'!— Delirante, esquizofrenizei em medievalizar o Brasil,
mas, a brava gente brasileira se opôs veementemente!— Delirante, esquizofrenizei em transformar news em verdades,
mas, como sói acontecer, as verdades triunfaram!
— Delirante, esquizofrenizei em desmantelar a Democracia,
mas, por sorte e graças a Deus, não consegui!— Delirante, esquizofrenizei em arrasar a República,
mas, fragorosamente, a República me derrotou!— Delirante, esquizofrenizei que estava cercado de honras e de fama,
mas, tudo não passou de um delírio dissociativo!— Delirante, esquizofrenizei em incendiar o Pantanal,
mas, pantaneiramente, ele resistiu!— Delirante, esquizofrenizei em fazer a Amazônia se deitar e dormir,
mas, amazonicamente, ela permaneceu de pé!
— Delirante, esquizofrenizei em genocidar os Yanomamis,
mas, eles, galhardamente, sobreviveram!— Delirante, esquizofrenizei em abiscoitar umas certas jóias presenteadas,
mas, me dei mal e não abiscoitei nem umazinha sequer!— Delirante, esquizofrenizei que acreditariam piamente em mim,
mas – ainda bem! – não acreditaram, nem pia nem mente!
—
Delirante, esquizofrenizei
uma 'ripa na chulipa' e outra 'pimba na gorduchinha',
mas, nem ripa nem pimba, nem chulipa nem gorduchinha!
— Delirante, esquizofrenizei
em canibalizar com farofa todos os meus desafetos,
mas, canibalizei só mesmo uns poucochinhos!
Idi Amin Dada (Koboko, cerca de 1925 – Jidá, 16 de agosto de 2003)
(Há uma crença generalizada de que o seu Dada era um canibal!)
— Delirante, esquizofrenizei que mataria todos os judeus,
mas, os Aliados não deixaram... E fiquei a ver navios!
Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 – Berlim, 30 de abril de 1945)
(O mago negro mais cruel e pernicioso que a Humanidade conheceu!)
— Delirante, esquizofrenizei em destruir toda a Humanidade,
mas, falhei redondamente!— Delirante, esquizofrenizei com um Reich de 1.000 anos,
mas, ele não engordou, e, magrinho, só durou 12 anos!
Terceiro Reich Alemão (1933 a 1945)
— Delirante, esquizofrenizei em videlizar a Argentina inteirinha,
mas, não videlizei necas de pitibiribas!
Jorge Rafael Videla Redondo
— Delirante, esquizofrenizei em pinochetar o Chile inteirinho,
mas, não pinochetei bulhufas!
Augusto José Ramón Pinochet Ugarte
— Delirante, esquizofrenizei em fujimorizar o Peru inteirinho,
mas, não fujimorizei xongas!
Alberto Kenya Fujimori
— Delirante, esquizofrenizei em saddamizar o Iraque inteirinho,
mas, não saddamizei treco nenhum!
Saddam Hussein Abd al-Majid al-Tikriti
— Delirante, esquizofrenizei em assar todos os jornalistas em um forno de microondas,
mas, fui preso, condenado e acabei asfixiado mecanicamente e morto por enforcamento!
Elias Maluco Pereira da Silva
— Delirante, esquizofrenizei em tibiriçar o Brasil inteiro,
mas, a ditadura acabou e o meu crudelíssimo pesadelo tibiriçante não se realizou!
Carlos Alberto Brilhante Ustra
(Serial Torturer dr. Tibiriçá)
— Delirante, esquizofrenizei que dominaria a Ucrânia e putinizaria os ucranianos,
mas, quebrei a cara, perdi a 'za pobedu' e fui execrado pela Humanidade!
— Delirante, esquizofrenizei que seria coroado o rei da cocada ariana,
mas, nem cocada, nem reinado, nem coroa!
— Delirante, esquizofrenizei que seria eterno e que nunca jamais eu morreria,
mas, enfim, de morte morrida, eu virei mesmo um cadáver fedorento!
Música de fundo:
Que Rei Sou Eu?
Composição: Herivelto Martins & Waldemar Ressurreição
Interpretação: Francisco AlvesFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=wfP7RD1XiYQ
Páginas da Internet consultadas:
https://revistagalileu.globo.com/
https://www.pngmart.com/image/174345
https://www.peakpx.com/en/hd-wallpaper-desktop-firxf
https://wifflegif.com/tags/80-trippy-gifs?page=14
https://wifflegif.com/tags/81-psychedelic-gifs?page=254
https://labaladadeltahur.wordpress.com/2012/06/16/augusto-pinochet/
https://jus.com.br/artigos/85945/ao-defender-brilhante
-ustra-o-vice-mourao-na-verdade-o-desmentiuhttps://giphy.com/explore/aids-day
https://twitter.com/KremlinRussia_E/status/1502290452598468617
https://www.pensador.com/autor/adolf_hitler/
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/third-reich-an-overview
https://teuapp.com/d/livro2791381291378.php?p=4603
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