Nenhum de nós poderá conhecer como a Unidade Única realmente é, até que tenha absorvido toda a diversidade com a qual o mundo objetivo a cerca. [Esse realmente é é relativo, pois, jamais conheceremos, em termos absolutos, O-QUE-É como realmente ELE é. Entretanto, esse estado relativo vai se tornando cada vez menos relativo, porém, jamais se tornará absoluto. Por isto, a nossa peregrinação é ilimitada, pois, também, jamais absorveremos toda a diversidade com a qual o mundo objetivo a cerca. Precisamos compreender, entretanto, sem jamais esmorecer nem desistir, que, se estas coisas fossem possíveis, no final da nossa peregrinação, um dia, cairíamos no nada, em uma espécie de além-Unimultiverso, e o nada e o além-Unimultiverso não existem. Enfim, mesmo quando nos tornarmos Deuses Conscientes, ainda assim seremos Deuses Incompletos.] [In: A Cultura da Mente (The Culture of the Mind), de autoria de Manly Palmer Hall.]

 

 

 

 

Como Buddha, só em Silêncio, no Silêncio da nossa própria [personalidade-]alma, encontraremos a Verdade [ainda que sempre relativa], que, em vão, tentamos encontrar no mundo. Aquele que não puder encontrá-La em seu interior, nunca A encontrará em lugar nenhum. [Ibidem.]

 

 

— Busquei a Verdade nas religiões.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nos sermões dos domingos.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nas seitas.

Não encontrei.

Busquei a Verdade em diversas doutrinas espirituais.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nas fraternidades iniciáticas.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nas filosofias.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nos livros antigos.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nas ideologias.

Não encontrei.

Busquei a Verdade na ciência.

Não encontrei.

Busquei a Verdade com os sábios.

Não encontrei.

Busquei a Verdade com diversos gurus e xamãs.

Não encontrei.

Busquei a Verdade com os meus amigos.

Não encontrei.

Busquei a Verdade em diversos chats on-line.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nos prazeres da vida.

Não encontrei.

Busquei a Verdade na política.

Não encontrei.

Busquei a Verdade no dia-a-dia.

Não encontrei.

Busquei a Verdade no Deserto do Saara.

Não encontrei.

Busquei a Verdade na Floresta Amazônica.

Não encontrei.

Busquei a Verdade na Praia de Copacabana.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nas obras de Platão.

Não encontrei.

Busquei a Verdade nos livros de Manly Palmer Hall.

Não encontrei.

Busquei a Verdade no Website Pax Profundis.

Não encontrei.

Enfim, busquei a Verdade em todos os lugares e em tudo.

Não encontrei em lugar nenhum.

Um dia, em Silêncio, baixinho, ouvi uma Voz dizer:

—  A Verdade esteve, está e estará em você.
A Verdade sempre foi, é e sempre será você.

Então, futuquei os Ventrículos e as Aurículas do meu Coração,

e encontrei o Primeiro Elo da Cadeia de Verdades.

Nele estava escrito: TUDO É UM; SOMOS TODOS UM.