DEUSES E DEMÔNIOS

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

Ou o homem edifica seu Deus,1

e, portanto, (re)nascerá um Deus;

ou ele dá existência a um demo,

e, por opção, (re)nascerá2 um demo.

 

 

Ou o homem manifesta a Beleza

e vivencia e dissemina a Pureza;

ou ele se amalgama com a fealdade

e se torna um operário da maldade.3

 

 

Mas há um limite para a felonia

e para esparramar desarmonia.

E qual não será a supersurpresa

se, depois, estiver vazia a mesa!

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. O Deus de seu Coração. In Corde loquitur nostro Vox Dei. (Em nosso Coração fala a Voz de Deus.)

2. Se (re)nascer!

3. Todos que estão a serviço da Oitava Esfera são operários da maldade.

 

Observação:

Em Ísis sem Véu, escreveu Helena Petrovna Blavatsky (1831 – 1891): ... cada homem é uma encarnação de seu Deus. Ora, se homo est Deus, e se, por opção e por arquitetação, o Deus de um homem é um Dæmonìum, ele encarnará como um Dæmonìum. O Universo, por princípio irredutível e dinâmico (de funcionamento), é coerente, concertado, proporcionado e regular. De uma Malus sylvestris – faça-me o favor! – não nascerá uma Lagenaria vulgaris, e – tenha a santa paciência! – uma Podocnemis expansa não pode parir uma Panthera onca.

 

Música de fundo:

Songbird (Kenny G)

Fonte:

http://www.findmidis.com/index.go/K/Kenny_G