DORES

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Há a dor pessoal [ou individual, como, por exemplo, no caso de um acidente, de uma doença ou de uma perda] e a dor do mundo [ou coletiva, como, por exemplo, no caso de eventos catastróficos da Natureza, de desastres ambientais ou de uma guerra]. Há a dor da ignorância [inefetividade por abstrusão] e a dor do tempo [esperança nefelibática]. A dor da ignorância provém da falta de autoconhecimento [ou autognose]; a dor do tempo [não saber como fazer a Hora acontecer] é a ilusão de que o tempo pode[rá] curar e transformar as coisas [o que não deixa de ser uma dor ignorante também]. A maioria das pessoas está na rede desta ilusão, uma vez que ou rendem culto ao sofrimento ou dão explicações para ele. Mas, tanto em um caso como no noutro, o sofrimento continua[rá] a existir, pois, as pessoas, geralmente, nunca perguntam a si próprias se [e como] ele pode[rá] terminar. [Preferem esperar por um milagre! Que nunca acontecerá. Os aparentes e supostos milagres vistos aqui, ali e acolá nada mais são do que aplicações diretas da Lei, ainda que, em geral, operadas de forma inconsciente. Ora, ninguém pode abrir o Yam Suf por milagre, nem levitar, nem transformar água em vinho, nem curar um cego ou um paralítico sem saber como fazê-lo! E saber como fazê-lo se chama ShOPhIa.] [In: A Luz que Não se Apaga (em inglês: The Urgency of Change), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

 

 

Inefetividade por Abstrusão

Inefetividade por Abstrusão
(
Dor da Ignorância)

 

 

 

Esperança Nefelibática
(A Dor do Tempo)

 

 

 

Oh! Aconteceu!

E eu, ignorante e fideísta,

nenhuma providência tomei,

e esperei que o tempo milagrasse.

Mas, o tempo não milagrou!

E tudo ficou como dantes,

tal qual no Quartel de Abrantes.

E eu morri esperando.

 

Não aconteceu!

E eu, ignorante e fideísta,

nenhuma providência tomei,

e esperei que o tempo milagrasse.

Mas, o tempo não milagrou!

E tudo ficou como dantes,

tal qual no Quartel de Abrantes.

E eu morri esperando.

 

Nada acontecerá,

se não fizermos a coisa acontecer.

Nada mudará,

se não fizermos a coisa mudar.

O tempo não milagrará xongas!
[Não há milagres no Universo.]

E tudo ficará como dantes,

tal qual estava no Quartel de Abrantes.

 

 

 

Esperando

 

 

 

Música de fundo (Versão histórica; gravada ao vivo):

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores ou Caminhando
Composição e interpretação: Geraldo Vandré

Fonte:

http://www.4shared.com/get/iGQznr9q/
GERALDO_VANDR_VANDRE_Pra_Nao_N.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://giphy.com/explore/vomit

http://www.madametalbot.com/

http://www.imagensanimadas.com/

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