Charles Robert Darwin

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Há duzentos anos, nascia em Shrewsbury, Shropshire, na Inglaterra, o homem que contestaria a idéia teológica criada pelo homem de que um Ser Supremo – que recebeu centenas de nomes diferentes ao longo da História – teria criado do nada, por capricho ou solidão, os seres viventes. Seu nome: Charles Robert Darwin. Seu feito: tentativa de convencimento da comunidade científica da ocorrência da evolução pela proposta de uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e da seleção sexual.

 

Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Em seu livro, de 1859, A Origem das Espécies (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), Darwin introduziu a idéia de evolução a partir de um ancestral comum. Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies em a Natureza. O fato é que, ao desvincular Deus da ciência, Darwin abriu caminho para explicar todos os fenômenos biológicos no contexto da própria Natureza. Ainda que esta teoria, no todo, apresente divergências com o Misticismo Iniciático, foi importantíssima, pois questionou a idéia da onipotência e da suprema bondade de um Deus criador, que, em um dado instante, não se sabe o por quê, decidiu criar o homem (à sua imagem e semelhança) e o resto do Universo. Teria sido por capricho? Teria sido por solidão? Teria sido por quê?

 

Ora, criar uma teodicéia (teologia natural) não é difícil; difícil é formulá-la de forma coerente. E como enunciar de forma precisa uma teodicéia de forma coerente é absolutamente impossível, ficam as perguntas: 1ª) Como explicar a coexistência de um Deus bom e justo com o mal iníquo e retrocessivo? 2ª) Como explicar a justiça de Deus frente a tantas injustiças e criminalidades? 3ª) Como é possível, coerentemente, justificar que a presença do mal no mundo não entra em conflito com a bondade e a justiça de Deus, como tentou Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646 – 1716) na obra Essais de Théodicée sur la Bonté de Dieu, la Liberté de L'homme et L'origine du Mal? 4ª) Como a razão humana – limitada, preconceituosa e ainda em ascendimento – pode alcançar e entender os motivos de um presumido Deus? 5ª) Por que, obrigatoriamente, deverá haver um Ser supremo indigitado como princípio primeiro e fim derradeiro de todas as coisas? 6ª) Por que, obrigatoriamente, deverá haver um Ser supremo como a causa exclusiva de tudo o que existe? 7ª) Por que o câncer? Por que, enfim, esse mesmo Deus, bom e justo, permite, por exemplo, que um homem de 77 anos, como é o caso do Senhor Vice-presidente da República José Alencar que, de câncer em câncer, de dor em dor, de cirurgia em cirurgia, acabe por sofrer uma intervenção cirúrgica complicadíssima de mais de 17 horas para retirada de não sei quantos tumores no retroperitônio (cavidade localizada entre o peritônio parietal e os músculos e ossos existentes na parede abdominal posterior)? Ora, há muito mais coerência nas propostas espíritas de Allan Kardec (1804 – 1869), nas propostas teosóficas de Helena Petrovna Blavatsky (1831 - 1891) e nas propostas rosacruzes de Max Heindel (1865 – 1919).

 

 

Árvore da Vida
(Rabiscos no caderno de Darwin:
todas as espécies se relacionam)

 

Quanto ao processo evolutivo do homem em particular, o místico dinamarquês Karl Ludwig von Grasshoff, que adotou o Nome Místico e Iniciático de Max Heindel e foi o fundador da Fraternidade Rosacruz Max Heindel, apresentou a seguinte linha ascensional:

 

Quando a Onda de Vida encerra sete Voltas em torno dos sete Globos – completando as sete Revoluções – termina um Dia da Criação. Segue-se uma Noite Cósmica de repouso e de assimilação, depois da qual tem início um novo Período. Isto já aconteceu no encerramento do Período de Saturno e no começo do Período Solar, no encerramento do Período Solar e no começo do Período Lunar e no encerramento do Período Lunar e no começo do Período Terrestre – o Período ou Ciclo atual. Aqui na Terra, na atual Quarta Revolução, há alguns milhões de anos, foi alcançada a maior densidade de matéria — o nadir [ponto mais baixo] da materialidade. Daqui para diante, a tendência, neste Período Terrestre, é no sentido de uma elevação para uma substância mais rarefeita. Esta mesma Lei, seqüencialmente, vigerá nos Períodos de Júpiter, de Vênus e de Vulcano, que se seguirão, nesta ordem, ao Período Terrestre.

Período de Saturno = O homem atravessou a existência em um estado equivalente ao mineral. Iniciou-se a formação do Corpo Denso. A Consciência era semelhante à condição de transe profundo.

Período Solar = O homem atravessou a existência em um estado equivalente ao vegetal. Iniciou-se a formação do Corpo Vital. A Consciência era análoga à do sono sem sonhos.

Período Lunar = O homem atravessou a existência em um estado equivalente ao animal. Iniciou-se a formação do Corpo de Desejos. A Consciência era pictórica (interna) das coisas externas, análoga à do sono com sonhos. A mudança da consciência pictórica interna para a consciência objetiva e do Eu foi efetuada muito lentamente, em gradação proporcional à sua magnitude, desde a permanência no Globo C, na Terceira Revolução do Período Lunar, até a última parte da Época Atlante.

Período Terrestre = Ao final do Período Lunar, houve de novo um intervalo de repouso – mais uma necessária Noite Cósmica. As partes divididas foram dissolvidas e submergidas no [necessário] Caos geral que precedeu a reorganização do Globo para o Período Terrestre e o desenvolvimento da individualidade e da autoconsciência. No Período Terrestre, a parte material da Evolução está em seu grau mais elevado ou mais pronunciado. Em contrapartida, o Espírito está mais abandonado e coibido.

O tempo de evolução através de cada um dos Períodos varia grandemente. O Período Solar tem maior duração que o Período de Saturno e o Período Lunar maior duração que o Solar. A Metade Marciana (ou primeira metade) do Período Terrestre é a metade mais extensa de todos os Períodos. Depois o tempo encurta, de modo que a Metade Mercurial e as últimas três revoluções e meia do Período Terrestre ocuparão menos tempo que a Metade Marciana. O Período de Júpiter será mais curto que o Lunar. O Período de Vênus mais curto que o Período Solar. E o Período de Vulcano será o menos extenso de todos. Os estados de consciência dos três últimos Períodos são os seguintes:

Período de Júpiter – Consciência própria e de imagens conscientes.

Período de Vênus – Consciência objetiva, autoconsciente, criadora.

Período de Vulcano A mais elevada Consciência Espiritual.

 

 

 

 

Sucinta Linha de Tempo

 

 

 

 

1809 - Charles Darwin nasce no dia 12 de fevereiro, em Shrewsbury, Shropshire, na Inglaterra, filho de Robert Waring Darwin e Susan Wedgwood.

1817 - Morre a mãe. Darwin entra na escola de Shrewsbury. Começa a fazer coleção de minerais e insetos.

1818 - Lê The Natural History of Selborne, de Gilbert White (1720 – 1793), apaixonando-se pela ornitologia. Ingressa como interno na escola de Mr. Butler.

1825 - Diploma-se como estudante medíocre.

1826 - Renuncia à Medicina após assistir a duas intervenções cirúrgicas. Colabora com colegas no estudo da zoologia marinha. Descobre que a flustra procria através de larvas. Freqüenta a Real Sociedade de Edimburgo e outras sociedades científicas.

1828 - O pai o matricula no Christ's College de Cambridge, aconselhando-lhe a carreira eclesiástica. Torna-se amigo de John Stevens Henslow, naturalista. Prefere estudar história natural, largando a teologia.

1831 - É convidado, através de Henslow, para ocupar o cargo de naturalista oficial do Almirantado Britânico a bordo do Beagle, um navio pronto a zarpar para uma missão geográfica ao redor do mundo. Aceita o convite e parte da Inglaterra no dia 27 de dezembro.

1832 - 6 de janeiro: visita as Canárias. 20 de fevereiro: visita a ilha Fernando de Noronha. 29 de fevereiro: chega a Salvador, na Bahia. 4 de abril: visita o Rio de Janeiro e uma fazenda do interior. Permanece no Brasil até o dia 5 de julho. Visita, a seguir, o Uruguai, a Argentina e a Terra do Fogo.

1833 a 1836 - Explora e observa a fauna, a flora e a geologia de diversos países: Argentina, Patagônia, Terra do Fogo, arquipélago Chonos, ilha Chiloé, Chile, planaltos dos Andes, ilhas Galápagos, Taiti, Austrália, Nova Zelândia, ilhas Cocos, África do Sul, ilha Ascension.

1837 - No dia 7 de março muda-se para Londres, trabalhando na redação de seu Diário de Viagem. Trabalha em várias obras. Durante seus estudos, em Londres, escreveu em seu livro de apontamentos: I think.

1839 - No dia 29 de janeiro casa-se com Ema Wedgwood. É editado o Diário de Viagem. Nasce seu primeiro filho, William.

1842 - Publica a Estrutura e Distribuição dos Recifes de Coral. Esboça a Teoria da Evolução das Espécies. Em 14 de setembro muda-se para Downe.

1844 - Escreve sobre as Ilhas vulcânicas visitadas durante a viagem do Beagle.

1846 - Publica suas observações geológicas sobre a América do Sul.

1849 - Morre, em Shrewsbury, o pai. Darwin não vai ao enterro porque está doente.

1851 - Morre, aos dez anos de idade, sua filha predileta, Annie.

1853 - Recebe a medalha da Sociedade Real.

1858 - Publica, em conjunto com Walace, um trabalho sobre a Teoria da Evolução das Espécies.

1859 - Publica a Origem das Espécies, sendo imediatamente atacado pelos ambientes científicos da época.

1860 - Escreve Variações dos Animais e Plantas sob a Domesticação. Recebe a medalha Copley, a máxima honraria científica da Inglaterra.

1862 - Publica a Fertilização das Orquídeas.

1871 - Escreve a Origem do Homem.

1872 - Publica A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais.

1875 - Publica Movimento e Hábitos das Trepadeiras e Plantas Insetívoras.

1876 - Escreve Efeitos do Cruzamento e Autofertilização.

1877 - Publica Diferentes Formas de Flores nas Plantas da Mesma Espécie. Recebe o título de L. D. da Universidade de Cambridge.

1878 - É eleito membro correspondente do Instituto Francês e da Academia de Ciências de Berlin.

1879 - Recebe o Prêmio Bressa da Real Academia de Turim.

1880 - Escreve Força do movimento das plantas.

1881 - Escreve A Formação do Húmus por meio da Ação dos Vermes, com observações sobre seus hábitos.

1882 - Morre no dia 19 de abril, sendo sepultado na Abadia de Westminster no dia 26 do mesmo mês, entre os túmulos de Newton e Herschel. Foi uma das cinco pessoas não ligadas à família real inglesa a ter um funeral de Estado no século XIX.

 


 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Agora, em 12 de fevereiro de 2009, o mundo inteiro comemorará o nascimento de Charles Robert Darwin. Este muito resumido estudo recorda algumas reflexões do homem que pôs em xeque a idéia teológica infundada de que um Ser Supremo – que recebeu centenas de nomes diferentes ao longo da História – teria criado do nada, por capricho ou solidão, todos os seres viventes.

 

Contrapondo-se à idéia criacionista, Charles Darwin, em sua obra A Origem das Espécies, formulou a doutrina evolucionista, segundo a qual as espécies procedem umas das outras por evolução. Em virtude das seleções natural e sexual, sobrevivem os indivíduos e as espécies melhor adaptados. Basicamente, um processo darwinista requer as seguintes condições: 1ª) Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios, e essas cópias, por sua vez, devem ter igualmente a capacidade de se reproduzir; 2ª) Hereditariedade: as cópias devem herdar as características dos originais; 3ª) Variação: ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população); e 4ª) Seleção Natural: Os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da eliminação dos inaptos, mas, sim, da origem dos aptos. Em qualquer sistema onde ocorram estas quatro características básicas deverá ocorrer evolução.

 

Posteriormente, Darwin publicou A Origem do Homem, obra em que aprofundou a sua teoria sobre a descendência do homem e do macaco de um antepassado comum. Por formular estas idéias, foi violentamente combatido pelas mais diversas correntes religiosas, que vêm – por ignorância, por interesse ou pelas duas coisas – no homem a imagem de Deus... criado por essas mesmas correntes religiosas.

 

Neste estudo, enfim, garimpei aqui e ali, na Internet, algumas reflexões interessantes de Darwin, que passou a ter uma influência decisiva sobre a literatura da segunda metade do século XIX e contribuiu, involuntariamente, para o advento do naturalismo literário. Como pensam Thereza Venturoli e Okky de Souza, sem suas teorias, a Biologia não teria chegado às células-tronco e aos alimentos transgênicos, e estaríamos longe de decifrar o genoma humano. Já o zoólogo britânico Richard Dawkins, da Universidade de Oxford, afirma: A conquista de Darwin é universal, atemporal e deve valer em qualquer lugar do cosmo onde porventura exista vida. Darwin faleceu inteiramente fiel ao seu pensamento.

 

 

 

 

 

Charles Darwin
(Pensamentos e Reflexões)

 

 

 

 

 

 

 

Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais... Os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento.1

 

Há grandeza neste modo de ver a vida, com as suas potencialidades, que o sopro do criador originalmente imprimiu em algumas formas ou numa só. E assim, enquanto este Planeta foi girando de acordo com a lei imutável da gravidade, a partir de um início tão simples evoluíram inúmeras formas mais belas e mais maravilhosas.

 

Ora, enquanto o nosso Planeta, obedecendo à lei fixa da gravitação, continua a girar em sua órbita, uma quantidade sem fim de belas e admiráveis formas, originadas de um começo tão simples, não cessou de evoluir e evolui ainda!

 

Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas.2

 

A compaixão para com os animais é uma das mais nobres virtudes da natureza humana.3

 

Fatos falsos são altamente prejudiciais ao progresso da ciência, por sua natureza prolongada; mas falsas opiniões, se suportadas por alguma evidência, causam pequenos danos, pois todos sentem um prazer salutar em provar sua falsidade.

 

A atenção é a mais importante de todas as faculdades para o desenvolvimento da inteligência humana.

 

A ignorância gera confiança com mais freqüência do que o conhecimento. São aqueles que sabem pouco, e não aqueles que sabem muito, que tão positivamente afirmam que esse ou aquele problema jamais será resolvido pela ciência.

 

Se a miséria dos nossos pobres não fosse causada pelas leis da natureza, mas pelas nossas instituições, grande seria no nosso pecado.

 

Não é a espécie mais forte que sobrevive; tampouco a mais inteligente. É a mais adaptável às mudanças.

 

Ao longo da história da Humanidade (e dos animais também) aqueles que foram mais eficazes em aprender a colaborar e a improvisar foram os que prevaleceram.4

 

As amizades de um homem são uma das melhores medidas de quanto ele vale.

 

Sobrevivência do mais apto seleção natural. As espécies, ao contrário da crença quase universal, não são estáticas e imutáveis, mas se modificam através de longos períodos de tempo, pela seleção natural, permanecendo vivas apenas as mais aptas.

 

O rubor é a mais peculiar e humana de todas as expressões.

 

O prazer glorioso e delicado de andar entre flores e árvores não pode ser compreendido senão por aqueles que o experimentam.

 

Um macaco americano depois de se embebedar com 'brandy' nunca mais volta a bebê-lo; neste sentido, é muito mais sensato do que a maioria dos homens.5

 

 

 

 

Não vejo boas razões para que as teorias expostas neste volume choquem as sensibilidades religiosas de qualquer pessoa.

 

Enquanto meio de educação, a escola para mim foi um simples vazio.

 

O homem ainda traz em sua estrutura fisica a marca indelével de sua origem primitiva.

 

Em relação a exposição da Teoria da Evolução: Foi como confessar um assassinato.

 

O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é – ou deveria ser – a mais elevada forma de arte.

 

Se um crime, não importa quão grave seja, é cometido por um homem rico, ele logo estará em liberdade. Todo mundo pode ser subornado!

 

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.

 

Não podendo suportar o amor, a Igreja quis ao menos desinfetá-lo; e então fez o casamento.

 

Um livro e tanto escreveria o capelão do Diabo sobre os trabalhos desastrados, esbanjadores, ineficientes e terrivelmente cruéis da Natureza!

 

Conhecer o homem: esta é a base de todo o sucesso.

 

Apenas é igual a outro quem prova sê-lo; e apenas é digno da liberdade quem a sabe conquistar.

 

O moralista é como um sinal de trânsito que indica para onde se pode ir para uma cidade, mas não vai.

 

O rato-canguru e o ornitorrinco, encontrados na Austrália, eram animais tão estranhos que levaram Darwin a pensar: Um incrédulo... poderia dizer que 'seguramente dois criadores diferentes estiveram em ação'.6

 

Como Darwin via a fauna encontrada nas Ilhas Galápagos como evidência para a evolução: É possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades.7

 

Sobre a questão da origem do homem, em resposta a uma carta do naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogo britânico Alfred Russel Wallace (1823 – 1913): Eu acho que irei evitar completamente este assunto, uma vez que ele é rodeado de preconceitos, embora eu admita que este é o maior e mais interessante problema para um naturalista.

 

Aos olhos da saudade como o mundo é pequeno.

 

O fim da esperança é o começo da morte.

 

Não há observações boas e originais sem especulação.

 

A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la, mas quem consegue descobre tudo.

 

Luz será lançada no tocante à origem do homem e sua história.

 

Um homem que ousa desperdiçar uma hora ainda não descobriu o valor da vida.

 

Para ser um bom observador é preciso ser um bom teórico.

 

Enojado com o aspecto escravagista da Salvador, Bahia, dos anos 1830: Se, ao que a Natureza concedeu ao Brasil, o homem adicionasse seus esforços justos e apropriados, os habitantes gozariam de um país e tanto. Mas onde a maior parte se encontra em um estado de escravidão e onde tal sistema é mantido por um bloqueio completo à educação, o que se pode esperar senão que tudo se corrompa por completo?

 

Não gostamos que os animais, a quem tornamos nossos escravos, sejam considerados nossos iguais.8

 

Devemos, no entanto, reconhecer, como me parece, que o homem com todas as suas nobres qualidades... ainda sofre em sua prisão corpórea a indelével marca de sua humilde origem.

 

Na sobrevivência dos indivíduos e das raças favorecidas, durante a luta constante e recorrente pela existência, vemos uma forma poderosa e incessante de seleção.9

 

Não consigo acreditar que alguém deseje que o Cristianismo seja verdadeiro; se for, o texto da Bíblia deixa claro que os que não acreditam nela – e isso incluiria meu pai, meu irmão e quase todos os meus melhores amigos – serão eternamente punidos. E essa é uma doutrina abominável.

 

A principal causa da nossa natural relutância em admitir que uma espécie dá origem a outras e distintas espécies, é que nós somos sempre lerdos em aceitar qualquer grande mudança que não deixe claro seus passos intermediários. Embora eu esteja completamente convencido da verdade de minhas idéias, eu não espero, de maneira alguma, convencer experimentados naturalistas que têm estocada em suas mentes uma multidão de fatos vistos, durante longos anos, de um ponto de vista diametralmente oposto ao meu. Todavia, eu olho com confiança para o futuro, para jovens naturalistas, que serão capazes de olhar ambos os lados da questão com imparcialidade.

 

A História se repete. Esse é um dos horrores da História.

 

Formas de vidas infinitas, belas e maravilhosas, estiveram e estão a evoluir.

 

 

 

 

 


 

 

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Frases e reflexões paralelas:

1. Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além da nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta loucura. (Richard Gere).

2. Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais e, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a Humanidade. (Leonardo da Vinci).

3. Não sou uma ET, mas fico indignada sempre que os terráqueos desrespeitam os outros três reinos do planeta: o mineral, o vegetal e o animal. A tal da imagem e semelhança de Deus conferida à raça humana é uma piada. (Rita Lee).

4. Matar um animal para fazer um casaco é um pecado. Nós não temos esse direito. Uma mulher realmente tem classe quando rejeita que um animal seja morto para ser colocado sobre os seus ombros. Só assim ela será verdadeiramente bela. (Doris Day).

5. Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos. Nós nos sentimos melhores com nós mesmos e melhores com os animais sabendo que nós não estamos contribuindo para o sofrimento deles. (Paul McCartney).

6. Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem levam em consideração as condições dos animais. (Abraham Lincoln).

7. Matar animais por esporte, por prazer, pela aventura e por suas peles é um fenômeno que é, ao mesmo tempo, cruel e repugnante. Não há justificativa na satisfação de uma brutalidade dessas. (Dalai Lama).

8. A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem. (Arthur Schopenhauer).

9. Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma. (Citação atribuída a Pitágoras).

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://veja.abril.com.br/301105/p_128.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo

http://www.vidaslusofonas.pt/
charles_darwin.htm

http://www.fraseseproverbios.com/
frases-de-charles-darwin.php

http://www.r2cpress.com.br/?q=node/2466

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Sobreviv%C3%AAncia_do_mais_apto

http://www.notapositiva.com/trab_
estudantes/trab_estudantes/psicologia/
psicologia_trabalhos/charlesdarwin.htm

http://www.pensador.info/
p/frases_charles_darwin/1/

http://www.primeiromilhao.com/
frases-de-charles-darwin/

http://www.frases.mensagens.nom.br/
pensamentos/d/darwin.htm

http://www.sitequente.com/
frasesde/charlesdarwin.html

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Charles_Darwin

http://www.uvv.br/
heliosantos/fotosdarwin.htm

http://www.geocities.com/
gilson_medufpr/darwin2.html

http://pt.wikiquote.org/
wiki/Charles_Darwin

 

Fundo musical:

All My Tomorrows (Sammy Cahn & James Van Heusen)

Fonte:

http://www.freemidi.org/