DANOS
IRREMEDIÁVEIS E IRREVERSÍVEIS
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Se
você não viu, precisa ver isto. Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=SnLj8DMqaC8
O
processo de meditação ordenada
[equilibrada] – quando realizado
ao longo de um período de anos de esforço, complementado
por uma Vida Reta, Meditativa, Desapegada, Regular e Criteriosa
e associado a um Serviço Amoroso, Altruístico, Concentrado
e Concertado
– despertará com
sucesso todo o sistema, e colocará o homem inferior sob a
influência e sob o controle do Homem Espiritual. Também
despertará os Centros de Força no Corpo Etérico,
e estimulará, para entrar em atividade, a Misteriosa Corrente
de Energia que dorme na base da coluna vertebral. Todavia, uma advertência
deve ser feita: a dieta fanática, a redução
das horas de sono, a ênfase
e o
interesse indevidos nas experiências
psíquicas, a execução,
por horas, de processos intensos e descontrolados
de meditação, as práticas que visam elevar
os Fogos do corpo, o despertar de um Centro específico e
o movimento errático do próprio Fogo Kundalínico
ou Serpentino são extremamente perigosos
e poderão causar danos irremediáveis e irreversíveis.
Cuidado! Muito cuidado! Todo
cuidado é pouco!
In: Servindo
à Humanidade, uma
compilação de conceitos esotéricos que trata
de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo Mestre
Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.
Agora
reflita sobre estas citações:
Os
exageros são quase sempre estados infantis da inteligência.
(Paolo Mantegazza).
O
exagero sempre é a exageração de algo que não
é. (José Ortega y Gasset).
O
exagero é a mentira das passoas honestas. (Joseph-Marie
de Maistre).
Todo
o fervor posto no descritivo conduz ao exagero. (Hugo
Hofmannsthal).
Todo
exagero reflete uma carência não saciada.
(Mailson Monteiro).
Quem
exagera o argumento prejudica a causa. (Georg Wilhelm
Friedrich Hegel).
A
insegurança causa o exagero. (Débora Henrique).
A
heresia e a ortodoxia não derivam de um exagero fanático
dos mecanismos doutrinários; elas lhes pertencem fundamentalmente.
(Michel Foucault).
Ele
pega coelhos —
zombou Anselmo.
— É
um cigano.
Quer dizer, se pega um coelho, diz que pegou uma raposa. Se pega
uma raposa, diz que pegou um elefante.
—
E se
eu pegar um elefante?
— perguntou
o cigano, mostrando os dentes brancos e piscando para Robert Jordan.
—
Você
dirá que pegou um tanque. (Ernest Hemingway,
in: For Whom The Bell Tolls).
Haverá
um só Plexo Solar
que resista a essa cigana?
|
—
or
horas... Dias...
Semanas...
Meses... Anos...
De noite... De dia...
À
tardinha... De madrugada...
Dias
comuns... Feriados...
Dia
sim... O outro também...
No veranico... Na invernia...
Fizesse Sol... Caísse chuva...
Vento
norte... Vento simão...
Com saúde... Adoentado...
Prostrado...
Humilhado...
Choroso...
Abichornado...
Sem
alegria... Entristado...
Sentindo-me
um pecador condenado...
Eu jejuei... Jejuei... Jejuei...
Declarei...
Decretei... Ordenei...
Eremitizei...
Eremitizei... Eremitizei...
Anachoreta
(Por Teodor Axentowicz)
Celibatei... Celibatei... Celibatei...
E me autoflagelei... E me autoflagelei... E me autoflagelei...
E
nem banho tomei...
E
nem o bilau lavei...
E
nem o fiofó limpei...
E
nem a sovaqueira desodorei...
E
nem roupa troquei...
E
nem água tomei...
E
nem meleca tirei...
E
nem me cocei...
Xixi?
Não me lembrei...
Cocô?
Olvidei...
Pum?
Oh! Também não dei...
Simplesmente,
me esvaziei...
Emagrei...
E quase mumifiquei...
E, lá longe, em uma caverna morei...
E
do mundo me afastei...
E
um desertícola me tornei...
Delirando...
Delirei...
Acreditando...
Afundei...
Falseando...
Quimerizei...
Fanatizando...
Fanatizei...
Angustiando...
Angustiei...
Chorando...
Chorei...
Ajoelhado...
Professei...
'Mea
culpa'... 'Mea Maxima culpa'...
'Mea
culpa'... 'Mea Maxima culpa'...
'Mea
culpa'... 'Mea Maxima culpa'...
Bradei... Reiterei... Ecoei... Repisei...
Acordado fiquei...
Na
caverna perambulei...
Um
morcego-vampiro avistei...
Com
uma aranha me deparei...
Uma
barata... Quase esmigalhei...
Pelas experiências psíquicas só me interessei...
Um
espectro? Será que vi? Não sei...
Meditei... Meditei... Meditei...
Mantrei... Mantrei... Mantrei...
Orei... Orei... Orei...
Requestei...
Implorei... Roguei...
Yoguei... Yoguei... Yoguei...
Sem descansar, exercícios respiratórios realizei...
Para elevar os Fogos, diligenciei...
Para despertar a Kundalini, me empenhei...
Para
alinhar meus chakras, me esforcei...
Para
apagar o fogo do meu inferno, molhei...
Para
dominar minhas miragens e ilusões, sequei...
Sem
parar... Sem
cessar... Sem
afadigar...
Sem
abrandar... Sem mitigar... Sem suavizar...
Sem parar... Tudo tentei...
Tudo
tentei... Não descansei...
Não
descansei... Perseverei...
Perseverei...
E quase esquizofrenizei...
No final... Minha Fonte secou...
Meu
Sol se apagou...
Minha
Lua aumentou...
Minha
Noite anegrou...
Meu
Jardim não floriu...
Minha Rosa... Não se abriu...
Minha Cruz... Não se transmutou...
Horário não virou anti-horário...
A LLuz... Não encontrei...
A
Palavra... Não recuperei...
Não enxerguei... Não atinei...
Não me Alforriei...
Tempo desperdicei...
Minha
vida no lixo joguei...
Exagerei...
Imoderei...
A
saúde... Desfigurei...
A focinheira... Quebrei...
Não
avancei...
Onde
estava... Fiquei...
E um Zé-não-sei continuei!
Errei?
Onde foi que eu errei?