Este estudo tem por objetivo oferecer para reflexão a 1ª parte de algumas convicções (que, eventualmente, editei um pouquinho) de Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril de 1955) – um físico teórico alemão que desenvolveu a Teoria da Relatividade Geral, um dos pilares da Física Contemporânea, ao lado da Mecânica Quântica – registradas na obra de sua autoria Como Vejo o Mundo. Embora Einstein seja mais conhecido por sua fórmula de equivalência massa-energia, E = mc², que foi chamada de a equação mais famosa do mundo, foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 1921 por suas contribuições à Física Teórica e, especialmente, por sua descoberta da Lei do Efeito Fotoelétrico, que foi fundamental no estabelecimento da Teoria Quântica.

 

 

A Equação Mais Famosa do Mundo
E = Energia Universal Inacrescentável/Indiminuível
m = Massa Universal Inalterável
c = velocidade da luz constante

 

 

 

 

Convicções Einsteinianas

 

 

Gostaria de dar tanto quanto recebo, mas, não paro de receber.

 

— Gostaria de ensinar
tanto quanto tenho compreendido,
mas, não paro de compreender.

— Gostaria de proteger
tanto quanto sou protegido,
mas, não paro de ser defendido.

— Gostaria de libertar
tanto quanto sou manumitido,
mas, não paro de voar.

— Gostaria de iluminar
tanto quanto sou esclarecido,
mas, não paro de ascensionar.

— Gostaria de oferecer o meu amor
tanto quanto sou querido,
mas, não paro de ser estimado.

— Gostaria de multiunificar
tanto quanto me sinto unido,
mas, não paro de me amalgamar.

Os homens ainda continuam a se diferenciar pelas classes sociais, todavia, esta discriminação é injustificável, a não ser pela violência.

Máxima do filósofo alemão do século XIX Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 – Frankfurt, 21 de setembro de 1860): O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer. [Bem, até poderemos querer o que quisermos, porém, só faremos jus, alcançaremos e teremos aquilo que o nosso esforço (Bom Combate) e o nosso mérito (Dignidade) permitirem.]

 

— Eu quis o que quis
e fiquei querendo.
— Eu QUIS o que QUIS
e CONSEGUI CONQUISTAR.

 

 

Precisamos aprender a tolerar aquilo que nos faz sofrer.

 

26 Exemplos de Sofrimentos

Não posso deixar de perguntar:
por que tanto sofrimento?
Por que tanto desamor?
Por que tanto preconceito?
Por que tanta desfraternidade?
Por que tanta separatividade?
Por que tanto egoísmo?
Por que tantos imperativos hipotéticos?
Por que tanta desavença?
Por que tanta discórdia?
Por que tanta dissensão?
Por que tanta querela?
Por que tanta matança?

 

 

Precisamos aprender a ver o mundo com bom humor e alegria. Não devemos nos preocupar com o sentido ou a finalidade da nossa existência nem com o sentido ou a finalidade da existência dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, isto é absurdo, improdutivo e inútil. Enfim, precisamos aprender a não nos levar (nem aos outros) a sério demais. [Quem se levar (e aos outros) a sério demais jamais poderá conhecer a Alegria.]

Não devemos considerar o prazer, a felicidade e a auto-realização simplesmente como fins em si. Ideais Altruístas, Fraternos e Unimultiversais, sim, devem suscitar nossos melhores esforços e, com dignidade, nos permitir viver e auxiliar os outros a viver. [Viver para Ascensionar e Servir.]

Por que se apaixonar por finalidades irrisórias que têm por nome riqueza, glória e luxo? [Riqueza + Glória + Luxo = Miragens + Ilusões.]

Nossa independência nos obrigará a perder um pouco da nossa ingenuidade e da nossa inocência.

Cada vida encarna a dignidade da pessoa humana, e nenhum destino poderá justificar uma exaltação qualquer de quem quer que seja.

Criar e inventar exigem uma unidade de concepção, de direção e de responsabilidade.

A violência sempre fascinou e continua fascinando os seres ignorantes e moralmente mais fracos.

A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem. Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil. A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferiria me deixar assassinar a participar desta ignomínia. No entanto, creio profundamente na Humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas, o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são a escola, a imprensa, o mundo dos negócios e o mundo político.

Não posso imaginar um Deus a recompensar e a castigar o objeto de sua criação. Se semelhante idéia germina em um espírito, para mim, ele é fraco, medroso e estupidamente egoísta.

Vejo a RAZÃO se manifestar na vida.

Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois, não tem motivo algum para viver

Como julgar um homem? De acordo com uma única regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e com que finalidade o homem se libertou do seu ego?

 

 

O dinheiro polui tudo e degrada sem piedade a pessoa humana. Todas as riquezas do mundo, ainda mesmo nas mãos de um homem inteiramente devotado à idéia do progresso, jamais trarão o menor desenvolvimento moral para a Humanidade.

Todos nós, sem exceção, dependemos integralmente da existência e da vida dos outros. Enquanto homens, não existimos somente como criaturas individuaos, mas, sim, somos membros de uma grande comunidade humana. Ela nos conduz, corpo e [personalidade-]alma, desde o nascimento até a morte.

 

Eu sou eu e sou você.
Você é você e é ele.
Ele é ele e é cada um de nós.
Todos nós somos UM.

Só seremos, realmente, seres humanos quando os nossos sentimentos, os nossos pensamentos e os nossos atos tiverem uma única finalidade: o bem da comunidade e seu progresso.

 

Progresso

 

O progresso moral da sociedade depende exclusivamente de sua independência.

 

A Primeira Categoria

 

Uma sociedade sadia somente poderá existir por seres independentes, mas, ao mesmo tempo, profundamente unidos ao grupo social.

 

 

A Idade Média morreu e foi ultrapassada porque os escravos se libertaram e os grandes espíritos conseguiram existir.

A Humanidade estará liquidada se fizer pouco caso da sua independência intelectual e da necessidade de um direito moral.

As ditaduras, [a tortura e a censura] passam a ser toleradas [e as leis em vigor passam a ser desacatadas e desconsideradas] quando o respeito da pessoa e o senso social estão agonizantes ou já mortos, [e começam a prevalecer a bestialidade, a violência, a crueldade e a separatividade, ingredientes morféticos para que o indivíduo acabe se tornando uma não-entidade absoluta.¹]

 

Brasil: 2019 a 2022
Retrocessos: Pessoal + Social + Moral + Espiritual + Político + Intelectual + Cultural
(Faltou pouco para a sociedade brasileira ter se prontificado
a vestir uma farda de soldado para matar e se deixar matar!)

 

Os historiadores de amanhã, interpretando a nossa época, diagnosticarão os sintomas da nossa doença social como a prova dolorosa de um nascimento acelerado pelas bruscas mutações do progresso. Mas, certamente, reconhecerão uma Humanidade a caminho.

Nunca sou responsável por atos que executo sob uma imposição irreprimível. Ora, este é um pensamento ou uma justificativa que, com violência, desmente os sentimentos inatos de justiça, de dignidade e de independência, [isto é, de livre-arbítrio]. [Essa coisa fedorenta de se defender, de se justificar e de tentar se descarregar de uma culpa imputada afirmando que só estava cumprindo ordens superiores é uma hipocrisia inaceitável e inadmissível. Eu, por exemplo, até me deixo matar, mas, não executo nada que esteja em desacordo com a minha consciência e com a compreensão das Leis Universais que alcancei. Estou quadruplamente comprometido: comigo, com a Humanidade, com o Unimultiverso e com a eternidade.]

O esforço tenaz para compreender e o trabalho intelectual para decodificar e para traduzir as Leis Universais transformam o homem.

As raízes da idéia e da experiência religiosa se revelam múltiplas. No ser humano primitivo, por exemplo, o temor suscitava representações religiosas para atenuar a angústia da fome e o medo das feras, das doenças, dos inimigos e da morte. Neste momento da história da vida, a compreensão das relações causais se mostra mais limitada, e o espírito humano tem de inventar e de criar seres divinos mais ou menos à sua imagem. Transfere, assim, para a vontade e o poder destes seres divinos as experiências dolorosas e trágicas de seu destino. Acredita mesmo poder obter sentimentos propícios desses seres divinos pela realização de ritos ou de sacrifícios.

 

Deus pensou, pensou, pensou, pensou... E disse:

— Haja separação das trevas e da luz!

Deus pensou, pensou, pensou, pensou... E resolveu fazer Adão e Eva.

Deus pensou, pensou, pensou, pensou... E resolveu fazer a cobra e a maçã.

O poder ilimitado de Deus não está na tempestade, mas, na brisa.

Deus criou tudo do nada.

Deus criou o homem à sua imagem.

Deus é um desespero que começa onde todos os outros acabam.

Deus fez o homem perfeito, mas, o espaço-tempo se encarregou
de colocar nele imperfeições.

Se os bois, os cavalos e os leões tivessem mãos
ou pudessem desenhar com as mãos e fazer obras como as dos homens,
representariam assim os seus Deuses:
os cavalos representariam Deus semelhante aos cavalos,
os bois representariam Deus semelhante aos bois
e os leões representaria Deus semelhante aos leões,
e fariam os corpos dos Deuses como os seus próprios.

Nenhuma folha cai de uma árvore,
se não for pela vontade de Deus.

Deus responde a todas as nossas preces,
mas, às vezes, a resposta é não.

Este mundo foi um estudo de Deus que saiu errado.

Antes, Deus juntava a lenha para os autos-de-fé;
agora, prepara e coloca as bombas.

Deus é a suprema liberdade.

Quem quiser fazer Deus rir, deve contar a Ele os seus planos.

Deus é demasiado perfeito
para poder pensar em outra coisa senão em Si Próprio.

Deus perdoa sempre; perdoar é o seu ofício.

Deus não está nos preceitos da moral.

Deus simboliza o vazio que sentimos.
[Vazio que Sentimos = Saudade Metafísica.]

Deus existe porque o homem sozinho não consegue existir.

À sombra de Deus, todas as religiões fizeram
e continuam a fazer a sua burocracia metafísica.

Deus ficou satisfeito com a sua obra, e isso foi um erro fatal.

Deus é um conceito pelo qual medimos o nosso sofrimento.

Como não apagamos totalmente o medo nem eliminamos a morte,
continuamos, sem cessar, a procurar um Deus.

Somos muito injustos com Deus. Nem sequer Lhe permitimos pecar.

Não podemos explicar o que Deus é nem o que Deus não é.

Cuidado com o homem cujo Deus está no céu!

Cuidado com o homem cujo demônio
é o responsável pelas nossas tentações!

Como a mente mortal poderá indagar
quais são os pensamentos de Deus?

Deus colocou diante de nós uma porta aberta
que ninguém pode fechar.

A maior injustiça de Deus
é fazer milagres para uns e para outros não.

Se Deus existe, quem é? Se não existe, quem somos?

Os etíopes dizem que os seus deuses têm pele escura
e possuem o nariz achatado;
já os trácios dizem que os seus deuses
são louros e têm olhos azuis.

Deus é apenas o lugar onde descansamos os nossos medos.

O que pode ser demonstrado não é nem poderá ser Deus.

De Deus somos todos escravos.

De Deus somos todos dependentes.

Quando perdemos tudo, nos resta apenas Deus.

Para reinar, Deus nem precisa existir.

Deus é muita areia para o nosso caminhãozinho.

Deus ama os bem-comportados.

Deus odeia os malcomportados.

Deus perdoa os religiosos.

Deus sempre manda cartas para nós lermos.

Deus brilha em todos nós, para que vejamos quem Ele é.

Deus nos livrará de toda obra maligna
e nos levará salvos para o seu reino celestial.

Deus pune os ateus.

Deus ajuda a quem cedo madruga.

Deus dá o frio conforme o cobertor.

Deus dá o calor conforme o ar condicionado.

Deus mandou o Coronavírus para que nós nos vacinemos.

Deus jamais deixará alguém que se vacine virar um jacaré.

Deus não apóia a imunidade de rebanho por infecção.

Deus não apóia os negacionistas e os antivacinistas.

Devemos dar a César o que é de César
e dar a Deus o que é de Deus.

Deus nos dá os nossos parentes,
mas, nos deixa escolher os nossos amigos.

Ao castigar os homens, Deus os enriquece.

Como Deus não pode estar em toda parte, fez as mães.

Deus manda no céu.

Deus está em toda parte.

Nada é nem pode ser feito sem a Vontade de Deus.

Deus colocou juízes no mundo para julgar as aparências.

Deus torna os nossos inimigos ridículos.

A voz do povo é a voz de Deus.

Deus escreve certo por linhas tortas.

Deus socorre, recompensa e castiga.

A quem Deus ajuda, o vento lhe junta palha.

Contra a estupidez, o próprio Deus luta em vão.

Se quiser, Deus poderá transformar benção em maldição.

Se quiser, Deus poderá transformar maldição em benção.

Se quiser, Deus poderá deletar as nossas transgressões.

Se quiser, Deus poderá manter as nossas transgressões.

Com Deus adiante, o mar é chão.

Enquanto Deus for o nosso chão, nada nos derrubará.

Deus dá a farinha, mas, não amassa o pão.

Quando Deus quer, até água fria é remédio.

Quando Deus quer, até vacina de vento
imuniza contra a COVID-19.

Quando Deus quer,
até feijão mágico e H2O consagrada fajuta
curam a COVID-19.

Se Deus estiver conosco, quem poderá estar contra nós?

A justiça de Deus poderá tardar, mas, não faltará.

O bondoso Deus colocou limites à sabedoria do homem.

Cada um por si, e Deus por todos.

Quem erra e, depois, se emenda a Deus se encomenda.

Todos os caminhos levam a Deus.

Se Deus não existisse, seria preciso inventá-Lo.

Apenas a inutilidade do primeiro dilúvio
tem impedido Deus de nos mandar um segundo.

Deus deu asas à alma para que ela possa voar até o céu.

Quem dá aos pobres empresta a Deus.

Quem dá aos ricos empresta ao demônio.

O homem propõe e Deus dispõe.

Cada novo Deus é só uma nova palavra.

Deus é um pseudônimo nosso.

Deus é o grande intervalo entre o não-ser e o Ser.

Rogar a Deus é pensar que com palavras se mudará a Natureza
(e se anulará a Lei da Causa e do Efeito).

Deus é o fruto do ingênuo espanto humano
ante a assombrosa realidade das coisas.

É extamente a existência do homem
o que prova a inexistência de Deus.

Tentamos comprar a Glória de Deus com a nossa desgraça.

Ora, Deus não joga dados (nem poker).

Um Deus absolutamente misericordioso é um Deus injusto.

Será o homem um equívoco de Deus
ou Deus um equívoco do homem?

O abandono de Deus
é a maior manifestação da liberdade do homem.

Quanto mais descemos em nós
mais subimos em Deus.

Devemos desejar que Deus
nos conceda o nada que lhe pedimos.

Deus tem o controle da História.

Quando, em nós, sentirmos
a Consciência Criadora do Unimultiverso em ação,
nos sentiremos e seremos Deuses.

Deus é não só O-QUE-É,
mas, também, o-que-não-é.

Somos todos Deuses, portanto, não há inimizade pior
na superfície da Terra do que a inimizade entre Deuses.

Na eterna mentira de todos os deuses criados,
só o nosso Deus Interior é Verdade Irrefutável.

Para toda a Humanidade, invoco:

Iniciação.

Illuminação.

Compreensão.

Libertação.

Ascensão.

Divinização.

Está feito. Está selado.   A.'.   U.'.   M.'.

Como o comportamento moral do homem, eficaz e eficientemente, deve estar ancorado na simpatia, na delicadeza e nos compromissos sociais, de modo algum poderá implicar uma base religiosa, seja ela qual for. A condição dos homens seria lastimável, se tivessem de ser conduzidos ou domados pelo medo infundado de um póstumo castigo infernal ou pela esperança quimérica de uma recompensa celestial depois da morte. [Mas, infelizmente, para a maioria da Humanidade, é exatamente isto o que ainda acontece: inépcia –› cagaço –› genuflexão –› subserviência –› paralisia. Seja como for, de modo geral, só mesmo depois da morte física, os que acreditam nessas baboseiras desarrazoadas de deus, demônio, céu, inferno, perdão, castigo, privilégio religioso, salvação pessoal, santos e milagres terão um pálido vislumbre de como a COISA realmente é, porque sempre foi e sempre será, e, querendo ou não, terão que encarar de frente (para eles) esta nova situação e se ajustar a esta (para eles) inesperada Realidade (Atualidade Cósmica Eterna, ou seja, O-QUE-É).]

A Religião Cósmica [Iniciática] é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica. [Foi assim, por exemplo, que o astrônomo, astrólogo e matemático alemão Johannes Kepler (Weil der Stadt, 27 de dezembro de 1571 – Ratisbona, 15 de novembro de 1630) e o matemático, físico, astrônomo, teólogo e autor inglês (descrito em seus dias como um filósofo natural) Isaac Newton (Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643 – Kensington, 31 de março de 1727) indicaram caminhos aos indivíduos que pensavam como eles. O próprio Einstein foi um Illuminado que auxiliou a Humanidade a avançar um pouquinho.]

O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a Religiosidade Cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo – uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai – um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas, o sábio, bem convencido da Lei de Causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado, submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. Para o sábio, a moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas, simplesmente, com os homens. Sua Religiosidade consiste em se espantar, em se extasiar diante da Harmonia das Leis da Natureza, revelando uma inteligência tão superior, que todos os pensamentos humanos e todo o seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os Espíritos Criadores Religiosos em todos os tempos.

A justificação plena da vida e o combate dos melhores devem estar orientados para a explicação verdadeira dos fatos científicos e a luta contra os preconceitos e a superstição. [Qualquer coisa diferente disto é perda de tempo.]

Os riscos inerentes aos progressos da tecnologia humana são menores do que a proliferação de intercâmbios intelectuais mediocremente materialistas, que, como gelo, paralisam as relações humanas.

Sem uma cultura moral não haverá saída para a Humanidade.

 

Todo suicida é um homicida;
todo homicida é um suicida.

Todo antivacinista é, ao mesmo tempo,
um suicida e um homicida.

Todo negacionista é, ao mesmo tempo,
um medievalista e um retrógrado.

Na atualidade, só as vacinas imunizam;
no futuro, a imunização será pelo

Fiat Voluntas Tua.

Somos todos

Os deuses e os demônios
são criações mentais absurdas humanas.

O paraíso e o inferno
são criações mentais absurdas humanas.

A salvação e o perdão
são criações mentais absurdas humanas.

Os benjamins e os peixinhos
são criações mentais absurdas humanas.

Os escolhidos e os preferidos
são criações mentais absurdas humanas.

A infalibilidade e s certeza absoluta
são criações mentais absurdas humanas.

Os imperativos hipotéticos
são criações mentais absurdas humanas.

A separatividade e a exclusão
são criações mentais absurdas humanas.

A gripezinha e a lenda do jacaré
são criações mentais absurdas humanas.

A antidemocracia e o anti-republicanismo
são criações mentais absurdas humanas.

A tirania e o despotismo
são criações mentais absurdas humanas.

A condenação e as punições
são criações mentais absurdas humanas.

A fé e o fanatismo religioso
são criações mentais absurdas humanas.

O eremitismo e o celibato
são criações mentais absurdas humanas.

O sacrifício e a autoflagelação
são criações mentais absurdas humanas.

O Big Começo e o Big Fim
são criações mentais absurdas humanas.

O mais importante e o menos importante
são criações mentais absurdas humanas.

O – e o +
são criações mentais absurdas humanas.

O outro e aqueloutro
são criações mentais absurdas humanas.

A vida e a morte
são criações mentais absurdas humanas.

A mais-valia e o mais-trabalho
são criações mentais absurdas humanas.

A escravização e a submissão
são criações mentais absurdas humanas.

A extrema-esquerda e a extrema-direita
são criações mentais absurdas humanas.

O autoritarismo e o totalitarismo
são criações mentais absurdas humanas.

As invasões, as guerras e as anexações
são criações mentais absurdas humanas.

As manipulações e as news
são criações mentais absurdas humanas.

O espaço e o tempo
são criações mentais absurdas humanas.

O passado e o futuro
são criações mentais absurdas humanas.

A intermitência e o intervalo
são criações mentais absurdas humanas.

A crueldade e a magia negra
são criações mentais absurdas humanas.

Causa   —›  Efeito.

4ª Ronda  —›  5ª Ronda.

5ª Raça-raiz  —›  6ª Raça-raiz.

Bom Combate + Mérito  —›  Iniciação.

Iniciação  —›  Illuminação

Illuminação  —›  Libertação

Libertação  —›  Ascensão

Ascensão  —›  Divinização.

Todos os fracassos da Natureza
se tornarão não-entidades absolutas,
que serão completamente
remodeladas na Oitava Esfera.

A luta pela Verdade deve ter precedência sobre todas as outras lutas.

Cada ser-humano-aí-no-mundo deve participar na elaboração do espírito de seu tempo.

Proibir a liberdade do ensino [ou de expressão] e expulsar de seu posto os recalcitrantes [os que pensam de modo diferente] é a mesma coisa que aniquilar alguém pela fome [ou impedir de fazer xixi.]

Um intelectual – um patriota de verdade – deve sacrificar seus interesses pessoais pelos interesses culturais do país. [O nome disto é Patriotismo Sadio. Apesar de Você é uma canção escrita e originalmente interpretada pelo cantor e compositor brasileiro Chico Buarque, em 1970. A canção, por lidar implicitamente com a falta de liberdade durante a plúmbica ditadura militar brasileira (1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985), foi proibida de ser executada pelas rádios brasileiras pelo Governo do general Emílio Garrastazu Médici.]

 

Hoje, você é quem manda,
Falou, 'tá falado,
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda falando de lado
E olhando pro chão, viu.
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão,
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão.
Apesar de você,
Amanhã há de ser outro dia.
Eu pergunto a você, onde vai se esconder.
Da enorme euforia?
Como vai proibir,
Quando o galo insistir,
Em cantar?
Água nova brotando,
E a gente se amando sem parar...
Quando chegar o momento, esse meu sofrimento,
Vou cobrar com juros, juro.
Todo esse amor reprimido, esse grito contido,
Este samba no escuro...
Você que inventou a tristeza,
Ora, tenha a fineza de desinventar.
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada nesse meu penar.
Apesar de você,
Amanhã há de ser outro dia...
Inda pago pra ver (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
O jardim florescer (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Qual você não queria (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Você vai se amargar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Vendo o dia raiar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Sem lhe pedir licença (lá-lá-iá-lá)...
E eu vou morrer de rir (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Que esse dia há de vir (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Antes do que você pensa (lá-lá-iá-lá)...
Apesar de você,
Apesar de você,
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai ter que ver (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
A manhã renascer (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
E esbanjar poesia (lá-lá-iá, lá-lá-iá-lá)...
Como vai se explicar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Vendo o céu clarear (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
De repente, impunemente (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Como vai abafar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Nosso coro a cantar (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Na sua frente (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Apesar de você,
Apesar de você,
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Etc. e tal...
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Lá-lá-iá-lá (lá-lá-iá-lá)...
Lá-lá-iá, lá-lá-iá (lá-lá-iá, lá-lá-iá)...
Lá-lá-iá-lá (lá-lá-iá-lá)...
Apesar de você,
Apesar de você,
Amanhã há de ser...

Para chegar ao XYZ,
é preciso saber o ABC...
Para ir do ponto A ao ponto B,
uma linha reta é o melhor caminho.
Para, um dia, poder colher,
é necessário, concertadamente, plantar.
Para a COVID-19 evitar pegar,
é preciso se vacinar.
Para desemburrar e poder voar,
é preciso merecer e o Bom Combate lutar.
Para poder ver o nascer,
é preciso
Para deixar de claudicar e morrer,
é preciso e .
Para se tornar relativamente justo e perfeito,
é preciso se livrar de cada defeito/malfeito.
Ora, essas coisinhas elementares todo mundo sabe.
Acho que não há quem não saiba.
Mas, o que nem todos sabem
(ou insistem em não querer saber)
é que apesar do desrespeito,
apesar do preconceito,
apesar das 7 arrobas,
apesar do uivo das lobas,
apesar do negacionismo,
apesar do antivacinismo,
apesar de você pensar que é imbrochável,
apesar de você pensar que é insubstituível,
apesar do seu — E daí?,
apesar do seu Varanus komodoensis tropical,
apesar de tantos coveiros,
apesar de tantas vidas apocopadas
e de tantas lágrimas derramadas,
apesar dos 700.000 que partiram,
apesar de tanta desfraternidade
e de tanta separatividade,
apesar de tanto deixa-pra-lá
e de tanto do-lado-de-cá e do-lado-de-lá,
apesar de tantas esdruxulices malogradas,
apesar de tantos embromeiros malsucedidos,
apesar de tantas consciências manipuladas,
apesar de tantos terem obedecido
o que nunca se poderia obedecer,
apesar de tantos terem ajoelhado
para o que jamais se poderia ajoelhar,
apesar de quererem passar a boiada,
de fechar o Congresso e o Supremo,
de pedirem uma intervenção militar
e de exigirem a reencarnação da ditadura,
da volta da censura, da tortura
e de um novo tempo de chumbo,
apesar de tanta cegueira inculta,
de tanta estultice estulta,
de tanta inadimplência inulta,
apesar de tanto ódio esparramado,
apesar de tanto sem jeito descuidado,
apesar de tanto incorreto acumulado,
apesar de tanto preconceito verbalizado,
apesar de tanto açulamento desarrazoado,
apesar de tanto conveniente vergado,
apesar de tantas news,
apesar da antidemocracia doente,
apesar do anti-republicanismo dolente,
apesar das várias tentativas
de dar um golpe de Estado,
apesar do 8 de janeiro de 2023,
articulado nos intestinos morféticos,
apesar da minuta maldita
do Estado de Defesa,
escondida na casa do A. G. T.,
apesar de muitos sins que deveriam ter sido nãos
e de muitos nãos que deveriam ter sido sins,
de muitas validações que deveriam ter sido impugnações
e de muitas invalidações que deveriam ter sido aprovações,
de muitos vetos que deveriam ter sido ratificações
e de muitas ratificações que deveriam ter sido vetos,
de muitas nomeações contrárias à sensatez e ao bom senso,
(— é simples assim: um manda e outro obedece!),
apesar das torpes conspirações
às escondidas e pelas caladas,
apesar de você negar peremptoriamente
a verdade escancarada
da sua crueldade apodrentada
de tentar fazer o Brasil,
sentado em um carro de bois,
retornar à Baixa Idade Média
e ao dacadente, doentio e ultrapassado feudalismo,
apesar, apesar, apesar,
apesar, apesar, apesar,
apesar, apesar, apesar,
apesar, apesar, apesar,
apesar, apesar, apesar,
apesar, apesar, apesar,
apesar, apesar, apesar,
de mil outras coisas que esqueci,
e que, graças dando, fico feliz em não lembrar,
apesar de você e dos seus,
hoje, desacreditados pela maioria do povão brasileiro,
querendo você ou não, gostando você ou não,
querendo os seus ou não, gostando os seus ou não,
em cada Coração Brasileiro, está raiando um Novo Dia,
arco-irisado e luminoso,
em que o medo e a tristeza
estão dando lugar à Coragem e à Alegria,
em que o hipotético, supositício, duvidoso e incerto
estão dando lugar ao Idôneo, Cabal, Sincero e Categórico,
em que, na caverna escurecida pela inépcia consentida,
está sendo acesa uma Lanterna Iluminadora e Ensinadora,
em que, no deserto sem nada,
está brotando um Oásis Verdejante,
em que o oblíquo e o inclinado
estão se Desentortando e se Aprumando,
em que a Liberdade
está deixando de ser saudade,
em que a Cidadania
está deixando de ser agonia,
em que o sadio Patriotismo
está deixando de ser ufanismo/fanatismo,
em que a Brasilidade
está deixando de ser incivilidade/boçalidade,
em que o Caminho Heróico
está sendo novamente trilhado,
em que a escravidão ameaçada
está se tornando Alforria Conscientizada,
em que cada um, de fato, está podendo dizer:
—

 

 

Continua...