CUSPIDOS
E CRUCIFIXADOS
Rodolfo Domenico Pizzinga
Para
todos – Chohan ou chela – entre nós trabalhadores
juramentados, a primeira e a última coisa a considerar é
se podemos fazer bem ao nosso próximo, por mais humilde que
este seja. E não nos consentimos nem sequer pensar no perigo,
na injúria, no abuso ou na injustiça que a nós
próprios disto advenha. Estamos prontos a ser cuspidos e crucificados
– diariamente e não só uma vez – se daí
um bem real advier para outrem.
Mestre
Kut Hu Mi
Se
através da Sala da Sabedoria – ó Discípulo
– queres alcançar o Vale da Bem-aventurança,
fecha os sentidos à tremenda e grande heresia da separatividade
que te aparta dos demais.
A
Voz do Silêncio
Helena Petrovna Blavatsky (1831 – 1891)
Tempo
houve em que – de mar a mar, desde as montanhas e os
desertos do norte até os grandes bosques e as baixadas do Ceilão
– só havia uma fé e um ardente clamor:
salvar a Humanidade das misérias da ignorância em nome
Daquele que primeiro ensinou a solidariedade de todos os homens. E
agora? Onde está a grandeza de nosso povo e da Verdade Única?
Mestre
Morya
Fonte:
http://www.levir.com.br/index.php
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Cuspidos
e/ou crucifixados...
Perseguidos
e/ou caluniados...
Enfim,
o que tudo isto importa,
se desobstruímos
uma aorta?1
Oh!,
execranda grande heresia!
Malditos
egoísmo e sobrevalia!
Libertar
e salvar a Humanidade
da ignorância
e da separatividade
são
compaixões solidárias e amoráveis
–
enquanto o tempo durar, inadiáveis –
De
fato, um, dois, três e quatro
são
atores do Grande Teatro,
que, teosoficamente,
são Dez.2
Uma medida
irretocável: resvés.