CURA ESOTÉRICA
(
7ª parte)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Informação Preliminar

 

 

 

Este conjunto de fragmentos se constitui da 7ª parte de um importante livro editado por Alice Ann Bailey, que foi telepaticamente recebido do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e, necessariamente, um Curador. Os ensinamentos e as técnicas de cura da obra A Cura Esotérica tanto são auto-aplicáveis como poderão ser aplicados à outras pessoas. Esta obra se resume a três pontos fundamentais: 1º) causas das enfermidades; 2º) os sete métodos de cura que regem o “trabalho de restituição", tal como são praticados pelos Iniciados do mundo; e 3º) cura psicológica e necessidade de tratar o paciente de acordo com a sua vida interior – Toda enfermidade é o resultado da inibição da vida da [personalidade]-alma. Enfim, se você gostar deste estudo, peço que o divulgue aos quatro ventos (bem como os outros textos de Alice Bailey), pois, isto foi um pedido do próprio Djwhal Khul.

 

 

 

Fragmentos

 

 

 

O que existe em um existe em todos, e a qualidade do Amor (acima de todas as outras qualidades) é a característica dominante de todos os Raios.

 

Os exemplos máximos de egoísmo e de emoção autocentrada são a autocomiseração [sentimento de compaixão por si mesmo] e a autodramatização.

 

Morte [ou transição] Abstração da Energia.

 

O controle mental planejado só é possível quando a vida está focada no plano mental.

 

A superestimação dos benefícios proporcionados pela vida na forma é a causadora da atitude incorreta em relação à morte. A libertação da [personalidade-]alma através da doença e da morte não é, necessariamente, um evento infeliz ou desgraçado.

 

Em uma pessoa idosa – cujos mecanismos de contato e de resposta estão ou são imperfeitos (por exemplo, um inválido consciente) ou em uma criança anormal a Lei do Karma está neutralizada.

 

A morte nada mais é do que um ponto de transição em uma vasta série de transições. Quando for entendido este comportamento da [personalidade-]alma, a arte de viver será totalmente alterada, e, incidentalmente, também a de morrer.1

 

 

Ininterrupção
– Série de Transições –

 

 

Nenhum pedido de assistência deverá ser recusado. Todos nós devemos auxiliar sempre com a Luz que possuímos. Se dará certo ou não, isto não importa. O que não podemos é não fazer. Devemos sempre empenhar a nossa máxima capacidade possível para auxiliar um irmão, seja ele qual for. É necessário dar, durante toda a vida, a máxima medida de Amor para aqueles que procuram ajuda, pois, o Amor liberta, adapta e interpreta a cura nos Três Planos.

 

Um sucesso em uma cura nem sempre significa restabelecimento definitivo da saúde do paciente. Isto poderá significar apenas uma postergação do plano educativo da [personalidade-]alma, ou seja, um adiamento do cumprimento do karma.2

 

Atualmente, uma das causas do câncer [e de outras enfermidades] é o instinto de rebanho, decorrente do estreito contato com outras pessoas, durante a nossa vida diária, em função da existência grupal aglomerada, principalmente nos centros urbanos. Se as células são organismos viventes [e são], respondem à vida em grupo e às emanações e irradiações celulares maciças. Este fluxo constante de energia derramado do conglomerado de células corporais da massa humana poderá produzir, em certos tipos de pessoas, uma superestimulação em alguma parte da estrutura celular corpórea. Isto, geralmente, ocorre quando há uma debilidade do corpo etérico ou vital, o que significa que as defesas orgânicas estão fracas, muitas vezes trazendo como resultado o câncer ou uma condição geral cancerosa [ou outras doenças].3

 

Precisamos compreender e, até, chegar a realizar interna e conscientemente, que o Amor é a expressão máxima da Vida do próprio Deus. O Amor é a força coerente em si-mesma que renova todas as coisas. O Amor Silente é tudo-o-que-é.

 

Um dos grandes impedimentos para tudo é o fato de as pessoas, individualmente e como grupo, serem predominantemente pessoais [na realidade, personalíssimas] nas suas relações individuais e intergrupais. É difícil encontrarmos alguém que não se ache auto-suficiente e o número um, em tudo e para tudo.4

 

O que poderá haver de pior, para o desenvolvimento espiritual, do que as reclamações e as lamentações críticas?

 

Quanto mais inferior é o grau de desenvolvimento de um ser humano mais facilmente é possível que se opere uma cura instantânea, ainda que isto não se constitua, própria e definitivamente, em uma cura espiritual.

 

Uma cura instantânea é possível quando a enfermidade é maiormente de natureza psicológica ou alucinante, pois, neste caso, é relativamente fácil que seja desfeita a ilusão ou a miragem.

 

Uma cura instantânea também é possível quando o paciente estabelece um contato súbito e muitas vezes inesperado com a sua [personalidade-]alma, e a energia da [personalidade-]alma é tão grande e poderosa que se precipita através dos veículos, produzindo efeitos definidos.

 

Uma outra possibilidade de cura instantânea poderá ocorrer quando o mau karma relativo à uma enfermidade específica se esgotou. [Na realidade, esta é a insubstituível e verdadeira cura; mas, certamente, mais importante do que tudo é a cura das nações, tal como o expressa a Bíblia].

 

Na vida de alguém, pelo Discipulado Consciente e pelo alcançamento da Consciência Crística, o Iniciado se vincula com a Potência Maior dos grupos internos, o Mestre dos Mestres – o Curador e Salvador do mundo. Sua Imagem, entretanto, deverá ser plasmada no Coração.

 

A Humanidade ainda não está preparada para conhecer e receber o Sagrado Mantra (que Cura e Liberta). Hoje, todavia, há um Mantra poderosíssimo disponível para todos: Pelo Amor de Cristo e pela Glória do Seu Nome. Contudo, estas palavras devem ser pronunciadas com Vontade + Amor ou, então, serão apenas um símbolo oco e palavras jogadas ao vento.

 

O aspecto feminino da manifestação (a natureza mesma e a mãe de todas as formas) – simbolizado em muitas religiões do mundo como a Virgem Mãe, e, na Religião Católica, como a Virgem Maria – é a Substância que permite que a Deidade se manifeste.

 

Lilith simbolizava a Mãe do Mundo, até que Eva a substituiu.

 

Nada, em termos de cura ou de o quer que seja, poderá ser efetiva e concertadamente realizado, se e quando o vínculo for puramente emocional ou baseado em uma relação do plano físico.

 

Ego e [personalidade-]alma devem se tornar um.

 

Quem passa pela transição é a mesma pessoa, apenas sem as limitações do corpo físico. Por isto, quando um ente querido morre, se desejarmos, deveremos ir a ele, e não, absurdamente, tentar trazê-lo de volta a nós!5

 

Em um certo sentido, a morte nada mais é do que o fim da febre, da atrição e da dor educativa na existência terrena.6

 

 

 

 

Eliminando da nossa mente o peso morto das massas irreflexivas, poderíamos dividir os seres humanos inteligentes em três grupos: 1º) personalidades integradas, inteligentes e ambiciosas; 2º) personalidades com inclinações místicas e visionários corretamente orientados; e 3º) aspirantes e discípulos.

 

Erros e fracassos existem, sim, para todos. Mas, é inútil neles ficarmos aferrados, lamentando e resmungando. Muitas pessoas se dão conta, silenciosamente, de sua Divindade, mas, as circunstâncias limitantes e os impedimentos de natureza corpórea são demasiado grandes para que haja uma resposta correta para a oportunidade e para a realidade. E o tempo passa... E a vida se esvai... E a chance se perde... A não-realização é uma ilusão; por menor que seja, sempre haverá alguma realização!

 

Precisamos ter em mente que o exibicionismo e as alucinações neurastênicos devem ser principalmente curados por esforço individual, pela descentralização, pelo altruísmo e pela transferência de interesses.

 

De forma geral, a libertação virá através da aceitação do drama que sofre o todo, e não a parte.

 

Um dos trabalhos mais importantes que pode ser realizado é estimular e fertilizar as mentes com idéias. Ora, não é isto o que fazemos quando educamos uma criança? Todos nós precisamos ajudar. Em tudo!

 

 

 

 

A mente analítica pode e precisa ser utilizada como fator de ligação entre o mundo das ciências humanas e o das ciências esotéricas.

 

Ao ser tratada uma enfermidade, o paciente só poderá ser verdadeiramente ajudado quando a radiação positiva do agente de cura ultrapassar a condição negativa do paciente.

 

No que concerne às curas, de modo geral e de qualquer natureza, um relativo sucesso acontecerá, se o curador operar, mental e fisicamente, dentro de seus limites pessoais e do dos limites do próprio paciente. Aqui se deve também levar em conta as limitações kármico-espirituais do curador e do doente. Ninguém poderá curar o Planeta inteiro!

 

Curas efetivas só poderão acontecer quando for mudada a ênfase médica do homem exterior para o corpo mais sutil etérico e vital.

 

No futuro, um dos aspectos da existência que será enfatizado será a arte de morrer.

 

Em a Natureza, tudo é de natureza elétrica [energia], e a própria vida é eletricidade.

 

Em relação às incertas atividades humanas, os Mestres Ascensionados, normalmente, sabem o que irá acontecer, mas, esotericamente, se recusam a pensar sobre as energias liberadas no plano da vida terrena, por temor que energias contrárias, que emanam do Centro onde eles vivem, possam neutralizar a realidade do livre-arbítrio do homem. (Palavras de um Mestre Ascensionado proferidas em uma conferência, em 1725.)7

 

O Futuro = Medicina Ortodoxa + Psicologia + Métodos de Cura Espiritual.

 

Tudo irá se clarear com a porvindoura e mais estr(e)ita relação entre a Hierarquia e a Humanidade, o que resultará em grandes mudanças e desenvolvimentos, não só nas faculdades perceptivas do homem, mas, também, no seu mecanismo físico.

 

Os Mestres são e estão totalmente livres de enfermidades porque esgotaram completamente o karma dos três mundos e alcançaram a Libertação.

 

Os desejos astral e sexual têm ação reflexa sobre o corpo físico, que é automaticamente responsivo.

 

A Porta para a Aventura (em seu sentido mais elevado) sempre esteve aberta, e nada impede que a Humanidade atravesse esta Porta.

 

 

 

 

A maioria dos homens vive hoje no mundo [plano] dos efeitos, e não tem idéia de que eles mesmos são efeitos. Efeito + Significado + Causa: três palavras que contêm a Chave para o desenvolvimento da consciência humana.

 

Necessariamente, a Illuminação removerá todo o desespero e o medo da morte.

 

Os males físicos devem ser enfrentados, principalmente, em linhas mentais.

 

Geralmente, se supõe que a fé seja o principal requisito para a arte de curar. Mas, não é. A fé tem pouco a ver com isso. A cura depende de alguns fatores vitais básicos, em que a fé não tem lugar. Quando Jesus tantas vezes enfatizou a fé, na verdade, se referia à aceitação da Lei, principalmente no que concerne ao reconhecimento do karma [Lei da Causa e do Efeito] e a um conhecimento do Destino Divino.8

 

No âmbito do que está sendo tratado neste estudo, o paciente e o curador devem estar conscientes se o destino do paciente permite que seja curado ou se deve ser auxiliado para que faça a Grande Transição.9

 

Às vezes, as pessoas são curadas pelo poder do curador, quando o seu destino não é continuar uma vida ativa no plano físico.10

 

Divina Indiferença = Aceitar a vontade da [personalidade-]alma, qualquer que seja esta vontade.

 

O sucesso em qualquer coisa, mas, particularmente no que tange ao aspecto cura, repousa na inofensividade e em uma correta Percepção Espiritual – que poderia ser denominado Trabalho de Restauração.

 

Devemos aprender a ter uma visão venturosa, proporcionada, saudável e confiante no futuro, não importando o que o futuro nos reserve.

 

A relação curador-paciente, basicamente, sempre é educativa.

 

O paciente deverá estar preparado para fazer as devidas retribuições, a fim de facilitar o fluxo da Força Curativa. Deverá se tornar um "ficha limpa" (se eu puder usar essa frase simbólica) para que o trabalho de cura tenha êxito, de acordo com a Lei do Karma.11

 

O correto esforço de, ao longo da vida, ter dado a César o que é de César e a Deus o que é de Deus acelerará muito o trabalho de cura (se for o caso) ou facilitará sobremaneira a tarefa de pavimentar o caminho através das portas da morte.12

 

A morte (Grande Transição) é, por si só, uma obra de dupla restituição. Envolve a tarefa de devolver a substância para os três mundos substanciais (depósito geral de sustâncias), e, também, implica no regresso da [personalidade-]alma humana para o seio da Alma da qual emanou (a Fonte do Ser Essencial em seu próprio Plano – restituição à Mônada).13

 

 

Grande Transição = Dupla Restituição

 

 

Talvez, o trabalho mais importante de um Místico seja elucidar como funciona o Princípio Morte. Se compreendermos como opera a Grande Transição, certamente, nossa vida será menos temerosa, mais harmônica e mais produtiva.14

 

A morte, na verdade, é um processo tão normal e compreensível como o processo do nascimento, mas, menos doloroso e assustador.15

 

A Verdadeira Compreensão dos princípios básicos da vida e da morte é facilitada pela ação correta, com base em um correto pensar, resultando na formação concertada do caráter e sensata antecipação.

 

 

 

 

Em um sentido puramente espiritual, o cérebro físico atua como um obstáculo.

 

Se as pessoas tivessem mais Conhecimento Místico, temeriam, sim, a experiência do nascimento, e não a da morte, porque o nascimento encerra a alma em uma verdadeira prisão, e a morte física é apenas o primeiro passo em direção à libertação.

 

Outro medo que induz a Humanidade a considerar a morte como uma calamidade é o que foi inclucado pelas religiões teológicas, principalmente pelos fundamentalistas protestantes e pela Igreja Católica Romana – o medo do inferno, a imposição de sanções, geralmente desproporcionais em relação aos erros cometidos durante a vida, e o terror imposto por um Deus iracundo [punidor, revanchista e escrotonildo]. Ora, não há um Deus iracundo (particularmente, o Jehová apresentado como tal no Antigo Testamento), nem inferno, nem expiação vicária. [No popular: isto é tudo grupo.]

 

A continuidade nega qualquer idéia de interrupção. [Como, por exemplo, a idéia da existência de um inferno, que nada mais é do que uma absurda interrupção para sempre. Absurda e inexistente!]

 

A Obra de Restituição significa o retorno da forma à reserva básica da substância ou da alma à Divina Energia Espiritual, pelo retorno à sua Fonte.

 

A Arte de Eliminação se refere a duas atividades do Homem Espiritual Interior: 1ª) supressão de todo o controle pelo tríplice homem inferior; e 2ª) reorientação para os níveis concretos do Plano Mental como ponto de LLuz Radiante.

 

O Processo de [Re]Integração está relacionado com a tarefa do Homem Espiritual Interior liberado, quando se funde com a Alma Cósmica (a Superalma) nos níveis superiores do Plano Mental. Isto equivale ao conceito: a parte que retorna ao Todo, que permaneceu, permanece e permanecerá como sempre foi.

 

A atitude de medo associada com a morte se baseia na incerteza dominante sobre a realidade da imortalidade. Em outras palavras: se houvesse certeza da imortalidade, não existiria o medo da morte.16

 

Se, por um lado, o movimento espiritista e os grupos de investigação psíquica tanto fazem para provar a realidade da supervivência, em certos aspectos, também fazem muito para desviar e enganar a Humanidade.

 

Tempo Seqüência de acontecimentos e de estados de consciência registrados pelo cérebro físico. Logo, não havendo cérebro físico, não haverá aquilo que a Humanidade denomina tempo. Na realidade, o que existe é um Eterno Agora.17

 

De maneira geral, o homem reencarna sem pressão de tempo. Encarna de acordo com: a) as exigências dos débitos cármicos e porque sente a necessidade de cumprir as obrigações instituídas; e b) um sentido de responsabilidade e para cumprir os requisitos impostos por uma violação anterior das leis que regem as relações corretas humanas.

 

Três aspectos da Lei do Karma afetam o princípio do renascimento: 1º) a Lei dos Débitos Kármicos rege a vida nos três mundos da evolução humana, e termina totalmente depois da Quarto Iniciação; 2º) a Lei da Necessidade Kármica rege a vida do Discípulo Avançado e do Iniciado a partir do momento da Segunda Iniciação até uma certa Iniciação Superior à Quarta Iniciação; estas Iniciações permitem passar ao Caminho da Evolução Superior; e 3º) a Lei de Transformação Kármica rege os processos que ocorrem no Caminho Superior, que permitem ao Iniciado sair completamente do Plano Físico cósmico e atuar no Plano Mental cósmico. Concerne à libertação de Aqueles que são semelhantes a Sanat Kumara e aos seus associados na Câmara do Conselho de Shamballa.

 

No que concerne à Segunda Morte, mencionada na Bíblia, neste ciclo planetário, ela está associada com a morte de todo controle astral no que se refere ao ser humano. Esta Segunda Morte é consumada na Quarta Iniciação, na qual também morre a aspiração espiritual, pois, ela já não é mais necessária. A vontade do Iniciado é firme e inamovível, e a sensibilidade astral não é mais necessária. Enfim, na Quarta Iniciação, a Segunda Morte tem a ver com a desintegração ou com o desaparecimento do corpo causal, marcando a conclusão da construção do Antahkarana.

 

A Terceira Morte ocorre quando o Iniciado abando definitivamente e sem perspectiva de retorno qualquer relação com o plano físico cósmico. Na atualidade, ela só é possível e permissível para uns poucos membros da Câmara do Conselho de Shamballa. No entanto, não é um processo pelo qual Sanat Kumara passará, pois, como está afirmado na sexta parte deste estudo, Ele é e continuará sendo Prisioneiro Divino deste Planeta, até que o último e cansado peregrino tenha voltado para Casa.

 

O Processo de Restituição regula o período de abstração da [personalidade-]alma do plano físico e dos seus aspectos fenomênicos – o corpo físico denso e o corpo etérico. Concerne à Arte de Morrer.

 

O Processo de Eliminação rege a vida da [personalidade-]alma humana depois da morte e nos outros dois mundos da evolução humana. Concerne à eliminação do corpo astral-mental, pela [personalidade-]alma, de modo que possa se preparar para ficar livre no seu próprio lugar.

 

O Processo de Integração é o período em que a [personalidade-]alma liberada se torna consciente do que é o Anjo da Presença, e é reabsorvida no mundo das [personalidades-]alma, para, em seguida, entrar em um estado de reflexão. Mais tarde, sob o impacto da Lei da Necessidade ou do Débito Kármico, a [personalidade-]alma se prepara novamente para outro descenso na forma.

 

 

 

 

Os três mundos da evolução humana são o físico, o da emoção ou do desejo e o plano mental.

 

As duas fases da morte: 1ª) morte dos corpos físico (que não é considerado um Princípio) e etérico (devolução dos átomos que constituem o corpo físico à fonte de origem e devolução das forças que compõem o veículo etérico ao depósito geral de energia; e 2ª) rechaço dos veículos mental e emocional (corpo kama-manásico ou veículo desejo-mente).

 

O corpo astral é um produto da imaginação, e não, propriamente, um Princípio.

 

Todas as formas, sem exceção, são destruídas, depois de terem cumprido o propósito que as levou à existência. Assim, a LLuz entra através do portal da morte. E Deus será visto! A destruição de forma, de modo que a vida em evolução possa progredir, é um dos métodos fundamentais em evolução.

 

Quando todas as unidades ou células do Corpo do Logos Planetário tenham alcançado a realização, também Ele se libertará da manifestação densa e morrerá fisicamente.

 

Quando a maioria da raça puder ver um homem atuar em seu corpo físico etérico, o abandono do corpo denso será considerado uma libertação.

 

 

 

 

A Lei da Atração destrói as formas e atrai de volta para a fonte de origem a matéria das formas, antes de começar a reconstrução. Oportunamente, tudo é destruído devido à ação exercida por esta Lei. Esta é a Lei que destrói a última envoltura que separa [condiciona] a [personalidade-]alma perfeita.

 

Quando, no momento da morte, o corpo etérico se retira pela parte superior da cabeça (Centro Coronário), tem lugar a conseqüente desintegração do corpo físico. A estrutura desaparece e a forma física densa se desintegra.

 

A morte [que não deixa de ser uma espécie de prâlâya] nada mais é do que uma Iniciação [introdução] ou entrada em um estado de libertação.

 

O nosso Sistema Solar é o veículo através do qual uma Grande Entidade Cósmica – o Logos Solar – manifesta inteligência ativa com o propósito de demonstrar plenamente o amor de Sua Natureza.

 

As pulsações do Coração do Logos (se se pode expressar isto de forma tão inadequada) são a fonte de toda a evolução cíclica.

 

Precisamos compreender que prâlâya é simplesmente subjetividade, aquilo que é esotérico, e não aquilo que não é.

 

Tudo o que está sendo discutido vale tanto para o homem quanto para um Logos Planetário e um Logos Solar, no seu elevado lugar de abstração.

 

Em cada período da vida humana, o homem, progressivamente, vai ocupando um corpo físico mais evoluído e mais sensível, sintonizado com uma vibração mais elevada, mais refinada e vibrando em um ritmo diferente.

 

 

 

 

Cor Violeta —› Transmutação —› Cor Azul.

 

O mistério da Lua é o mistério do fracasso!

 

A morte é parte da Grande Ilusão, e é devida aos véus com os quais nos temos envolto.

 

As ilusões do passado sempre distorcem a nossa visão. Só a [personalidade-]alma permanece apartada da ilusão e só ela vê as coisas como elas são. Ascendamos, então, até ela!

 

 

 

 

 

Continua...

 

 

 

______

Notas:

1. Sei lá, mas, vou dar um chute pizzingal bem-intencionado, para dizer que, se admitirmos, simbolicamente (afinal, tudo é simbólico, pois, o homem é um ens symbolicus), que a Porta que se fecha é a mesma Porta que se abre, então... Pense e repense nisto. Se você for uma daquelas pessoas que têm medo da morte, talvez, este meu chute alegórico e a reapresentação da animação abaixo irão auxiliá-lo a mitigar esse medo infundado. É o que eu espero, porque, se você pensar direitinho, concluirá que os nossos Verdadeiros Amigos estão do lado de lá! Por isto também, vou redigitar o que disse Djwhal Khul: A Porta para a Aventura (em seu sentido mais elevado) sempre esteve aberta, e nada impede que a Humanidade atravesse esta Porta. Ora, para encarnarmos tivemos que atravessar esta Porta. Ou será que alguém ainda acredita na migratória e pernalta Ciconia ciconia?

 

 

A Porta que se fecha...
É a Porta que se abre!
Viver à cata da brecha
não tapa nem soabre!

 

 

2. É por isto que, repetidamente, alguém é curado aqui, e, logo ali na esquina, a coisa volta inteiramente. E, às vezes, volta geometricamente piorada. Este, por exemplo, é o grande problema desses milagres televisivos, em que o religioso de meia-tigela faz um estardalhaço do caramba, e o infeliz do doente sai gritando mais ou menos assim: — Milagre! Estou curado! O inimigo se mandou! Mas, quando acontece o revertério, e em 99,9% dos casos acontece, não deixam ele voltar para dizer que o milagre deu em águas de bacalhau podre. Esses curandeiros caras-de-pau da telinha gostam de mostrar o teatro do estupendo (que não existe), mas, a reviravolta não é mostrada nunca. Pelo menos, eu nunca vi. Tudo grupo com uma só finalidade: faturar. E toma de dindim na sacolinha!

3. Há uma regra ou norma de conduta de vida que eu adotei há muitos anos, mesmo antes de saber deste fato: evito aglomerações de pessoas. O entrechoque áurico-vibratório sempre me deixou atazanado, desorientado, transtornado, baratinado. Então, por exemplo, , nem pensar! É claro que eu sempre soube que estes encontrões energéticos são detrimentosos para a saúde, mas, isto não significa que eu tenha me afastado ou me escondido da Humanidade; muito pelo contrário. E, se alguém precisar de mim, para o que quer que seja, eu atendo na hora.

4. Por isto, sem humildade (o que, de nenhuma forma, significa subserviência) não iremos a lugar algum. Um dos maiores impedimentos para o progresso na Senda é a vaidade independentista.

5. Também por isto, as manifestações medianímicas espiritistas são tão descabidas quanto absurdas. E o que se manifesta, quando se manifesta, geralmente, não é a personalidade-alma desencarnada, mas, seu cascão astral, que ainda não se decompôs.

6. Sempre que ocorre uma transição ou há um nascimento na Terra, há uma espécie de rearranjo energético planetário (por exemplo, quando Jesus nasceu, o Planeta inteiro foi inundado com Amor, e quando Ele foi crucifixado...). Isto é fácil de ser compreendido, pois, se tudo é um e se somos todos um, tudo e todos são afetados por tudo. No Universo, não há essa coisa de unilateralidade ou de especificidade privilegiadora. Podemos até não gostar que a coisa seja assim, mas, é assim que ela é, que sempre foi e que sempre será. É bom que nos acostumemos com isto, e que compreendamos que não há dentadura para cachorro!

 

 

 

 

7. O que podemos deduzir disto? Que os Mestres Ascensionados, quando é o caso, por Amor, ajudam um pouquinho, mas, não interferem no livre-arbítrio do homem. Pare para pensar: haverá maior ajuda do que uma obra como esta, que estamos estudando? Temos que agradecer muito ao Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul e à sua transmissora escolhida Alice Ann Bailey. Ora, ajudar não é milagrar nem fazer proselitismo, mas, principalmente, educar, informar. Ajudar é dar dicas bonançosas para que um coração de pedra-merda possa se transformar em um coração de gente, e, depois, se houver mérito, em um Coração Universal.

 

 

Haverá maior ajuda do que esta?

 

 

8. Destino Divino deve ser entendido como a possibilidade (pelo esforço e pelo mérito) de o homem se tornar um Deus Consciente.

9. Isto, realmente, é muito difícil, pois, a maioria das pessoas quer e aceita tudo, menos morrer.

10. Aqui, o erro maior (se se puder pensar e falar em erro) é do curador, não do doente.

11. Mas, para que alguém esteja preparado para fazer as devidas retribuições, é necessário que compreenda.

12. Peço desculpas, mas, não posso deixar de repetir: somos responsáveis por tudo. Se levarmos a vida dando a César o que é de Deus e a Deus o que é de César, aí, então, acabaremos desventurados e mal remunerados.

13. O drama terrificante é quando uma personalidade-alma, por magnetização, é atraída para a Oitava Esfera, pois, a tendência das personalidades-alma ali estacionadas é ser entropizadas! Mas, de certa forma, isto é raro.

14. Aqui, gostaria de lembrar as últimas palavras de Max Heindel (Dinamarca, 23 de julho de 1865 – Estados Unidos, 6 de janeiro de 1919), que foram dirigidas para sua esposa, Augusta Foss Heindel (USA, 27 de janeiro de 1865 – 15 de maio de 1949): — I am all right dear. (Eu estou bem querida.)

15. Por que a morte é um processo menos doloroso e menos assustador do que o processo de nascer? Simplesmente, porque, simbolicamente, mas, nem tanto, nascer é sair da LLuz para entrar na caverna, com manifesta incapacidade de se valer por si-mesmo, ou seja, de estabelecer um contato inteligente com as condições circundantes, durante um longo período de tempo, e morrer é sair da caverna para retornar à LLuz. Só que, normalmente, não sabemos nada disto. Muita gente acha que morrer é entrar em um buraco negro desconhecido, quando é justamente o contrário. Como disse Djwhal Khul, a morte é o Grande Processo Restaurador ou a Grande Restituição. Bem, a grande questão não é aceitá-la como tal, mas, compreendê-la como tal. E, para isto, a intuição é fundamental.

16. Esta é uma das muitas falhas (lacunas) das religiões, em geral, pois, ainda que admitam e ensinem a imortalidade, não conseguem prová-la. Bem, a prova da imortalidade só poderá ser percebida e realizada pessoalmente; ouvir sermões ou ler (n)os livros sagrados não adianta bulhufas. Eu conheço pessoas que argumentam assim: nunca vi um morto voltar do lado de lá para dizer que continua vivo. Fazer o quê? Bem, como disse Djwhal Khul, até o presente, não há, em nosso Planeta, nenhuma evidência de um produto evolutivo superior ao reino humano. O Caso Roswell ou Incidente em Roswell, que é um dos casos mais famosos da Ufologia Mundial (em inglês: The Roswell UFO Incident), e diz respeito a uma série de acontecimentos ocorridos em julho de 1947, na localidade de Roswell (Novo México, EUA), onde um OVNI teria caído, continua um mistério negado pelas autoridades, e a presumida nave alienígena, em uma campanha de desinformação, virou balão meteorológico, o que não convenceu o mundo da Ovniologia. Mas, eu pergunto: mesmo que fizéssemos um contato imediato de terceiro grau (CI-3), de quarto grau (CI-4) ou de quinto grau (CI-5) com seres alienígenas, isto, por acaso, provaria a imortalidade da personalidade-alma ou, apenas, demonstraria que o Kosmos é (todo ou parcialmente) povoado? Por analogia, esta mesma pergunta vale para os conjecturados alienígenas, pois, a existência (ou não) de múltiplas sociedades universais, per se, não provam, para eles ou para nós, nem a preexistência da personalidade-alma nem a possibilidade de que a personalidade-alma seja imortal. Isto, portanto, remete à proposição anterior: a prova da imortalidade só poderá ser percebida e realizada pessoalmente. In Corde. Ora, na realidade, tudo é e tudo acontece (Iniciaticamente) In Corde!

 

 

               

Nossos Irmãos Alienígenas

 

 

17. Você já reparou que para as crianças, até uma certa idade, o tempo não existe? Deu fome, comem. Deu sede, bebem. Deu sono, dormem. Se cismam de tirar meleca, tiram. Deu vontade fazer xixi ou cocô, fazem a qualquer hora e em qualquer lugar. Pum, então, dão até sem sentir! Ou não é assim? Enfim, como disse Albert Einstein, quando um homem senta ao lado de uma bela garota durante uma hora, parece que não durou mais do que um minuto. Mas, quando ele senta sobre uma grelha quente por um minuto, parece que durou mais do que qualquer hora. Isto é relatividade!

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.mundovestibular.com.br/articles/454/1/EINSTEIN
-A-GAROTA-E-A-GRELHA-QUENTE/Paacutegina1.html

http://ffffound.com/home/leech/found/?offset=475&

http://www.animateit.net/details.php?image_id=7472

http://gartic.com.br/jemy_ss/desenho-livre/planeta-terra

http://htomc.dns2go.com/anim/anim-aln.htm

http://super.abril.com.br/tecnologia/
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http://www.monky.com.br/bola-de-borracha
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http://giphy.com/gifs/trippy-rainbow-triangle-I2sZ6qckkhfLG

http://www.tibetano.narod.ru/alice_bailey.html

 

Música de fundo:

Ave Maria
Compositor: Franz Peter Schubert
Seqüência: Bob Mace

Fonte:

http://www.classicalmidi.co.uk/schubert.htm

 

Direitos autorais:

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