A CULTURA DA MENTE
(Parte I)

 

 

Manly Palmer Hall

Manly Palmer Hall

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução

 

 

 

Este estudo é a Parte I de uma coletânea de fragmentos garimpados na obra A Cultura da Mente (The Culture of the Mind), de autoria de Manly Palmer Hall.

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Manly Palmer Hall (Peterborough, Ontario, 18 de março de 1901 – 29 de agosto de 1990, Los Angeles, California) foi um místico e autor canadense de mais de cem livros, dentre eles The Secret Teachings of All Ages: An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalistic and Rosicrucian Symbolical Philosophy, que ele publicou aos 25 anos de idade.

 

Em 1934, Hall fundou a Philosophical Research Society, em Los Angeles, EUA, dedicada ao ideal de buscar soluções para os problemas humanos.

 

Uma biografia mais detalhada está disponível em:

http://www.christianrosenkreuz.org/mph_biografia.htm

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

A mente é a ferramenta mais afiada do homem e, tendo o fio sutil de uma faca, pode ferir quem a maneja sem habilidade. A mente eleva o homem das trevas da ignorância para a Luz da Verdade, quebra os grilhões que acorrentam as mãos mentais do escravo e faz com que a Humanidade aspirante alcance uma condição próxima à Divindade.

 

Foi a mente também que criou todos os escravos do mundo, porque o astuto intelecto dos déspotas encheu a Terra de sofrimento, aflição e desespero. Embora o homem tenha usado a mente para tornar o mundo mais bonito, ele também a tem usado para derrubar o Espírito e destruir a [personalidade-]alma de seus semelhantes. A mente a maior e mais verdadeira amiga do homem também pode ser sua pior e mais destrutiva inimiga. Sua potencialidade, seja para o bem, seja para o mal, é difícil de conceber.

 

 

Algumas Mentes Crudelíssimas

 

 

A falta de intelecto é uma perda incalculável para a Humanidade. No entanto, se o conhecimento fosse disseminado sem reservas entre toda a Humanidade, não apenas fortaleceria o bem para a realização de grandes fins, mas, também, fortaleceria e multiplicaria as obras do mal.

 

Nos tempos antigos, todos os esforços foram feitos para impedir que o conhecimento chegasse àqueles que eram viciosos, egoístas, ignóbeis e insinceros. No século XX, porém, as comportas do pensamento se abriram, e uma verdadeira torrente de conhecimento se espalhou pelo mundo. Com isso, o pequeno tirano obtém o poder de ser um grande tirano e o pensador medíocre o poder de ser um grande pensador. O bem e o mal estão aumentando igualmente, pela revelação do conhecimento. [Isto é apenas uma constatação evidente, mas, não significa que qualquer forma de censura seja aceitável como solução para este problema. Censura nunca jamais.]

 

Para se proteger contra o intelecto do próximo e ao mesmo tempo adquirir o discernimento que permita reconhecer o que é real e o que é falso, cada indivíduo deve desenvolver seu próprio intelecto, para seu próprio bem, para o bem do mundo e para o bem daqueles que precisam de sua ajuda e compreensão.

 

 

 

 

Nenhum processo educacional ou sistema de desenvolvimento intelectual será completo, se não desenvolver no estudante, simultaneamente, os valores ou as qualidades espirituais e éticas que ajudem a mente a se tornar não apenas grande, mas, também, verdadeira, bela e pura.

 

O cérebro é o lar da mente. Assim como o Espírito é refletido através do corpo e anima a matéria inerte, também os pensamentos são impressos nas áreas sensíveis do cérebro, e daí conduzidos pelos nervos para todas as partes do corpo. A mente é a estação transmissora de rádio, e o cérebro é o aparelho receptor.

 

Considerada objetivamente, a clareza de pensamento depende da qualidade do órgão do receptor. A Mente Universal está sempre transmitindo Pensamentos, mas, o homem só sintoniza aqueles que lhe interessam. [Eu não acredito que o homem só sintoniza aqueles pensamentos que lhe interessam, mas, penso que ele só sintoniza aqueles pensamentos ou arquétipos que ele pode compreender. O grande entrave, obstáculo, embaraço ou impedimento da vida humana é a ignorância.]

 

 

 

 

A estagnação mental ocorre quando a mente se concentra tão exclusivamente em um único assunto, que se torna indiferente a outros estímulos.

 

A qualidade orgânica é a chave para o poder intelectual e executivo. Quanto menor a qualidade orgânica, mais o indivíduo depende da força bruta. Quanto mais refinados são os átomos que compõem o corpo, maior será a nossa efetividade [eficiência + eficácia] como veículos da consciência.

 

O homem pode mudar a qualidade orgânica das células do seu corpo aperfeiçoando sua maneira de viver e de pensar. Devemos conquistar o direito de pensar com clareza, melhorando a qualidade orgânica do nosso cérebro, para que ele possa responder com precisão e cuidado às emanações sutis do Invisível.

 

A beleza na vida pode ser produzida cercando a vida com beleza. Todas as coisas com as quais temos contato externamente evocam uma correspondência interna.

 

A arte contemporânea, curiosamente, encontrou fórmulas de cor [e de expressão] que não têm contrapartida nem no céu, nem na Terra, nem no inferno, [nem no raio que o parta]. A barafunda e a confusão gerada por esta civilização não poderiam deixar de produzir efeitos nefastos sobre a tríplice constituição do indivíduomental, moral e física. Conseqüentemente, sua mente é tão desorganizada quanto sua arquitetura, sua moral é tão dissonante quanto sua música, e seu corpo físico é tão desagradável quanto sua arte. Enfim, se quisermos produzir uma raça de homens e mulheres capazes de pensamento racional e inteligente uma nova ordem de super-homens e supermulheres devemos cercá-los de exemplos de estabilidade e proporção, que evoquem esses mesmos princípios latentes na [personalidade-]alma humana. A Grécia compreendia profundamente que seus filósofos eram o produto direto dos elevados ideais de música, arte, estética e arquitetura, que haviam estabelecido como modelo ou padrão do seu sistema cultural.

 

 

Isto Não é Uma Obra de Arte (de Waleska Reuter)

 

 

A mente deve estar preparada para o influxo de grandes pensamentos. Deve se tornar ampla, para que possa receber e considerar sem preconceito qualquer afirmação ou relato, por mais sombrios ou improváveis que possam parecer, e depois aceitá-los ou rejeitá-los pela faculdade da razão e não pela emoção.

 

Em uma mente, por assim dizer, "fechada", as noções preconcebidas, preconceituosas e sem base objetiva e real causam obstrução e impedem o fluxo natural dos processos mentais.

 

Se fecharmos todas as entradas e as saídas da mente, teremos pensamentos estagnados e decadentes, que, ao final, incubarão seus próprios males característicos. A mente que não recebe nem produz novas idéias logo fica vazia, e seu proprietário se torna um tolo no Mundo da Mente. Por tudo isso, é evidente o quanto é essencial manter a mente continuamente renovada, permitindo que novos pensamentos entrem e que velhos saiam, pois, nenhuma mente poderá se desenvolver, a menos que mude diariamente os métodos de satisfação das necessidades que um mundo cada vez maior e mais complexo cria para ela.

 

Pitágoras de Samos (Samos, cerca de 570 a.C. Metaponto, cerca de 495 a.C.) sustentava que a melhor maneira de treinar a mente era dedicá-la exclusivamente, por um período de tempo definido, à recepção do Conhecimento. Aqueles que queriam ser seus discípulos aceitavam o chamado "Voto de Silêncio Pitagórico", ou seja, deveriam controlar a fala [manter silêncio absoluto] por um período de cinco anos. O segundo objetivo perseguido por Pitágoras era a conquista do autocontrole, porque um indivíduo que consegue controlar sua fala por cinco anos, certamente, tem um certo grau de autocontrole. O terceiro propósito era eliminar os buscadores superficiais, curiosos e insinceros para receber o Conhecimento [Iniciático]. A mera curiosidade, sabia Pitágoras, não resistiria a esse teste rigoroso, enquanto aqueles que podiam esperar cinco anos sem perder o interesse também eram suficientemente sinceros para compreender as Instruções [Iniciáticas, o que incluía o aprendizado oculto e esotérico do significado do Teorema de Pitágoras] que futuramente seriam dadas. [Tudo isto, na verdade, tinha um único objetivo: estimular o discípulo a, em Silêncio, aprender a ouvir a Voz do Silêncio (a Voz do seu Deus Interno in Corde). Enfim, você já observou que todo falastrão autocentrado e sarabeta não diz coisa com coisa nem nada que preste? Que, como um bobo alegre, sem eira nem beira, a trouxe-mouxe, sempre vai-e-vem, vem-e-volta e volta-e-vai em suas (in)decisões e não consegue avançar um côvado na vida?

 

 

 

 

Que, como registrou Manly Palmer Hall, seus pensamentos são estagnados e decadentes, sempre incubando seus próprios males característicos, e, o que é muito pior, muitas vezes, arrastando de roldão os alavradeirados, os desinformados e os despreparados? Infelizmente, na atualidade, particularmente depois do surgimento da Internet, da criação das mídias sociais e das redes sociais (como, por exemplo, o LinkedIn e o Facebook) e do aparecimento dos smartphones, as pessoas não conseguem mais ficar dez segundos em silêncio nem consigo mesmas. Os smartphones não deixam nem elas querem ficar! Hoje, as pessoas preferem morrer de fome a não ter um smartphone, para satisfazer o desejo de se conectar com outras pessoas em qualquer lugar do mundo. E o Silêncio Illuminador foi para o beleléu e se reduziu a nada! Bem, o que eu sei, e sei direitinho, é que as coisas como estão – e piorando dia-a-dia, porque as News, as intrigalhadas, as conspirações e as malevolências não dão trégua nem às freiras nas clausuras nem aos padres do deserto não poderão continuar. Não irão continuar. Precisará acontecer, e acontecerá, no devido tempo, uma solução de continuidade, uma interrupção da continuidade no status quo fora dos engonços atual, pois, na Sexta Raça-raiz, que está em caminho, todas essas coisas não poderão prevalecer nem sequer existir. Não prevalecerão e não existirão. Por isso, talvez, inevitavelmente, O que não podemos esquecer é que duas soluções de continuidade, pelo menos, já aconteceram no passado: Lemúria (pelo fogo) e Atlântida (pela água). Portanto, se quisermos fazer parte dos que continuarão nesta Onda Evolutiva da Terra, precisaremos mudar hoje, já, agora. Amanhã poderá ser tarde demais. Teremos que, imediatamente, colocar cada engonço no seu devido lugar.

 

 

Como isto pode ser possível?

 

 

A palavra educação vem do latim 'educo', que significa extrair, educar, dar de si. Significa, então, que a forma mais elevada de educação é aquela que mais evoca, e por meio da qual o indivíduo se expressa ao máximo, desenvolvendo sua própria natureza. Nesse sentido, o sistema educacional contemporâneo, no entanto, está concebido para atender às necessidades das massas e, conseqüentemente, é injusto com o indivíduo, pois, não estimula o esforço individual de cada intelecto. A teoria do ensino moderno se baseia em grande parte no esforço de instruir o aluno sobre o que pensar, em vez de como aprender a pensar. [Um simples exemplo disto é o Teorema de Pitágoras, que é muito mais do que simplesmente que em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.]

 

Geralmente, é ensinado que isso é assim e aquilo é assado, mas, não o porquê.

 

Por outro lado, ainda prevalece um espécie de atitude inquisitorial do ensino, que paralisa a iniciativa, mas, que é de vital importância para o progresso científico e filosófico da Humanidade.

 

Existem duas causas básicas que produzem letargia mental. A primeira é produzida por uma mente poderosa que, ofuscando os intelectos ao seu redor, como sóis cercados por planetas ou satélites negativos, faz com que os outros, instintivamente, aceitem suas conclusões como superiores às deles. A segunda. ainda prevalecente, é que a atitude científica é de extremo ceticismo e crítica. Qualquer um que seja tolo o suficiente para discordar das descobertas das mentes eminentes, será objeto de perseguição implacável. [Só mesmo uma pessoa desassombrada, franca e direta como eu, que, por exemplo, meto o pau nesse tal de Big Bang e nos seus parentes (Big Crunch, Big Freeze, Big Rip e Morte Térmica do Unimultiverso), nos inexistentes Pecado Original, céu, inferno e purgatório e na recente lenda brasileira do jacaré, pode enfrentar qualquer situação constrangedora olho no olho e de cabeça em pé. Mas, eu enfrento porque não tenho nada a ganhar nem tenho nada perder, nem, muito menos, penso ou quero ganhar nada nem posso perder nada. Bem, eu sempre fui assim, mesmo quando tinha alguma coisa a ganhar ou poderia perder alguma coisa, isto é, antes de me aposentar como professor universitário federal e de empijamar meu pijama branco de bolinhas vermelhas.]

 

Francis Bacon (Londres, 22 de janeiro de 1561 Londres, 9 de abril de 1626) declarou que a faculdade de comparação é uma das mais altas expressões da atividade mental. Que Bacon estava certo nisso é evidente, pois, em todos os lugares, vemos métodos baseados em comparação. Uma coisa é chamada boa porque é melhor do que outra, grande porque é maior que outra, ou pequena porque é insignificante em relação ao que está ao seu redor.

 

 

Francis Bacon

 

 

Ao julgar as pessoas – [coisa que, sempre que for possível, deveremos evitar] devemos estimá-las pelo seu próprio padrão e não pelo nosso. Temos uma propensão malsã de nos colocar a nós mesmos como padrão ou modelo de tudo e de todos, aceitando ou rejeitando as pessoas e as situações da vida, conforme elas respondem ao nosso tipo ideal estabelecido. Esse método de avaliar cada coisa ou indivíduo é ostensivamente medíocre, injusto e antifilosófico. Cada indivíduo é sincero quando está consigo mesmo, [porque, em um dado momento de sua peregrinação, não pode ser mais do que si mesmo]. Reconhecendo o número ilimitado de individualidades cada uma em um estágio diferente de desenvolvimento de suas próprias potencialidades divinas o Filósofo entende que cada homem, mulher, madeira, pedra, bicho ou micróbio é uma Lei Cósmica em si, e todos devem ser considerados como um processo individual em ascensão. Nenhuma Lei Cósmica existente é apenas para o indivíduo e para a massa. Se formos justos com um indivíduo, seremos injustos com a massa, e vice-versa. De acordo com isso, é o pensador que deve decidir se concentra sua atenção no indivíduo ou na massa. Cada caso é um problema em si, completo e separado. [Por isto, todas as escolhas que fazemos na vida são sempre incompletas, parciais e limitadas.]

 

 

Spira Legis
(Todos os entes do Unimultiverso
pertencem à mesma Espiral, porém,
se encontram em oitavas distintas.
Todos são igualmente importantes.
A maior bula inventada por nós foi
a Grande Heresia da Separatividade.)

 

Os elementos do conhecimento são aceitos pela natureza mental através de três canais diretos do mundo externo (a experiência o mais antigo e venerável mestre do homem a observação e a experimentação) e um canal direto do mundo interno ou suprafísico (a inspiração).

 

Vida é Morte Morte é Vida. Deus é Bem Bem é Deus.

 

O nascimento físico representa uma transição do Estado Divino para o estado humano. Aquilo que, eufemisticamente, chamamos de início da vida é, realmente, a descida do Princípio Divino à forma corpórea, onde, durante a assim chamada vida, deve estar sujeito aos limites restritos pela forma. Aqui, as Faculdades Divinas encontram meios inadequados de expressão e passam pelo ciclo invariável de doença, sofrimento e morte. Portanto, do ponto de vista puramente espiritual, o nascimento físico é a morte espiritual e, inversamente, quando o Espírito é liberado do corpo o que nós chamamos de morte é, realmente, o Renascimento do Espírito, o retorno ao seu estado eterno.

 

Independentemente de como a COISA ETERNA [O-QUE-É] possa ser vista, sentida ou compreendida por nós, sua Natureza Essencial, desde sempre, permaneceu, permanece e permanecerá inalterada. [Isto significa que poderemos (e deveremos) conhecer e participar conscientemente de O-QUE-É, porém, não poderemos modificá-Lo nem adulterá-Lo. Nenhum indivíduo jamais tem ou terá o poder ou a prerrogativa de infringir uma Lei Natural. Na verdade, é a Lei Natural que tem impacto sobre o indivíduo, quando ele tenta mudar a inevitável seqüência de suas reações.] Tomemos, por exemplo, os aspectos "bem" e "mal". Entre esses dois pares de opostos, no meio, digamos assim, há um ponto neutro, eqüidistante, que pode ser chamado de CONDIÇÃO-COMO-REALMENTE-É. Se estamos em conexão harmoniosa com a COISA-COMO-ELA-É, chamamos isso de "bem", porque apreciamos as reações de harmonia. Por outro lado, se estamos em desarmonia com a COISA-EM-SI, chamamos a situação de "mal", porque estamos sofrendo a experiência gerada pela desarmonia. Precisamos compreender que todos os poderes e todas as forças da Natureza, em última análise, estão cooperando permanentemente para a realização final da Perfeição, [ainda que esta Perfeição seja sempre relativa].

 

No plano ético, o otimismo é a expressão da Lei da Expansão, e o pessimismo, da Lei da Contração. O pessimismo, quase certamente, resultará em reumatismo, anquilose prematura, estreitamento ou endurecimento das artérias e uma série de outros males físicos.

 

 

 

 

Os pensamentos universais alcançam expressão verdadeira e plena em mentes temperadas.

 

Seguindo o exemplo dos caldeus, os gregos, os egípcios e os hebreus ensinavam que o universo inferior consistia de Quatro Elementos primários: FOGO, AR, ÁGUA e TERRA. No plano do pensamento, o Elemento FOGO se manifesta como impetuosidade, o Elemento AR como idealidade, o Elemento ÁGUA como versatilidade e o Elemento TERRA como praticidade. Conseqüentemente, se pode dizer que a mente na qual esses Quatro Elementos se encontram em proporções iguais é perfeita. [Ao invés de perfeita, eu prefiro considerar equilibrada, coisa que é dificílima. Sempre sobra alguma coisa ou falta outra. Mas, concordo com Manly quando disse que a harmonia das analogias mentais desses Quatro Elementos produz um ambiente ideal para o desenvolvimento mental e para o bem-estar.]

 

O fato é que, quando predomina o Elemento Terreno do pensamento (praticidade), se produz o materialista. Quando predomina o Elemento Aquoso do pensamento (versatilidade), temos o volúvel. Quando predomina o Elemento Ígneo do pensamento (impetuosidade), nasce o fanático. E quando predomina o Elemento Aéreo do pensamento (idealidade), se produz o idealista impraticável ou o sonhador. No entanto, quando tudo está misturado de modo adquado, a idealidade é controlada pela praticidade, a impetuosidade é dirigida pela idealidade e a natureza rígida da praticidade brilha através da influência da versatilidade. Seja como for, a impetuosidade, a idealidade, a versatilidade e a praticidade são os Elementos Primários do pensamento humano.

 

No simbolismo maçônico, as três colunas gregas são referidas como Sabedoria, Força e Beleza três qualidades essenciais para a expressão harmoniosa da [personalidade-]alma humana, pois, a Casa Universal é sustentada pela Sabedoria, pela Força e pela Beleza. A Sabedoria representa o desenvolvimento da mente no estado de Realização e de Compreensão. A Força significa a perfeição da estrutura física e o estabelecimento da vontade sobre os fundamentos seguros da Illuminação e da Ordem. A Beleza significa o encaixe harmonioso das peças, dando simetria à estrutura total e encontrando sua mais natural resposta através das Emoções e das Percepções Sensoriais.

 

Templo de Salomão —› Divina Morada —› Razão do Uni[multi]verso —› Causa Desconhecida.

 

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

A Time For Us
Compositor: Nino Rota

Fonte:

http://www.midi-karaoke.info/20cc1671.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://gfycat.com/longajargalah

https://brasilescola.uol.com.br/

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
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https://freepikpsd.com/

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https://tenor.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Bacon

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