CRONOLOGIA
MALDITA
(Poderá
haver paz efetiva e duradoura entre judeus e palestinos?)
Rodolfo Domenico Pizzinga
Inferno sem
Fim: Novos Ataques de Israel à Faixa de Gaza
(Até quando a Comunidade Internacional permitirá
que isto continue acontecendo?)
7
de outubro de 2.023:
o Hamas atacou.
A Jihad Islâmica apoiou.
A Frente Popular para a Libertação da Palestina se associou.
1.200 israelenses foram massacrados
e 251 foram seqüestrados e levadas à força para Gaza.
9
de outubro de 2.023:
Israel convocou 300.000 reservistas
e teve início a retaliação contra o enclave,
denominada Operação
Espadas de Ferro.
Desproporcionalidade + Brutalidade + Assimetria.
A matança começou; morreram milhares de gazenses
(pais perderam seus filhos; filhos perderam seus pais).
24
de novembro de 2.023:
primeira trégua entre Israel e Hamas,
mediada pelo Catar e pelo Egito.
Libertação de 105 reféns israelenses
e de 240 prisioneiros palestinos.
Esperança de paz, mas, foi só um sonho no deserto!
4
de dezembro de 2.023:
Israel, por terra, assaltou o sul de Gaza.
15 de dezembro de 2.023:
por engano, o Exército de Israel matou três reféns em
Gaza.
26 de dezembro de 2.023:
Israel atacou e destruiu áreas centrais do enclave palestino.
E
chegou 2.024...
A matança e a destruição continuaram.
A Faixa de Gaza foi completamente devastada.
Em 15 meses de conflito,
mais de 46.700 palestinos morreram.
A maioria foi de civis: homens, mulheres e crianças!
25
de março de 2.024:
a ONU determinou um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
20 de maio de 2.024:
o Tribunal Penal Internacional (TPI), de Haia,
determinou a prisão de Benjamin Netanyahu
e de líderes do Hamas, por supostos crimes de guerra.
31
de julho de 2.024:
Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, foi morto.
1º de agosto de 2.024:
Mohammed Deif, comandante das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, foi morto.
27 de setembro de 2.024:
Hassan Nasrallah, líder do movimento xiita libanês, foi morto.
17
de setembro de 2.024:
pagers
distribuídos a membros do Hezbollah, no Líbano, explodiram.
16 de outubro de 2.024:
Sinwar, sucessor de Haniyeh e chefe do Hamas, foi morto na Faixa de Gaza.
22 de outubro de 2.024:
Hashem Safieddine, sucessor de Nasrallah, foi morto.
Explosão de um Pager
21
de novembro de 2.024:
o TPI emitiu mandados de prisão contra Netanyahu e Yoav Gallant.
27 de novembro de 2-024:
entrou em vigor um cessar-fogo de 60 dias entre Hezbollah e Israel, no Líbano.
19 de janeiro
de 2025:
entrou em vigor um cessar-fogo entre Israel e Hamas, em Gaza.
Balanço
da guerra no enclave palestino:
46.700 mortos e 110.000 feridos.
1º de março
de 2.025: o cessar-fogo em Gaza chegou ao fim;
1.900 palestinos haviam sido libertados em troca de alguns reféns
israelenses.
18 de março de
2025: Israel rompeu
a trégua entre as duas partes,
bombardeou Gaza, matou mais 413 gazenses e feriu 660.
E
assim, a matança
demoníaca e desmedida recomeçou.
Mahmoud Abu Watfa foi morto, durante os novos ataques.
Hospitais do território palestino voltaram a receber centenas de
pessoas.
A entrada de ajuda humanitária foi interrompida.
Os reféns ainda mantidos em Gaza passam a ter um destino
incerto.
O Unimultiverso chorou;
no inferno, os demônios festejaram!
Desconsolado, eu estou enojado com tudo isso,
e invoco:
Está feito. Está selado. A.'.
U.'. M.'.
A
pergunta é: poderá haver paz efetiva e duradoura entre judeus
e palestinos?
A resposta é: ,
desde que, pelo menos:
* os ataques contra
Israel cessem imediata e definitivamente;
* seja consolidado um Estado Palestino soberano e autônomo
na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental,
com alguns ajustes necessários de territórios;
* haja a retirada das forças armadas israelenses da Faixa de Gaza
e da Cisjordânia,
conforme está previsto nos Acordos de Paz de Oslo, entre o Governo
de Israel
e o então Presidente da Organização para a Libertação
da Palestina (OLP),
Yasser Arafat, mediados pelo Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton,
Acordos que estão completando 32 anos, agora,
em 2.025;
Yitzhak Rabin,
Bill Clinton e Yasser Arafat
[Yitzhak Rabin (Jerusalém, 1º de março
de 1922 – Tel Aviv, 4 de novembro de 1995)
foi assassinado pelo extremista Yigal Amir, que se opôs aos termos
dos Acordos de
Oslo, e cientistas na Suíça – que examinaram amostras
do corpo do líder palestino
Yasser Arafat – (24 de agosto
de 1929 – Clamart, 11 de novembro de 2004) disseram
que ele pode ter sido morto envenenado pela substância radioativa
Polônio-210.]
* os refugiados palestinos, hoje vivendo no Líbano,
possam ter o direito de voltar para o futuro Estado Palestino;
* haja libertação de todos os prisioneiros palestinos dos
cárceres israelenses;
* a Palestina seja desmilitarizada, nos moldes da Costa Rica;
* haja disposição verdadeira de Israel para dialogar;
* haja respeito e cumprimento dos acordos mediados e das resoluções
da ONU;
* tenha fim o injustificável e desumano cerco à Faixa de Gaza;
* tenha fim o mórbido apartheid contra a população
palestina;
* tenham fim as absurdas violações dos direitos humanos,
arbitrariamente cometidas pelos sucessivos Governos Israelenses;
* haja desistência israelense do objetivo de eliminar a Palestina
do mapa
(dissipação da bolha preconceituosa contra os palestinos);
* haja desistência palestina do objetivo de eliminar Israel do mapa
(dissipação da bolha preconceituosa contra os judeus);
* tenha fim o olhar seletivo, preconceituoso e distorcido da realidade;
* tenha fim a expansão dos assentamentos na Cisjordânia;
* tenha fim a expansão das colônias dentro dos territórios
ocupados por Israel;
* tenha fim a fragmentação do território palestino,
por parte de israel;
* tenham fim os postos de controle militar, as estradas exclusivas para
israelenses,
a anexação de terras e a expulsão de várias
comunidades palestinas;
* tenham fim as detenções arbitrárias, inclusive de
crianças,
por períodos renováveis de seis meses, sem acusação
formal,
sem julgamento e sem que as pessoas saibam do que são acusadas;
* tenha fim a absurda dependência escravocrático-econômica
do povo palestino;
* tenham fim as tentativas de desestabilizar a vida na Palestina;
* tenham fim as demolições de casas de palestinos;
* tenham fim os imperativos hipotéticos, sejam pró-Israel,
sejam pró-Palestina;
* haja respeito à vida e aos direitos de todos seres humanos;
* tenham fim as distinções contra a etnia e a nacionalidade;
* tenha fim o bloqueio marítimo, aéreo e terrestre israelense
imposto à Faixa de Gaza;
* haja possibilidade de israelenses e palestinos
viverem em paz e segurança, se for o caso, em um Estado único;
* a comunidade internacional tenha voz ativa e efetiva em todo esse processo;
e
* o mais importante, básico e fundamental de tudo:
haja, de parte a parte, compreensão/aceitação de que
somos todos .
A Possibilidade é esta; não há outra.
Rio de Janeiro, quinta-feira, 20 de março de 2.025.
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Música de fundo:
Live and Let Die
Compositores: Paul McCartney & e Linda McCartney
Interpretação: Paul McCartney & WingsFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=NR0UmZcf89E
Páginas da Internet consultadas:
https://creator.nightcafe.studio/creation/ZMlBcHtExklBAeZ8WUzG
https://pngimg.com/image/42563
https://www.wannapik.com/vectors/90986
http://www.bbmgif.com/gallery/item.php?id=4710
https://www.youtube.com/watch?v=-i5NmhHMug8
https://blogs.oglobo.globo.com/guga-chacra/post/
opcoes-para-palestina-e-israel-apos-guerra.htmlhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cessar-fogo_entre_Israel_e_Hamas_em_2025
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