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Notas:
1. Cro-Magnon é
o nome que se dá aos restos mais antigos conhecidos na Europa de
Homo sapiens
– a espécie à qual pertencem todos os humanos modernos.
Entretanto, há restos mais antigos de Homo
sapiens na África. A designação não
se enquadra totalmente nas formas convencionais de denominação
dos hominídeos, sendo freqüentemente usada para designar, em
sentido genérico, os povos mais antigos conhecidos na Europa que
podem ser integrados entre os modernos humanos. No Paleolítico Superior,
os homens de Neanderthal desapareceram, por volta de 30.000 a.C.. Na Antropologia,
a teoria mais aceita, hoje, é de que ocorreu um encontro entre os
Neanderthais e os Homens de Cro-Magnon há cerca de 40 mil anos. Eles
entraram em um conflito que durou cerca de 10 mil anos que, por fim, acarretou
o extermínio do Homem de Neanderthal. Os principais fósseis
foram encontrados na França e na Espanha, mas, também existem
sítios arqueológicos em outras partes da Europa, do Oriente
Médio e do Norte da África, donde se supõe que tenham
tido origem (embora a origem asiática não seja descartada).
De acordo com os fósseis, eram homens altos, entre 1,8 e 2 metros
de altura, a capacidade craniana era de 1.500 cm³ a 1.790 cm³.
Distribuíram-se por toda a Europa, fundamentando, de uma certa maneira,
os primeiros alicerces da civilização, pelo menos no pensar
de algumas correntes antropológicas. Como seus anteriores, os Cro-Magnons
moravam em cavernas. Mas, são notáveis seus progressos culturais.
Os utensílios, instrumentos e armas já apresentavam um acabamento
razoável, e outros materiais, além da pedra, são lascados,
como o chifre da rena e o marfim. Fabricavam o arpão, o anzol e acabaram
inventando a agulha de osso, que lhes serviu para costurar suas roupas,
feitas de peles de animais, pois ainda não conheciam a tecelagem.
Deviam comer seus alimentos cozidos, já que foram encontrados nas
cavernas inúmeros vestígios de fogões rústicos.
A vida social dos Cro-Magnons apresentava sintomas bastante significativos
de organização. A sua fixação e permanência
nas cavernas, embora não fosse definitiva, pois suas atividades ainda
eram a caça e a pesca, era prolongada de tal modo a lhes dar condições
de esquematizar os princípios básicos de uma comunidade. A
divisão do trabalho, por exemplo, existia entre eles sob a forma
de um cooperativismo primário. A caça era um objetivo comum,
e a sua partilha entre os membros do grupo era obrigatória. Este
cooperativismo era, em grande parte, motivado pelas próprias circunstâncias
geoeconômicas em que viviam: os animais eram, em sua maior parte,
de grande tamanho e difíceis de ser caçados por um homem sozinho.
Caçavam juntos, enfrentando os mesmo perigos, mas, em cerimônias
festivas, faziam também a partilha coletiva. A religião dos
Cro-Magnons já evoluíra, quer pelos rituais, quer pelas preocupações
espirituais. Os defuntos eram enterrados não apenas com utensílios,
mas, com objetos especialmente talhados para este fim, isto é, com
ornamentos funerários. Detalhe curioso é o sentido propiciatório
das suas primeiras crenças. Eles desenhavam as renas nas paredes
das cavernas, pensando, com isto, em atrair para eles sorte favorável
em suas excursões venatórias. E durante muito tempo, os aspectos
de sortilégios perdurariam, mostrando, assim, um estreito vínculo
entre as necessidades de sobrevivência e os primeiros sinais da crença
nos fatores sobrenaturais. Os Cro-Magnon, a partir de 10.000 a.C., entraram
em decadência. Com o crescente aumento da temperatura, muitos animais
de seu consumo básico, como a rena e o mamute, desapareceram ou emigraram
para o Norte. A escassez de recursos deu origem a grandes conflitos entre
eles. Milhares pereceram, outros se espalharam por diversos pontos da Europa
e da Ásia, formando os óvulos originais das comunidades que
surgiriam no período seguinte, a Idade da Pedra Polida. Mas não
se pode encerrar a notícia sobre o Paleolítico e os Cro-Magnon,
sem uma referência às suas manifestações plásticas.
2. Relativamente barra-pesada
porque, como disse Raymond Bernard (19 de maio de 1923 – 10 de janeiro
de 2006), as tentações
são numerosas, as quedas ocasionais e a dúvida periódica.
Basta pesquisar e conferir, por exemplo, a vida do Jesus Histórico,
em que houve tentação, queda e dúvida. A busca pelo
Jesus Histórico se apóia na literatura bíblica e extrabíblica
do século I, nas descobertas arqueológicas e nos estudos sociológicos
e historiográficos, para reconstruir e entender o contexto histórico,
sociológico e religioso do tempo de Jesus, tentando depreender e
imaginar o impacto de sua pessoa e de sua mensagem dentro deste mesmo contexto.
Portanto, parte-se do pressuposto que Jesus deve ser lido dentro do contexto
da Galiléia daquela época. A propósito: nada, absolutamente
nada, pode ser lido ou entendido fora da inter-relação de
circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação.
Pouquíssimas coisas são atemporais, isto é, estão
fora do domínio do tempo (que não é Tempo). E assim,
não se pode comparar, criticando, o Modelo Atômico de Joseph
John Thomson (1856 – 1940), conhecido como Modelo
de Pudim de Passas, com o Modelo Atômico de Ernest Rutherford
(1871 – 1937), conhecido como Modelo
Atômico de Rutherford ou Modelo
Planetário do Átomo. Cada um chegou até
onde pôde chegar, em conformidade com as disponibilidades científicas
e tecnológicas da época em que viveram. Mas, que Pudim
de Passas é engraçado
– ah! –
isto é.
Joseph
John Thomson
Modelo
de Pudim
de Passas
Ernest
Rutherford
Modelo Planetário
do Átomo
Tentação,
Queda e Dúvida
3. Como eu disse, lá
no poeminha, é grátis porque tudo está disponível;
não é grátis porque devemos merecer. Mas, quero acrescentar
este comentário: as coisas universais são grátis porque
o Cósmico não cobra nada por coisa nenhuma; está tudo
à nossa disposição. Quem inventou o tal do dízimo
– por sinal, fedorentérrimo! – as contribuições
voluntárias (mas, nem tanto) e outras dinheiragens
nauseabundas fomos nós, ou seja, aqueles picaretaços canalhocratas
que não queriam bulhufas de lhufas com o batente, e bolaram um jeitinho
sórdido, imundo, repugnante, hediondo, baixo, ignóbil, vil
e abjeto de mamar nas glândulas mamárias alheias. Desde quando
um deus qualquer precisa de dízimo ou de contribuição?
Se o céu existir, qualquer um entrará lá de graça.
Desde que mereça, claro! Os filhos-da-mãe irão para
o raio que os partam. Por outro lado, no Cósmico, as coisas não
são grátis porque elas só são (serão)
alcançadas ou conquistadas por esforço pessoal e mérito.
Logo, se você concluiu que os tais picaretaços canalhocratas
talvez tenham encontrado fechada a porta do céu, não errou.
A coisa toda é como costumo dizer: geralmente, só depois que
o patureba morre é que ele vê direitinho como a porca torce
o rabo e como o couro come na casa da dona maroca. Aí... É
meio tarde! Bem, mudando de conversa, você sabia que o Instituto para
as Obras de Religião (em italiano, Istituto per le Opere di Religione),
mais conhecido como Banco do Vaticano, ligado à Santa Sé e
localizado na Cidade do Vaticano, é uma das instituições
financeiras mais ricas e mais poderosas do mundo? O filme O Poderoso Chefão
III, de 1990, mostra isto muito bem. Você sabia que o Papa Francisco,
recentemente, determinou a doação de R$ 11,7 milhões
para ajudar a saldar a dívida da Jornada Mundial da Juventude (JMJ)
– a grande festa de fé católica que aconteceu de 23
a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, Brasil? E eu, aqui, quietinho,
digitando este texto, só fico pensando nos milhões de pessoas
que não têm onde morar, que não têm o que comer,
que não têm como curar suas doenças e que não
têm onde cair mortas. E fico entristado, chocado e nauseado. Estamos
no século XXI, mas, até quando as pessoas continuarão
a pensar que podem fazer negócios com Deus, e comprar, módica
ou imodicamente, um laissez-passer para o céu? Estão
todas muito malparadas! Laissez-passer para o céu e o próprio
céu não se compram; são construídos. Qualquer
coisa diferente disto é ilusagem
– mistura de ilusão com safadagem.
Ilusagem
4a e 4b. Na verdade,
o lado-de-cá
e o lado-de-lánão existem
isolados ou separados.
O Universo não tem cara e coroa, vazio e cheio, alto e baixo etc.
Tudo sempre foi, é
e sempre será Um. Então, regressar ao lado-de-lá,
simbolicamente, significa
realizar consciente e integralmente o ASheR
(Eu-Sou),
no que concerne ao limite possível para o Plano (Período)
Terra, que terá subseqüencialmente como complementos os Planos
(Períodos) de Júpiter, de Vênus e de Vulcano, no qual
todas as faculdades latentes possíveis do ser-aí-no-mundo
deverão presumidamente estar plenamente desenvolvidas, tornando-o,
por esforço e mérito, um Homem-deus ou Super-homem.
Disto decorre que descer ou vir para o lado-de-cá
é uma necessidade cósmica,
pois só pela encarnação (ou por algo equivalente em
outros Planos ou Dimensões) será possível a (futura)
reintegração. E este subir e descer é cíclico,
não se restringindo apenas ao processo encarnar/desencarnar. Para
que um ponto mais elevado da Eterna e Ilimitada Espiral possa ser alcançado
ou conquistado, será sempre necessário, de alguma forma, descer,
para, depois, subir. Então, o descer e o subir, o vir e o ir, seja
em que Plano ou Dimensão for, sempre aconteceu, acontece agora e
sempre acontecerá. Imaginar que, um dia, qualquer ente fique livre
ou desobrigado de cumprir qualquer Lei Cósmica é uma puerilidade.
A Consciência Cósmica não está nem aí
para o que um ente pense ou queira; a coisa será cumprida, seja lá
do jeito que for, goste o ente ou não. Isto é mais ou menos
como ovo em água ebuliente: ele cozinhará.
Exercício
Místico:
Em trabalhos
anteriores, comentei que as letras da Frase Místico-gnóstica
AHIH ASheR AHIH
(Eu-Sou o que Eu-Sou) tem os seguintes valores arqueométricos externos:
A (ALeF)
= 1
H (HE)
= 5
I (IOD)
= 10
Sh (ShIN)
= 300
R (RESh)
= 200.
Numericamente, isto significa:
AHIH
= (1 + 5 + 10 + 5) e ASheR
= (1 + 300 + 200).
Logo, AHIH
ASheR AHIH,
numericamente, vale:
(1 + 5 + 10 + 5) + (1 + 300 + 200) + (1 + 5 + 10 + 5).
(21) + (501) + (21) = 543.
543 = Verso [Face].
345 = Reverso.
Verso + Reverso = 543
+ 345 = 888 (Valor Gnóstico do Nome do Cristo).
Também recordei
que, em grego, o nome de Jesus (IESOUS)
tem valor numérico igual a 888, ou seja: [(Iota
= 10) + (Eta
= 8) + (Sigma
= 200) + (Omicron
= 70) + (Upsilon
= 400) + (Sigma
= 200)].
O fato é que
uma chispa do Cristo Cósmico está em todos nós, em
nosso Coração, tenhamos consciência disto ou não.
Mas, para, um dia, podermos dizer efetivamente e com segurança AHIH
ASheR AHIH (Eu-Sou o que Eu-Sou), longo e árduo será
o Caminho que ainda deveremos percorrer. Entretanto, a conexão do
eu exterior (objetivo) com o Eu Interior pode, por assim dizer, ser catalisada
de diversas maneiras (com o auxílio de vários mantras), e
você, certamente, conhece algumas. Uma delas é a que proporei
agora, que, na verdade é um Mantra Rosacruz da AMORC:
de pé, de frente para o Leste Geográfico, inspirar e, ao expirar,
vocalizar AI
(ALeF–IOD)
três vezes, tendo em mente que estas duas letras hebréias estão
inseridas na Palavra AHIH
(Eu-Sou) –
– ainda que o alfabeto hebreu original não tenha vogais.
AAAAAAA...
IIIIIII...
AAAAAAA...
IIIIIII...
AAAAAAA...
IIIIIII...
Aliás, todas
as vogais, per se ou combinadas, são mantras poderosíssimos,
como é o caso, por exemplo, do Sagrado Mantra
IAO.
IIIIIII...
AAAAAAA... OOOOOOO...
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Modelo_at%C3%B4mico_de_Thomson
http://parafina2012.blogspot.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_hist%C3%B3rico
https://sites.google.com/site/jesusandpearly/his-life
http://www.icone-gif.com/gif/personnages/clown/
http://www.coloriage.tv/clown-coloriage
http://www.moillusions.com/eye-illusion-animated-gif/
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,papa-doa-r-
117-milhoes-para-reduzir-divida-da-jmj,1114699,0.htm
http://giphy.com/gifs/i96PM5wmZacU
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cro-Magnon
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