Este
estudo (que apresentei no Colóquio Antero de Quental dedicado a Leonardo
Coimbra, Brasília, 1997, agora, aqui publicado, mas, ligeiramente
editado e atualizado) é uma reflexão filosófica meio
louca (para não dizer inteiramente louca) – mas, inofensiva
e bem-intencionada – no sentido de aproximar e de tentar relacionar
o Criacionismo e a Idéia de Deus, do filósofo, professor e
político português Leonardo José Coimbra (Borba de Godim,
Lixa, 30 de dezembro de 1883 – Porto, 2 de janeiro de 1936), com a
Teoria Restrita da Relatividade, do físico teórico alemão
Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de
abril de 1955) e com a Mecânica Ondulatória, do físico
francês Louis-Victor-Pierre-Raymond,
7º Duque de Broglie, geralmente conhecido por Louis de Broglie (Dieppe,
15 de agosto de 1892 – Louveciennes, 19 de março de 1987).
Assim, se se puder entender, como relativamente verdadeiro, que é
de loucura em loucura e de equívoco em
equívoco que o ser-humano-aí-no-mundo
cria, descobre e
se descobre, que sejam, então, junto comigo, abençoados todos
os loucos e todos os que se equivocam em busca da Illuminação,
pois, de queda em queda, degrau por degrau, atualização após
atualização, acabaremos todos por nos libertar integralmente
de todos os cousismos
terrenos, e, então, já fora da caverna-das-nossas-ignorâncias,
mais consentidas do que involuntárias, vislumbraremos a Verdadeira
LLuz,
da qual, de fato, nunca estivemos afastados, para, então, em outra
etapa de nossas experiências como mônadas eternas e imortais,
contemplarmos, entendermos e criarmos o que nesta dimensão vibratória
parece ser insuperavelmente impossível. Isto se resume em nos tornarmos
Deuses Conscientes, porque Deuses sempre fomos e somos.
A
Mais Perversa das Ignorâncias1
Primeira
Revisitação
(O Criacionismo, o Cousismo,
a Idéia de Deus de Leonardo Coimbra
e Outras Relembranças Relacionadas)
Leonardo
Coimbra
(Óleo do pintor Eduardo Malta)
O
Criacionismo
de Leonardo Coimbra – como seu próprio formulador se expressou
– é
uma Filosofia da Liberdade. E é com base nesta soberana
categoria do ser-humano-aí-no-mundo,
ainda que recusada por muitos, e, talvez, até, pela maioria, que
este passeio filosófico iniciará sua caminhada, e, livremente,
oferecerá conclusões que fogem ao consuetudinário.
Para
o Pensador Português, a primordialidade da existência se ancora
no fato de o Unimultiverso ser uma sociedade
de consciências, e a consciência feita pessoa é a actividade
livre e criadora. Neste sentido, só quando o ser-humano-aí-no-mundo
realiza um ato verdadeiramente livre tem a clara
consciência de ser absoluto, ainda que esta clara
consciência de ser absoluto seja sempre relativa.2
Mas,
para alcançarmos e desfrutarmos a Verdadeira Liberdade, precisaremos,
corajosamente, rasgar o primeiro véu, e isto, como ensinou Leonardo,
significa lutar para nos desvencilharmos dos nossos vícios cousistas
(miragens + ilusões). José Augusto de Sant’Anna Dionísio
(Porto, 23 de fevereiro de 1902 – Porto, 5 de maio de 1991), na Introdução
às Obras de Leonardo Coimbra, assim resumiu o vício
ou pecado cousista:
...
tendência funesta e irreprimível do homem... para considerar
como estático e definitivo, como realidade concluída e
firme de uma vez para sempre, para não dizer como coisa feita,
as próprias realidades espirituais, as idéias, os símbolos,
as estratificações jurídicas, os transitórios
preconceitos políticos ou sociais, as convenções
históricas tidas como sagradas ou invioláveis, os princípios
ou dogmas de ordem religiosa, múltiplas idéias-crenças,
tidas como inalteráveis, de ordem científica.
Sant’Anna
Dionísio
Derribados
os cousismos, o alcançamento e o desfrute da Liberdade acontecem (acontecerão),
não de súbito, mas, paulatinamente, progressivamente. Todavia,
não só a liberdade de ir e vir, que é o que deseja a
maioria das pessoas. Esta, certamente, não era a preocupação
radical de Leonardo. Mas, a Liberdade Interior. Esta sim. Livre das fantasias-miragens-ilusões
científicas, jurídicas, sociais, teológicas,3
ideológicas etc. – que vulgarizam a existência –
estará a mônada apta a dar o primeiro passo em
direção à sua universalização.
E, como propugnou Leonardo, e com o qual é impossível prevalecer
discordância, este processo regenerativo e alquímico de pensar,
de agir e de reagir é superlativamente, primacialmente e insubstituivelmente
fraternal. O encontro eventual, imprevisível e até tido como
impossível com o Absoluto (em nós) passa, assim, a ser plausível
e acontecível. Leonardo delineou este processo nos seguintes termos:
A
fraternidade –
que nenhuma dialética construiu ainda –
só será possível para a consciência religiosa
que encontre Deus; e, em Deus, o foco de todas as [personalidades-]alma,
o Amor que pela sua inevitável sedução ampare, erga
e exalte todos os Corações. A Verdadeira Fraternidade, irmanação
no Absoluto, começa neste primeiro momento do Criacionismo, em
que a reflexão filosófica demonstra, como máxima
realidade, a sociedade uni[multi]versal
das consciências, para acabar, perfeita e integral, no segundo momento
(Deus e as mônadas), quando, do próprio Coração
do Uni[multi]verso,
do mar subtil, inesgotável e ilimitado da moral, saírem,
como mônadas, as consciências religiosas.
Não,
todavia, uma religião qualquer ou uma Religião da Humanidade
– sistema religioso criado pelo filósofo francês Isidore
Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de
1798 – Paris, 5 de setembro de 1857), em 1854, em que procurou estabelecer
as bases de uma completa espiritualidade humana, sem elementos extra-humanos
ou sobrenaturais, mas que, à semelhança das demais religiões,
possui dogma, culto e regime, templos e capelas, sacramentos, sacerdotes e
assim por diante. A Religião da Humanidade também é conhecida
como Positivismo Religioso.
Auguste
Comte
Ainda
que no final da vida tenha se convertido ao Catolicismo, Leonardo, em fulgurante
inspiração anterior, preconizou que a associação
religiosa só será garantida pelo pensamento, e uma igreja, no
seu primevo entender, só se configuraria criacionisticamente como associação
livre de pessoas livremente religiosas, que erguem as [personalidades-]alma
no mesmo pensamento. Ou seja, segundo Leonardo:
Ser
religioso é viver no Todo,
é dar-se em ações de ilimitada generosidade.
A
associação religiosa é dialeticamente demonstrada
como o momento de imediata afirmação do absoluto benquerer.
Momento realizado pela comunicação dramática das
pessoas religiosas, unidas no mesmo religioso pensamento.
O
ser, portanto, conjugados estes princípios criacionistas, atuará
na espera da Vida Ilimitada, sendo o o Ilimitado Criacionista a continuidade
da vida moral, que, em última instância, fará convergir
a pessoa eterna para a humana vida social e para Deus. Apenas pela atividade
moral a mônada alcançará o Absoluto. Em conseqüência
destes princípios, admitir o mundo como sendo estritamente mecânico
é uma impossibilidade. E assim, para Leonardo, dispensando
as noções superiores... se
admitíssemos o mundo como sendo estritamente mecânico... ficaríamos
num irremediável acosmismo.
Mas,
afinal, qual foi o propósito das lucubrações de Leonardo?
No seio e consciente das mais Altas Realidades ou Noções, o
conseguimento de Deus –
o Vértice da Pirâmide. Mas, o homem, segundo Leonardo,
só se acenderá nessa LLuz
Incriada e Incessante pela progressão dialética do pensamento.
Dialética
E
Deus, para o pai do Criacionismo português, é o
infinito excesso, a única actividade a que o mundo não faz obstáculo.
Como também não obstaculiza Seu próprio conhecer. A dificuldade
está, conforme já se aludiu, em cada mônada ultrapassar
sua cultura global cousista, ou exceder, extrapolando conscientemente, suas
miragens e ilusões, como diria o Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal
Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna. E o próprio medo em experimentar,
em se libertar, em querer e em ousar retroalimentam coisificações
sucessivas. Cada mônada deverá, então, lutar o Bom Combate,
despindo-se e se desvencilhando dos cacarecos e da roupa suja mental, parte
imposta, parte tolerada, no transcurso da vida.
A
mônada, previu Leonardo, em estágio superior de sua existência,
é livremente consciente de si, dos homens e do mundo. Esta mônada,
ao apreender em si a fonte interminável de beleza moral, terá,
ipso facto, consciência consciente de Deus, e isto só
poderá acontecer in
Corde. E, neste estágio, compreenderá que nada poderá
aniquilá-la, sabendo-se, pois, imortal. Portanto, nem com a chamada
morte a mônada perderá atividade. Na verdade, nem o corpo material
morre por assim dizer. Seus componentes materiais se desagregam para, depois,
se reorganizarem sob outras combinações, outros arranjos. Por
outro ângulo, também, Leonardo concluiu que a
mônada será, tanto mais real quanto maior for a sua actividade
de síntese, isto é, quanto maior for a unificação
das oposições. E, novamente, concordando com Leonardo,
penso que a verdadeira liberdade – inclusive e principalmente, para
que as oposições possam ser unificadas de forma sistemática,
coerente e ascensional – só poderá acontecer se e quando
todos os resquícios de cousismo forem vencidos e todos os limites materiais
e solicitações inferiores forem ultrapassados. Ao se tentar,
no final deste ensaio, concatenar o Criacionismo Leonardino com a Teoria Restrita
da Relatividade e a Mecânica Ondulatória, este fato saliente
será levado em conta.
Outro
ponto do Criacionismo de Leonardo é a admissibilidade do mal. O mal
existe, diz o filósofo, mas, é ilimitado o oceano do Bem.
O Bem frutifica, espalha-se e avassala.
E assim, não há limites intransponíveis para a personalidade-alma,
pois, foi em Deus, é em Deus e será em Deus. O mal, ao cabo
de contas, é o cousismo dos pensamentos, das ações, das
palavras e dos sentimentos. O Bem é a presença, a mantença
e a defensa da mônada da e na ordem e na harmonia unimultiversais. Assim,
se pode ficar com os pontos principais do Criacionismo teológico leonardino,
que são:
a) incontestável
realidade da pessoa:
b) continuidade da vida e da consciência (mônadas);
c) existência de Deus.
E
recordar, por último, talvez, a mais singela passagem de sua obra-maior:
Então,
a actividade das mônadas traduz-se em amor. O tempo será
o caminho da sociedade ideal de consciências angélicas, e,
em cada mônada, a colheita das suas virtudes e a intensidade do
seu sonho. O espaço será, em cada mônada, o limite
da sua clara visão e do seu leal amor; será, em si, a solicitação
do amor infinito, pois, é a imensidade fria da exalação
de sonho e carinho, para que os luares de tempestade sejam, um dia, luares
de fraternidade e ternura. [Eu
gostaria muito de que todos os demônios lessem este belíssimo
excerto, mas, particularmente, o
Senhor Putin e o Senhor Bibi.]
José Maria da Cunha Seixas (Trevões, São
João da Pesqueira, 26 de março de 1836 – Lisboa, 27 de
maio de 1895) – o filósofo pantiteísta – por reflexões
diferentes, mas, s.m.j., não antagônicas, meio século
antes do filósofo criacionista, esteve mais próximo de todos
estes princípios do que se pôde adequadamente avaliar até
o dia de hoje. Os pontos de convergência são muito mais salientes
do que as divergências na formulação de seus respectivos
sistemas. Talvez, o resumo do pensamento seixino esteja contido neste fragmento:
Vivemos espiritualmente
mediante condições físicas. No
Cântico do
Amor, Cunha Seixas deixou escrito:
Porque
a alma que não ama,
Não avança com a flama
Até a etérea guarida,
Mansão do Mais Elevado.
..................................
Quem
não ama é qual brilhante,
Que não está lapidado:
Pelas artes preparado,
Só então é rutilante.
..................................
O
infeliz que não amou,
Nunca sai da escuridade.
Porque em sua soledade
Jamais a aurora assomou.
.................................
Não
amarmos é martírio,
Que se torna insuportável.
Amor é dita inefável:
Amor é supremo empíreo.
José
Maria da Cunha Seixas
Já o escritor, ensaísta
e filósofo portuense José Pereira de Sampaio (30 de novembro
de 1857 – 11 de novembro de 1915), Sampaio Bruno para a posteridade,
pois, adotou o pseudônimo Bruno em homengem a Giordano Bruno (Nola,
Reino de Nápoles, 1548 – Campo de' Fiori, Roma, 17 de fevereiro
de 1600), considerado o fundador da Filosofia Portuguesa, explicita muito
bem sua índole gnóstica nesta passagem:
No princípio era a Perfeição, o espírito homogêneo
e puro. No segundo momento, mercê do efeito dum mistério,
temos o espírito diminuído e a seu par a diferença
que se tornou heterogênea, isto é o mundo. No terceiro momento,
reintegrar-se-á o espírito puro, pela absorção
final de todo o heterogêneo. Assim, três são os instantes
supremos do crescimento. Um: é o espírito homogêneo
e puro, que foi e há-de voltar a ser. Eis o ponto de partida e
eis o ponto de chegada. Outro: é o espírito puro, mas diminuído
atualmente pelo destaque separativo do Universo. Enfim, o outro ainda:
é esse Universo, que aspira a regressar ao homogêneo inicial.
Sampaio
Bruno
Já
o filósofo e matemático Pedro Amorim Vianna (Lisboa, 21 de dezembro
de 1822 – Lisboa, 25 de dezembro de 1901), uma das mais importantes
figuras do pensamento especulativo português do século XIX e,
por muitos, considerado como sendo o primeiro filósofo português,
acreditava que para dominar as paixões, é preciso uma Illuminação
Especial. Essa Illuminação
Especial nada mais é do que a Illuminação
Iniciática Transracional.
Pedro
Amorim Vianna
E,
para concluir esta primeira breve revisitação, reproduzo
sete pequenos excertos do pensamento de Fernando António Nogueira Pessoa
(Lisboa, Mártires, 13 de junho de 1888 – Lisboa, Santa Catarina,
30 de novembro de 1935), que – muito, muito, muito mais do que um mero
escritor, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo,
inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário
e comentarista político português – foi, efetivamente,
um dos maiores Poetas-Filósofos da Humanidade, que, algumas vezes,
por fantasia ou descuido, fingiu que era dor a que deveras estava sentindo:
1º) Valeu a pena?
Tudo vale a pena, se a [personalidade-]alma
não é pequena. 2º)
Vivo sempre
no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o
não tenho. 3º) O
próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais
na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
4º) Assim
como lavamos o corpo devíamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos
de roupa. 5º) O
homem é do tamanho do seu sonho. 6º)
Deus é o existirmos e isto não ser tudo. 7º)
Boa é
a vida, mas, melhor é o vinho. O amor é bom, mas, é melhor
o sono.
Fernando
Pessoa – Em
Flagrante Delitro – na casa Abel Pereira da Fonseca,
que ficava próximo
do paraíso terrestre, segundo o Poeta.
(Fotografia que o Poeta ofereceu à namorada, Ophelia
Queiroz (1900 – 1991)
E
aproveito a deixa para recordar e perguntar, e, ao mesmo tempo, com tristeza
e desalento, responder e comentar:
Terá
o Holodomor Stalinista valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Dia
Memorial do Holodomor
Museu Nacional do Genocídio do Holodomor
Monumento
em memória das vítimas do Holodomor,
genocídio causado pela fome, entre 1923 e 1933, na Ucrânia.
Os
Holodomorizados por Stalin
Terá
o Holocausto valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
O
Holocausto Nazista
Terá
o negacionismo valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
o antivacinismo valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
o apartheid
de vacinas valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Apartheid
de Vacinas
– 2 de junho de 2021
(Percentual de vacinados
em relação à população, por continente/subdivisão)
Terá
a lenda bolsonarista do jacaré valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
o gabinete bolsonarista do ódio valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
o canibalismo do Idi Amin Dada valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
o seqüestro de bebês autorizado por Jorge Rafael Videla valido
a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
a tortura-matança promovida por Augusto Pinochet valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Os ditadores argentino, Jorge Videla,
e chileno, Augusto Pinochet,
se encontram em Mendoza, Argentina, em 1978.
Terão
as crueldades praticadas pelos doutores
Pablo e Tibiriçá valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
As
news, alguma vez, valeram a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Ernesto
Henrique Fraga Araújo
(ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil)
O
Facebook
tirou do ar a live
do Presidente Jair Bolsonaro, que, durante
a transmissão, associou – falsamente – a vacina
contra COVID-19 à AIDS.
Terça-feira,
11 de janeiro de 2022
(Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou a Operação
Militar Especial e invadiu a Ucrânia!)
Terão
as ditaduras do mundo valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
o paredón cubano
valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Paredón
Cubano
Terão
os homicídios/suicídios valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terão
os preconceitos valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terão
a mais-valia e o mais-trabalho valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
o desmatamento da Amazônia valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
a escravidão valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Representação
da maneira como os africanos escravizados
eram barbaramente trazidos para o Brasil nos navios negreiros.
Terão
os crimes de lesa-humanidade valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Crimes
de Lesa-humanidade:
Três Exemplos
Terão
as limpezas étnicas valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Terá
a Anexação do Tibete valido a pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Mao
Tsé-Tung
(Acompanhado por Panchen Lama, à direita, e pelo Dalai
Lama, à esquerda, Pequim, 1954)
Terão
o valido a
pena?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Estará
valendo a pena a destruição da Ucrânia?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Estará
valendo a pena o genocídio dos ucranianos?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Estará
valendo a pena a destruição da Faixa de Gaza?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Estará
valendo a pena a matança da população de Gaza?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Valerá
a pena a criação de um Estado Venezuelano no Essequibo?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
A
Disputa pelo Essequibo
(Nicolás Maduro quer anexar 70% da Guiana. Enlouqueceu de vez!)
Nicolás Maduro – o Ditador-anexador Petrolífero, Eleitoreiro
e Oportunista
Estará
valendo a pena, progressivamente, aquecer a Terra?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Têm
valido a pena todas as formas de poluição ambiental?
Não, claro que definitiva e absolutamente não.
Continuaremos cegos, surdos e escravos
(de nós mesmos) enquanto der as cartas e perdurar
a criminosa Grande
Heresia da Separatividade
– a mãe de todas as dores e desgraças humanas.
Enquanto, definitivamente, dela não nos alforriarmos,
morreremos excluídos na mais negra escuridão.
Ora,
o que poderá valer a pena,
se for bolado, projetado e construído
por uma personalidade-alma pequena? Xongas!
O que nasce de uma personalidade-alma mixuruca
será sempre desfraterno, desarmônico, inútil e cruel.
O que nasce de uma personalidade-alma medíocre
tenderá a ser desprezado e desdenhado pela História.
Ou
mudançamos ou, entra encarnação sai encarnação,
todos nós continuaremos aferrolhados ao Plano Astral!
Ou mudançamos ou, entra encarnação sai encarnação,
todos nós continuaremos a viver sem !
Ou mudançamos ou, entra encarnação sai encarnação,
todos nós continuaremos a morrer sem !
Segunda
Revisitação
(A
Relatividade Einsteiniana)
A Teoria Restrita da Relatividade,
estabelecida pelo físico teórico alemão Albert Einstein
(Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril de 1955),
e publicada, pela primeira vez, em 1905, descreve a física do movimento
na ausência de campos gravitacionais. Para os propósitos deste
ensaio, vou me limitar à algumas questões referentes à
massa relativista (energia cósmica manifestada como massa) dos corpos.
Albert
Einstein
Antes
de a Teoria da Relatividade ser apresentada, sabia-se que os corpos radioativos
emitem, entre outras, partículas beta dotadas de grandes velocidades.
Um exemplo deste fenômeno natural é a desintegração
do tório:
90Th234
—› 91Pa234
+ –1ß0
Experiências realizadas por Walter
Kaufmann (Elberfeld, 5 de junho de 1871 – Freiburg im Breisgau, 1º
de janeiro de 1947), Alfred Heinrich Bucherer (Köln, 9 de julho de 1863
– Bonn, 16 de abril de 1927) e outros com substâncias radioativas
beta-emissoras submetidas a campos elétricos e magnéticos demonstraram
que as massas das partículas serão tanto maiores quanto maiores
forem suas velocidades, segundo medições feitas por um observador
estacionário, seja tal observador um ente humano, uma mente, uma chapa
fotográfica ou até uma filmadora. Foi só com o advento
da Teoria Restrita da Relatividade que ficou demonstrado que o conceito teórico
de conservação da massa da Mecânica Clássica (Mecânica
Newtoniana, Mecânica Lagrangeana e Mecânica Hamiltoniana) não
é exatamente igual ao seu significado experimental. As próprias
categorias de tempo e de espaço têm outrossim entendimento diverso.
Segundo
a Teoria de Einstein, a massa de qualquer partícula é função
de sua velocidade. A massa, assim, não possui mais caráter invariável.
Quando a velocidade de qualquer partícula (ou mônada) tende para
zero, sua massa relativística corresponde, por evidente, à massa
newtoniana da Mecânica Clássica, vale dizer, em repouso. Quando
a velocidade da partícula aumenta progressivamente, sua massa, também
progressivamente, cresce, e ao tender para a velocidade das ondas eletromagnéticas
no vácuo (ou, por aproximação, para a velocidade da luz),
propende para o infinito. Se a velocidade chegasse a ser igual à da
luz, a massa, então, seria infinita.
A
fórmula estabelecida por Einstein, que pode ser deduzida, por exemplo,
mediante a consideração do problema do choque de duas partículas,
supondo que o Princípio de Conservação da Quantidade
de Movimento é válido em todos os sistemas de referência
inerciais é:
onde m0
é a massa da partícula em repouso em relação ao
obselador, m
é sua massa (relativista) quando se move com velocidade v
relativamente ao mesmo observador e c
é a velocidade da luz.
A
variação da massa com a variação da velocidade
foi um dos primeiros resultados da Teoria Restrita da Relatividade submetidos
à comprovação. Pode-se calcular e demonstrar que uma
partícula dotada de velocidade igual a 0.866c tem sua massa igual ao
dobro da correspondente ao repouso; e, se a mesma partícula atingir
0.99c, a massa se tornará 7,1 vezes maior do que a massa em repouso.
Mas, à velocidades superiores à da luz – hiperluz –
hoje, ainda nada pode ser afirmado com segurança! De passagem, lembro
que as projeções psíquicas podem acontecer em velocidades
superiores à da luz (hiperluz), inclusive, algumas vezes, chegam a
ser instantâneas. O próprio pensamento poderá funcionar
desta maneira.
Projeção
Psíquica
(Animação Simbólica Incompleta)
Outra
conseqüência fantástica da Teoria ora estudada, considerando-se
conforme se anunciou anteriormente, que a massa cresce com a velocidade, tendendo
para o valor limite c,
é o fato de que parte do trabalho efetuado sobre uma partícula
relativista é utilizado para aumentar sua massa, e assim, a distinção
entre energia e massa se torna imprecisa. A Teoria Restrita da Relatividade,
portanto, ampliou este último conceito, para incluir a massa como uma
forma (manifestação) de energia, coisa que os Iniciados de todos
os tempos sempre souberam. Einstein, nessa direção, postulou
que uma massa m
equivale a uma quantidade de energia E,
relacionada pela equação E
= mc2,
na qual c
é a velocidade da luz. Assim, c2
é o fator para conversão de uma quantidade de energia expressa
em unidades de massa em outras unidades de energia mais usuais. Nesse sentido,
considerando-se c
= 3 x l010 cm/s, uma massa
de 1g equivale a:
E
= mc2
E =
1g x (3 x l010 cm/s)2
E =
9 x 1020 erg
Por analogia,
uma massa de 1 kg equivale a:
E
= 1kg x (3 x 108
m/s)2
E =
9 x 1016J
Terceira Revisitação
(A Mecânica Ondulatória)
O físico alemão Max Karl Ernst Ludwig Planck
(Quiel, 23 de abril de 1858 – Gotinga, 4 de outubro de 1947) formulou
uma teoria segundo a qual um corpo só emite ou absorve energia por
quantidades múltiplas e inteiras, e um quantum
de energia vem dado pela expressão E
= hf, na qual h
é a Constante de Planck (6,62 x 10-34
J.s) e f é
a freqüência da radiação emitida ou absorvida. Entretanto,
essa mesma expressão de Planck pode assumir outro aspecto, se considerarmos
que a freqüência de uma radiação é a razão
entre a velocidade dessa radiação e seu comprimento de onda,
ou seja:
Vimos,
entretanto, que a Teoria Restrita da Relatividade correlacionou massa com
energia, pela formula E
= mc2.
Se compararmos a Equação de Planck à esta última
equação de Einstein, teremos:
ou
que é a fórmula que permite calcular a massa relativista associada
a um quantum
de radiação.
Mas,
foi só em 1925 que o príncipe francês Louis-Victor-Pierre-Raymond,
7º Duque de Broglie, geralmente, conhecido por Louis de Broglie (Dieppe,
15 de agosto de 1892 – Louveciennes, 19 de março de 1987), conciliou
os aspectos corpuscular e ondulatório da Teoria das Radiações,
e postulou que todo corpúsculo de massa m
animado de uma velocidade v
tem associada uma onda, cujo comprimento é dado pela equação:
em tudo semelhante à expressão obtida pelos trabalhos de Planck
e Einstein, e que lhe rendeu o Nobel de Física de 1929.
Louis
de Broglie
Assim,
as Teorias Restrita da Relatividade e da Mecânica Ondulatória
vieram, no século XX, demonstrar o que alguns adeptos e filósofos
do passado silentemente sabiam, ou seja, que matéria e energia têm
uma mesma origem [AQUILO]
e que são uma coisa só. O filósofo português autodidata
Domingos José da Silva Machado Tarrozo Júnior (Vila de Ponte
de Lima, 22 de maio de 1860
–
Viana do Castelo, 24 de agosto de 1933), autor da obra Philosofia
de Existência - Esboço Synthético de uma Philosophia Nova,
para quem a [personalidade-]alma
do homem superior –
vibrante, apaixonada, enérgica –
não se faz,
não se educa: nasce feita, talvez, tenha estado mais próximo
desta realidade do que ele mesmo pôde avaliar e, quem sabe, adequadamente
compreender, ao admitir que o percurso evolucionista está assente em
três fundamentos: Pré-átomo
(que originou o átomo
e o aparecimento de tudo) –› Consciência
Humana –›
Deus, de tal sorte que a Causa
Primeia é a Existência e
a substância-alma é imortal e eterna. Agora,
se você trocar o conceito trarrozino de pré-átomo
por bóson...
Domingos
Tarrozo
Finalizando
estas revisitações, precisamos ter em mente que uma partícula
pode ser um elétron, um pósitron, uma bola de golfe, um planeta,
uma galáxia e até cada um de nós!
Conseqüências Físico-filósoficas
Pela equação de Einstein,
observa-se que, quando a velocidade de uma partícula tende para zero,
a massa relativista equivale à massa em repouso; mas, se a velocidade
tende para a velocidade da Luz, a massa pende para o infinito. Ou seja:
a) v
—› 0
m —›
m0
b) v
—› c
m
—›
Segundo
De Broglie, verifica-se que, quanto maior a massa da partícula, menor
a onda associada a essa partícula. Mas, quanto menor a massa, maior
a onda associada.
O
que acontece, se considerarmos o binômio massa e velocidade? Se ambos,
massa e velocidade, tenderem para zero, o comprimento da onda propende para
o infinito. É neste ponto que se pode tentar fazer uma síntese
criacionista-relativista-ondulatória. Tentar. Estou absolutamente consciente
de que tentar compatibilizar leis físicas com leis espirituais pode
redundar em um grande fiasco. O terreno é minado, e o máximo
que, talvez, se possa conseguir, seja uma pálida aproximação.
Isto, se conseguirmos alguma coisa e se a palidez tiver algum valor! A Equação
quântica de Planck leva, inclusive, a cogitações diferentes!
Deus
existe? Leonardo acreditava que sim. Muitos acreditam que sim. Todavia, se
existe ou não existe, a especulação coletiva-de-montão
(religiosa, ajoelhadora e fideísta) só poderá produzir
mais cousismos e absurdos, como vem acontecendo há milênios,
com cruzadas, inquisições, excomunhões, fogueiras, degolas
e guerras santas, que de santas não têm nada. Entretanto, se
Deus existe, só a experiência pessoal – in
Corde – desse desejado Grande Encontro Iniciático
poderá validar e confirmar a persuasão da fides
ou, pela Via Iniciática,
a Convicção
Transracional da não-fides,
e Illuminar
a consciência em outra direção.
E, se esse Grande Encontro, um Dia, acontecer, ou até algo que a Ele
se assemelhe, a fides
será, então, um conhecimento adquirido pela experiência.
A fides,
então, passará a ser Certeza Transnoética, isto é,
Confiança Inabalável.
Mas,
para que servirá tal experiência? Não há, provavelmente,
ninguém que possa responder à esta pergunta, nem de forma adequada,
nem de maneira definitiva, nem tampouco transferi-la, pois, se, de algum modo,
aconteceu a algum ser humano, é intransferível absolutamente.
A
existência de Deus, do Absoluto, da Substância-Força, da
Consciência Cósmica, da Causa Primeira, de onde viemos, quem
somos, para onde iremos e o porquê de tudo isso foram e são questionamentos
que atormentaram e incentivaram a mente humana primeiro, no mundo material,
depois, em sua sensibilidade e na dos outros, muitas vezes, a tentar compreender
sua relação com o Unimultiverso. As especulações
continuam. E continuarão, enquanto tentarmos responder a estas perguntas
buscando as respostas do lado de fora, no mudo, por aí, por lá,
com os outros, nas miragens, nas ilusões e nos smartphones.
A
ciência, de outro modo e por outro lado, mais ou menos esmaecidamente,
vem cumprindo o seu papel. Entretanto, muitas vezes, tem extrapolado suas
descobertas e comprometido a possível e desejada compreensão
da existência do homem, do Unimultiverso e do próprio Absoluto
(ou AQUILO).
Do ano zero da Era Cristã até hoje, muitas mudanças aconteceram.
Neste século, particularmente neste primeiro quartel em que vivemos,
a ciência pura e a tecnologia devassaram mistérios impossíveis
de serem admitidos, por exemplo, no princípio dos novecentos. No século
passado, inclusive, até alunissamos, em 20 de julho de 1969, às
20h17min, UTC (Tempo Universal Coordenado)! Sabe lá o que é
isso?
Pouso
da Apollo 11 na Lua
(Astronautas: Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin)
Armstrong,
Collins e Aldrin
Mas,
se for verdadeiro que os dois últimos milênios que terminaram,
se caracterizaram, fundamentalmente, por uma incipiente compreensão
do Amor, os próximos dois mil anos que se seguirão, talvez,
venham, em um primeiro momento, a unificar as várias teodicéias,
para, depois, compatibilizá-las com a ciência. Ou seja:
a) teodicéia1
+ teodicéia2 + ... + teodicéian
= TEODICÉIA
b) TEODICÉIA + Ciência = TEOCIÊNCIA
Entretanto,
para que isto aconteça – e se vier a acontecer – todos
os cousismos têm que ser vencidos e ultrapassados. E, neste ponto, Leonardo
está irrepreensivelmente certo. O homem acabará por compreender
e aceitar o fato de que nosso pensamento altera a energia de nosso corpo e
a sua estrutura física. Assim, pensamento e vontade colocam o ser humano
como um epifenômeno
[fenômeno secundário
e condicionado] de um campo de energia.
E
O Olho Que Tudo Vê
afinal existe? Como ponderei um pouco atrás, se existe, só poderemos
comprovar Sua existência individualmente. In
Corde. O mérito e a vontade (Bom Combate) se constituem
nos dois primeiros catalisadores deste processo. A culpa – o sentimento
de culpa – age em sentido contrário.
E
agora, uma reflexão importante. Será Deus masculino ou feminino?
Preponderantemente feminino ou preponderantemente masculino? A Tradição
Esotérica e Iniciática vem ensinando que a Consciência
Universal é andrógina (Feminino + Masculino = Consciência
Universal). Se for verdade, como seres polarizados neste plano de existência,
s.m.j., poderemos, lentamente, meritoriamente, apenas nos aproximar assintoticamente
de Deus, e, mantidas tais condições, nunca alcançá-Lo.
Seria, provavelmente, preciso que nossas condições vibratórias,
na Terra, polarizadas como homens e mulheres, se alterassem de tal forma,
para que essa experiência final pudesse acontecer integralmente. Mas,
se tudo isso é uma realidade e não uma louca e alucinante quimera,
este processo já se iniciou. E, se, de fato, iniciou, o momento foi,
provavelmente, quando cada consciência se tornou autoconsciente e passou
a responder por seus atos. E isto, efetivamente, aconteceu, mais ou menos,
no final da Terceira Raça-raiz (Lemuriana), ainda que alguns seres
humanos, estupidamente, cegos, surdos e mudos, ainda continuem, como ensinou
o Mestre Ascensionado Kut Hu Mi, a se tornar não-entidades
absolutas, isto é, seres-sem-personalidade-alma.
E
a Teoria de Einstein e as conclusões de De Broglie o que têm
a ver com tudo isso?
Possivelmente,
chegaremos todos a compreender que tanto a fé quanto a razão
nos conduzem, mais ou menos, a cousismos escalafobéticos, pois, são
irmãs gêmeas. Precisamos, todos, urgentemente, vencer a fé
e ultrapassar a razão, isto é, alcançar a TRANSRAZÃO
INICIÁTICA. Se isto não acontecer, continuaremos, dia após
dia, século após século, a viver em círculos,
envolvidos por crenças retrógradas e teorias científicas
distorcidas (como, por exemplo, o Big
Bang e a Hipótese
do Átomo Primordial), inúteis (como, por exemplo,
a Teoria do Terraplanismo) e, muitas vezes, malévolas (como, por exemplo,
o antivacinismo), ou, pelo menos, de utilidade e aplicação duvidosa,
limitadas ao plano exclusivamente físico (como, por exemplo, o Capitalismo,
a mais-valia e o mais-trabalho).
O
que se sabe até agora, e está comprovado e padronizado cientificamente,
é que vivências extra-sensoriais e experiências insólitas
acontecem quando estamos relaxados, ou seja, quando a percepção
pelos cinco sentidos se acerca de zero. Mas, a grande questão, o grande
entrave, é o medo ante a possibilidade de abrir o inconsciente, pois,
isso é sentido, por muitos de nós, como uma terrível
ameaça à segurança e à ordem (inventada por nós)
do mundo perceptível.
E
o que significa estar relaxado? No que conceme à velocidade das diversas
partículas que compõem o nosso organismo físico, denota
diminuição de atividade, de agitação, de inquietação,
de movimento. E assim, à medida que relaxamos, as velocidades dos componentes
do nosso corpo físico diminuem. Como conseqüência, o binômio
massa x velocidade também diminui. E o comprimento das ondas associadas
às partículas do corpo físico aumenta. E a onda resultante
– o comprimento de onda – aumenta. E o que ocorre? A nossa freqüência
global tende para 110 Hz (OM),
e sensações incomuns, insólitas, corno já foi
mencionado, podem eventualmente ocorrer. Sensações particulares
e especiais, muitas vezes, que não têm qualquer paralelo com
os padrões morais, religiosos e científicos orquestrados pela
consciência do ser quando em atividade – o denominado senso comum.
Talvez, até ocorra urna sensação principiante de aproximação
com o Deus de nossa compreensão. Talvez! Tudo é possível.
Todavia,
no processo de morte ou transição – início da Grande
Aventura – a massa do corpo físico já não
mais existe. E se a parte energética que animava o corpo material existe
realmente, e se, como queria Leonardo, é imortal, e se são verdadeiros
os relatos incontáveis de pessoas que experimentaram a existência
deste corpo sutil, a massa a ele associada tende para zero.
Talvez.
s.m.j., próximo à morte ou transição (e logo depois
desta), essa contraparte espiritual fique meio agitada, por estar passando
por experiências que não previa, que não conhecia, que
não havia vivenciado quando estava no plano dito puramente físico,
pois, os múltiplos cousismos a impediram de sequer admiti-las. Os argumentos
de autoridade, ad
judicium e baculino sempre apelaram fortemente na direção
de castrar e de limitar a liberdade das mônadas. O medo e a imitação
fizeram o resto.
Mas,
ainda que a massa tenda para zero, não é nula. E associada à
velocidade da angústia, do medo, da culpa, do preconceito, da incerteza
e da dúvida, no mínimo, impedem a mônada de sentir o Bem
e a Beleza do Unimultiverso e da criação, enquanto estiver aferrolhada
ao Plano Astral.
Com
o tempo (que/quanto tempo?) vai acontecendo, lentamente, alguma forma de compreensão,
digamos assim, espiritual. E este processo, pode-se presumir, irá desqualificando
os resquícios dos efeitos da massa associada à personalidade-alma
imortal da mônada, e abrandará a insegurança tenebrosa
e assustadora deste novo patamar de sua existência, reduzindo a velocidade
de sua incompreensão inicialmente angustiante. E a mônada, neste
momento, começará, possivelmente, a experimentar, como disse
Leonardo com outras palavras, a convicção de que é incriada,
imortal, eterna e parte de AQUILO.
A onda associada à sua existência (agora no plano mental)
se amplia progressivamente, e a mônada começa a conhecer e a
apreender padrões vibratórios de harmonias que, talvez, enquanto
vivia na Terra, não fosse sua ignorância multissecular, mais
condescendida e hipotética do que inconsciente e automática,
pudesse já, em parte, ter tido consciência e experienciado. Não
se trata, pois, agora, mais de dificuldade de compreensão, mas, sim,
de instantaneidade de percepção. Por outro lado, a onda portadora
das percepções cósmicas associada à mônada
imaterial, pode-se presumir, é de natureza diversa daquela associada
a uma partícula material, quer na sua estrutura propriamente dita,
quer na sua própria finalidade junto à mônada.
Assim,
se coadunarmos Leonardo, Einstein e De Broglie, a aproximação
de Deus e com Deus, para cada um de nós, só poderá acontecer
(se acontecer), primeiro, através de uma experiência pessoal
em que o homem faça contemplar na sua personalidade os sentimentos
da mais categórica moralidade, da mais profunda fraternidade e da mais
ampla liberdade, segundo, aprendendo os Mecanismos Iniciáticos e se
esforçando para pô-los em execução, no sentido
de minimizar, ao máximo, os efeitos de sua massa corporal (ilusória)
e da velocidade das partículas que compõem essa mesma massa,
e, terceiro, dignificar, no Santuário de sua Consciência, os
momentos extra-sensoriais que vier a experimentar.
Acredito,
finalmente, que só no Sanctum
Sagrado e Inviolável das nossas consciências, no
silêncio interior de nossa mais sublime expressão como mônadas
eternas e imortais, como quis Leonardo, e incriadas, acrescento eu mais uma
vez, agora, nos libertaremos de nossos terríficos fantasmas, e teremos
as respostas para os porquês que tanto nos angustiam, que tanto nos
oprimem e que tanto nos desviam vida afora da Verdadeira Vida e do seu Verdadeiro
Sentido, cuja origem sempre esteve, está e sempre estará radicada
em cada um de nós. Devemos nos esforçar para conhecer o nosso
Cordão de Prata e nos esforçar duplamente para transmutá-lo
alquimicamente no mais puro Cordão de Ouro, de instantaneidade permanente
e ilimitada. Enfim, quando o Grande Avatar pronunciou Eu
e o Pai somos UM, teria se referido tão-somente a Ele ou
a todos as consciências?
E
assim, conclusivamente, ou se ficando com António de Lisboa –
o Santo – ou com Leonardo Coimbra – o Criacionista – depois
do Conticinium
e da Media Nox,
ou após a Alegria
e a Dor,
virão a Aurora
e a Graça,
último estágio regenerativo para todas as mônadas peregrinantes
nesta Onda Evolutiva e Reintegradora Terrestre. Tudo, entretanto, depende
de cada um de nos. E nessa Senda haveremos de aprender verdadeiramente o sentido
do axioma SABER, QUERER,
OUSAR E CALAR, e alcançar e realizar o sentido integral
da famosa frase mística AUM
MANI PADME HUM.
______
Notas:
1. No dia 16 de dezembro
de 2012, um crime chocou o mundo. Jyoti Singh, uma indiana de 23 anos, foi
estuprada por vários homens (comuns e aparentemente inofensivos)
dentro de um ônibus em movimento, em Nova Déli. Treze dias
depois, ela acabou morrendo no Hospital Mount Elizabeth, em Singapura, em
decorrência dos ferimentos sofridos no ataque. Dos envolvidos, um
foi encontrado morto na cela em que cumpria pena, outro era menor de idade
e cumpre três anos em um reformatório e os outros quatro aguardam
a execução da sentença de morte. No documentário
India's Daughter (Filha da Índia), a cineasta inglesa Leslee
Udwin apresentou uma entrevista gravada com Mukesh Singh, um dos estupradores
e cuja sentença se encontra em fase de recurso. Ele, que dirigia
o ônibus da gangue, durante a entrevista, gravada por Leslee, fez
diversos comentários estapafúrdios, que mostram como a mulher
ainda é tratada com desprezo e desrespeito em muitas partes do mundo,
mas, particularmente na Índia, País em que os registros oficiais
afirmam oficialmente que um estupro ocorre a cada 22 minutos! Em dezembro
de 2.014, pelo menos 2.189 mulheres admitiram ter enfrentado algum tipo
de assédio sexual. Na entrevista à Leslee, Mukesh, sem demonstrar
qualquer arrependimento, disse barbaridades do tipo: As
mulheres são mais responsáveis por serem estupradas do que
os homens. As mulheres não devem sair tarde da noite nem freqüentar
boates e bares. Uma garota decente não perambula por aí às
9 horas da noite. As garotas devem cuidar da casa,
não ir à boates usando roupas erradas para fazer coisas erradas.
O estupro e o espancamento eram para ensinar a Jyoti uma lição.
Nós tínhamos o direito de ensinar uma lição
à ela. Ao ser estuprada, ela não deveria lutar. Ela deveria
apenas ficar em silêncio e deixar que a estuprassem...
Então, se a mais perversa das ignorâncias é assassinar
(seja uma planta, seja um bicho, seja um ser-humano-aí-no-mundo),
não sei como qualificar estupro seguido de morte, seja morte imediata,
seja morte conseqüencial. Sociopatas como esse tal de Mukesh Singh
estão lá no fundo da caverna, onde nem sombra se vê,
pois, não há qualquer réstia de luz! Tudo é
negridão, podriqueira e fedor! Agora, a pena capital imposta a Mukesh
Singh e seus sócios não tem o menor cabimento. Até
admito que um safadão como Mukesh seja trancafiado em um xadrez e
a chave jogada fora (life
imprisonment without parole), mas, matá-lo nunca. Ninguém
aprende nada sendo executado. Só vivendo poderemos aprender alguma
coisa. E, na cadeia, talvez, o mais duro aprendizado que um estuprador possa
vir a ter seja arrumar um marido simpático sem querer. Agora, o pior
de tudo é acabar gostando do marido e se apaixonar por ele! Eu não
aceito a filosofia por trás do ditado quem
com ferro fere com ferro será ferido. Mas, na cadeia,
para os estupradores, geralmente, é assim: quem com o duro fere com
o duro será ferido. Pois é, senhor Mukesh Singh, exemplo de
um Homo sacanocraticus,
como dizia Bento Carneiro – o Vampiro Brasileiro, aquele
que vem do aquém do além, adonde que veve os mortos
– (minh)a
vingança será maligna!
2. Aqui,
tenho uma ligeira discordância com Leonardo. Por maior que possa ser
(ou vir a ser) a liberdade de um indivíduo qualquer, por maior possa
ser (ou vir a ser) o que quer que seja de quem quer que seja, em qualquer
sentido imaginável, uma integral absolutidade vivencial é
impossível de acontecer, pois, se acontecesse, não haveria
mais o que experienciar-apre(e)nder, o que, em certo sentido, equivaleria
a uma espécie de ausência de atividade por completude, coisa
que é incompatível com a metafísica cósmica.
O Unimultiverso se movimenta e muda constantemente, e a consciência-de-ser
está em ascensão, em mudamento e em transformação
permanentes. Como conseqüência obrigatória deste fato,
não poderá haver jamais um nada além, um ponto final
para nada. Sempre
alguma coisa muda[rá]
e outra permanece[rá],
como disse o matemático, filósofo, cientista, diplomata,
bibliotecário e Rosacruz alemão Gottfried Wilhelm Leibniz
(Leipzig, 1º de julho de 1646 – Hanover, 14 de novembro de 1716).
Ou, como registrou o poeta, filósofo e escritor português Fernando
António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 – Lisboa,
30 de novembro de 1935): Tudo
é Verdade e Caminho.
udo
é Verdade e Caminho.
Quando acabaremos o Ninho?
Sempre, (com um Beijo a pôr),
ampliamos o Jardim do Amor.
In
sæcula, de Beijo em Beijo
– mais um Beijo, outro Beijo –
devagar, vamos transmudando,
sem um termo, sem um quando!
3. Quanto
à fantasia-miragem-ilusão teológica, na obra Tratado
Sobre Magia Branca – o Caminho do Discípulo, publicada
por Alice Ann Bailey, o Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul afirma:
Como um rebanho
de ovelhas, as pessoas se atropelam no afã de obedecer
[fideística e] cegamente.
Muitos acreditam que, através da sua devoção equivocada,
conseguirão se relacionar com determinados personagens autorizados,
encurtando, assim, o caminho para chegar ao céu! Sei
lá, mas, deve ser desesperante passar pela transição
e constatar que não existe céu, pelo menos não da forma
como muitas pessoas imaginam.
Bibliografia
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Música
de fundo:
Foi Deus
Composição: Alberto Fialho Janes
Interpretação: Amália Rodrigues
Fonte:
https://www.rotasturisticas.com/mp3_foi_deus_amalia_rodrigues_1741.html
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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