CRISTIANISMO ROSACRUZ
(Parte V)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo Deste Trabalho

 

 

Max Heindel

 

 

O objetivo deste longo trabalho foi estudar as vinte conferências proferidas por Max Heindel (Aarhus, Dinamarca, 23 de julho de 1865 – Oceanside, Califórnia, 6 de janeiro de 1919) – um dos mensageiros escolhidos pelos Irmãos Maiores da Ordem Rosa+Cruz para, entre outras tarefas, explicar e transmitir à Humanidade os Mistérios Ocultos nas chamadas Sagradas Escrituras – em Columbus, Ohio, durante o mês de novembro de 1908. Posteriormente, Max Heindel, entre 1909 e 1911, fundou a Fraternidade Rosacruz, em Mount Ecclesia, Oceanside, Califórnia. O que fiz foi escolher algumas passagens destas conferências e republicá-las sob a forma de fragmentos, comentando-os, quando considerei importante.

 

 

Ensinamentos Heindelianos
(A Morte e a Vida no Purgatório)

 

 

O que ordinariamente denominamos “nascimento” não é mais do que “um esquecimento do passado”, segundo os belos versos de William Wordsworth (Cockermouth, 7 de abril de 1770 Rydal Mount, 23 de abril de 1850):

 

Nosso nascimento não é mais do que um sonho
e um esquecimento:
a alma que conosco se eleva, nossa Estrela da Vida,
teve seu pôr do Sol em qualquer outro lugar,
e tendo vindo de muito longe,
não está em completo esquecimento
nem em total nudez parece estar.
Arrastando nuvens de glória,
de Deus viemos, que é nosso lar:
o céu está perto de nós em nossa infância!
Sombras da prisão vão se fechar
sobre o Menino que vai crescendo.
Mas, a luz emana e Ele se põe a contemplar,
e em sua alegria Ele a está vendo.
O Jovem que vem de longe, do Oriente,
e que é ainda o Sacerdote da Natureza, deve prosseguir,
e pela esplêndida visão
protegido é, no seu seguir.
E ao longo do caminho, o Homem percebe o que esmaece,
e na luz de um dia comum se desvanece.

 

Nascimento e morte podem ser considerados como uma transferência de atividades de um mundo a outro, e depende de nossa própria posição designar como se darão tais mudanças designadas nascimento e morte. Se um homem entra no mundo em que vivemos, dizemos que ele nasceu, mas, se ele deixa o nosso plano de existência para ingressar em outro, dizemos que ele morreu. Quanto ao próprio indivíduo, contudo, a passagem de um mundo para outro é apenas algo como a mudança de uma cidade para outra. Ele vive [porque é] eterno; somente mudam seu meio ambiente e as novas condições. O que, ordinariamente, denominamos “nascimento” não é mais do que “um esquecimento do passado”.

 

A passagem de um mundo a outro, com freqüência, se dá de modo mais ou menos inconsciente como um sono, no dizer de Wordsworth.

 

Os que passam ao além pela morte continuam vendo o mundo material por algum tempo. Se passamos para o além em pleno vigor físico, com fortes laços de família e de amizades ou com outros interesses, o mundo denso continuará a atrair nossa atenção por um tempo muito maior, do que se a morte tivesse ocorrido na “velhice consumada”, quando os laços terrenos já foram cortados, antes da mudança a que chamamos morte. Por isto, é bem mais fácil morrer em idade avançada do que na juventude.

 

A inconsciência que geralmente acompanha o Espírito que chega na mudança chamada nascimento, e também por ocasião da morte, é devida à incapacidade de ajustarmos de imediato nosso foco às novas condições.

 

Chegado o momento que assinala o fim da vida no mundo físico, o “cordão prateado”, que ligava os veículos superiores aos inferiores, se rompe de uma vez para sempre.

 

A nossa [personalidade-]alma não está sujeita às leis do mundo físico.

 

Administrar estimulantes ao moribundo causa-lhe mais sofrimento do que qualquer outra coisa. Não é doloroso abandonar o corpo físico. Os estimulantes, contudo, forçam o Eu em retirada a voltar ao seu corpo, com o efeito de uma catapulta, para experimentar novamente os sofrimentos dos quais estava quase livre. Portanto, quando se percebe que o fim é inevitável, o mais sensato é deixar que a Natureza siga o seu curso.

 

Outro absurdo maior ainda contra o Espírito que se vai é dar expansão aos choros ou às lamentações no aposento em que se encontra o morto ou mesmo nas imediações. Logo após se libertar, o Eu se empenha, desde algumas horas antes até dias depois, num assunto de suma importância. Muito do valor da vida recém terminada depende, pois, da atenção que a ela der o Espírito que está saindo do corpo. Se distraído pelos soluços e lamentações dos que o amam, grande perda poderá sofrer. Mas, se fortalecido pela oração e ajudado pelo silêncio, muito prejuízo futuro será evitado. Nunca podemos ajudar tanto a nosso irmão como quando ele passa através desse Getsêmane, e isto se constitui numa das maiores oportunidades para servi-lo e acumularmos para nós mesmos tesouros celestiais.

 

No ventrículo esquerdo, perto do ápice, há um pequeno átomo denominado átomo-semente nadando em um oceano do mais sutil dos éteres. A força deste átomo, como a força de todos os demais, é a vida não diferenciada de Deus. Sem esta força, a matéria não se converteria em cristais no reino mineral e os reinos vegetal, animal e humano seriam incapazes de formar seus corpos. Quanto mais fundo penetramos, tanto mais clara se faz para nós a verdade fundamental de que em Deus vivemos, nos movemos e temos o nosso ser.

 

A força do átomo-semente é que aciona o coração e mantém o organismo vivo. Todos os demais átomos do corpo devem vibrar harmoniosamente com ele. As forças do átomo-semente subsistem imanentes em todos os corpos densos de cada Eu em particular, e sobre a sua superfície plástica estão gravadas todas as experiências porque passa o Eu em todas as vidas. Quando passamos pela transição, nossa individualidade é mantida, e nossas experiências são transmutadas em faculdades.

 

O cordão prateado, que liga os veículos superiores aos inferiores, termina no átomo-semente, no coração. Quando a vida material chega ao fim de modo natural, as forças no átomo-semente se libertam, retirando-se pelo nervo pneumogástrico e saindo pela parte posterior da cabeça, ao longo do cordão prateado, juntamente com os veículos superiores. É esta ruptura no coração que marca a morte física, mas, o cordão prateado não se rompe de imediato: em alguns casos, mantém a conexão por vários dias.

 

Qualquer injúria ao corpo denso afeta ao Espírito desencarnado, desde umas poucas horas até três dias e meio após a morte, quando toda a ligação é cortada e tem início a decomposição do corpo.

 

O corpo vital é o repositório das memórias conscientes. Neste corpo, ficam gravados indelevelmente cada ato e cada experiência da vida passada.

 

Quando atravessamos o umbral da morte, permanecemos como espectadores, enquanto as imagens se sucedem uma após outra, mas, na ordem inversa, isto é, da morte ao nascimento. Deste modo, contemplamos primeiro os acontecimentos imediatamente anteriores à morte, a seguir, os anos da maturidade, depois, a juventude, a adolescência e a infância até o nascimento. O panorama se desenrola pra trás, a fim de que o Eu veja, primeiramente, os efeitos e, depois, as causas geradoras.

 

 

Simbolicamente
(Obviamente, os tempos não são equivalentes,
como, erradamente, aparecem nesta animação)

 

 

Os sentimentos sempre subsistem, como uma pequena voz silenciosa.

 

A cremação deveria ser por todos adotada, se não por razões sanitárias, ao menos como uma medida de proteção aos nossos sentimentos. [Uma grande parte das doenças que atormentam a Humanidade é devida ao enterramento dos cadáveres, que poluem o solo, infectam os alimentos e contaminam os lençóis freáticos.]

 

A quantidade de matéria de cada região que entra na formação do corpo de desejos depende da natureza dos desejos que o homem acalenta. Desejos grosseiros são formados da mais grosseira matéria de desejos, que pertence à região mais inferior do Mundo do Desejo. Se um homem cultiva tais desejos, está construindo para si próprio um corpo de desejos grosseiro, no qual predominará a matéria das regiões inferiores. Mas, se ele, persistentemente, repele de si esses desejos inferiores, cedendo apenas aos puros e bons, seu corpo de desejos passará a incorporar em si matéria das regiões superiores. É isto o que estabelece a diferença de ambiente e de condições entre os homens logo que entram no Mundo do Desejo após a morte.

 

Quando a vida termina, o Eu emprega a força centrífuga para se libertar de seus veículos, descartando primeiro o seu corpo denso. Quando ele entra no Mundo do Desejo, esta força centrífuga atua igualmente para lançar fora do corpo de desejos a matéria mais grosseira, e, assim, o homem se vê forçado a permanecer nas regiões inferiores, até que seja purgado dos baixos desejos que foram incorporados à matéria de desejos mais densa. A matéria mais grosseira, portanto, sempre fica na periferia de seu corpo de desejos enquanto atravessa o Purgatório [Plano Astral], sendo, gradualmente, eliminada pela purificadora força centrífuga.

 

A força de repulsão, que erradica do homem o mal, permite-lhe ascender ao Primeiro Céu parte superior do Mundo do Desejo onde só a força de atração atua e também onde o poder anímico extraído do bem da vida passada é acrescentado ao Eu. A parte descartada do corpo de desejos é então abandonada como um cascão vazio [que acaba se dissolvendo].

 

Quando o Eu abandona seu corpo denso, este morre rapidamente. A matéria física se torna inerte a partir do momento em que é privada da estimulante e vitalizante energia, e vai se desfazendo como forma. O mesmo não se dá com a matéria do Mundo do Desejo. Uma vez que se lhe tenha comunicado vida, esta energia subsiste ainda por considerável tempo, mesmo após haver cessado o influxo vitalizante, dependendo sua duração da intensidade do impulso. O resultado é que, após terem sido abandonados pelo Eu, esses “cascões” subsistem por um tempo maior ou menor. Vivem uma vida independente, e, se o Eu ao qual pertenceram era muito apegado aos desejos mundanos e se tenha desligado do plano físico no apogeu da vida, com fortes ambições não realizadas, então, esses corpos sem alma, muito freqüentemente, se esforçam de modo frenético para retornar ao Mundo Físico. Muitos dos fenômenos verificados em sessões espíritas se devem a estes “cascões”. O fato de muitas comunicações recebidas desses assim chamados “espíritos” serem totalmente destituídas de sentido é facilmente compreendido quando nos damos conta de que não se trata absolutamente de Espíritos, mas, tão-somente de partes sem alma das vestimentas do Espírito que se foi, carentes, portanto, de inteligência. Recordam a vida passada em virtude do panorama neles impresso logo após a morte, o que, freqüentemente, os capacita a relatar ante os parentes fatos só deles conhecidos. A realidade, porém, é que eles nada mais são do que uma roupa velha do Eu, dotada de vida independente por algum tempo.

 

No Mundo do Desejo, existem diferentes classes de seres, cuja evolução se processa naturalmente ali, havendo entre eles, conforme aqui, os bons e os maus. De modo geral, eles são classificados sob o nome de “elementais”, ainda que difiram grandemente entre si em aparência, inteligência e características.

 

Quando uma pessoa tem o hábito de invocar Espíritos, que esses seres se apoderam de seu corpo denso na vida terrena e o convertem em um médium irresponsável. De modo geral, primeiramente, eles o atraem com ensinamentos de aparência elevada, mas, aos poucos, o conduzem à mais crassa imoralidade [como foi o caso,por exemplo, de João de Deus], e, pior que tudo, podem se apoderar de seu corpo de desejos, após ele o abandonar para entrar no Céu. Como os impulsos contidos no corpo de desejos são as bases da vida no Céu e também as molas de ação que levam o homem a renascer para continuar seu desenvolvimento, este é, com efeito, um assunto muito sério, pois, toda a evolução de uma pessoa pode estacionar por épocas inteiras antes que o elemental abandone seu corpo de desejos.

 

São exatamente estes elementais os causadores de muitos fenômenos espirituais, particularmente os que ocorrem nas materializações. A diferença entre um médium materializante e uma pessoa comum é que a aderência do corpo vital ao corpo denso é mais frouxa no médium, e de tal forma que parte de seu corpo vital pode ser extraída. Parcelas de gases e mesmo de líquidos do corpo denso do médium também podem ser usadas para formar os corpos das aparições. Esta extração e a prática de se vestir com “cascões”, geralmente, são realizadas pelos elementais, que extraem o corpo vital do médium pelo baço. Como regra geral e em consequência disto, o corpo do médium encolhe horrivelmente. Quando o corpo denso é por este modo privado de seu princípio vital, sofre a exaustão.

 

Anteriormente, foram apontados os perigos de se permitir a um hipnotizador dominar nossa vontade e nos privar de nossa liberdade, mas, neste caso, a vítima, ao menos, pode ver o hipnotizador, como também pode formar sua própria opinião sobre aquele que o controla. No caso do médium, o perigo é mil vezes maior, porque a influência dominante não pode ser vista. A morte do hipnotizador liberta suas vítimas, mas, para o médium, o maior perigo se verifica depois da morte.

 

Precisamos ter sempre em mente que sempre será extremamente perigoso nos envolvermos com o que não conhecemos. [E, no limite, nos envolvermos com o que não conhecemos, poderá, inclusive, promover a nossa transição prematura.]

 

O que se verifica nas sessões espíritas comuns sempre é produto de “cascões” sem alma de depravados ou de elementais.

 

Quando uma pessoa, depois da transição, desperta no Mundo do Desejo, exceto por um pormenor, ela é em tudo a mesma pessoa que era antes de morrer. Não há nenhum poder transformador na morte. O caráter da pessoa não muda. O viciado e o alcoólatra continuam tão viciados e dissipadores quanto eram aqui; o avaro continua mesquinho; o ladrão ainda tão desonesto quanto antes. Mas, há uma grande e importante mudança em todos eles: é que todos perderam seus corpos densos, residindo nisso toda a diferença relativa à gratificação dos seus vários desejos. Em conseqüência disto, a pessoa, depois da transição, sofre os suplícios de Tântalo1, até que, afinal, o desejo se extingue por falta de gratificação, conforme acontece com todos os desejos, mesmo no plano físico. Isso é o “Purgatório” [de purgar, limpar, purificar]. Convém notar que não existe nenhuma deidade vingativa nos julgando e avaliando o sofrimento que merecemos nem qualquer diabo para executar a sentença. Os maus desejos cultivados nesta vida e impossíveis de serem satisfeitos no Mundo do Desejo é que causam tais sofrimentos, até se extinguirem com o tempo. O sofrimento é estritamente proporcional à força do mau hábito. Desta forma, a Lei de Conseqüência, lentamente, vai erradicando as falhas de cada pessoa de modo impessoal.

 

Em verdade, propriamente, não há castigo. [O Unimultiverso não castiga nem premia, não expatria nem acolhe, não insula nem refugia, não se vinga nem perdoa.] Cada ato malévolo por nós praticado [seja por pensamento, seja por palavra, seja por ação, seja por omissão], geralmente, é um ato consciente e voluntário, e todos os nossos sofrimentos derivam da nossa ignorância e dos nossos hábitos adquiridos, sendo as compensações, a cada um, exatamente proporcionais às injúrias realizadas. O sofrimento, gradualmente, nos liberta das nossas imperfeições, de modo que, em conseqüência desta progressiva purificação, pela dor, renascemos mais puros e mais dignos, podendo, assim, mais facilmente, rejeitar as tentações, se dermos ouvidos à Voz que nos previne. [Considerando que estamos na 4ª Ronda e na 5ª Raça-raiz, e que, portanto, de uma forma ou de outra, por milhões de anos, já atravessamos três Rondas e quatro Raças-raízes, todo este aprendizado é muito lento, porque não há nada mais difícil do que nos livrarmos de um desejo, de uma cobiça, de uma paixão, de um preconceito, de um hábito adquirido etc., todos arraigados em nossa personalidade, pois, estão gravados na nossa memória, e fazem parte dos nossos costumes, da nossa cultura, da coletividade em que vivemos, de forma que é muito difícil de serem esquecidos, superados, mudados ou deixados de lado, pois, há um certo automatismo escravizante em nosso modo de ser, uma vez que tudo isto está gravado no nosso corpo de desejos. Talvez, o maior exemplo disto sejam as guerras fratricidas, que causam perdas e sofrimentos gigantescos e inarráveis, porém, que continuam a ser, por motivos ignóbeis, monstruosamente fabricadas regular e continuamente. O sofrimento, sim, é o nosso melhor professor, mas, o nosso aprendizado, como regra, infelizmente, acontece a passo de cágado paralítico, debilóide e bêbado.]

 

 

 

 

Ao entrarmos no Mundo do Desejo, depois da transição, o panorama da vida que acabou de se extinfuir começa a se desenrolar para trás, da morte ao nascimento. E retrocede numa velocidade mais ou menos três vezes superior à da vida física, de modo que um homem que haja morrido aos sessenta anos de idade reviverá sua vida passada no Mundo do Desejo em cerca de vinte anos. [Já um Iniciado passará por esta experiência em alguns minutos, e um Nirmânakâya não fica um segundo no Mundo do Desejo.]

 

No Mundo do Desejo, onde estamos sem veículo físico, o sofrimento é mais intenso, e quanto mais nítido tenha sido o panorama da vida passada gravado no corpo de desejos ao morrer, tanto mais o homem sofrerá, como também mais claramente sentirá nas vidas futuras que o erro deve ser evitado.

 

Existem duas classes de pessoas para quem o processo purgatorial não começa de imediato: os suicidas e as vítimas de assassinato. No caso do suicida, o processo não se inicia até que se complete o tempo em que o corpo deveria morrer por decurso natural, mas, nesse ínterim, ele sofre por seu ato de um modo tão terrível e indescritível quão peculiar. O suicida tem a sensação de estar oco, por assim dizer, e de habitar num doloroso vazio, uma vez que o arquétipo de sua forma continua ativo na Região do Pensamento Concreto. Já a vítima de assassinato escapa a este sofrimento porque, normalmente, fica em uma espécie de estado de coma, até o tempo em que a sua morte natural deveria ter ocorrido. Para o assassino, a cena do assassinato passa a se apresentar repetidamente a ele, causando-lhe dolorosos sofrimentos e angústias, que inevitavelmente acompanham a permanente reapresentação de seu crime em todos os horríveis detalhes. Isto continua pelo tempo que corresponde ao período de vida do qual privou sua vítima. [É por isto também que tanto tenho dito que todo suicida é um homicida e que todo homicida é um suicida. O que fazemos a nós fazemos aos outros, e o que fazemos aos outros fazemos a nós. Tudo está interligado.]

 

Glorioso será o dia em que a fé for absorvida pelo Conhecimento. [Sabedoria, ShOPhIa.]

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. Na Mitologia Grega, Tântalo foi um mitológico rei da Frígia ou da Lídia, casado com Dione. Ele era filho de Zeus e da princesa Plota. Segundo outras versões, Tântalo era filho do Rei Tmolo da Lídia (deus associado à montanha de mesmo nome). Teve dois filhos: Níobe e Pélope. Certa vez, ousando testar a onisciência dos deuses, roubou os manjares divinos e lhes serviu a carne do próprio filho – Pélope – em um festim. Como castigo, foi lançado ao Tártaro (a personificação do Mundo Inferior), onde, num vale abundante em vegetação e água, foi sentenciado a não poder saciar sua fome e sua sede, visto que, ao se aproximar da água, esta escoava, e ao se erguer para colher os frutos das árvores, os ramos se moviam para longe de seu alcance, sob a força do vento. A expressão suplício de Tântalo se refere, portanto, ao sofrimento de aquele que deseja algo aparentemente próximo, porém, inalcançável, a exemplo do ditado popular tão perto e, ainda assim, tão longe.

 

Suplício de Tântalo

 

 

Música de fundo:

DNA
Composição: Pdogg – "Hitman" Bang – KASS –Supreme Boi – Suga – RM

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=BxtV5UzG8AA

Observação:

DNA é uma música gravada pelo grupo sul-coreano BTS do seu quinto EP Love Yourself: Her e seu terceiro álbum compilado na língua coreana, Love Yourself: Answer (2018). A música foi lançada primeiramente pela Big Hit Entertainment em 18 de setembro de 2017 na Coréia do Sul. Em 6 de dezembro de 2017, foi lançada como um single A-side, junto com MIC Drop e Crystal Snow no Japão. Em março de 2019, o videoclipe já tinha mais de 700 milhões de visualizações. Dee Lockett, da Vulture, afirmou: DNA é um dos melhores singles do ano.

 

Páginas da Internet consultadas:

https://dribbble.com

https://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/
o-tantalizante-flagelo-de-tantalo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tântalo

https://www.pinterest.com/pin/811914639055622360/

https://www.mathwarehouse.com

 

Direitos autorais:

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