Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Conta a lenda que, um dia, São João Crisóstomo passeava com seus discípulos nas cercanias de Antioquia, sua cidade natal, quando viram uma pobre viúva caminhar em sua direção.

 

Naquela época, as viúvas que não podiam mais dar crianças a César eram objeto de um certo desprezo. E quando, ainda por cima, eram pobres, não serviam mesmo para mais nada.

 

Assim também, preconceituosamente, entendiam os discípulos de Crisóstomo, porque, quando viram a mulher se aproximar, se voltaram.

 

Repreendendo-os, disse o Santo: — Meus filhos, inclinai-vos, é Jesus Cristo quem passa!

 

 

 

 

 

 

 

 

É inteiramente hipotético

fazer por causa do Cristo.

É absolutamente categórico

fazer de modo impermisto.

 

 

O que é feito com intenção

não vale uma moeda furada;

o que é feito por compaixão

é uma obra bem-aventurada.

 

 

Pode ser engenhado de tudo

para se conquistar a redenção;

mas o Kosmos é surdo-mudo

quando o ato é uma simulação.

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia:

BESSON, Émile. A presença eterna do Cristo. In: L'Initiation. Rio de janeiro, nº 17, pp. 69 - 71, 2009.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.cerfacs.fr/
~duchaine/HTML/research.htm

http://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Steam_engine_in_action.gif

 

Música de Fundo:

Credo

Fonte:

Benedictine Monks of Santo Domingo de Silos