CORAÇÃO VALENTE

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Com o Coração Valente sempre, sempre com o Coração Valente devemos nos esforçar para, com dignidade e coragem, atravessar os adversos e infortunosos acidentes, percalços, dificuldades, obstáculos e transtornos da existência encarnativa [o nosso karma individual] e as mágoas e as desditas do fado [fado sempre criado por nós, pela nossa ignorância imprudente], e dirigir o nosso olhar interno para o Sol – [o nosso Sol Interior] – e, diuturnamente, Lutando brava e assiduamente, tentar alcançar o Céu [o nosso Céu Interior – Sahasrara (o Lótus das Mil Pétalas)]. Esta é a Nobre Luta que dá Sabedoria aos fortes e Felicidade aos fracos. Enfim, só se Lutarmos [o Bom Combate], sempre com o Coração Valente, atravessaremos as milenares trevas cavernosas [o-que-não-é] e chegaremos à LLuz – [a nossa LLuz Interior (O-QUE-É)]. [In: Zanoni, de autoria de Edward George Bulwer-Lytton.]

 

 

 

 

Coração covarde, para mim,
o demônio era o outro.

Coração covarde, para mim,
o inferno era o outro.

Coração covarde, para mim,
o abismo era o outro.

Coração covarde, para mim,
o enxofre era o outro.

Coração covarde, para mim,
o tridente era o outro.

Coração covarde, para mim,
a tentação
era o outro.

Coração covarde, para mim,
o pecado era o outro.

Coração covarde, para mim,
a queda era o outro.

Coração covarde, para mim,
a culpa era do outro.

Coração covarde, para mim,
a derrota era o outro.

Coração covarde, para mim,
a desgraça era o outro.

Coração covarde, para mim,
a tristeza era o outro.

Coração covarde, para mim,
a angústia era o outro.

Coração covarde, para mim,
a masmorra era o outro.

Coração covarde, para mim,
a dolor era o outro.

Coração covarde, para mim,
o atraso era o outro.

Coração covarde, para mim,
a interdição era o outro.

Coração covarde, para mim,
tudo, sem exceção, era o outro.

Até que, um Dia entendi:
sou o responsável por tudo.

L'enfer ce n'est pas les autres;
l'enfer c'est nous.

O inferno não são os outros;
o inferno somos nós.

Paremos de culpar os outros,
e avoquemos nossas fraquezas.

Enquanto culparmos os outros

 

 

 

 

Foi assim que meu Coração covarde
se tornou um Coração Valente.

Parei de pôr a culpa nos outros,
e tomei vergonha na carantonha.

E, então, meu Coração Valente
se Illuminou e se Libertou.

E meu Coração Valente
Ascensionou e se Divinizou.

Esta é a Meta de todos nós:
Esforço
—› Mérito
—› Vitória.

Coração Valente para todos!
Está feito. Está selado.
A.'. U.'. M.'.

 

 

 

 

Música de fundo:

Anitra's Dance (A Dança de Anitra)
Compositor: Edvard Hagerup Grieg
Interpretação: The Cleveland Orchestra (maestro: George Szell)

Fonte:

https://muzmo.su/

Observação:

A Dança de Anitra é uma melodia de origem oriental, representando as origens da personagem Anitra. Admite-se que esta composição esteja associada ao 1º Raio (Vontade Divina).

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.zeldadungeon.net/

https://www.facebook.com/cepatorta/

https://tenor.com/pt-BR/search/animated-hearts-gifs

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:JP_Sartre_Signature.jpg

https://br.pinterest.com/pin/628111479250954799/

 

Direitos autorais:

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