Do ponto de vista do plano físico, o Corpo Causal não é um corpo subjetivo nem objetivo. É o centro da consciência egóica e é formado pela conjunção de Budhi e Manas. É relativamente permanente, pois, subsiste durante o ciclo de encarnações, desaparecendo após a Quarta Iniciação, quando o homem não deve mais compulsoriamente reencarnar. Quando conseguirmos compreender adequadamente a função espiritual que corresponde ao ego no Corpo Causal, então, adquiriremos a capacidade de trabalhar cientificamente para resolver o problema da nossa própria evolução, realizando, inclusive, um trabalho louvável e impessoal para ajudar nossos semelhantes a evoluir. [In: A Alma: a Qualidade de Vida, obra telepatizada pelo Mestre Ascensionado da Grande Loja Branca Djwhal Khul para Alice Ann Bailey.]

 

 

Fui, sou e, até morrer, continuarei a ser um mago negro.

 

 

O que é o Corpo Causal? O Corpo Causal é uma coleção de átomos permanentes, três no total, encerrados numa envoltura de essência mental. O que acontece no momento em que o homem-animal se torna uma entidade pensante, um ser humano? A aproximação entre o Eu e o não-eu ocorre através da mente, porque o homem é o ser em quem o Espírito mais elevado e a matéria mais baixa estão unidos pela inteligência. O que significa esta frase? Simplesmente o seguinte: que quando o homem-animal atingiu o ponto certo, quando seu corpo físico estava suficientemente coordenado e a natureza emocional (ou do desejo) era forte o suficiente para formar a base da existência, guiando-a através do instinto, e quando o germe da mente foi devidamente implantado para dar memória instintiva e correlação de idéias, tal como se pode observar no animal doméstico comum, então, o Espírito descendente (que havia tomado para si um átomo no Plano Mental) julgou ser o momento oportuno para tomar posse de os veículos inferiores. Os Senhores da Chama foram exortados e transferiram a polarização do átomo inferior da Tríade para o átomo inferior do ego humano. Mas, a Chama interna não poderia descer abaixo do Terceiro Subplano do Plano Mental. Lá, eles se uniram e se tornaram um, formando o Corpo Causal. Em a Natureza, tudo é interdependente, e o Pensador Interior não pode governar os três mundos inferiores sem a ajuda do eu inferior. A vida do Primeiro Logos deve se fundir com o Segundo Logos e baseada na atividade do Terceiro Logos. Portanto, em termos ocultistas, a tarefa a ser realizada por nós é fazer com que e garantir que: 1º) o Ponto de LLuz se transforme em Chama, atiçando constantemente a faísca e alimentando o Fogo; e 2º) o Corpo Causal cresça e se expanda de um ovóide incolor (retendo o ego, como a gema está dentro da casca do ovo), para algo de rara beleza, contendo dentro de Si todas as cores do arco-íris. Portanto, o trabalho do ego consiste, primeiro, em construir, embelezar e ampliar o Corpo Causal; segundo, encerrar dentro de si a vida do próprio ego, absorvendo o bem da vida pessoal e acumulando-o no corpo do ego. Podemos chamar isso de Vampirismo Divino, porque o mal é sempre o reverso do bem. Feito isso, a Chama é aplicada ao Corpo Causal, enquanto o trabalho de destruição prossegue, e a Chama – o Homem Interior Vivo e o Espírito da Vida Divina – é liberada e ascende à sua Fonte de Origem. Tudo isso se resume no fato de que o conteúdo do Corpo Causal é o acúmulo lento e gradual de tudo o que há de Bom e Belo em cada encarnação vivida. [Ibidem.]

 

 

Fui, sou e, até morrer, continuarei a ser um mago negro.

 

— Não. Eu não quero, de jeito nenhum, que
o meu Ponto de LLuz se transforme em uma Chama,
nem que Ele cresça, nem que Ele se expanda e nem que
Ele contenha dentro de Si todas as cores do arco-íris.
Não. Eu não quero nada disso. Isso é besteira.
Eu sempre fui e sou o mal, e eu quero continuar como sou
– e até muito pior do que o Hitler e o Stalin, se eu puder –
semeando o pânico e o horror na Humanidade,
sendo orgulhoso e me comportando com arrogância,
corrompendo os tolos e os delirantes,
estuprando as mulheres desprevenidas,
pedofilizando os impúberes desprotegidos,
vendendo H2O consagrada e feijões mágicos,
enganando o povão com glossolalias fajutas,
comercializando indulgências, salvações e milagres,
cometendo fraudes e adulterando o peso da balança,
poluindo todos os ecossistemas planetários,
contaminando os rios e devastando as florestas,
maltratando e massacrando os bichos,
conspirando contra a Democracia e a República,
fabricando gabinetes de ódio rancorosos,
envenenando as consciências ingênuas,
inventando e divulgando lendas crocodilianas retrogressivas,
continuando a ser negacionista e antivacinista,
postando, nas redes sociais, mentiras escabrosas,

 

fabricando foguetões mortais e ,
causando dor, aflição, angústia e desespero,
agindo com perfídia e prejudicando quem eu puder,
fazendo julgamentos apressados e preconceituando
os judeus, os árabes, os negros e os ,
provocando o medo, a insegurança e a discórdia,
fazendo a água voltar na época da maré alta,
detendo, ruinosamente, o fluxo das correntes,
destruindo a Ucrânia e genocidando os ucranianos,
arrasando a Faixa de Gaza e matando os palestinos,
fabricando órfãos, viúvos, refugiados e deslocados,
sonhando em anexar, no peito e na raça, a Guiana Essequiba,
cavando e esburacando a mina,
(eu vou, eu vou, eu vou),
sem descanso, para poder enricar,
(eu vou, eu vou, eu vou),
dia e noite e noite e dia,
(eu vou, eu vou, eu vou),
sem parar, sem parar, sem parar,
(eu vou, eu vou, eu vou),
para diamantes de sangue e outras pedras encontrar,
(eu vou, eu vou, eu vou),
impedindo, enfim, o mais que eu puder,
o progresso ascensional da Humanidade,
para qualquer patamar acima de zero vírgula.

 

— Eu sempre fui um mago negro, eu sou um mago negro
e, até morrer, eu continuarei a ser um mago negro,
pois, eu já me tornei uma 'não-entidade absoluta',
e tenho uma saudade inconciliável da 'Brahmastra'¹
e de, um dia, ter extinguido Mohenjo Daro.²
Oh! Se eu pudesse! Oh! Se eu pudesse! Oh! Se eu pudesse!
Eu destruiria a Terra e aniquilaria a Humanidade! Hoje!

— Minhas três leis douradas e imutáveis são:
1ª) quanto maior for a escuridão, melhor;
2ª) quanto maior for a desesperança, melhor; e
3ª) quanto pior as coisas estiverem, melhor.

— Eu quero ver, sim, o circo pegar fogo,
e quero ver, sim, todos os palhaços morrer carbonizados,
sofrendo, gemendo, gritando e chorando.
A ferro e fogo e com letras garrafais,
o meu nome está gravado no Barco do Príncipe.
Na verdade, eu e o Príncipe das Trevas somos um.

 

Rio de janeiro, segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024.

 

 

Fui, sou e, até morrer, continuarei a ser um mago negro.