CONVERSÕES

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

O Um se converte em Dois... O Dois se converte em Três... Os Coágulos se convertem em Cometas... Os Cometas se convertem em Estrelas... As Estelas se convertem em Sóis e Planetas... [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]

 

 

           Conversão   

 

 

 

Em muitchos sentidos,

o poemículo que apresentarei abaixo

não está teosoficamente correto.

Todavia, simbolicamente,

e apenas simbolicamente,

acho que servirá como ilustração,

e, quem sabe, como inspiração

para vôos mais concertados.

Pelo menos, espero que sim,

senão, juro, eu não o teria publicado.

Então, vamos juntos nessa.

 

 

Sinal

 

 

De um Mistério ± Insondável,

nasceram os Bósons de Higgs.

Dos Bósons de Higgs,

nascem os elétrons,

Dos elétrons,

nascem os átomos.

Dos átomos,

nascem as moléculas.

Das moléculas,

nascem as macromoléculas.

Das macromoléculas,

nascem as pedras.

Das pedras,

nascem as plantas.

Das plantas,

nascem os bichos.

Dos bichos,

nascem os homens.

Dos homens,

nascem os profanos e os Iniciados.

Dos profanos e dos Iniciados,

nascem os demônios e os Deuses.

Dos demônios e dos Deuses,

renascerão os bósons.

E essa coisa de conversão,

aqui, ali, acolá e em Maranguape,

que não teve princípio nem terá fim,

continuará ad æternum, até que se consiga

construir um quadrado

com a mesma área de um dado círculo.

 

 

Quadratura do Círculo

Quadratura do Círculo1

 

 

Mas, se, como afirmei,

em diversos sentidos,

isto não está lá muitcho correto,

é perfeitamente correto que:

1º) no Uni(multi)verso,

tudo, sem exceção, é Energia

em saracoteio, andança e mudança;

2º) nihil novi sub Sole;

3º) nihil novi sub Luna; e

4º) nihil novi super Terram.

Não há nada de novo em lugar nenhum.

O aparentemente novo

sempre é uma coisa transformada.

 

 

 

 Coisa Transformada

Coisa Transformada

 

 

_____

Nota:

1. A quadratura do círculo é um problema proposto pelos antigos geômetras gregos, consistindo em construir um quadrado com a mesma área de um dado círculo, usando somente uma régua não graduada e um compasso, em um número finito de etapas. Em 1882, o matemático alemão Carl Louis Ferdinand von Lindemann (Hannover, 12 de abril de 1852 – München, 6 de março de 1939) provou que Pi é um número transcendente, isto é, não existe um polinômio [uma expressão algébrica formada por números (coeficientes) e letras (partes literais)] com coeficientes inteiros ou racionais não todos nulos dos quais Pi seja uma raiz. Como resultado disto, é impossível exprimir Pi com um número finito de números inteiros, de frações racionais ou suas raízes. A transcendência de Pi estabelece a impossibilidade de se resolver o problema da quadratura do círculo: é impossível construir, somente com uma régua não graduada e um compasso, um quadrado cuja área seja rigorosamente igual à área de um determinado círculo. Quer dizer: isto é a mesma coisa que não querer morrer nem à porrada para poder ficar para semente. Simplesmente, não dá. Nem com Lapis Philosophorum!

 

Música de fundo:

Northern Lights
Composição e interpretação: Chris Haugen

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=rwDQYKIXrvA

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Quadratura_do_c%C3%ADrculo

http://referencepaulstudentstories.blogspot.com/

https://br.pinterest.com/pin/21955116918160039/

https://www.pngfuel.com/free-png/rjlkm

 

Direitos autorais:

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