Observação:
Tenhamos
em mente o seguinte: em termos objetivos e tão-só em termos
objetivos, o passado é o futuro que já aconteceu; o futuro
é o passado que irá acontecer; o presente é o futuro
que está acontecendo e está a se tornar passado. Tudo está
indissolvivelmente interligado, indesligavelmente associado. Quando roboramos
ou elogiamos o que não deve ser roborado ou elogiado, estamos comprometendo
o futuro com idéias inverossímeis que ficarão registradas
no passado em um processo de fermentação educativo-(des)estabilizante.
Será que precisaremos
survive to a hundred and five para apre(e)nder isto? Ora,
o contrário é construtividade, solidaridade e fraternidade.
Agora, quando é ou for o caso, os sinônimos dar incentivo,
despertar o ânimo e apoiar são coisas inteiramente diferentes.
Mas, seja como for, cito Helena Petrovna Blavatsky (1831 – 1891),
responsável pela sistematização da moderna Teosofia
e uma das fundadoras da Sociedade Teosófica: O
espírito humano, sendo parte do Espírito Divino – imortal
–
não aprecia
o passado nem o futuro, mas observa todas as coisas como estando no presente.
E, para Santo Agostinho de Hipona
(354 – 430), o passado
e o futuro não existem para a Mente Universal. É um hoje perpétuo,
um eterno presente; o hoje, em Deus, é a eternidade. O passado e
o futuro são produtos da consciência objetiva do homem; pois
se o homem não sobrevivesse, não haveria futuro, e se não
tivesse existido, o passado não existiria. O tempo é, na realidade,
um todo contínuo, indivisível. A divisibilidade do tempo é
operada pela consciência humana, que, por ser limitada, fraciona-o
em três partes, de tal sorte que este possa ser melhor compreendido.
E Santo Agostinho, referindo-se às três divisões do
tempo usualmente procedida pelo homem, rechaça passado e futuro dizendo:
O passado ‘já
não existe’ e o futuro 'ainda não existe.’
Entretanto, sobre o futuro – compreensão que o Santo diz estar
acima de sua inteligência – complementa:
... as coisas futuras ainda não existem; e se ainda não existem,
não existem presentemente. De
modo algum podem ser vistas, se não existem. Mas podem ser prognosticadas
pelas coisas presentes que já existem e se deixam observar.
Por tudo o que foi dito sobre o tempo, pode-se, então, a ele aplicar
uma terminologia diferente, sendo, por isso, impróprio falar em passado,
presente e futuro. Tal terminologia, proposta pelo filósofo, relativa
aos tempos é: presente
das coisas passadas, presente das coisas
presentes e presente
das coisas
futuras.
Fracionamento
do Tempo
Página
da Internet consultada:
http://thesoldierpage.free.fr/Gif%20soldier/
Música
de fundo:
Young
at Heart
Música: Johnny Richards
Letra: Carolyn Leigh
Intérprete: Frank Sinatra
Fonte:
http://www.pcdon.com/FrankSinatra.html