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Notas:
1. Fernão
Capelo Gaivota é uma linda especulação sobre liberdade,
aprendizagem e amor de autoria o escritor estadunidense Richard Bach (Oak
Park, Illinois, 23 de junho de 1936), publicado em 1970. Uma gaivota, de
nome Fernão, decide que voar não deve ser apenas uma forma
para a ave se movimentar. Voar deve ser mais. Uma
gaivota é uma ilimitada idéia de liberdade; uma imagem da
Grande Gaivota. A Grande
Gaivota interior. Mas, esta idéia
de liberdade só se transformará em Liberdade Verdadeira,
ainda que relativa, se e quando trabalharmos
para amar e compartilharmos nossas idéias e nossas descobertas.
A idéia de que os mais fortes podem atingir mais por deixar para
trás os mais fracos é inadequada e errônea, e deve ser
totalmente rejeitada. Gaivotar, sim, ad
æternum e cada vez mais alto; mas, o ser-no-mundo
deve sempre ensinar e auxiliar o outro a gaivotar também ([ultra]passagem
gradativa do senso comum, enquanto simplória e egoísta visão
de mundo, e explicação da realidade no conhecimento filosófico,
que é racional, sistemático e organizado, e que busca respostas
não na casualidade, mas na inexorável causalidade, ou seja
ligação entre causas e efeitos, contemporizações
e compensações),
ainda que até possa vir a ser morto por isto, como, por exemplo,
Sócrates (469 – 399 a.C.) que acabou se deixando cicutar
pelos cidadãos(!?) de Atenas. Somos todos Um! O pecado
como
simples pecado e
a morte como simples morte não existem.
Nota
editada das fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Mito_da_caverna
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Fern%C3%A3o_Capelo_Gaivota
2. Já
disse isto, mas, com prazer, vou redizer: não existe pecado;
existe, isto sim, ignorância (consentida ou não) das coisas.
É mais ou menos como a bestice do bestalhão que, na noite
de domingo, em 27 de fevereiro de 2.011, em Bandeira do Sul, cidade a 440
km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, acertou um fio de alta tensão
com uma serpentina laminada, e o fio caiu e atingiu o trio elétrico,
que passou a ser condutor de energia elétrica, matando quinze pessoas
e ferindo outras cinqüenta. Pecado?
Não; ignorância. Quem gosta que se enrosca que pecado
exista são aqueles sacanocratas de sempre – que eu e você
sabemos muito bem quem são – pois, se as pessoas bem-intencionadas
não acreditassem que pecado
existe,
como esses sacanocratas poderiam faturar para ter adiposas contas em paraísos
fiscais e para comprar seus iatões, seus carrões, suas mansões,
suas redes de televisão et
cetera e tal, e mais o que a gente não sabe e nunca irá
saber? Você já reparou, particularmente na telinha, como esses
caras-de-pau desavergonhadamente manipulam as desgraças e as fragilidades
alheias? É o Inferno
alighieriano ao vivo e colorido! Por isto, dos meus pecados
não serei perdoado, como você, dos seus, também não,
pois não pode existir perdão para o que não existe.
Aliás, essa coisa de perdão... Ou compreender ou retroceder...
até, em definitivo, morrer por entropia. O que nós dois te[re]mos
que fazer? Primeiro e já, dar um jeitinho de arrumar uma vergonhinha
na caraça; depois e rapidinho, com dignidade e honestidade, com trabalho
e meditação, com humildade e pertinácia, transmutar,
conscientemente e ajuizadamente, primeiro, pecadinho
por pecadinho,
e, depois, pecadão
por pecadão.
É
difícil? É; mas não é impossível. Bolas!
Iremos esperar até quando? Ad
græcas calendas?
Até que os dinossauros virem bodes? Até que as melancias criem
bigodes?
Música
de fundo:
Come
Rain Or Come Shine
Música: Harold Arlen
Letra: Johnny Mercer
Interpretação: Frank Sinatra
Fonte:
http://www.dilandau.eu/download_music/
jenn-cuneta-come-rain-come-shine-1.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://en.wikipedia.org/wiki/
File:Drum_vibration_mode12.gif
http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/
stock-illustration-9433363-teenage-shark.php
http://www.cartoonstock.com/
directory/a/argments.asp