CONTINUUM UNIMÚLTIPLO

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Ou será assim... Ou será assim...

 

 

 

Ou será assim... Ou será assim...

 

 

 

Ou será assim... Ou será assim...

 

 

Precisamos compreender que esta Era de Aquarius é uma Era grupal, coletiva, não individual.

 

In: O Discipulado na Nova Eratema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.

 

Observação:

Se a passada (concluída) Era Pisciana (6º Raio, fideísta, preconceituosa e desirmã) privilegiava o indivíduo em detrimento da sociedade – isto é, foi, por assim dizer, relativa ou própria para apenas um ser, um objeto, uma situação ou um grupelho privilegiado – esta presente Era de Aquarius (7º Raio, teocientífica, tolerante e confraterna) está começando a ser e será prevalecentemente grupal, coletiva e associativística, uma espécie de continuum unimúltiplo, digamos assim, semelhante ao espaço, que é formado por três dimensões (para-cima-para-baixo, esquerda-direita e para-frente-para-trás) + o tempo, que constituem o que, em Física, é conhecido como Continuum Espaço-tempo. Explicando um pouquinho mais: da mesma forma que o tempo não tem qualquer significação ou cabimento sem o espaço (e vice-versa), não faz qualquer sentido a existência do mesmo sem a existência do outro, isto é, da cara sem a coroa. (Eu + Tu + Ele = Nós). Precisamos nos acostumar com isto e deixarmos de ser egoístas ou perderemos o nosso lugar no Bonde Geopolítico e Espiritual da História Planetária e Universal! Aí é que serão elas! Aí é que o Sus scrofa torcerá mesmo a parte traseira da sua bundequinha! E a noite será negra! E a espera será longa!

 

Diagrama da dilatação espaço-tempo

 

 

 

 

 

 

 

—   em vem de ; hoje é dia de ir à praia!

Nem vem de monja; eu transo uma biscaia!

Basta desse sermão; eu não tenho devoção!

Pára com essa reza; eu sou sócio do dragão!

 

 

—   Nem vem de ; tá limpinho o meu cano!

Nem vem de Lava Jato; eu não sou italiano!

Basta de tanto não pode; comigo tudo pode!

Pára de me benzer; eu não sei o que é bode!

 

 

—   Nem vem de Dona Flor; eu não topo ser marido!

Nem me fala de mudança; é direito adquirido!

Basta desse eufemismo; nabiça irá dar em nabo!

Pára de fazer caruru; eu tenho nojo de quiabo!

 

 

—   'Cælibátus'? Jamais! 'Vou-me embora pra Pasárgada!
Lá, sou amigo do rei.
Lá, tenho a mulher que eu quero,
na cama que escolherei!'

Misericórdia? Não! Eu sou um venta-furada!

Democracia? Nunca! Eu adoro o Don Augusto!

'Pacem in Terris'? Ora, eu proponho holocausto!

 

 

—   Esquece o Javert; eu não sou o Jean Valjean!

Eu? Ibrahim? Nem vem com essa de 'ademã'!

Promessa? Formal? Eu não assumo compromisso!

 

 

—   Pára com essa bosta de unimultiplicidade;

gosto à beça de curtir 'alone again' a eusidade.

Continuum unimúltiplo? É coisa de otário.

Por que devo dizimar 10% do meu salário?

 


—   No pedaço, 'ninguém sabe o duro que dei:

pra ter fonfom... Trabalhei... Trabalhei...'

Eu não ligo se tu quiseres me censurar;

nasci assim, e é assim que eu irei pifar!

 

 

—   Eu não tenho vocação pra fraternal;

não se vê essa babaquice no Reino Animal.

É gnu papando grama e leão jantando gnu,

e o que sobra enche o pandulho do urubu!

 

 

—   Cada qual que se vire e siga em frente;

se tu olhares pra trás, tá cheio de gente!

Ora, por que tenho que dar ou repartir?

E se faltar? Quem haverá de me suprir?

 

 

—   Enfim, tenho veríssimo pavor de pobre.

Tu já viste pobre nascer ou virar nobre?

Almejo por uma nova Gripe Espanhola,

para tudo o que é pedinte + mingola.1
(E, se for mexicano, tem que ser fuzilado!)

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. É claro que, para você que já me conhece, esta nota é ou seria desnecessária, mas, não custa nada advertir: leia este rascunho multiplicando, quando for o caso, cada verso por – 1, ou seja, em algumas passagens, leia exatamente o contrário do que escrevi, ainda que eu saiba que muita gente pense exatamente como nele está disposto, e foi por isto que, como uma espécie de crítica educativo-construtiva, escrevi este poema-cocô às avessas. Então, por exemplo:

Gosto à beça de curtir 'alone again' a eusidade x – 1 = Não suporto nenhuma forma de apego-egoicidade.

Quanto a esse negócio de pobre, no fundo, somos todos pobres. Mas, que pobre não tem gosto, isto não tem. Come macarrão mole com farofa e mete uma banana para disfarçar (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, disfarço com banana). Pobre reutiliza copo de requeijão (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, reutilizo sempre). Pobre lambe a tampa do iogurte (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, lambo e relambo). Pobre junta sabonetes para fazer outro (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, junto e faço bola). Pobre balança lâmpada queimada, para ver se volta a funcionar (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, se der, eu balanço e sacolejo). Pobre usa pregador de roupa para prender saco de arroz, de café, de açúcar etc. (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, uso pregador de roupa para prender tudo). Pobre bate gelatina com leite condensado no liqüidificador e diz que fez uma sobremesa dos deuses (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, faço coisas parecidas divinas e gostosíssimas). Pobre adora passear no shopping de sandálias havaianas (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, não tenho um par de sapatos: só tenho e só uso sandálias). Pobre tem mania de esquentar a ponta da caneta esferográfica para ver se ela volta a funcionar (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, esquento ponta de caneta sempre que é preciso). Pobre adora secar tênis e calcinha atrás da geladeira (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, quando tinha tênis, secava). Pobre (quando) passa fio dental, depois, cheira, para ver se o dente está podre (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, passo fio dental todos os dias e cheiro todos os dias). Não há pobre que não coloque água no final do shampoo (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, coloco água sempre para aproveitar o finalzinho). Pobre adora comer Miojo® (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas que, até bem pouco tempo, comi toneladas e mais toneladas de Miojo® com banana). Pobre costuma cozinhar ovo na água que prepara o macarrão para economizar gás (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, já fiz muito isso). Pobre reaproveita papel de presente (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre, mas, cansei de reaproveitar). Pobre também costuma acumular pobreza com falta de cultura, dizendo pobrema ao invés de problema, nóis vai ao invés de nós vamos e táuba ao invés de tábua (exatamente como eu, que, propriamente, não sou pobre e tenho uma erudiçãozinha de merda, mas, se bobear, falo rúim ao invés de ruim, escrevo jibóia com gê, exceção com dois esses e xícara com ch). Bem, está faltando listar muita coisa que pobre faz e que eu e, provavelmente, você também fazemos. Então, como eu posso ter horror a pobre, se faço tudinho o que os pobres fazem? A coisa é mesmo como eu disse no começo desta nota desnecessária: no fundo, somos todos pobres, de alguma coisa ou de muitas coisas. Enfim, a verdade é que nada me comove mais do que a pobreza, a privação, a miséria, a infelicidade, a desgraça e a desventura. Por isto, não passa um santo dia, entre as orações-meditações que costumo fazer, que, pelo menos, eu não invoque: Que todos possam ter uma vida digna. Hoje. Agora. Já. Sempre. Para sempre. Eternamente. Está feito. Está selado. .'. .'. .'. Agora, quanto ao mau gosto preconceituoso do E, se for mexicano, tem que ser fuzilado, bem, acho que não preciso explicar isto. Quem está acompanhando o noticiário internacional entendeu muito direitinho. Que o Espírito de Paz se difunda por todo o mundo [e por todo o Universo, e penetre nos Corações e nas mentes de todos os seres]. Que o perdão das ofensas seja a tônica desta época [e de todas as épocas vindouras].

 

 

No fundo, somos todos pobres!

 

 

 

 

Música de fundo:

Carango
Composição: Carlos Imperial & Nonato Buzar
Interpretação: Wilson Simonal

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.releituras.com/mbandeira_pasargada.asp

http://www.clipartkid.com/man-silhouette-tux-cliparts/

https://clipartfest.com/

http://popkey.co/m/oZXvR-the+tom+
and+jerry+show-tom+and+jerry

https://en.wikipedia.org/wiki/File:
Time_dilation_spacetime_diagram06.gif

http://ciencia.hsw.uol.com.br/velocidade-de-dobra2.htm

http://giphy.com/gifs/story-banker-pauper-H7hUIBRGBuzn2

http://atitudesdepobre.xpg.uol.com.br/2011/08/
24/75-coisas-de-pobre-que-todo-mundo-ja-fez/

https://www.mensagenscomamor.com/frases-caco-antibes

http://quemdisse.com.br/especial/as-melhores-frases
-de-caco-antibes/B7JVGSUN3B5KDPKT7HKY/

http://www.superdownloads.com.br/
download/108/coisas-de-pobre/

http://www.netanimations.net/Moving_Animated
_piggy-bank-money-and-treasure-pictures.htm

http://blogs.iac.gatech.edu/1101adulting/2016/
10/26/so-far-so-good-group-video-response/

http://armadaholding.com/Careers.aspx

 

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