NÃO HAVERÁ FIM NEM ATÉ QUANDO

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

Turbilhão

 

Como um chuveiro de estrelas, os mundos, levados pelos ventos celestes, turbilhonam, e, através da imensidão, são carregados e transformam eternamente todas as coisas e todos os seres: os sóis, as terras, os satélites, os cometas, as estrelas cadentes, as humanidades, os berços, as sepulturas, os átomos do infinito, os segundos da eternidade...

 

Camille Flammarion

 

 

 

 

 

Ciclos
(Mânvântâras e Prâlâyas)

 

 

 

 

onstantemente, na Infatigável Corrente,

tudo muda, tudo segue em frente...

Sempre se maximizando, se conformizando;

não haverá fim nem até quando!

 

 

Sempre se maximizando, se conformizando;

não haverá fim nem até quando!

Constantemente, na Infatigável Corrente,

tudo muda, tudo segue em frente...

 

 

Constantemente, na Infatigável Corrente,

não haverá fim nem até quando!

Sempre se maximizando, se conformizando;

tudo muda, tudo segue em frente...

 

 

Sempre se maximizando, se conformizando;

tudo muda, tudo segue em frente...

Constantemente, na Infatigável Corrente,

não haverá fim nem até quando!

 

 

Ciclos, dentro de ciclos, no Eterno Ciclo...

Cantam o presente interminado!

Ciclos, dentro de ciclos, no Eterno Ciclo...

Nada jamais pode ser deletado!

 

 

Ciclos, dentro de ciclos, no Eterno Ciclo...

O Akasha é sempre atualizado!

Ciclos, dentro de ciclos, no Eterno Ciclo...

O Um sempre está cientificado!

 

 

Ciclos, dentro de ciclos, no Eterno Ciclo...

Nada jamais pode ser rematado!

Ciclos, dentro de ciclos, no Eterno Ciclo...

Como alìquod estará acabado?

 

 

Ciclicizando, avançaremos ad æternum...

AUM  MANI  PADME  HUM!

Nascendo, retribuindo, devachanizando...

Devagar, vamos nos forrando!

 

 

A Palavra-de-manumissão é adimplência,

e aos seres-aí cabe paciência.

Sem açodamento – na Eterna Andança –

a cada um cabe perseverança.

 

 

A Iniciação só acontecerá pelo mérito:

Todos nós somos construtores de tudo:

não cola fingir ser surdo-mudo.

 

 

É premente e necessário sair do ovo,

para poder nascer de novo.1

Vaivém-sobe-e-desce não são eternos.

Até quando parir infernos?

 

 

Peço vênia por ficar a dizer e redizer,

Como eu poderia ficar apático, calado?

Seria rapidinho impugnado!2

 

 

 

 

Presente Interminado

 

 

 

 

______

Notas:

1. Porque é necessário nascer de novo, para que aqueles que passaram pela prova possam entrar no Reino... (Evangelho de Bartolomeu). Os que afirmam que primeiro é preciso morrer para depois ressuscitar se enganam. Se não se recebe primeiro a Ressurreição em vida, nada se receberá ao morrer. (Evangelho de Felipe). Receber a Ressurreição em vida significa Morrer para a vida e Nascer para a Eterna Vida. Isto só poderá acontecer e ser obtido pela Via Iniciática. Não há milagre; não há outra Senda. Precisamos alargar a casa para o botão poder entrar.

2. E há um outro fator: muitos visitam o Website Pax Profundis pela primeira vez. E, por esses irmãos, eu não gostaria que fosse a última.

 

Música de fundo:

Modinha
Poema de Cecília Meireles
Musicado e interpretado por Carlos Walker

Fonte:

Recebi do intérprete por e-mail.

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://giphy.com/gifs/ocean-black-and-white-BA8S1tDfyHOkU

http://pensador.uol.com.br/frase/MTI1MDIxNQ/

http://codegolf.stackexchange.com/questions/
34887/make-a-circle-illusion-animation

http://theuniversalharmony.com/Events.html

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.