Rodolfo
Domenico Pizzinga
Para
o pouco que sei poder espalhar,
e de,
quase sem descansar, digitar
em meu
(não tão) velho computador,
ando, na vertebrosa,
com
puta dor!
Mas,
não pense você que eu reclamei
ou que,
por um só instante, imprequei.
Fui rapidinho
ao Dr. Paulo K. Takaoka,
Eu
não me queixo. Por que lamentar,
amaldiçoar,
vociferar e choramingar?
Pertinho,
é um sem-fim de tormentos,
O
que aconteceu, o agora e o devenir,
cruciante
ou fortunoso o nosso ir e vir,
tudo foi,
é e será – sempre! – aprendizado;
tudo ilustra
o nosso terrenal Quadrado.
Sempre
pra frente; pra trás, mija a burra!
É
de dolor em dolor e de surra em surra
que todos
nós acabaremos transmutando
em um
paraíso o nosso averno nefando!