Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

 

 

m dia veremos que as coisas são relativas.1

As verdades – como fractais mutantes

são episódicas e não-conservativas.2

 

Ainda que uma verdade não mude

em um instante ou em dois instantes,3

como tudo, acabará em um ataúde!

 

O Nada Absoluto não pode ser sentido,

e muito menos intuído ou compreendido.4

Ele contém, em si, o Começo e o Fim

que nunca tiveram começo nem jamais terão fim.

 

Somos todos micropartes desse      

que, em nenhuma hipótese, admite confronto.5

Por que, então, assassinamos,

fraudamos, estupramos e espoliamos?

 

 

 

 

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Notas:

1. Veremos... Mas não com os olhos físicos!

2. Todos os princípios ou julgamentos aceitos como autênticos ou dignos de fé são, como tudo, transitórios.

3. Mas, pode acontecer que uma verdade relativa (admitida como verdade absoluta) mude em menos do que meio instante! Mas todas as verdades, sem exceção, acabarão mesmo em zilhões de ataúdes! Quando eu era garoto acreditava que o Super-homem voava. Mas, melhores do que o Super-homem eram o Mandrake e o seu assistente Lothar.

4. O Nada Absoluto – como explica o Rev. Illuminatus Frater Vicente Velado, 7Ph.D. não pode ser compreendido, nem sentido, nem intuído. Mas pode ser harmonizado. Isto é feito com a Interferência, que é a ação pela qual um agente espectador de algo interfere naquilo que está espectando ou tentando espectar. Este tema foi desenvolvido pelo autor (que é Irmão Leigo da Ordem Rosacruz e Dirigente da Ordo Illuminati Ægyptorum) na monografia pública A Teoria da Interferência (De como os Universos vão sendo decretados pela Vontade em ação, que se torna o Grande Sol Central). Este e-book está disponibilizado em:

http://svmmvmbonvm.org/aum_muh.html

http://svmmvmbonvm.org/Interfere.pdf

http://svmmvmbonvm.org/livrariaos+b/

E assim, ainda que o Nada Absoluto não possa ser compreendido, nem sentido, nem intuído, através de um certo tipo de harmonização mística é possível que se depreenda que Ele contenha, em si, o Começo (que não é começo) e o Fim (que não é fim) que nunca tiveram começo nem jamais terão fim. Por isso disse Albert Einstein (1879-1955): A imaginação é mais importante do que o conhecimento. E também: As palavras ou a língua, escrita ou falada, não creio que desempenhem qualquer papel no mecanismo do meu pensamento. Os entes físicos que parecem servir de elementos ao pensamento são certos signos e certas imagens, mais ou menos claras, que podem ser “voluntariamente” reproduzidas e combinadas. Esta última citação contém embutida uma Lei Cósmica importantíssima. Particularmente, um místico que não faça uso de sua imaginação não é um místico; é um mero repetidor ou, quando muito, um ledor de textos.

Fonte do Background:

http://www.umbc.edu/sss/sss_mathsci.htm

5. E também não esponto, redesconto, contraponto e quaisquer outros ontos ou ont(o)-s possíveis e/ou imagináveis. Contudo, o fato de sermos todos micropartes desse Ponto (All Are One) não implica, sob nenhum aspecto, que se possa resvalar para qualquer tipo de Panteísmo. Filosoficamente, nas diversas formas de Panteísmo concebidas e conhecidas a divindade surge como uma espécie de realidade fundamental, sendo as naturezas naturadas concebidas como manifestação, particularização, reflexo, emanação ou exteriorização da natureza naturante, ou seja, a divindade única e criadora e seus múltiplos atributos da criação.

 

 

Fonte do fractal acima do qual produzi a animação:
http://web.gc.cuny.edu/sciart/archive.html

 

Música de fundo:

Black or White [Michael Jackson]

Fonte:

http://www.fortunecity.com/tinpan/pettruciani/35/#S

 

 

 

 

... It don’t matter if you’re
Black or white...

[Michael Jackson].