Introdução
e Informações Preliminares
Este
conjunto de fragmentos recompilados se constitui da 3ª parte de um
estudo que fiz da obra Reflexionem
Sobre Isto, uma compilação de 185 conceitos esotéricos
(que podem ser facilmente compreendidos), diligentemente elaborada por um
estudante anônimo de Tshwane (palavra que, ao pé da letra,
pode ser traduzida por somos todos iguais), conhecida anteriormente
como Pretória (a mudança de nome se deu em 26 de maio de 2005),
capital administrativa da África do Sul, publicada em fevereiro de
1971, e que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey
pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria
Eterna e um Transmissor da LLuz
a qualquer preço,
como Ele mesmo disse, e que sempre se autodenominou um Discípulo,
intimamente vinculado com os Mestres KH e M – que solicita a quem
ler os textos de Alice Bailey (uma aprofundada e detalhada continuação
dos Ensinamentos Espirituais já transmitidos ao mundo no passado)
os divulgue sem demora aos quatrocentos e quarenta e quatro ventos. A Humanidade
nunca precisou tanto ter acesso a estas coisas como agora (tempos
de desintegração de velhas formas e de construção
de novas, isto é, de mudanças consistentes para
melhor, como, por exemplo, a queda do Muro de Berlim – em alemão,
Berliner Mauer
– que começou a ser derrubado na noite de 9 de
novembro de 1989, o fim do
Apartheid, um regime abominável e fedorento de segregação
racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos Governos do Partido Nacional,
na África do Sul, e as investigações da Operação
Lava Jato, que teve início em 17 de março de 2014), e, se
você se dispuser a divulgá-las, estará fraternalmente
colaborando para ilustrá-La e alforriá-La. Enfim, a cada fragmento-ensinamento
recompilado por mim (comentado e atualizado, quando foi o caso), recomendo
que você dê uma paradinha estratégica e faça uma
breve reflexão sobre o seu conteúdo. Por último, lembro
um dos ensinamentos do Mestre DK, que precisamos ter sempre em mente:
um Verdadeiro Discípulo precisa transmutar sua devoção
emocional em desinteressado Serviço à Humanidade, não
a um Mestre. Enquanto dependermos do que quer que seja e de
quem quer que seja não nos libertaremos.
Fragmentos
da Obra
Para
os Aspirantes e Discípulos, a tarefa imediata é:
1º) unificação mente-corpo, por meio do Alinhamento;
e
2º) construção do Antahkarana, utilizando os seis métodos
anteriormente delineados, e, assim, evocar uma resposta da Tríade.
O
processo para centralizar a consciência na [personalidade-]alma
é composto de duas partes:
1ª)
intensificação da vida do ego para que sejam desenvolvidos
ao máximo os poderes individuais; e
2ª)
avanço em direção à LLuz e contato consciente
com a [personalidade-]alma.
O
Alinhamento é um termo que, na verdade, compreende quatro processos:
1º) Alinhamento da [personalidade-]alma
e do ego, resultando em uma relação consciente com o Reino
de Deus [in Corde];
2º)
Alinhamento da [personalidade-]alma
e do ego com
o Ashram, resultando em uma relação consciente com Mestre
do Ashram;
3º)
Alinhamento do Iniciado de
alto grau com a Tríade
Espiritual, o que dá por resultado o reconhecimento
da Energia Monádica; e
4º)
Alinhamento de todos os Centros do Corpo Etérico do Discípulo,
o que proporciona a estes Centros a
capacidade para registar e transferir
as energias que entram no mecanismo inferior [Corpo
Físico], como conseqüência dos três
Alinhamentos listados acima.
Matéria,
[personalidade-]alma
e Espírito:
Trindade
Sintetizada pela Vida que a Compenetra
A
culminação do desenvolvimento da Alma se dá, no ser-humano-aí-no-mundo,
como [personalidade-]alma.
Interpretando
e sintetizando um pensamento-ensinamento do Mestre DK:
A Alma – [Anima
Mundi, em grego, ]
–
que não é nem Espírito nem matéria,
mas, a intermediária desta dualidade, é a qualidade expressa
por todas as formas como, digamos assim, [personalidade-]alma[mineral],
[personalidade-]alma[vegetal],
[personalidade-]alma[animal]
e [personalidade-]alma[hominal].
A Alma é o princípio-meio, a ligação entre Deus
e Sua forma. A Alma é, por conseguinte, um outro nome para o Princípio
Crístico, seja em a Natureza, seja no ser-humano-aí-no-mundo.
A Alma é o aspecto construtor das formas e o fator atrativo de todas
as formas, que impele para frente e para cima todas as criaturas de Deus
no caminho da evolução, de um reino a outro, até uma
meta final e uma gloriosa consumação, [ainda
que, como sabemos, apesar
do Mestre DK não ter se referido a isto, esta
meta final e esta gloriosa consumação sejam
relativas.] A [personalidade-]alma[hominal]
autoconsciente está em harmonia com as [personalidades-]alma
de todas as coisas. É parte integrante da Alma Universal [Anima
Mundi], e, devido a isto, o
ser-humano-aí-no-mundo poderá vir a perceber
conscientemente o Propósito da Divindade, cooperar inteligentemente
com a Vontade de Deus [Fiat
Voluntas Tua] e trabalhar harmoniosamente
com o Plano de Evolução. A [personalidade-]alma
humana é, por assim dizer, uma fusão da Alma Animal e da Alma
Divina. A liberação da Alma Divina
só poderá acontecer pela sublimação da
Alma Animal. No Plano
da Existência da Alma, não há separação,
não há essa coisa de "a minha [personalidade-]alma
e a sua [personalidade-]alma."
Somente nos três mundos da ilusão e de mâyâ pensamos
em termos de almas e de corpos [de
o mesmo
e o outro].
Enfim, não somos isto ou aquilo; somos a própria Vida Universal
manifesta. E haveremos de, um dia, descobrir que, no frigir dos ovos, não
somos [personalidades-]alma
também, mas,
temporariamente, Pontos Atuantes da Divina Vontade Dinâmica
enfocada nas nossas [personalidade-]alma,
alcançando, paulatinamente, a Consciência do Ser, pelo emprego
da forma. Compreenderemos que somos a Vontade [o
Fiat
Voluntas Tua em nós],
que
somos
os regedores do tempo e, com
o tempo e no tempo, que
somos
os organizadores do espaço.
[Homo
est Deus. Deus Homo est.]
Não
há outra possibilidade e não há outro caminho, nem
de joelhos, nem sentado, nem em pé, nem...:
Só poderemos progredir em
direção ao Centro de LLuz e de Amor onde vivem
os Mestres Ascensionados como Seres Espirituais na medida
em que nos deixarmos ser impressionados, inspirados e controlados pelas
nossas [personalidades-]alma
e, 'ipso facto', nos identificarmos com ela. Isto significa acrescentar
ilimitadamente amor pela Humanidade
[solidariedade] e diminuir o interesse por nós mesmos
[desapego
Divina Indiferença].
Preste
muita atenção neste ensinamento, pois, é profundamente
esotérico e uma séria advertência: Se
o ser-humano-aí-no-mundo persistir, vida após vida, negligenciando
o seu desenvolvimento espiritual e concentrando seu esforço intelectual
na manipulação da matéria para propósitos egoístas,
e se, apesar das advertências do seu Eu Interior e de Aqueles-Que-Vigiam,
continuar a agir desta forma por um longo período, poderá
acarretar sua própria destruição, e isto significará
o fim do seu mânvântâra ou ciclo... Poderá, inclusive,
destruir totalmente o seu Átomo Físico Permanente, e, assim,
cortar a conexão com o Eu Superior por eras. Helena Petrovna Blavatsky
se referiu a isto [na parte
final da sua Doutrina Secreta], quando mencionou as
almas perdidas
[homens-sem-alma].
Aqui devemos enfatizar a realidade deste terrível desastre.
Devemos
não só expressar Amor pela Humanidade, mas, também,
por todas as formas de Manifestação Divina. O Amor foi o motivo
impulsor para a manifestação, e mantém tudo em uma
seqüência ordenada. O verdadeiro altruísmo não
pede nada e não quer nada para o ego separado. O Poder que salvará
o mundo decorrerá da precipitação do Amor. O Amor é
a Força que impele a própria Divindade a atuar. Para a [personalidade-]alma,
não há luz nem obscuridade; mas, só existência
e Amor. Devemos nos esforçar para nos tornarmos um centro vibrante
e poderoso do Amor Universal. Enfim, sempre que você se sentir desanimado,
cansado ou debilitado, diga em voz alta: No
Centro de todo Amor eu permaneço; nada poderá me atingir aqui;
e deste Centro me exteriorizarei para Amar e Servir.
O
Antahkarana é a ponte que o homem constrói –
através da meditação, da compreensão e do trabalho
criador e mágico da [personalidade-]alma
–
entre os três aspectos de sua
natureza mental.
Antes
que o ser-humano-aí-no-mundo possa trilhar a Senda, deverá
se tornar a própria Senda.
E,
simbolicamente, o Antahkarana é
a Senda.
E este Caminho de Retorno deverá ser realizado dentro de nós
mesmos.
Sutratma
(simbolicamente,
atua de cima para baixo)
= Fio da Vida. Antahkarana
(simbolicamente, atua de baixo para cima, do exterior para o interior, do
mundo fenomenal exotérico para o mundo das realidades subjetivas
e dos significados)
= Fio da Consciência
(ou da Inteligência). O Antahkarana
é a ponte entre o ego e a [personalidade-]alma.
—
Eu
queria tanto cruzar,
mas, não havia uma Ponte.
Comecei, então, a edificar,
e dei início ao desmonte.
—
Primeiro,
eu desmontei
cada miragem e cada ilusão.
Um dia, enfim, me Illuminei,
e me uni a Deus, no Coração.
Precisamos
adquirir a continuidade da consciência (ou senso de percepção
ininterrompido), que, eventualmente, irá eliminar o medo da morte,
suprimir todo o senso de separatividade e fazer com que o ser-humano-aí-no-mundo
responda, através de sua consciência cerebral, às impressões
que vêm dos Reinos Espirituais mais elevados ou da Mente de Deus.
A
primeira metade do Antahkarana
é construída empregando a substância mental; já
a segunda metade é construída
empregando a substância da LLuz.
Nossos
ideais são apenas um padrão ou um degrau para outros caminhos
mais elevados.
— Eu
achava que minha religião
era absolutamente indefectível.
Deixei de ser mentalmente anão,
e percebi que tudo é extinguível.
— Tudo
é destruível/reconstruível,
pois, do nada e para o nada, nada.
Mas, a LLuz só se tornará acessível,
se e quando peregrinarmos na Estrada.
Mesmo
as chamadas causas justas –
que, eventualmente, nos levam a experimentar irritabilidade, aversão
e antagonismo, a ter momentos de depressão e, às vezes, até
a sentir ódio –
só causam sofrimento e demora.
Continua...
Observação:
Poderíamos
pensar nos diversos tipos de personalidades-alma como sendo variadas modalidades
de impressões digitais. O grafite não é igual ao diamante;
o diamante não é igual a uma couve-de-sabóia-de-olhos-repolhudos;
uma couve-de-sabóia-de-olhos-repolhudos não é igual
a um macaco-narigudo; um macaco-narigudo não é igual a um
ser-humano-aí-no-mundo; um ser-humano-aí-no-mundo
não é igual a um Mestre Ascensionado; um Mestre Ascensionado
não é igual a Sanat Kumara; e Sanat Kumara não é
igual a ... Todavia, no Universo, estas variadas modalidades de impressões
digitais (id) constituem uma só Impressão Digital Única
(IDU). Entretanto, torno a lembrar: somos Um, porém, não somos
iguais (cada um é cada um). Na verdade, coisa alguma é igual
a coisa nenhuma.
n
id = IDU
Música
de fundo:
A Noite
do meu Bem
Composição: Dolores Duran
Interpretação: Julio Cazes
Fonte:
http://psrtutorial.com/midi/midi_N.html
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.pexels.com/search/universe/
http://www.consciouslivingfoundation.org/ebooks/Span14/
Bailey%20Alice%20-%20Reflexionen%20sobre%20esto.pdf
Direitos autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.