REFLEXIONEM SOBRE ISTO
(15ª Parte)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Informações Preliminares

 

 

 

Este conjunto de fragmentos recompilados se constitui da 15ª parte de um estudo que fiz da obra Reflexionem Sobre Isto, uma compilação de 185 conceitos esotéricos (que podem ser facilmente compreendidos), diligentemente elaborada por um estudante anônimo de Tshwane (palavra que, ao pé da letra, pode ser traduzida por somos todos iguais), conhecida anteriormente como Pretória (a mudança de nome se deu em 26 de maio de 2005), capital administrativa da África do Sul, publicada em fevereiro de 1971, e que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e um Transmissor da LLuz a qualquer preço, como Ele mesmo disse, e que sempre se autodenominou um Discípulo, intimamente vinculado com os Mestres KH e M – que solicita a quem ler os textos de Alice Bailey (uma aprofundada e detalhada continuação dos Ensinamentos Espirituais já transmitidos ao mundo no passado) os divulgue sem demora aos quatrocentos e quarenta e quatro ventos. A Humanidade nunca precisou tanto ter acesso a estas coisas como agora (tempos de desintegração de velhas formas e de construção de novas, isto é, de mudanças consistentes para melhor, como, por exemplo, a queda do Muro de Berlim – em alemão, Berliner Mauer – que começou a ser derrubado na noite de 9 de novembro de 1989, o fim do Apartheid, um regime abominável e fedorento de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos Governos do Partido Nacional, na África do Sul, e as investigações da Operação Lava Jato, que teve início em 17 de março de 2014), e, se você se dispuser a divulgá-las, estará fraternalmente colaborando para ilustrá-La e alforriá-La. Enfim, a cada fragmento-ensinamento recompilado por mim (comentado e atualizado, quando foi o caso), recomendo que você dê uma paradinha estratégica e faça uma breve reflexão sobre o seu conteúdo. Por último, lembro um dos ensinamentos do Mestre DK, que precisamos ter sempre em mente: um Verdadeiro Discípulo precisa transmutar sua devoção emocional em desinteressado Serviço à Humanidade, não a um Mestre. Enquanto dependermos do que quer que seja e de quem quer que seja não nos libertaremos.

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

Para que possa acontecer a 1ª Iniciação (Nascimento do Cristo na Caverna do Coração, admissão na Senda), o Eu Interior já deve ter dominado, em grande parte, o Corpo Físico, e as tentações devem estar sob relativo controle. Após a 1ª Iniciação, ao Iniciado é ensinado, principalmente, o funcionamento do Plano Astral. O Iniciado deve estabilizar seu veículo emocional e aprender a agir no Plano Astral com o mesmo desembaraço e a mesma facilidade com que faz no Plano Físico. Deve entrar em contato com os devas astrais, aprender a controlar os elementais do astral, atuar com facilidade nos subplanos inferiores e acrescentar valor e qualidade ao seu trabalho no Plano Físico. Esta Iniciação promove o estudante da Aula da Aprendizagem para a Aula da Sabedoria. A 1ª Iniciação representa o comecinho da Vida Crística se manifestando em nós, que alcançará sua plenitude na 3ª Iniciação (que, em termos Hierárquicos, é, de fato a 1ª). Muitas encarnações poderão passar antes que a 2ª Iniciação possa ser transmitida e recebida, porém, até o ano 2025, como resultado da atividade do 7º Raio e do impacto de sua radiação sobre a Humanidade, milhões de seres-humanos-aí-no-mundo terão recebido a 1ª Iniciação.

 

A 2ª Iniciação (Batismo, Purificação pelo Fogo) constitui a crise do controle do Corpo Astral. Assim como na 1ª Iniciação acontece o controle do Corpo Físico Denso, na 2ª Iniciação, de forma semelhante, se manifesta o controle do Corpo Astral (controle emocional). A aspiração e o tríplice desejo de servir, de amar e de progredir se tornam tão intensos, que um desenvolvimento muito rápido, geralmente, é observado. Isto explica o porquê de a 2ª e a 3ª Iniciações, freqüentemente, ocorrerem (embora, não invariavelmente) na mesma encarnação. Sempre, entre uma Iniciação e outra, o período intermediário é considerado como um Ciclo de Aperfeiçoamento e de grande dificuldade.

 

Iniciação n ---› Ciclo de Aperfeiçoamento ---› Iniciação (n + 1)

 

O objetivo de um Iniciado é se absolver a si-mesmo.

 

Sem qualquer sombra de dúvida, todos os que, realmente, amam seus semelhantes, estão interessados nos Ensinamentos Esotéricos e tentam se disciplinar para alcançar uma maior Beleza na vida são Iniciados, e passaram, pelo menos, pela 1ª Iniciação.

 

Amo, Sirvo e busco a Beleza.
Já não sinto mais medo ou tibieza.
Intuo que eu sou um Iniciado,
mas, olvidei que sou um Iniciado!

E assim, porque olvidei,
mais não sei do que de fato sei.
Esta é a cruz que carrego
– cruz cujo dirigente é o meu ego.

A maioria de nós é assim:
vive a substituir o não pelo sim.
Daí, os vários renascimentos;
daí os nossos inúmeros tormentos.

 

Uma das tarefas primordiais de qualquer Iniciado é preparar o Caminho para o retorno do Cristo.

 

Para que alguém se torne digno de receber a 2ª Iniciação precisará vencer seu egoísmo inato e demonstrar determinação para pensar em termos mais abrangentes e inclusivos.

 

As Três Notas-chave que regem a 2ª Iniciação são: Dedicação, Miragem e Devoção. A Dedicação resulta na Miragem, que é dissipada pela Devoção [observância da Disciplina Iniciática].

 

O período mais longo entre Iniciações é do primeiro ao segundo (que poderá durar muitas vidas, com intervalos muito extensos de silêncio e de quase imperceptível crescimento interior). Esta verdade deve ser enfrentada com humildade, e também deve ser lembrado que não é de modo algum o período mais árduo. O período mais difícil para o aspirante sensitivo e sensível é entre a 2ª e a 3ª Iniciações.

 

1ª Iniciação -› + Longo -› 2ª Iniciação -› + Árduo -› 3ª Iniciação

 

Todas as nossas dificuldades serão dissipadas por uma correta orientação e pela determinação espiritual. [Bom Combate —› Libertação.]

 

A liberdade (liberdade de vida, liberdade de pensamento, liberdade para conhecer e liberdade para planejar) é a nota-chave do indivíduo que enfrenta a 2ª Iniciação e seu corolário preparação para a 3ª Iniciação.

 

A 3ª Iniciação (Transfiguração) é efetivamente a 1ª Iniciação, de acordo com a Hierarquia. A partir desta Iniciação, o Iniciado aprende a controlar seu Veículo Mental, desenvolve a capacidade de manejar a Matéria Mental e aprende as Leis que permitem construir pensamentos criativos. Depois desta Iniciação, a Mônada guia definitivamente o Eu Superior, derramando, acrescentadamente, sua Vida Divina no canal já preparado e purificado, e o Iniciado adquire a capacidade-condição de reconhecer os Membros da Grande Loja Branca. Esta Iniciação só é outorgada quando o Corpo Físico está purificado, o Corpo Astral está firme e estabilizado e o Corpo Mental está definidamente controlado. Então, o Iniciado, de forma segura e inteligente, passa a poder manipular e usar as suas faculdades psíquicas para ajudar a raça.

 

A partir da 3ª Iniciação, a forma egóico-fenomênica já não mais prevalece, e se estabelece, finalmente, o controle da Mente Illuminada pela [personalidade-]alma.

 

As Três Primeiras Iniciações (Nascimento do Cristo na Caverna do Coração, Batismo Purificatório pelo Fogo e Transfiguração) são recebidas quando se tem um Corpo Físico e no Plano Písico, demonstrando, assim, Consciência Iniciática, tanto pela mente quanto pelo cérebro.

 

A 4ª Iniciação (Crucificação). Para que a 4ª Iniciação possa ser conferida, o Candidato deverá ter se tornado conhecedor e proficiente nas Técnicas Esotéricas e ter desenvolvido a Visão Quadridimensional.1

 

 

 

 

A partir da 4ª Iniciação, o Iniciado deve aprender a dirigir as atividades dos Devas Construtores e, ao mesmo tempo, trabalhar continuamente no desenvolvimento de sua natureza espiritual.

 

Iniciação Crucificação Sacrifício Sofrimento Grande Renúncia. Um Iniciado de 4º grau renuncia aos seus amigos, às suas posses materiais, à sua reputação, às suas qualidades peculiares, à sua posição, à sua família e até à própria vida. [Quem quiser moleza deve procurar um pudim de ameixa2 para sentar!]

 

A 4ª Iniciação permite ao Iniciado se tornar mais versado no significado da cor e do som, e o torna um efetivo auxiliador da Humanidade neste globo.

 

A 4ª Iniciação marca o momento elevadíssimo e particular (Grande Renúncia) em que o Iniciado não tem mais nada que o escravize ou que se relacione com os três mundos da evolução humana. Seu contato com esses mundos sempre será puramente voluntário e para fins de Serviço Altruísta.

 

Eu poderia prosseguir,
porém, decidi aqui ficar.
Enquanto um homem-aí chorar,
aqui estarei para desobstruir.

Eu poderia adquirir,
porém, decidi renunciar.
Enquanto um bicho-aí necessitar,
aqui estarei para desimpedir.

Eu poderia anhadir,
porém, decidi me despojar.
Enquanto uma planta-aí perplexar,
aqui estarei para corrigir.

Eu poderia assumir,
porém, decidi procrastinar.
Enquanto um seixo-aí só rolar,
aqui estarei para contribuir.

 

Precisamos nos convencer de que foi, é e continuará sendo o nosso sentido inato da Deidade [nosso Deus Interior] que vem nos impulsionando para frente e para cima, desde as mais primitivas experiências e aventuras físicas, até esta Grande Aventura de construirmos um caminho para nós próprios, do mundo material denso ao Mundo Espiritual.

 

 

 

 

A partir da 4ª Iniciação, o Corpo da [personalidade-]alma o chamado Corpo Causal desaparece, e o fio da consciência ocultamente se rompe. Nem o Corpo da [personalidade-]alma nem o fio da consciência são mais necessários; agora, são apenas o símbolo de uma dualidade inexistente. A [personalidade-]alma não é mais a depositária do aspecto consciência, como era até então. Tudo o que a [personalidade-]alma acumulou sobre Conhecimento, Ciência, Sabedoria e Experiência (colhidos nos diversos ciclos de vida em muitos éons de encarnação) pertence apenas ao Homem Espiritual Individual. No fundo, resta apenas o resíduo da Sabedoria experimentada. O que virá? O Caminho da Evolução Superior!

 

Sempre peregrinando.
Sempre aprendendo.
Sempre mudançando.
Sempre ascendendo.
Sempre auxiliando.
Sempre abranquecendo.
Sempre lecionando.
Sempre abastecendo.

 

 

 

Continua...

 

 

 

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Notas:

1. Em Física, as dimensões são parâmetros utilizados para descrever os fenômenos observados. Por exemplo: em ax + by + cz + d = 0, a, b, c e d são parâmetros. Os exemplos clássico-contemporâneos destes fenômenos-parâmetros são: fenômenos –› corrupção descarada, atrevida, sem-vergonha e impudente no petrolão; parâmetros –› Operação Lava Jato, indiciamento, inquérito e cadeia. Já a Física Clássica descreve o espaço em três dimensões (grosseiramente falando, qualquer movimento pode ser decomposto em três componentes: cima/baixo, direita/esquerda e frente/trás). A Teoria da Relatividade Geral [desenvolvida, sobretudo, pelos trabalhos de Henri Poincaré (1854 – 1912) e de Albert Einstein (1879 – 1955)] propõe uma geometria quadridimensional conhecida como espaço-tempo (t, x, y, z), e teorias mais modernas sugerem a existência de muitas outras dimensões. Por exemplo, os novos princípios matemáticos utilizados na Teoria das Cordas [originariamente bolada para explicar as peculiaridades do comportamento do hádron, é um modelo físico-matemático no qual os blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, e não pontos sem dimensão (partículas), que são a base da Física Tradicional] permitem aos físicos afirmar que o nosso Universo possui 11 dimensões: 3 dimensões espaciais (altura, largura e comprimento), 1 dimensão temporal (tempo) e 7 dimensões recurvadas (sendo a estas atribuídas outras propriedades, como massa e carga elétrica, por exemplo), o que explicaria as características das Forças Fundamentais da Natureza. Tudo isto permite supor que, à medida que recebermos Iniciações mais elevadas, nos manifestaremos, igualmente, em dimensões mais elevadas. E isto termina onde? Não termina! Só mais uma coisa: será que existem apenas 11 Dimensões? Ora, se o nosso Universo é finito, porém, ilimitado, onze poderá casar com finito, porém, não casará com ilimitado! Sei lá, mas, acho tudo isto um tremendo imbróglio, no limite, tendente a um fudelhufas de cagahouse ou a um fudehouse de cagalhufas! Oh! Quiuspa! Homessa!

 

 

Teoria das Cordas

 

 

Teoria das Cordas

 

 

2. Esse tal de pudim de ameixa me fez lembrar de uma história muito engraçada que a minha mãe me contou (e que eu acho que já relatei em outro texto). Contou-me ela que, certa vez, foi almoçar com a irmã dela (minha tia Mimi, que se chamava Maria Primitiva da Silva), e que, de sobremesa, pediram ao garçom um pudim de leite condensado. Aí, o garçom perguntou: — Madamas, é com mexa ou sem mexa? A minha mãe, que era uma pateta de marca maior, não entendeu, e olhou para a minha tia. Minha tia, que era muito mais malandra, então, lhe disse: — Ó Carmen, ele está a te perguntar se queres o raio do pudim com ameixa ou sem ameixa. Entendeste? Minha mãe que, agora, sim – graças a Deus! – havia entendido, se dirigiu ao garçom, e disse: — Seu garçom, por favor, gostaríamos que fosse com mexa! Como as duas eram tripeiras, compreende-se a fantástica situação! Nem o comediante, roteirista, produtor, diretor e cantor norte-americano Joseph Levitch, conhecido por todos nós como Jerry Lewis (Newark, 16 de março de 1926 – Las Vegas, 20 de agosto de 2017), seria capaz de bolar uma inusualidade insólita destas!

 

 

 

 

Música de fundo:

A Noite do meu Bem
Composição: Dolores Duran
Interpretação: Julio Cazes

Fonte:

http://psrtutorial.com/midi/midi_N.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.pinsdaddy.com/

http://www.saudedica.com.br/

https://www.pinterest.com.mx/pin/320459329711263789/

http://imgur.com/gallery/KeFrDqW

http://1ucasvb.tumblr.com/

https://cuentos-cuanticos.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dimens%C3%A3o_(f%C3%ADsica)

http://ordemespacial.blogspot.com.br/

http://www.consciouslivingfoundation.org/ebooks/Span14/
Bailey%20Alice%20-%20Reflexionen%20sobre%20esto.pdf

 

Direitos autorais:

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