Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

Compaixão 1

 

 

Pelos pobres e pelos ricos,

Pelas latrinas e pelos penicos,

 

 

Pelos xenófobos e pelos xenófilos,

Pelos neófobos e pelos neófilos,

 

 

Pelos congruentes e pelos divergentes,

Pelos preferentes e pelos indiferentes,

 

 

Pelos que nos amam e pelos que nos odeiam,

Pelos que nos livram e pelos que nos cerceiam,

 

 

Pelos decorosos e pelos escandalosos...

Pelos merecedores e pelos desmerecedores...

 

 

 

Compaixão 2

 

 

 

Observação 1:

A animação em flash que abre este poema – Compaixão 1 – foi inspirada na tela Compassion de William-Adolphe Bouguereau (1825 – 1905), um pintor acadêmico francês.

 

Observação 2:

A animação em flash Compaixão 2 foi inspirada em uma bela pintura disponibilizada no Gillian's Blog, cujo endereço eletrônico é:

http://gilliangrey.wordpress.com/2009/04/

 

Fundo musical:

The Sounds of Silence
Compositor: Paul Simon

Fonte:

http://www.i-love-piano.com/p-midis.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O ser humano é parte de tudo aquilo que é denominado Universo. Ele vivencia a si próprio, seus pensamentos e seus sentimentos como algo separado do resto – uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência. Esta ilusão constitui um tipo de prisão para nós, que nos restringe aos nossos próprios desejos e à afeição por umas poucas pessoas mais próximas de nós. Nossa tarefa deve ser nos libertarmos desta prisão, ampliando nosso círculo de compaixão até abranger todas as criaturas vivas e a Natureza em seu esplendor.

 

 

What I Believe
Albert Einstein (1879 – 1955)