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Notas:
1. Kurima'ta,
em tupi, é um peixe teleósteo, caraciforme, da família
dos curimatídeos, especificamente do gênero Prochilodus,
com ampla distribuição nos rios brasileiros: é conhecido
por curibatá, curimatá, curimatã, curimataú,
curimba, curumatá, curumatã, curumbatá, grumatá,
grumatã e papa-terra.
2. Uaiô
(ou uaiúa) é a condição que faz que os peixes,
em alguns igarapés e rios da Amazônia, tentem respirar fora
da água, por carência momentânea de oxigenação
desta, causada por repiquete (mudança súbita da direção
do vento), vazante (período de águas baixas no leito de um
rio) etc.
3. Luís
XIV de Bourbon (em francês Louis XIV; Saint-Germain-en-Laye, 5 de
setembro de 1638 - Versalhes, 1º de setembro de 1715), conhecido como
Rei-Sol, foi o maior monarca absolutista da França, e reinou
de 1643 a 1715. A
ele é atribuída a famosa frase L'État
c'est moi (O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores
entender que isto é apenas um mito.
4. George
Gordon Byron, 6º Barão Byron (Londres, 22 de janeiro de 1788
– Missolonghi, 19 de abril de 1824), melhor conhecido como Lorde Byron,
foi um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes
do Romantismo. Byron é considerado como um dos maiores poetas europeus,
e é muito lido até os dias de hoje. Também foi um dos
primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha. A fama de Byron
não se deve somente aos seus escritos, mas também a sua vida
– considerada extravagante até in
extremis vitæ momentis – que incluiu numerosas amantes,
dívidas, separações e alegações de incesto.
Lorde Byron foi famosamente descrito pela romancista e aristocrata britânica
Lady Caroline Lamb (13 de novembro de 1785 – 26 de janeiro de 1828)
como louco, mau
e perigoso para se conhecer. Fofocando: ela devia conhecê-lo
muito bem, pois teve um tempestuósus
casus com Lorde Byron, em 1812, quando era casadíssima
com o Visconde Melbourne! E o Visconde? Será que perdoou a escorregadela?
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Lorde
Byron |
Lady
Caroline |
Versos
Inscritos Numa Taça Feita de um Crânio, de Lorde
Byron. (Tradução de Castro Alves e ligeiramente editada por
mim.)
Não,
não te assustes: não fugiu o meu espírito.
Vê em mim um crânio, o único que existe,
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.
Vivi,
amei, bebi; tal como tu, morri.
Que renuncie e terra aos ossos meus.
Enche! Não podes me injuriar; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus olhos.
Onde
outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora, e
Substituto haverá mais nobre que o vinho,
Se o nosso cérebro já se perdeu?
Bebe
enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiveres partido, uma outra gente
Possa te redimir da Terra que te abraçar,
E festeje com o morto e a própria rima tente.
E
por que não? Se as fontes geram tal tristeza
Através da existência - curto dia -
Redimidas dos vermes e da argila,
Ao menos possam ter alguma serventia.
Nota
editada das fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lady_Caroline_Lamb
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Byron
5. O
caso genitivo é um caso gramatical que indica uma relação,
principalmente de posse, entre o nome no caso genitivo e outro nome. Em
um sentido mais geral, pode-se pensar esta relação de genitivo
como uma coisa que pertence a algo, que é criada a partir de algo
ou, de outra maneira, derivando de alguma outra coisa.
Nota
editada da fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_genitivo
Fundo
musical:
Clair
de Lune (Claude Debussy)
Fonte:
http://www.eadcentral.com/go/1/1/0/
http://www.claudenadeau.net/ecouter.html