COISAS
QUE EU ABOMINO
[E que Envergonham a Boa Humanidade]
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Querido
melhor amigo,
Eu
nunca poderia dizer o suficiente, meu dono, meu melhor amigo. Quero
agradecer pelo amor que você me deu até o fim. Desculpe
se eu lhe magoei com minha partida. Com você, eu tive uma
casa feliz, e vivi uma vida feliz. Eu ri e brinquei tantas vezes
e de tantas formas, que, por vezes, você nem viu. De todos
os animais de estimação que você poderia ter
amado, eu estou feliz por você ter me escolhido. Obrigado
por sua escolha; sempre irei sentir saudades suas. Está tudo
bem, se você tiver que baixar sua cabeça e chorar um
pouquinho. Eu sei que, hoje, está muito difícil.
Mas, também sei que o seu coração
meigo irá sarar! Por agora, meu amigo, apenas se lembre de
mim, e sinta aquilo que tiver de sentir, mas, não desista
de amar, meu dono, meu melhor amigo. Enfim, você acabará
compreendendo que valeu a pena fazer a vida deste bichinho de estimação
a melhor que você pôde. Não deve ser novidade,
mas, quero que você saiba que você sempre significou
tudo para mim! Então, aqui vai minha última palavra.
Meu amigo, este é o meu último desejo: encontre outro
bichinho solitário, e dê para ele o meu pratinho de
comida. Toda vez que ele o fizer sorrir, saiba que eu também
estou sorrindo. Sinto-me tão orgulhosa que você tenha
sido meu melhor amigo! Obrigado, obrigado por tudo!
Para
você, com amor, sempre!
Sua
cacatua.
Fonte:
http://historiascomvalor.com/
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Recordando,
Perdoando e Chorando...
Que
me perdoem
os meus Irmãos
de Shamballa e da Hierarquia,
que me perdoem vocês
todos,
mas, há coisas
que, chorando, eu abomino,
que quase chego mesmo
a odiar
– quase, porque
eu não aprendi e não sei odiar –
mas, que me envergonham
desmedidamente
e sei que envergonham
imensamente a boa Humanidade.
A lista abaixo está
incompletíssima,
porém, algumas
destas execrabilidades
(que devem ser perdoadas,
mas, jamais esquecidas) são:
o cicutamento
de Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.),
a crucifixão de
Spartacus (± 109 a.C. – ± 71 a.C.),
a destruição
da Biblioteca de Alexandria (48 a.C),
a (necessária)
conspirata contra o Mestre Jesus,
a crucifixão invertida
de Pedro Apóstolo (século I a.C. – ± 67 d.C.),
Pedro Apóstolo
(Por Peter Paul Rubens)
a crueldade de Calígula
(12 – 41),
as perseguições
a Apolônio de Tiana (15 – ± 100 ),
o martírio de Joana
d'Arc (1412 – 1431),
a morte na fogueira de
Giordano Bruno (1548 – 1600),
a condenação
de Galileu (1564 – 1642) pelo Santo Ofício,
os autos-de-fé
de Tomás de Torquemada (1420 – 1498),
a selvageria do Conde
d'Eu (1842 – 1922),
os crimes de guerra praticados
por Otto Adolf Eichmann (1906 – 1962),
as atrocidades cometidas
por Elias Maluco
Pereira da Silva,
a prática social
do escravagismo,
a prática mundial
da pedofilia,
a prática mundial
da corrupção,
o constrangimento a relações
sexuais por meio de violência,
a quebra da fidelidade
prometida e empenhada,
a censura e a restrição,
o não é
permitido,
a cagüetagem (premiada
ou não),
a Lei de Gérson,
o autoritarismo,
o totalitarismo,
a Suprema e Sacra Congregação
da Inquisição Universal,
o Malleus
Maleficarum,
2 + 1 = 4,
2 – 1 = 4,
a cegueira pela lei e
pela ordem do inspetor Javert,
o padecimento de Jean
Valjean,
o atiramento da primeira
pedra,
todas as outras pedras
atiradas,
o autocídio fabricado
de Vladimir Herzog (1937 – 1975),
Vladimir
Herzog morto na cela do DOI-CODI de São Paulo
as miragens e as ilusões
incoadunáveis que desejamos,
o abuso sexual,
o anti-semitismo,
a islamofobia,
a cristãofobia,
a americanofobia,
a negrofobia,
a homofobia,
a lesbofobia,
a sidafobia,
a teofobia,
a teologicofobia,
a hadefobia,
a hexacosioihexecontahexafobia,
a parasquavedequatriafobia,
a hamartofobia,
a hierofobia,
a xenofobia,
o favoritismo para com
parentes,
a
insider trading,
a desfaçatez dos
descarados,
o descaramento dos sem-vergonha,
a sem-vergonhice dos inqualificáveis,
os embargos de gaveta
(ou de tráfico de influência),
os embargos de alcova
(ou de xibiu),
os embargos auriculares
(ou de emprenhação),
os embargos de fofoca
(ou de disse-me-disse),
a venda de sentenças
judiciais,
as opiniões e os
sentimentos
– quer favoráveis, quer desfavoráveis –
concebidos sem exame crítico,
o terrorismo internacional,
ataques ao World
Trade Center (11 de setembro de 2001),
ataque a ônibus
do Borussia Dortmund (11 de abril de 2017),
ataque ao Resorts
World Manila (2 de junho de 2017),
ataque em Cabul (31 de
maio de 2017),
ataques em Teerã
(7 de junho de 2017),
atentado de Nova York
(31 de outubro de 2017),
atentado de Quebec (29
de janeiro de 2017),
atentado em Estocolmo
(7 de abril de 2017),
atentado em Gao, Mali
(18 de janeiro de 2017),
atentado em Lahore (13
de fevereiro de 2017),
atentado na Manchester
Arena (22 de maio de 2017),
atentados em Londres
(3 de junho de 2017),
atentados em Maiduguri
(22 de março de 2017),
atentados no Egito no
Domingo de Ramos (9 de abril de 2017),
atentado em Las Vegas
(1º de outubro de 2017),
a jihad
que assassina inocentes,
Auschwitz-Birkenau,
Campo
de Auschwitz-Birkenau
(Arbeit Macht Frei = O Trabalho te Liberta)
Bergen-Belsen,
Buchenwald,
Dachau,
Estadio Nacional de Chile,
Jasenovac,
Manzanar,
Mauthausen-Gusen,
Sachsenhausen,
Treblinka,
Villa Grimaldi,
o tráfico de pessoas,
o tráfico de órgãos,
o tráfico de animais
silvestres,
a biopirataria,
qualquer tipo de pirataria,
a invenção
do paraíso,
a invenção
do inferno,
a invenção
do purgatório,
a invenção
do limbo,
a invenção
dos pecados capitais,
a invenção
dos pecados mortais,
a invenção
dos pecados veniais,
a invenção
do pecado original,
a invenção
das indulgências parciais,
a invenção
das indulgências plenárias,
a invenção
das nove primeiras sextas-feiras do mês,
a invenção
dos escapulários,
a invenção
do Banco do Vaticano,
a invenção
do celibato obrigatório,
a invenção
do perdão dos pecados,
os imperativos hipotéticos,
a traição
de Joaquim Silvério dos Reis (1756 – 1819),
o enforcamento/esquartejamento
de Tiradentes (1746 – 1792),
a Primeira Guerra Mundial
(1914 a 1918),
a Segunda Guerra Mundial
(1939 a 1945),
a Ditadura militar no
Brasil (1964 a 1985),
a tortura e o amordaçamento,
o doutor
Carneiro,
o doutor
Ubirajara,
o doutor
Jorge,
o doutor
José,
o doutor
Magro,
o doutor
Roberto,
o doutor
Asdrúbal,
o doutor
Teixeira,
o doutor
Luchinni,
o doutor
Tibiriçá,
a pena de morte,
a Guantanamo
Bay Naval Base,
Guantanamo
Bay Naval Base
a doutrina do neutralismo,
o deixa-pra-lá,
o Capitalismo (laissez-faire)
selvagem,
o Neoliberalismo inescrupuloso,
a corrupção,
o mensalão,
o petrolão,
o foro privilegiado,
qualquer tipo de privilégio,
a covardia,
o assassinato-suicídio,
o suicídio-assassinato,
a vivissecção,
a matança e o sofrimento
dos animais,
a matança e o sofrimento
dos vegetais,
o ciúme e a inveja,
o nacionalismo ufanista,
a pobreza, a miséria
e a fome,
o silêncio diante
das injustiças,
o enferrujamento do nosso
Coração,
a noite tenebrosa da nossa
ignorância consentida,
os nossos irmãos
que sucumbem pela violência e pela indiferença,
as correntes que nos mantêm
presos no nosso egoísmo,
a nossa cegueira voluntária
e a nossa vaidade,
os nossos cálculos
mundanos exclusivistas,
a monstruosidade das nossas
intolerâncias,
o absurdo da nossa falta
de solidariedade,
a incongruência
da nossa falta de misericórdia,
o naufrágio da
dignidade de alguns seres-aí,
em muitos casos, o silêncio
das Nações Unidas (ONU),
as mentiradas religiosas,
o ultramontanismo,
as separatividades,
as ofensividades,
os apegamentos ao dinheiro
e às riquezas,
o eu-quero-tudo-pra-mim-e-só-pra-mim,
os nós e os eles,
a agiotagem,
a avareza,
os falsos testemunhos,
a polícia política
do Governo de Getúlio Vargas (1882 – 1954)
o genocídio da
população indígena,
a guerra esquecida e
a crise humanitária no Iêmen do Norte,
o genocídio no
Camboja (1975 a 1979),
o genocídio determinado
por Josef Stalin (1879 – 1953) em 1945,
o genocídio praticado
pelo Governo Turco de 1915 a 1923,
o genocídio dos
separatistas feito pelo Governo Paquistanês (1971),
o genocídio ordenado
pelo rei belga Leopoldo II (1835 – 1909),
o genocídio decretado
pelo mongol Tamerlão (1336 – 1405),
o genocídio-holocausto
nazista (durante a 2ª Guerra Mundial),
o genocídio da
Revolução Cultural Chinesa (a partir de 1966),
o genocídio em
Ruanda (1994),
o genocídio dos
hererós e dos namaquas (entre 1904 e 1907),
a limpeza étnica
no Tartaristão (1921 e 1922),
o genocídio dos
timorenses (1975 a 1999),
o genocídio dos
bósnios (1992 a 1995),
o genocídio dos
circassianos (últimas décadas do século XIX),
o genocídio dos
ciganos (durante a 2ª Guerra Mundial),
o genocídio dos
armênios (1915 a 1917),
as condições
subumanas dos Gulags (a partir de 1919),
a grande fome ucraniana
(entre 1932 e 1933),
o Estupro de Nanquim (dezembro
de 1937 a janeiro de 1938),
o genocídio no
Afeganistão (década de 80),
a Campanha de Canudos
(entre 1896 e 1897),
os anos de chumbo,
a Casa da Morte,
o Massacre do Carandiru
(2 de outubro de 1992),
a Chacina da Candelária
(23 de julho de 1993),
a Noite dos Cristais (9
e 10 de novembro de 1938),
o Massacre de Katyn (1940),
o Massacre de Teodósia
(1942),
o Massacre de Grishchino
(1943),
o Bombardeio de Guernica
(em 26 de abril de 1937),
a Invasão da Tchecoslováquia
(1968),
o Little-Boy-Hiroshima
(6 de agosto de 1945),
o Fat-Man-Nagasaki
(9 de agosto de 1945),
os paredóns
e os fuzilamentos em massa em Cuba,
a Guerra Civil Síria
(15 de março de 2011 até hoje)...
E falta muita coisa nessa
listinha,
como ficou faltando muita
gente em Nuremberg.
E ainda falta muita gente
na Lava Jato.
Do
Ponto de LLuz, na Mente de Deus,
que aflua Luz às mentes dos homens.
Que a LLuz
desça à Terra.
Do Ponto
de Amor, no Coração de Deus,
que aflua
Amor aos Corações dos homens.
Que Cristo
retorne à Terra.
Do Centro,
onde a Vontade de Deus é conhecida,
que o Propósito
guie as pequenas vontades dos homens;
o Propósito
que os Mestres conhecem e servem.
Do centro,
ao qual chamamos a raça dos homens,
que se
realize o Plano de Amor e de LLuz,
e que seja
vedada a porta onde o mal habita.
Que a LLuz,
o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.
Hoje. Agora. Já.
Eternamente.
Esta feito. Está
selado.
A.'.U.'.M.'. A.'.U.'.M.'. A.'.U.'.M.'.