ODE AO CIRANDAR

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Ciranda, cirandinha,

vamos todos cirandar;

vamos dar a meia-volta,

volta e meia vamos dar.

 

O anel que tu me deste

era Petra1 e transmutou;

o Amor que tu me tinhas

era imenso e abrandou.

 

Por isto, seu Rodolfo,

entre dentro desta roda,

trove lá seu poeminha

– o senhor que é rapsoda.

 

 

 

 

Ciranda, cirandinha,

muito bom é cirandar.

Como poderá se forrar

um ladrilho e fominha?

 

Ciranda, cirandinha,

todos têm que cirandar.

Como poderá avançar

um zé-godes trancinha?

 

Cada vida armazena

sacanice e continência.

 

Poderá haver algo pior

do que cortejar bufunfa

ou ser amarelo-cagunfa?

Haverá escravidão-mor?

 

Logo, para poder fluir,

cada um terá que evitar

o que possa envenenar

e constranja ao ir-e-vir.

 

Só em nosso Coração

– nosso Átomo-arquinave –

encontraremos a Chave

do Vôo da Manumissão.

 

 

 

 

 

 

_____

Nota:

1. Petra = Petra Philosophorum = Pedra dos Filósofos = Pedra Filosofal.

 

Música de fundo:

Ciranda, Cirandinha
Interpretação: Os Pequerruchos

Fonte:

http://www.youtube-mp3.org/#v=0jqOk7x1Vsk

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.iotalambdaiota.com/newsletter.html

http://netanimations.net/stars.htm

http://dalilabalekjian.wordpress.com/2011/05/
09/imagens-que-so-o-ceu-pode-nos-mostrar/

http://media.photobucket.com/image/%22black+
superman%22+/tethloch/BLACK-SUPERMAN.gif

http://raquelives.blogspot.com.br/

 

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