A CIÊNCIA OCULTA

(2ª Parte)

 

 

 

Rudolf Steiner

Rudolf Steiner

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo, apocopado e incompleto, tem por objetivo apresentar para reflexão a segunda parte de alguns excertos da obra A Ciência Oculta (Esboço de uma Cosmovisão Supra-sensorial), de autoria do filósofo, educador, artista, esoterista e fundador da Antroposofia, da Pedagogia Waldorf, da Agricultura Biodinâmica, da Medicina Antroposófica e da Euritimia Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara, 27 de fevereiro de 1861 – Dornach, Suíça, 30 de março de 1925). Como afirmei, este estudo está apocopado e incompleto. Tentei suavizar as supressões e a incompletude com algumas animações esclarecedoras em flash que inseri ao longo do estudo. Assim, para aqueles que desejarem ler a obra integral, o endereço eletrônico é:

http://www.sabedoriadivina.com.br/

 

 

 

Excertos da Obra

 

 

 

Os fatos supra-sensíveis só podem ser pesquisados por meio da percepção supra-sensível; mas, uma vez investigados e revelados pela Ciência do Supra-sensível, podem ser compreendidos pelo raciocínio comum, desde que realmente imparcial.

Aquisição de Conhecimentos dos Mundos Supra-sensíveis Caminho Cognitivo Direto + Caminho do Sentimento.

Qualquer vivência do mundo superior permanece sendo um inseguro tatear – e até perigoso – quando o necessário caminho preparatório é desprezado.

O puro pensar já constitui uma atividade supra-sensorial em si. Como elemento sensorial, não pode conduzir por si próprio a fenômenos supra-sensíveis. No entanto, quando se dirige esse pensar aos processos supra-sensoriais relatados pela observação superior, ele se introduz por si próprio no mundo supra-sensível. Aliás, um dos melhores caminhos para uma percepção pessoal dos domínios supra-sensíveis é se integrar no mundo superior pela reflexão a respeito das comunicações da Ciência Oculta. Tal ingresso está, na verdade, ligado à maior clareza. Por isto, também certa corrente da pesquisa científico-espiritual considera este tipo de pensar como o mais sólido primeiro degrau de qualquer educação esotérica.

 

 

Cubo de Metatron1

 

 

O oculto pode sempre ser comprovado em seus efeitos manifestos. Tudo o que vem ao encontro do homem pode, a cada passo, tornar-se luminoso e compreensível para ele, quando sobre os fatos manifestos incide o esclarecimento possibilitado pela Ciência Espiritual.

Do mesmo modo como na contemplação de um homem de cinqüenta anos está implícita a criança de um ano, a Terra atravessou três estados planetários anteriores, sempre intercalados por estados intermediários de espiritualização (aparecendo como reencarnação de estados planetários anteriores). O elemento físico se apresenta, sem dúvida, cada vez mais sutil à medida que avançamos no acompanhamento retrospectivo da incorporação.

Na forma em que se desenvolve atualmente, o homem surgiu apenas na quarta das incorporações planetárias caracterizadas, ou seja, na Terra propriamente dita. E o essencial desta forma humana é o fato de o homem ser composto por quatro membros: o Corpo Físico, o Corpo Etérico, o Corpo Astral e o Eu.

Primeiro Período de evolução terrestre (Período Saturnino): Corpo Físico (manifestado por meio de efeitos calóricos). Segundo Período de evolução terrestre (Período Solar): Corpo Físico + Corpo Etérico. Terceiro Período de evolução terrestre (Período Lunar): Corpo Físico + Corpo Etérico + Corpo Astral. Quarto Período de evolução terrestre (Período Terrestre): Corpo Físico + Corpo Etérico + Corpo Astral + Eu.

Grande parte das enfermidades que padecemos procede das perversões e dos desvios que o Corpo Astral transmite ao Corpo Etérico e que, por meio deste, destroem a harmonia, em si perfeita, do Corpo Físico.

O calor é uma substância mais sutil do que o gás. O gás não é senão calor condensado, no mesmo sentido em que o líquido é vapor condensado e o corpo sólido é líquido condensado.

 

Calor —› Gás —› Líquido —› Sólido

 

Na evolução saturnina, antes do estado calórico, basicamente, podem ser distinguidos três estados: 1º) calor puramente anímico, exteriormente imperceptível; 2º) luz puramente espiritual, traduzida em trevas para o exterior; e 3º) essência espiritual, que é perfeita em si mesma e não necessita de qualquer ser exterior para se tornar cônscia de si. Estes estados não são, em absoluto, temporais; pertencem à região que, na Ciência Espiritual, se pode chamar de ‘duração’.

'Eu existo' é inteiramente diferente de 'meu ambiente me permite existir.'

Deve-se levar em conta que, do ponto de vista puramente intelectual, é inteiramente possível, diante de cada origem, indagar pela ‘origem da origem', Todavia, em determinado ponto, as indagações cessarão devido à própria natureza dos fatos. Se continuarmos indagando, estaremos nos afastando da intenção do questionamento original; de certa forma, estaremos apenas fazendo perguntas rotineiras. Assim, em um exame apurado, se descobrirá que todas as perguntas relativas ao ‘de onde?’ devem cessar no estado saturnino, pois, chega-se a um âmbito no qual os seres e os processos já não se justificam pelo que os origina, e, sim, por si mesmos.2

Para a visão supra-sensível, não existe inconsciência, mas, na verdade, diversos graus de consciência. Tudo no Universo é consciente.

 

 

 

 

Período Saturnino —› Período Solar (+ Período Saturnino) —› Período Lunar (+ Período Saturnino + Período Solar) —› Período Terrestre (+ Período Saturnino + Período Solar + Período Lunar).3

Todos os Períodos acima descritos são entremeados por 'pausas', ‘sonos cósmicos' ou ‘noites cósmicas' de diferentes durações – fases de repouso e de preparação para ulteriores evoluções.

No decorrer de uma época (Período), não são, em absoluto, todos os seres que alcançam sua meta evolutiva. Sempre haverá aqueles que permanecerão aquém desta meta.4

Em cada Período, sempre há uma recapitulação [revisitação] preliminar dos níveis ou Períodos anteriores, só que sob condições completamente diferentes.

No Período Solar, a forma humana é composta por três configurações substanciais: a mais densa é um ‘corpo aquoso’, atravessado por 'correntes aéreas', sendo tudo permeado por 'efeitos calóricos'.

Toda evolução consiste no seguinte: primeiro, uma essência independente se separa da vida circundante; depois o ambiente se imprime no ente segregado como que por reflexo; e, finalmente, este ente segregado prossegue evoluindo independentemente.5

 

 

 

 

No Universo, tudo funciona em conformidade com a Lei (em alemão, gesetzmätssigkeit).

A Alma do Intelecto e a Alma da Sensação são apenas a expressão da Personalidade Espiritual, que significa a superior unidade e harmonia entre elas.

A Alma da Sensação se baseia em um Corpo Astral transformado; a Alma do Intelecto, em um Corpo Etérico transformado; a Alma da Consciência, em um Corpo Físico transformado.

Se o homem necessita de Sabedoria para compreender as coisas, ou seja, se extrai Sabedoria delas, isto mostra que a Sabedoria reside nas coisas; pois, se o homem não se esforçasse em compreender as coisas por meio de sábias idéias, não poderia extrair Sabedoria alguma delas, se aí não estivesse primeiramente depositada esta Sabedoria.

A Terra é a ‘antiga Lua’ ressuscitada.

A evolução cósmica [Período de Saturno —› Período Solar —› Período Lunar —› Período Terrestre] acontece muito lentamente – lentissimamente! – através de longuíssimas intermitências, não havendo transições abruptas entre os períodos de atividade e os de repouso, sempre acontecendo uma ascensão e um declínio rítmicos das forças em ação durante os sete ciclos que ocorrem em cada Período.6

 

 

A coisa acontece mais ou menos assim.

 

 

Os movimentos dos astros surgem como conseqüência das inter-relações entre os seres espirituais que os habitam. Os astros são colocados em suas posições relativas e adquirem seus movimentos específicos por motivos anímico-espirituais, para que os estados espirituais possam se desenvolver no plano físico.

No processo evolutivo, já no Período Terrestre, surgiu nas estruturas humanas corpóreas uma diferenciação, que cabe designar como o início da separação dos sexos masculino e feminino, isto (e tudo o mais) acontecendo sempre com o auxílio insubstituível e amoroso de Seres Superiores (Espíritos do Fogo, Filhos do Crepúsculo ou da Vida, Espíritos das Harmonias, Espíritos da Vontade, Espíritos do Movimento etc.). Na obra A Crônica do Akasha (A Gênese da Terra e da Humanidade: uma Leitura Esotérica), Rudolf Steiner explica: A separação em sexos surgiu quando a Terra alcançou um certo ponto de solidificação. A densidade da matéria imobilizou uma parte da energia reprodutiva. E a parte ainda ativa desta energia precisou ser completada exteriormente pela energia contrária de outro indivíduo... O pensamento surgiu em detrimento da unissexualidade. Os homens, não precisando mais se fecundar a si próprios, e passando a se fecundar mutuamente, puderam dirigir ao seu íntimo uma parte de sua própria energia reprodutora, tornando-se criaturas pensantes. O corpo masculino e o corpo feminino, cada um de per si, passaram a representar uma forma exterior imperfeita da [personalidade-]alma; mas, em conseqüência disto, os homens se tornaram criaturas mais perfeitas em seu íntimo. Esta transformação do homem se deu lenta e paulatinamente. Pouco a pouco, foram surgindo, ao lado das antigas formas bissexuais, as formas humanas unissexuais mais jovens.

 

 

 

 

Tal como a Terra física é apenas a expressão física de um organismo anímico-espiritual, o mesmo acontece com todos os demais astros.

Ao longo do extensíssimo processo evolutivo saturnino, solar e lunar, certas [personalidades-]alma se mostraram inadequadas para participar da evolução terrestre, pois, se atrasaram na evolução, prosseguindo sua caminhada em Júpiter, em Marte, em Vênus, em Mercúrio etc. Outras, na Terra, configura(ra)m os reinos animal, vegetal e mineral (que ficou solidificado quando a Lua se separou da Terra).7

Detrás de cada símbolo existe uma realidade espiritual.

 

 

 

 

Em determinado ponto da evolução, foram os Espíritos Luciféricos que ofereceram ao homem a factibilidade de desenvolver, em sua consciência, uma atividade livre, mas, com isto, também, aconteceu a possibilidade de incorrer em erro e de praticar o mal. O homem passou a poder tomar decisões por si mesmo. A liberdade foi o resultado desta influência, sendo o temor e os sentimentos semelhantes apenas conseqüência da evolução do homem para a liberdade. Do ponto de vista espiritual, o surgimento do temor significa que dentro das forças terrestres, a cuja influência o homem fora submetido pelas potências luciféricas, estavam ativos outros poderes que, no decorrer da evolução, haviam assumido uma irregularidade muito antes dos luciféricos. Com as forças terrestres, o homem acolheu em seu ser as influências destas potências. A sentimentos que sem elas teriam atuado de modo bem diverso, elas deram o atributo do temor. Pode-se chamar estas entidades de arimânicas; trata-se das mesmas entidades que – no sentido goethiano – podem ser denominadas mefistofélicas.

Os movimentos dos astros são regulados pelos seres que os habitam. O movimento da Terra, que dá origem ao dia e à noite, foi provocado pelas inter-relações entre os diversos espíritos situados acima do homem. Do mesmo modo, também o movimento da Lua surgiu para que, após sua separação da Terra e mediante sua rotação em torno desta, os Espíritos da Forma pudessem atuar sobre o Corpo Físico humano da maneira correta e no ritmo adequado.

Com a reencarnação surgiu, ao mesmo tempo, o carma humano individual [e, conseqüentemente, o carma coletivo].

Época Paradisíaca —› Época Hiperbórea —› Época Lemúrica —› Época Atlântica. A alguns seres humanos da época atlântica foi dada a possibilidade de se integrar o menos possível no mundo sensível. Graças a eles, a influência luciférica se transformou de obstáculo à evolução da Humanidade em instrumento para um progresso superior, fazendo com que eles ficassem em condições de desenvolver, mais cedo do que fora previsto, o conhecimento para as coisas terrestres. Em tal situação, estes homens procuravam afastar o erro de sua vida das representações mentais e descobrir as intenções originais dos Seres Espirituais a partir dos fenômenos do mundo visível. Eles se preservavam das inclinações e dos apetites dirigidos simplesmente ao mundo sensível, próprios do Corpo Astral, ficando cada vez mais livres dos erros deste último. Isso produziu neles certos estados que só lhes permitiu ter percepções naquela parte do Corpo Vital separada do Corpo Físico. Nestes estados, a faculdade perceptiva do Corpo Físico ficava como que extinta, e este parecia morto. Então, por intermédio de seu Corpo Vital, eles ficavam estreitamente ligados ao reino dos Espíritos da Forma, podendo perceber como estes são conduzidos e governados pelo Elevado Ser que exercia a direção durante a separação entre o Sol e a Terra, e por cujo intermédio, mais tarde, se abriu aos homens a compreensão do ‘Cristo’. Estes homens eram os Iniciados. Eles se tornaram os Guias do restante da Humanidade, à qual podiam comunicar os Mistérios contemplados. Atraíam discípulos a quem ensinavam os caminhos para alcançar o estado que conduz à Iniciação. Ao conhecimento do que anteriormente se revelava por intermédio do ‘Cristo’ só podiam chegar os homens pertencentes ao grupo dos Homens Solares.

Quem é tocado pelo Poder do Ser Solar vê o Cristo se aproximar da Terra.

A perversão nos instintos, nos apetites e nas paixões acarretou um crescimento gigantesco do elemento material do homem. A forma humana física atual surgiu pela contração, condensação e enrijecimento do homem atlântico.

O Homem, até certo ponto submetido ao poder de Arimã, foi sendo excluído da comunhão com o Mundo Espiritual.

Foi só a partir do momento em que o cérebro físico se tornou o verdadeiro instrumento do pensar, o homem começou realmente a sentir seu Eu no Corpo Físico. Foi só então que a autoconsciência despertou.

Uma [personalidade-]alma não é introduzida nesta ou naquela casta [ou neste ou naquele Corpo Físico] por acaso, mas, sim, pelo fato de ela própria, por assim dizer, por seus méritos e/ou deméritos, se ter predestinado àquela experiência. Entretanto, assim como na época atlântica só era possível obter a verdadeira idéia da reencarnação por intermédio dos Iniciados, na antiga Índia isto só podia ocorrer pelo contato direto com os Grandes Mestres.8

 

 

 

 

A missão da Humanidade pós-atlântíca foi desenvolver em si as faculdades anímicas que podiam ser adquiridas pelas forças intelectuais e afetivas despertas, não movidas diretamente pelo Mundo Espiritual, mas, sim, surgidas pelo fato de o homem observar o mundo sensível, adaptar-se a ele e transformá-lo pelo trabalho. A conquista deste mundo físico-sensível por aquelas faculdades humanas deve ser considerada como a missão da Humanidade pós-atlântica. De etapa em etapa, esta conquista progride.

Foi pela pesquisa das Leis do Plano Espiritual, situado atrás do mundo físico-sensível, que nasceram as ciências humanas; e foi pelo fato de as forças deste mundo terem sido conhecidas e trabalhadas que nasceram a técnica humana, o trabalho artístico e seus instrumentos e meios.

Sempre haverá um contraste entre os conhecimentos dos Iniciados e as crenças errôneas do povo.

Querer dormir por estar cansado Estar cansado por querer dormir.

Na escola Filosófica de Pitágoras continuaram a ter efeito os grandes ensinamentos e métodos de Sabedoria dos tempos anteriores. Em extensas viagens, Pitágoras fora Iniciado nos segredos dos mais variados mistérios.

 

 

Teorema de Pitágoras9

 

 

Quanto mais o homem dirigia [e dirige] seus interesses ao mundo físico-sensível, maior era [e continua sendo] a possibilidade de Arimã se infiltrar na [personalidade-]alma durante a vida terrestre e, depois, conservar seu poder para além da morte.10

Inexoravelmente, a grandeza em um domínio se relaciona necessariamente com a decadência em outro.

 

A partir da vinda de Jesus, o Cristo, foi implantada na evolução humana terrestre a disposição para receber a Sabedoria ShOPhIa graças à qual a meta físico-terrestre pode ser progressivamente alcançada. No momento em que se consumou o Evento do Gólgota, foi infundida na Humanidade a outra disposição, pela qual a influência de Arimã pode ser transformada em bem. Desde então, ao cruzar o umbral da morte, o homem pode levar consigo aquilo que o liberta da solidão no Mundo Espiritual. Não é só para a evolução da Humanidade que o Evento da Palestina constitui um ponto central; ele também o é para os outros mundos aos quais o homem pertence. E uma vez consumado o Mistério do Gólgota, o Cristo apareceu no mundo onde as [personalidades-]alma permanecem após a morte e reduziu o poder de Arimã a seus limites. Deste momento em diante, a região que os gregos haviam denominado ‘reino das sombras’ foi abalada por um relâmpago, mostrando-se a seus seres que a LLuz deveria voltar para ela. O que fora obtido para o mundo físico pelo Mistério do Gólgota projetou sua LLuz sobre o Mundo Espiritual. Desde o Evento do Cristo, os homens que se elevam ao Mistério Crístico podem levar consigo as conquistas do mundo físico para o Mundo Espiritual. Deste, elas afluem de novo ao mundo físico-terrestre à medida que os homens, ao reencarnar, trazem consigo o que para eles significou o Impulso do Cristo no Mundo Espiritual, entre a morte e um novo nascimento. O que afluiu para a evolução da Humanidade, graças ao Evento Crístico, atuou nela como uma semente. Todavia, a semente só pode amadurecer pouco a pouco. Apenas uma ínfima parte das profundidades desta Nova Sabedoria se integrou, até o presente, à existência física, que se encontra apenas no início da evolução cristã. Nos sucessivos períodos transcorridos desde aquela aparição, o Cristianismo só pôde revelar sua essência íntima na medida em que os homens e os povos estiveram aptos a recebê-la e assimilá-la pela capacidade imaginativa. A primeira forma assumida por este conhecimento pode ser expressa como um amplo ideal de vida, que como tal se opôs às formas existenciais desenvolvidas na Humanidade Pós-atlântica.

Ser Solar Origem de todos os seres humanos —› “Eu e o Pai somos Um.”

No âmbito da evolução da Humanidade, o que deve nascer em determinada época amadurece lentamente na época anterior. O que pode começar a se desenvolver desde já em seus primórdios é a descoberta do laço que une os dois lados no coração do homem – a cultura material e a vida no mundo espiritual. Para isto, é necessário que, de um lado, sejam compreendidos os resultados da visão espiritual e, de outro, sejam reconhecidos, nas observações e experiências do mundo sensível, as manifestações do Espírito. A sexta época cultural promoverá o pleno desenvolvimento da harmonia entre estes dois impulsos. (Atualmente a Humanidade está no quinto período pós-atlântico).

Através da Iniciação, o homem poderá passar do estado comum da consciência diurna [vigília] para uma atividade anímica que o leve a se servir de órgãos espirituais de observação, que preexistem na [personalidade-]alma como germes, podendo ou devendo ser desenvolvidos. Os órgãos perceptivos latentes na [personalidade-]alma poderão se desenvolver através de uma Iniciação Espontânea ou por uma Disciplina Iniciática específica, que leve a um estado superior de consciência.

Importantíssimo: No âmbito Iniciático, a confiança sem limites em quem quer que seja precisa e deve ficar inteiramente excluída. O esforço, a conquista e a confirmação dos fatos são e deverão ser sempre pessoais, todavia, jamais nos deixando compelir, por preconceito algum, a uma fé cega, de qualquer natureza.

Sem uma conduta ética é impossível ou até prejudicial a visão do supra-sensível. Por isto, muito daquilo que conduz à visão do supra-sensível é, ao mesmo tempo, um meio para o enobrecimento da conduta na vida. Por outro lado, pela visão no mundo supra-sensível se vêm a conhecer elevados impulsos morais, válidos também para o mundo físico-sensorial. Certas necessidades morais são conhecidas pela primeira vez a partir deste mundo supra-sensível.

A elevação a um estado de consciência supra-sensível [funções silenciosas da (personalidade-)alma] só pode partir da habitual consciência diurna de vigília, ou seja: trata-se do fato de a [personalidade-]alma se entregar a representações mentais bem determinadas, que exercem uma força despertadora sobre certas capacidades ocultas da [personalidade-]alma humana.

Enquanto na vida anímica comum suas forças se dividem em muitas direções e as representações mentais se alternam com rapidez, na disciplina espiritual o que importa é a concentração de toda a vida anímica em uma representação única. Esta deve ser colocada, por livre-arbítrio, no centro da consciência. As representações simbólicas são, por isto, mais apropriadas do que as que reproduzem objetos ou fatos exteriores, pois, estas últimas têm seu ponto de apoio no mundo exterior, e, com isto, a [personalidade-]alma tem de se estear [escorar] menos em si mesma do que no caso das representações simbólicas, formadas pela própria energia anímica. O essencial não é o que se representa; importante é que, pelo modo de representação, o elemento representado liberta o anímico de qualquer dependência do físico.

O importante é não ficar impassível diante dos pensamentos que servem à construção de uma representação mental simbólica. Um sentimento de alegria libertadora poderá se tornar o portador de puras vivências interiores.

Imagine-se uma cruz negra. Seja ela símbolo para o elemento inferior aniquilado dos instintos e paixões. No ponto onde os braços da cruz se cortam, imaginem-se sete rosas vermelhas resplandecentes, ordenadas em círculo. Sejam essas rosas o símbolo para um sangue que é a expressão para paixões e instintos depurados e purificados. Tal representação mental tem uma força despertadora da [personalidade-]alma quando nos entregamos a ela em profunda interiorização. Deve-se procurar excluir qualquer outra representação mental durante o aprofundamento. Simplesmente o símbolo caracterizado deve pairar espiritualmente diante da [personalidade-]alma, de modo tão vivo quanto possível. Durante a interiorização, não se deve evocar na [personalidade-]alma todos os pensamentos preparatórios, mas, apenas, ter, em espírito, o símbolo pairando vivamente e, neste caso, deixar vibrar também aquela sensação que se instalou como resultado dos pensamentos preparatórios. Assim, o símbolo se torna um signo ao lado da vivência da sensação, e é na demora da [personalidade-]alma nesta vivência que reside o aspecto atuante. Quanto mais ela possa se demorar sem que outra representação mental perturbadora venha se imiscuir, mais efetivo será todo o processo.

 

 

Interiorização e Representação Mental

 

 

Não são as reproduções das percepções sensoriais que despertam as faculdades anímicas superiores; este efeito é provocado simplesmente pela maneira de combinar os detalhes, e esta combinação não reproduz algo que exista no mundo sensorial.

O estudante também poderá se aprofundar em certas frases, fórmulas e palavras isoladas. Todos estes estímulos funcionam como meios para a interiorização, tendo como meta liberar a [personalidade-]alma da percepção sensorial e estimulá-la a uma atividade em que a impressão sobre os sentidos físicos seja insignificante, de tal sorte que o desabrochar das faculdades latentes dentro da [personalidade-]alma seja o essencial. Poderá se tratar também de interiorizações efetuadas meramente através de sentimentos, sensações etc., o que se mostra particularmente eficaz e eficiente. Especificamente, o sentimento de viva alegria na [personalidade-]alma interiorizada durante longo tempo se constitui em um fator excelente para o despertar das faculdades anímicas interiores.11

A enérgica interiorização em sentimentos e sensações como, por exemplo, aquele caracterizado como bondade de Coração poderá conduzir muito longe.12

Como as entidades dos homens diferem entre si, também são diferentes os meios de disciplina efetivos para cada um. Quanto à duração do aprofundamento, deve-se ter em conta que o efeito é tanto mais intenso quanto mais tranqüilo e deliberado possa ser este aprofundamento. Contudo, qualquer exagero nesta direção deve ser evitado. (Sublinhado meu).

Duas coisas são inerentes à disciplina espiritual: paciência e perseverança. Quem não despertar ambas as qualidades em si mesmo, não fazendo continuamente seus exercícios com toda a tranqüilidade, de modo que a paciência e a perseverança constituam sempre a disposição fundamental de sua [personalidade-]alma, não poderá alcançar muita coisa.

O conhecimento imaginativo – fruto de um estado de consciência supra-sensível da [personalidade-]alma – é o primeiro [de]grau do Conhecimento Superior. ‘Imaginativo’ significa algo que é ‘real’ em um sentido diferente do que o são os fatos e as entidades da percepção sensorial física. O conteúdo das representações mentais que preenchem a vivência imaginativa não importa; por outro lado, importa tudo na faculdade anímica desenvolvida durante esta vivência.

Os símbolos mentalmente estruturados, naturalmente, não correspondem a algo real no Mundo Espiritual. Eles servem para emancipar a [personalidade-]alma humana da percepção sensorial e do instrumento cerebral ao qual o intelecto está ligado. Esta emancipação não pode acontecer até que a pessoa sinta: “Agora represento mentalmente algo por meio de forças para as quais nem meus sentidos nem meu cérebro servem de instrumento.”

A primeira experiência puramente espiritual é a observação de uma natureza anímico-espiritual do Eu. É inerente à disciplina espiritual o fato de que, pela prática da auto-educação, a [personalidade-]alma tenha plena consciência de estar percebendo a si-mesma nos mundos das imagens (imaginações) surgidas em decorrência dos exercícios espirituais.

A disciplina da vontade deve evoluir paralelamente à disciplina espiritual. Existe no ser humano um forte impulso para se sentir feliz em um mundo que ele criou apenas para si. E, de certa forma, é preciso poder extinguir o que antes foi objeto de tantos esforços. No mundo imaginativo alcançado, a pessoa deve extinguir a si-mesma [o ego]. Por outro lado, contra isto lutam os mais poderosos impulsos do egotismo [apreço ou amor exagerado pela própria personalidade (ego)].

O progresso na disciplina espiritual é inimaginável sem o surgimento simultâneo e necessário de um progresso moral. Sem força moral, o triunfo sobre o egotismo é impossível.

O pensar do discípulo espiritual deve se exercitar de modo a poder dar a si-mesmo direção e meta. Firmeza interior e a faculdade de se manter estritamente concentrado em um objeto, eis o que o pensamento deve cultivar para si. Enfim, por meio de exercícios mentais simples [como o da cruz negra e das sete rosas vermelhas resplandecentes acima descrito] aprende-se mais, para uma representação mental objetiva a respeito do mundo das evoluções saturnina, solar e lunar, do que por meio de idéias complicadas e eruditas. A meta é nos libertarmos do hábito de deixar os pensamentos vagar a esmo.

O lado insatisfatório e inseguro na vida volitiva consiste em desejar coisas de cuja realização não se faz uma idéia clara. Na disciplina superior, o homem deve se acostumar a obedecer estritamente suas próprias ordens [Faze o que tu queres...]. Quem adquire este hábito se sente cada vez menos inclinado a desejar o insignificante.

"Eu gostaria disto” ou “eu gostaria tanto de ter aquilo” deve ser substituído por “hoje, exatamente a tal hora, eu farei tal coisa’. [Faze o que tu queres...].

'Viver na idéia significa tratar o impossível como se fosse possível.' [Johann Wolfgang von Goethe, apud Rudolf Steiner].13

Não se deve reprimir a dor justificada, e, sim, o pranto involuntário/descontrolado; não a repugnância diante de uma ação má, e, sim, o cego arrebatamento da cólera; não a atenção a um perigo, e, sim, o infrutífero ‘amedrontar-se’; não... O errado, o mau, o feio jamais devem impedir a alma de encontrar o verdadeiro, o bom e o belo onde quer que existam. O que se experimenta no presente deve ser avaliado de acordo com as experiências do passado. Isto de um lado da balança; de outro lado, deve surgir, para o discípulo, a disposição de experimentar sempre algo novo, e, principalmente, a admissibilidade da possibilidade de as novas vivências contradizerem as antigas.

 

 

 

 

Para a disciplina espiritual, importa menos o que se aparenta possuir antes, e, muito mais, que se exercite metodicamente o necessário.

O ideal para o discípulo espiritual é, cada vez mais, se portar diante dos acontecimentos da vida de modo a deixá-los se aproximar com serenidade e tranqüilidade anímica interior, julgando-os não segundo sua disposição anímica, mas, segundo o significado e o valor inerentes a eles. É justamente observando este ideal que ele criará a base anímica para poder se entregar aos aprofundamentos descritos anteriormente, a partir de pensamentos e sensações simbólicos e outros.

Devemos nos acostumar a um pensar não-sensorial. O mundo do pensamento possui vida interior própria, e ao pensar a pessoa já se encontra no domínio de um mundo vivo supra-sensível.

Deve-se aprender a distinguir entre as associações de idéias criadas por arbítrio próprio e aquelas que se vivenciam interiormente ao se fazer silenciar esse arbítrio pessoal.

A meta do aprofundamento (meditação) nas representações mentais e sensações simbólicas é a formação dos órgãos perceptivos superiores dentro do Corpo Astral do homem, que comunicam um mundo novo, no qual o homem vem a conhecer a si-próprio como um novo Eu.

O processo cognitivo anímico-espiritual é uma união com os respectivos fatos vivenciados, ou seja, é um ‘viver nos fatos percepcionados’.

No mundo físico, existe algo que no mundo imaginativo se apresenta de forma completamente diversa. No mundo físico, podem ser observados um contínuo surgimento e um sucessivo desaparecimento das coisas, por assim dizer, uma alternância entre nascimento e morte. No mundo imaginativo, em lugar deste fenômeno, ocorre uma contínua transformação de uma coisa em outra.

 

 

Contínua Tansformação

 

 

Grau Imaginativo do Conhecimento —› Conhecimento por Inspiração. Pela imaginação, chega-se a conhecer a exteriorização anímica dos seres; pela inspiração, penetra-se em seu cerne espiritual.

Mundo da Inspiração (Mundo da Leitura da Escrita Oculta) —› Mundo da inter-relação.

Mesmo o processo mais insignificante no mundo só pode ser compreendido quando se reconhece nele uma imagem de grandes processos cósmicos. Tudo o que sucede em relação ao homem, por exemplo, é uma reprodução de todos os grandes processos cósmicos relacionados com sua existência.

Conhecimento por Inspiração —› Conhecimento por Intuição. Conhecer um Ser Espiritual pela intuição significa ter se tornado plenamente uno com Ele, isto é, ter se unido com sua natureza interior.

Resumindo: A imaginação leva o estudante a não mais experimentar as percepções como particularidades exteriores de seres, e, sim, a reconhecer nelas emanações de algo anímico-espiritual. A inspiração leva o estudante a se aprofundar mais no interior dos seres, ou seja, a compreender o que estas entidades representam umas para as outras. Pela intuição, o estudante penetra nos próprios seres. Só o conhecimento intuitivo possibilita uma investigação objetiva das vidas terrenas repetidas e do carma.

Se, no experimento descrito da cruz negra e das sete rosas vermelhas resplandecentes, o estudante não desejar mais se concentrar na imagem mental formada, mas, exclusivamente em sua própria atividade anímica produtora da imagem mental, então, isto o conduzirá ao conhecimento por inspiração. Em outras palavras: para se ascender à inspiração, devemos fazer desaparecer totalmente a imagem da cruz negra e das sete rosas vermelhas resplandecentes [ou de qualquer outro símbolo formado mentalmente] da consciência, meditando apenas sobre o que se realizou interiormente.

Só se adquire a possibilidade de adentrar adequadamente no domínio da Vida Espiritual se nos abstivermos cuidadosamente de qualquer superstição, fantasia ou devaneio. (Sublinhado meu).

 

 

 

Devemos ultrapassar o estágio "como se pode responder a esta ou aquela pergunta?", e tentar entrar na fase ou nível "como poderei desenvolver em mim esta ou aquela faculdade para poder responder a esta ou aquela pergunta?"

O alcançamento do conhecimento por intuição exige que o estudante elimine de sua consciência não apenas as imagens às quais ele se entregou para alcançar a imaginação, mas, também, a vida na própria atividade anímica onde ele se aprofundou para adquirir a inspiração. Portanto, ele não deve possuir literalmente coisa alguma em sua [personalidade-]alma em termos de vivência exterior ou interior previamente conhecida. Pela intuição, é eliminado o último remanescente do plano físico-sensível das impressões recebidas; o mundo espiritual começa a se abrir ao conhecimento de uma forma que já nada mais possui em comum com as qualidades do mundo físico-sensível.

Uma etapa do Caminho Iniciático é aprender a distinguir entre o que se projeta nas coisas e o que estas realmente são. Essa distinção só é possível quando se percebe a própria entidade como uma imagem em si e, com isso, destaca-se do ambiente tudo o que flui do próprio interior.

 

 

 

 

No mundo anímico-espiritual, o estudante deve se precautelar contra dois tipos de ilusão (ou fantasia) que poderão acontecer. A primeira é colorir a impressão recebida por intermédio da sua própria entidade anímica. A segunda é interpretar erroneamente a impressão recebida [o que é mais comum]. Um exemplo simples deste segundo tipo de ilusão é aquela que surge quando alguém, sentado em um vagão de trem em movimento, acredita que as árvores estejam se movendo na direção contrária à do veículo, enquanto, na verdade, é a própria pessoa que se move com o trem.

 

 

 

Seja qual for o nível [vibratório] alcançado na Peregrinação para os mundos supra-sensíveis, existirão sempre níveis mais elevados. Em cada um, seqüencial e ascensionalmente, o estudante perceberá sempre algo mais de sua ‘identidade superior’, e isto o fará notar a distância entre o que ela própria é e aquilo que deverá [poderá] vir a se tornar. Não há ápice para o Conhecimento [Sabedoria = ShOPhIa]. Não há domínio absoluto ou integral de todos os Segredos do Universo. A (consciência de que a) compreensão conquistada só se tornará uma verdade e não se converterá em ilusão se o trabalho for prosseguido de maneira adequada e permanente. [Resumo: quem ficar satisfeito consigo mesmo regredirá.]

 

 

 

Uma das metas da Iniciação é proporcionar ao estudante que realize e se sinta parte integrante de toda a construção cósmica (elevar-se à totalidade-unidade do Cosmo e com Ele se identificar), sem perder a sensação [certeza] de sua plena autonomia. Outra, é participar do Augusto Mistério ligado ao Nome do Cristo (Ser Solar – Ser Crístico).

Em cada época, deve reinar uma perfeita sintonia entre a vida exterior e a Iniciação. Por isto, é necessário ter em mente que os exercícios praticados pelo estudante da Antiga Iniciação Egípcia, por exemplo, não são diretamente praticáveis pelo ser humano atual. As leis evolutivas têm por conseqüência fazer com que uma faculdade anímica antiga perca seu pleno significado, quando novas faculdades aparecem. A vida humana se adapta, então, a estas novas faculdades, nada mais podendo fazer com as faculdades antigas.

O ‘Cosmo da Sabedoria’ está evoluindo para um 'Cosmo do Amor'. Tudo o que o homem realiza a partir da verdadeira compreensão da evolução é uma semeadura que deve amadurecer como Amor. O Conhecimento Espiritual, por sua própria natureza, se transforma em Amor. A Sabedoria é a precondição do Amor; o Amor é o resultado da Sabedoria renascida no Eu.

Enfim, as cinco qualidades anímicas que o discípulo espiritual tem de adquirir em uma disciplina metódica são: domínio sobre o curso dos pensamentos, domínio sobre os impulsos da vontade, serenidade diante do prazer e da dor, positívidade no julgamento do mundo e imparcialidade na concepção da vida.

Não é preciso ir buscar as vivências em um lugar especial; elas estão em toda parte.

Resumo dos níveis do Conhecimento Superior, no sentido de um Processo Iniciático:

1º) estudo da Ciência Espiritual, no qual é empregado o discernimento adquirido no mundo físico-sensível;
2º) aquisição do conhecimento imaginativo;
3º) leitura da Escrita Oculta (correspondente à inspiração);
4º) integração no Mundo Espiritual circundante (correspondente à intuição);
5º) conhecimento das relações entre o microcosmo e o Macrocosmo;
6º) identificação com o Macrocosmo; e
7º) vivência global das experiências anteriores como disposição anímica básica.

A Terra se transformará —› Estado Jupiteriano, tal qual a Lua se transformou em Terra, o Sol em Lua e Saturno em Sol. Depois, —› Estado Venusiano. Finalmente, —› Estado Vulcânico (ou Vulcaniano). Assim, ao se considerar o passado, o presente e o futuro da evolução terrestre, pode-se falar das evoluções de Saturno, do Sol, da Lua, da Terra, de Júpiter, de Vênus e de Vulcano, de tal sorte que a cada imagem do passado corresponde uma do futuro.

O que tiver de acontecer (Conhecimento do ‘Graal’) acontecerá de qualquer modo, apesar de todas as rejeições temporárias. Os Iniciados modernos podem, portanto, ser chamados de Iniciados do ‘Graal’. Só a ‘Ciência do Graal’ conduz ao Caminho para os Mundos Supra-sensíveis. Na medida em que a evolução da Humanidade se nutrir dos Conhecimentos do ‘Graal’, o impulso dado pelo Evento Crístico se tornará cada vez mais significativo.

 

5 ‹—› 3

6 ‹—› 2

7 ‹—› 1

 

O homem só será livre na medida que possa sê-lo, e isto só acontecerá de acordo com a sua natureza interior. A liberdade não depende do que aconteceu ou do que foi evolutivamente predeterminado [planejado] por circunstâncias anteriores, mas, sim, do que a alma fizer de si-mesma e por si-mesma. Estados anteriores interferem nos posteriores.

 

1
2 = 1 + 2
3 = 1 + 2 + 3
4 = 1 + 2 + 3 + 4
5 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5
6 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6
7 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7

 

Resumo do Trabalho Iniciático Espiritual: Disciplina Espiritual Avançada, baseada em um impulso cognitivo puro e desinteressado.

 

Hierarquias Espirituais

Denominação Antroposófica
Denominação Cristã Tradicional
Espíritos do Amor
Serafins
Espíritos das Harmonias
Querubins
Espíritos da Vontade
Tronos
Espíritos da Sabedoria
Dominações
Espíritos do Movimento
Virtudes
Espíritos da Forma
Potestades
Espíritos da Personalidade
Arqueus
Espíritos do Fogo
Arcanjos
Espíritos do Crepúsculo ou da Vida
Anjos

 

 

 

 

Misericórdia...
(Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!)

 

 

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para quem pode mudar, mas, deixapralá!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Haja Paz, Bem, Amor, Harmonia... Alalá!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para os que escorregaram e estão tortos!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Para os que vivem, porém, estão mortos!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para quem engendra e mantém as guerras!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Para os imersos em sacanagens e berras!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para os que não ultrapassam a Noite Negra!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Para os que só-quero-me-dar-bem é a regra!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para os escravizados e para os refugiados!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Para os abandonados e para os namorados!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para os seqüestrados e para os estuprados!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Para os torturados e para os assassinados!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para os seviciados e para os pedofilizados!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Para os enganados e para os vilipendiados!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para quem sabe e para quem não sabe!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Que toda forma de irracionalidade acabe!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para os homens e as mulheres sem-alma!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Que a Oitava Esfera não tenha vivalma!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para quem tem dívidas e para o publicano!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Que todos nós possamos chegar a Vulcano!

 

Misericórdia... Misericórdia... Misericórdia...

Para o que quis lembrar e não me lembrei!

Kyrie, eleison! Christe, eleison! Kyrie, eleison!

Para o horror que sei e para o que não sei!

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Resumidamente, o Cubo de Metatron, um dos componentes da Flor da Vida, é composto de treze círculos, sendo cada círculo considerado um nó e ligado a outro por uma única linha reta (hexágono), formando um total de 78 linhas. Observe que a adição teosófica de 78 gera um 6. (78 7 + 8 = 15 1 + 5 = 6). Metatron, na tradição judaico-cristã, é considerado o Anjo Supremo, o Porta-voz Divino, o Mediador de Deus com a Humanidade, o Anjo da Morte e da Vida.

2. Eu direi isto de outra forma: se para o Ser nunca houve começo e não poderá haver fim, não adianta (é impraticável, irrealizável) tentar buscar a origem ou a data de um começo que nunca existiu ou de um fim que jamais acontecerá, pois, o ser, desde sempre, está em nós como nós estamos no Ser. Compreender a origem, o como e o porquê de estarmos aqui e para onde iremos ou o que sucederá depois é uma coisa, até certo ponto possível. Tentar descobrir o porquê do porquê, o antes do antes ou o depois do depois, mais do que impossível, é inútil. Eu já meti na minha cabeça que devo fazer o melhor que puder agora, e me preparar, cada vez mais e melhor, para um futuro que não tem fim, porque eu-mesmo, como Essência, nunca tive começo e não terei fim.

3. O homem terrestre, hoje, é o que é + o que foi nos Períodos Saturnino, Solar e Lunar, adaptado às condições modificadas da vida terrestre presente.

4. Isto explica, em parte, todas as misérias e dissensões que estamos, hoje, a assistir na Terra, tanto quanto, mais ou menos, assistimos no passado como assistiremos, mais ou menos, no futuro. Inquisição, Terceiro Reich, Al-Qaida e Boko Haram, por exemplo, têm explicação exatamente na impossibilidade de todos ascenderem juntos, equivalentemente, uniformemente, harmoniosamente. Na verdade, o Universo inteiro é assim. Mutatis mutandis, na própria Grande Loja Branca, ainda que cada um dos Altos Adeptos seja cada um, mas, que todos sejam Um, não estão todos no mesmo nível ou plano de compreensão. Querubim não é Serafim e Serafim não é Querubim. Todavia, a beleza de tudo isto é que esta multiplicidade compõe uma inalterável e inevitável unidade. Este mecanismo universal (descensão/ascensão) justifica a necessidade insubstituível das encarnações e das transições sucessivas, às quais todos nós estamos inexoravelmente sujeitos. Só morrendo e reencarnando poderemos, talvez, alcançar Vulcano. Que assim seja!

5. Independentemente não significa isoladamente, pois, não existe isolação no Universo. No processo evolutivo, reintegratório, todos dependem de todos e tudo depende de tudo. Se quisermos comer um pãozinho francês, precisamos ir à padaria para comprá-lo, que foi fabricado por um padeiro.

6. Por isto, o açodamento pessoal em alcançar determinado nível de compreensão, mais do que inútil, só poderá resultar em água de barrela. Penso que, em nossa Peregrinação Cósmica, entre diversas coisas importantes para se alcançar a meta (relativa), uma delas seja o trabalho meritório ininterrupto, alimentado pela paciência.

7. É por isto que, em textos anteriores, tenho dito que, em um sentido profundamente místico e justo, a encarnação na Terra é um Privilégio particularmente conquistado pelo merecimento e pelo trabalho. Em resumo, ou nós fazemos por merecer a ascensão ou, de certa forma, retrocederemos, pois, ninguém poderá fazer por nós o que nos cabe fazer. Se você pensar direitinho, chegará à conclusão que é impossível a um boçal crudelíssimo e desumano ter as mesmas oportunidades de reintegração de um ente que se esforça e procura transmutar seus desejos, suas cobiças e suas paixões. É mais ou menos como querer que um aparelho de televisão em branco e preto transmita imagens coloridas. Não dá. Agora, o porquê de os Hitlers, os Mengeles, os Stalins, os Miloševics, os "Jim" Jones, os Ted Bundys, as Nannie Doss etc. encarnarem na Terra é outra coisa. Por outro lado, não esqueçamos de que sempre houve, há e haverá personalidades-alma que aparecem (encarnam) pela primeira vez na Terra, como há outras que, compulsoriamente, aqui (re)nascem pela última vez. Enfim, a evolução/reintegração, na verdade, é um escalamento ilimitado que não pode acontecer na porrada nem rapidamente; só se, paulatinamente, cada falha moral for conscientemente transmutada é que mereceremos convenientemente prosseguir. Em outras palavras: as incompatibilidades vibratórias impedem que determinadas personalidades-alma possam prosseguir sua jornada em determinado nível ou plano. São as retardatárias. Isto tudo é mais ou menos equivalente e semelhante ao desejo de muitos de quererem entrar em contato com a Grande Loja Branca e com os Mestres Ascensos. A discrepância entre os nossos padrões vibratórios (moral, espiritual, evolucional etc.) e o dos Mestres Ascensos, de maneira geral, dificulta ou impede o contato. Por isto, repito: os Mestres Ascensos não andam por aí a bangu canalizando nada nem dando conselhinhos a ninguém. Quem diz que canaliza mensagem de Mestre Ascenso devaneia, é histérico ou mente descaradamente. Na Terra, raríssimos foram aqueles que mantiveram (e mantêm) contato com os Mestres Ascensos. Salvo melhor juízo, Madame Blavatsky, Alice A. Bailey, Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, Harvey Spencer Lewis, Henrich Arnold Krumm-Heller, Raymond Bernard e Max Heindel foram, entre outros, alguns desses Privilegiados. Non nobis, Domine, non nobis; sed Nomini Tuo da gloriam.

8. Seja como for, as idéias feitas das Leis da Reencarnação e da Causa e do Efeito ainda hoje continuam nebulosas e mal compreendidas, particularmente no âmbito das religiões que as admitem como verdadeiras. Muitos admitem que a Lei da Reencarnação é indistintamente para todos, que não é, e que a Lei da Causa e do Efeito é uma espécie de inflicção ou de talionato, que também não é. Bolas! O Universo tem mais o que fazer do que ficar aturando boçais crudelíssimos e desumanos e punindo gatunos de pães. E, como disse Rudolf Steiner, doutrinas sobre a reencarnação, em desacordo com as autênticas idéias dos Iniciados, se espalharam por todo o ambiente terrestre. Eu nunca escrevi isto, mas, o fato é que a (re)encarnação é uma espécie de presente que cada um dá a si-mesmo.

9. Em diversos trabalhos anteriores, fiz referência ao Teorema de Pitágoras. Hoje, acrescentarei que este Teorema é uma síntese das Leis Universais, conhecidas, desde sempre, pelos Iniciados. Uma destas Leis aparece abscôndita em IESOUS, o nome de Jesus em grego, que, conforme já expliquei, tem valor numérico igual a 888, e também na Frase Místico-Gnóstica AHIH ASheR AHIH (Eu-Sou o que Eu-Sou), que, numericamente, também é igual a 888 (543 + 345). Se você desejar rever estes conceitos, por favor, consulte o texto que publiquei Apocalipse de Pedro, no endereço:

http://paxprofundis.org/livros/apocpedro/apocpedro.htm

10. Isto pode ser resumido na seguinte reflexão irretocável e irretorquível: escravo em vida, escravo depois da morte. E mais: nossa vida terrestre subseqüente será equivalente ao nível (ou grau) de escravização ao qual nos submetemos em nossa vida anterior. Por isto, tenho insistido: o futuro deve ser construído hoje. É aqui, durante a vida terrena, como Hermes ensinou ao povo egípcio, que devemos nos preparar para a comunhão com o Espírito de LLuz. Quando passarmos para o lado lá, a batata já estará assada. E, quanto maior tiver sido a influência arimânica na vida anterior, mais egoísta e materializada será a entidade reencarnante. Escapar desta embrulhada requer um esforço sobre-humano. Enfim, como ensina Rudolf Steiner, a duração do tempo entre a morte e um novo nascimento é determinada pelo fato de, normalmente, o Eu só retornar ao mundo físico-sensível quando, neste entretempo, este se transformou, para que algo novo possa ser vivenciado por este Eu. Logo, 144 anos como o tempo que deverá transcorrer entre um nascimento e um novo nascimento (como ser masculino ou como ser feminino) deve ser entendido como um tempo médio, pois, a reencarnação, em certos casos, poderá ser quase imediata, como poderá durar séculos e até milênios.

11. Não devemos confundir sentimento de viva alegria com nefelibatice ou com porra-louquice. Viva alegria interior não exclui a consciência dos problemas da Humanidade nem da desarmonia que assola o mundo, até porque a viva alegria exuberante é um estado temporário, de certa forma episódico, mas, que deve se manter latente, in potentia, na consciência, como substrato (suporte, essência, natureza íntima) para os nossos pensamentos, para as nossas palavras e para as nossas ações. Em outras palavras: devemos procurar ser e viver alegremente sem descurar das aflições, das agonias, das angústias e dos sofrimentos que apequenam o ser-aí-no-mundo. E que a nossa viva alegria sempre seja um catalisador para a mudança interior do outro para melhor, não motivo de desconforto ou de desconsolo para ninguém. Você já reparou que uma pessoa naturalmente alegre, bem-disposta e bem-humorada dificilmente fica doente e que transforma as pessoas e o ambiente em que está presente? A tudo o que foi dito até aqui acrescento: a todo custo, devemos evitar que pensamentos desarmônicos (arimânicos) habitem, colonizem e ocupem a nossa cuca, pois, ao mesmo tempo que nos destroem, arruínam o que está à nossa volta. Somos responsáveis por tudo. Dissonância não dá em pedra!

 

 

Dissonância

 

 

12. Para aquele que é categoricamente bom o ilimitado Universo não tem mesmo limites. Eu só fico imaginando o nosso Irmão Hut Hu Mi, de quem Morya disse: Jamais um homem honesto, sincero e bondoso como Kut Hu Mi respirou sobre os Himalayas. Enfim, um indício de que a bondade de Coração está se manifestando ou já está manifesta é, por exemplo, um certo sentimento de vergonha, até mesmo de mal-estar, por ser proprietário de coisas que os outros jamais terão. É, por exemplo, poder ir a um restaurante caro sabendo que milhares nunca poderão. E não importa se as coisas que conquistamos e temos foram obtidas honestamente, pois, isto não está em questão e estou presumindo que foram, até porque o salafra-desonesto-desleal-ordinário está pouco se lixando se o outro tem ou não tem ou se pode ou não pode ir a um restaurante caro. Para esses filhos-da-mãe, dane-se o mundo e cada gemebundo; eu sou porreta, não um vagabundo.

13. Este impossível goethiano é algo que é possível de ser alcançado ou de ser conquistado, mas, que por algum tipo de incapacidade nossa, não é ou não costuma ser ordinariamente realizado. Não é, absolutamente, a percepção ou a apreensão do impossível, que, per se, seja mesmo impossível, porque um impossível per se é definitivamente impossível de ser percebido ou de ser apreendido. Elefante não voa, uva madura não volta a ficar verde, ovo podre não volta a ficar não-podre, fósforo queimado não reacende, água não escala morro, boto-cor-de-rosa não se transforma em rapaz elegante para seduzir moças desacompanhadas e engravidá-las no fundo do rio, dinossauro-bico-de-pato não leva pulga-da-areia ao cinema, pulga-da-areia não convida dinossauro-bico-de-pato para jantar, não se ordenha leite de pedra, santo de barro não chora sangue porque ficou triste, Mestre Ascensionado não canaliza bulhufas, Deus não arrebatará ninguém no fim dos tempos, D. Sebastião não voltará em uma manhã de nevoeiro montado no seu cavalo branco e não existe departamento celestial de achados e perdidos, logo, não adianta nada prometer a São Longuinho dar três pulinhos, três gritinhos e três beijinhos (nem três peidinhos!), se ele, mui santamente, se dispuser a nos ajudar a encontrar um objeto perdido. E – valha-me Deus! – Santo António de Lisboa, que nem sequer se casou, não arranja casamento para ninguém. E boitatá não é filho de saci-pererê com mula-de-padre! Conclusão: devemos, primeiro, nos exercitar e nos proficientizar para realizar o possível, para, depois, por um intenso e justo querer e um intenso e concertado exercício da vontade, poder lidar com o ‘impossível-possível’, de maneira que este se transforme em possível. Milagre não existe, porque as Leis Naturais inexoráveis – que desde sempre regem os fenômenos universais (visíveis e invisíveis) – de nenhuma forma podem ser violadas. Já disse e repetirei agora: milagre é o tributo que uma mente ignorante (ignorante no sentido de que desconhece a existência de algo ou que não está a par de alguma coisa) paga por não saber como funciona uma determinada Lei. E toma de ser enganado e toma de sustentar aproveitador, inescrupuloso, vagabundo e salafrário! Todos os dias, 365 dias por ano, sai ano, entra ano, a televisão mostra direitinho como essa gente desprovida de escrúpulos inventa tudo-de-tudo para tomar o dinheirinho suado dos simplacheirões, que até deixam de comer para abarrotar as sacolinhas, acreditando piamente que estão fazendo bons negócios com Deus. O que eu não entendo é como Deus não solta um relâmpago ribombante lá do céu, e, num piscar de olhos, não acaba com esses abusos e desregramentos morais! Em maior ou menor grau, não há uma só religião que não use e abuse da ignorância alheia como instrumento de poder. Como afirmei em um outro texto que escrevi, a penúria espiritual transforma o homem em escravo da fé, inquilino da esperança e dependente da caridade.

 

 

 

 

Canto gregoriano de fundo:

Kyrie
Interpretação: Schola Cantorum do Pontifício Col. Intern. dos Beneditinos de S. Anselmo em Roma

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.usask.ca/childpain/research/safe/

http://devilsfoe.com/brain-waves-citizens-band-radio/

http://seat.massey.ac.nz/personal/s.r.marsland/movies.html

http://pliski.com/en/post/tag/levitating/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_do_boto

http://www.shopbando.com/our-happy-place/2012/12/12/
a-little-hocus-pocus/levitating-girl-cute-animated-gif517/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre

http://www.manbartlett.com/sitemap.xml

http://s12.photobucket.com/user/

http://umikasum.blogspot.com.br/
2013/04/fuhalhamdulillahselesai.html

http://www.macacovelho.com.br/
4-serial-killers-mais-crueis-da-historia/

http://outrasverdadesinconvenientes.blogspot.com.br/

http://ponteoculta.blogspot.com.br/2012/06/metatron.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Metatron

http://www.anjodeluz.net/Ccubo_metatron.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Metatrons_cube.svg

http://www.sabedoriadivina.com.br/wp-content/uploads/
2013/09/7199816-Rudolf-Steiner-A-Ciencia-Oculta.pdf

 

Direitos autorais:

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