A religião, nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, tem origem apenas em algumas opiniões antigas dogmáticas e corruptas. [E os aproveitadores sem-vergonha se valem da ignorância, da imitação e do cagaço dos habitantes destas cidades para vender milagres e salvações impossíveis. Todos eles estão riquíssimos!] [In: A Cidade Virtuosa, de autoria de Alfarábi.]
— Compre um milagrinho e leve dois!
— Compre uma salvaçãozinha e leve duas!
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, as pessoas se opõem, e cada uma procura a destruição da outra. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, cada indivíduo, mesmo que não o deseje, procura subjugar os outros, na medida em que isso lhe é útil. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, de maneira geral, as coisas decorrem sem ordem e sem harmonia. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, umas querem dominar outras e se atacam umas às outras. [Foi a China que anexou o Tibete, é a Venezuela querendo anexar o Essequibo, é a Rússia querendo dominar a Ucrânia, é o Hamas querendo dominar Israel, é Israel querendo dominar o Hamas, é a direita querendo dominar a esquerda, é a esquerda querendo dominar a direita, é a religião A querendo dominar a religião B, é a religião B querendo dominar a religião A, é o ceguinho Y querendo conduzir o ceguinho Z, é o ceguinho Z querendo conduzir o ceguinho Y...] [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, há um pensamento comum: não existe amor mútuo nem ligação por natureza ou pela vontade; portanto, é necessário que todos os seres humanos se odeiem uns aos outros. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, cada indivíduo tem aversão aos outros, e não há ligação [nem afetiva, nem desinteressada, nem categórica] entre duas pessoas, senão por obrigação [ou por vantagem para uma delas]. As pessoas só se juntam em caso de necessidade, e, inclusive, só se juntam sob a condição de uma ser a dominadora e a outra a dominada. E, de modo geral, a associação só dura enquanto a necessidade está presente ou enquanto algo exterior a obriga. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, os cruéis subjugam os mais fracos e os transformam em escravos e instrumentos para obterem aquilo que desejam. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, os vínculos e as associações se formam através de: 1º) antepassados; 2º) participação na geração de filhos; 3º) um primeiro líder comum que os juntou em primeiro lugar e os liderou; 4º) juramentos, alianças e pactos; 5º) semelhanças de caráter e de qualidades naturais, e de uma língua e de uma expressão comuns; 6º) residência comum; 7º) conhecimento comum antigo. [Também, entre outras coisas, pode-se acrescentar ter uma mesma religião.] [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, as coisas pelas quais lutam uns contra os outros são a segurança, a honra, a riqueza, os prazeres e todos os meios de se obter estas coisas. É necessário que cada grupo tente obter à força todas essas coisas que o outro grupo tem e se apoderar delas. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, a base comum de todas as ações é: subjugação + medo + injustiça + miragens + ilusões. [Portanto: hipoteticidade + desfraternidade + separatividade.] [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, todo o mal que um líder faz é considerado por todos como sendo bom. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, todos os bens e posses adquiridos por um líder – seja através da luta, seja através do engano, seja através da perseguição – são considerados pelas pessoas como tendo sido obtidos por alguém contente, bem-sucedido, esperto, sábio, com grande conhecimento e experiência, sendo, por isto, venerado, louvado e elogiado. [Talvez, no século XX, o maior exemplo disto tenha sido o do mago negro Adolf Hitler.] [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, as pessoas elogiam, aprovam e aplaudem o modo de vida, o modo de ser e o modo de agir de um líder cruel, desumano e devasso, receando que ele lhes retire o que possuem, se não o apoiarem e não imitarem o seu modo de vida. Há, por outro lado, aqueles que elogiam o líder cruel, desumano e devasso porque também estão tão iludidos como ele. [Ora, não é exatamente isto o que, por exemplo, está acontecendo atualmente na Coréia do Norte, na Rússia, na Bielorrússia, na China, na Síria, na Venezuela e na Nicarágua? Ora, não foi exatamente isto o que, por exemplo, aconteceu na Alemanha hitlerista, na União Soviética stalinista, na Itália mussolinista, na Espanha franquista, no Haiti papadoquista, no Portugal salazarista, na Cuba fidelista, na Líbia al-gaddafista, no Iraque saddamhusseinista, no Chile pinochetista, no Uruguai bordaberrysta, no Paraguai stroessnerista, na Argentina videlista, no Peru fujimorista, na Uganda idiamindadaísta e no Brasil na época da excrescente ditadura militar (1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985)?] [Ibidem.]
Por que permitimos o Holodomor?
Por que permitimos o Holocausto?
Por que estamos permitindo o genocídio dos ucranianos?
Por que estamos permitindo a matança dos gazenses?
Por que estamos permitindo a destruição da Mãe Terra?
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, prevalece a idéia de que quando tiverem vencido um grupo, devem avançar para conquistar outro. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, basicamente, prevalecem dois grupos: o grupo que aumenta e faz crescer os bens, por si mesmos, através de transações comerciais (grupo da transação voluntária), e o outro grupo que domina outros, para que os bens sejam obtidos (grupo da dominação). Alguém que não sirva nem para fazer parte de um ou do outro grupo é considerado supérfluo. [Ibidem.]
Por ambições e motivos distintos, entre as cidades da ignorância e as cidades que se perderam, há cidades da paz, cidades da necessidade, cidades vis, cidades depravadas, cidades da honra e cidades coletivas. [Ibidem.]
Nas cidades da ignorância e nas cidades que se perderam, basicamente, há dois grupos de pessoas: 1º) as que não defendem a violência e têm as [personalidades-]alma sãs; e 2º) as que têm as [personalidades-]alma corruptas, porque vêem a conquista como um bem, através do ataque e do engano. Quem tem o poder de ataque exerce-o, mas, quem não o tem usa o subterfúgio, a fraude, a traição, o artifício, a hipocrisia, a dissimulação e a sofística. [Ibidem.]
Pergunta: uma nação que anexa outra
é virtuosa ou é ignorante e está perdida?Pergunta: uma nação que escraviza outra
é virtuosa ou é ignorante e está perdida?Pergunta: uma nação que invade outra
é virtuosa ou é ignorante e está perdida?Pergunta: uma nação que destrói outra
é virtuosa ou é ignorante e está perdida?Pergunta: um ser-aí que preconceitua outro
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí que apocopa outro
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí que subjuga outro
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí que assassina outro
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí espiritualmente ceguinho
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí espiritualmente surdo
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí que vive sem
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí que morre sem
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: um ser-aí–›não-entidade-absoluta
é virtuoso ou é ignorante e está perdido?Pergunta: até quando seres-aí serão
desvirtuosos e ignorantes e continuarão perdidos?Pergunta: até quando seres-aí serão
transformados em não-entidades-absolutas?Pergunta: até quando seres-aí serão
definitivamente entropizados na 8ª Esfera?Pergunta: até quando seres-aí continuarão
a transformar este Wonderful World num inferno?
World Trade Center
(The September 11 Attacks)
A Humanidade é o laço entre as pessoas [entrelaçamento quântico humano], e, por isto, os seres-humanos-aí-no-mundo, necessariamente, devem viver em Paz e Bem, devido às suas inerentes humanidades. [Ibidem.]
Entrelaçamento Quântico Humano
Música de fundo:
What a Wonderful World
Composição: Bob Thiele (como George Douglas) & George David Weiss
Interpretação: Tiago IorcFonte:
https://mp3.pm/song/83887412/Tiago_Iorc_-_
What_a_Wonderful_World_Sete_Vidas_-_Internacional/
Páginas da Internet consultadas:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/
https://pixabay.com/pt/vectors/search/soldier/
https://iconscout.com/icon/money-truck-3289974
https://giphy.com/explore/cartoon-hammer
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