Rodolfo Domenico
Pizzinga
—
2020: tempo de desalegria!
Tempo
de aflição e agonia!
Tempo
de temporal e ventania!
Tempo
de PanCOVIDmia!
Tempo
de cadáveres aos montes!
Tempo
de 'karma' coletivo-educativo duríssimo,
para os
culpados e para os insontes.
Mas, será
que haverá insontes
ou, sem
exceção, será que todos nós
–
por omissão,
inadvertência ou descaso –
temos
alguma culpinha no cartório?
No Unimultiverso,
nada acontece por acaso,
porém,
nada é premiativo nem punitivo:
tudo o
que acontece é adequado e educativo!
Como ensinava
Mâ Ananda Moyî,
Jo
Ho Jâye. O que acontece é desejado e bom.
—
Tempo de perdas
irrecuperáveis!
Tempo
de dolores irremediáveis!
Tempo
de mudanças insofismáveis!
Tempo
de como? Tempo de por quê?
Tempo
de oh! Tempo de puta que pariu!
Tempo
de quando este 'karma' irá se esgotar?
Tempo
de quando isto irá acabar?
Tempo
de quando a felicidade irá retornar?
Tempo
de trambolhão!
Tempo
de incompreensão!
Tempo
de cagaço e apreensão!
Tempo
de distanciação e isolação!
E as
pessoas, estupefatas, se perguntam:
—
Por que o Senhor Deus permitiu
que isto
acontecesse com todos nós
e que
a Terra virasse um inferno?
—
Mas, eu, parvo,
pateta e babaca,
simplesmente,
não respeitei a maladia,
e caguei
mole para a Pancoronamia
para a
e para
as recomendações dos infectologistas!
Fui na
onda dos negacionistas,
dos terraplanistas,
dos antivacinistas,
dos minions
extrema-direitistas,
dos acefalistas,
dos achadistas, dos adesivistas,
não
me isolei nem me distanciei,
não
usei máscara e C2H5OH
em gel dispensei,
flexibilizei,
zanzei e sassariquei!
E... Ripa
na chulipa!
E... Pimba
na gorduchinha!
E... Sentei
a pua pra valer!
E... Beijim-beijim-pau-pau!
E... Pau-pau-beijim-beijim!
E... O
monstrengo acabou me pegando,
me chuchando
e me matando!
Não
deu nem tempo de dizer adeus!
Não
deu nem tempo de dar mais um pum!
Coronavírus
—
Sim, foram tempos
nefelibáticos
de contra-sensos
abismáticos!
Foram
tempos de negação,
a dar
leite e mel para o dragão!
Foram
tempos mui infelizes;
sobraram
só cicatrizes!
Hoje,
aqui, no Plano Astral
–
boiando
sem rumo e chorando,
esperando
chegar a manhã do quando –
passo
o tempo todo gritando:
respeitem
o SARS-CoV-2!
Protejam-se
e protejam os outros!
Não
morram de véspera!
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