APALPADELA(S) NA  CHURCH!

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Eu sou um cara pálida sacanocrata;
meu negócio é apalpar e bolinar.

 

 

 

Ir à igreja para apalpar e bolinar?

Nojoso! Até dá vontade de borcar!

 

 

Ora, dentro é que está a LLuz

– que à nossa Liberdade conduz.

Fora, até poderá ser hilariante;

mas não depois, só perdurante.

 

 

Então, das coisas podemos rir;

só não esqueçamos de evoluir,

pois uns sobem, e nós acabamos

à espera do Domingo de Ramos!

 

 

Há limites para uma sacanagem;

Bigodear? Brincar? Pilheriar? Sim.

Mas, cuidado! Do começo ao fim.

 

 

 

 

 

 

Resolvi escrever este poeminha depois de ter rido muito[muito] com este Windows Media Video levinho (2.660 kb), e convido você a ver e a rir também.

 

Mas, o fato inconteste é que muitos reclamam e censuram os padres porque fazem ou fizeram isto ou porque aprontam ou aprontaram aquilo, mas, quando vão à church, fazem igual ou (muito) pior, seja em apalpamentos e esfregações (eu vi isto em uma missa na Igrejinha Nossa Senhora de Copacabana, no Posto 6, quando era garoto; fiquei enojado e quase vomitei durante a celebração da Eucaristia), seja em maus pensamentos aos zilhões. Só dizendo: — Se manca cara, porra! Deixa de ser filho-da-puta. Depois, vai confessar o quê? Vai deixar de contar a bolinagem? Vai comungar como?

 

Uma curiosidade autobiográfica que já contei, mas vou recontar: quando eu era católico, no milênio passado, cheguei, quando era guri, até a ser coroinha, inclusive de missa televisionada (sabe lá o que é isto?) e, por um triz, quase fui padre; e sempre, contritamente, me confessava e, exultantemente, comungava. Meu padre confessor era o Padre Aníbal, da Igrejinha Nossa Senhora de Copacabana. Ele tanto fedia quanto era boníssimo. Para se confessar com ele, era preciso prender a respiração e ser rápido no gatilho. Fedentina à parte, eu gostava muito do Padre Aníbal, e não me lembro de ele me ter dado mais do que uma Ave-maria como pena expiatória pelos meus pecados infantis. Vai ver que o que eu contava para ele, naquela época – porque depois dei uma piorada sesquipedal! – não eram propriamente pecados, mas, meras criancices. Vai ver que era isto mesmo. Padre bondadoso era aquele; se não errou o caminho, deve estar no céu. Junto com a minha mãe e minha tia Mimi, que morreu jurando que era virgem... sem ser! Como eu sei que a minha tia Mimi não era virgem? Ora, sabendo.

 

A música de fundo só tocará uma vez; depois, dê uma espiadinha no WMV, clicando AQUI. No final do filminho, o gato só entrou como Pilatos no Credo.

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Church = Igreja.

2. Lurch = Guinada.
    It is time = É tempo

 

Páginas da Internet consultadas:

http://delgrande.blogspot.com/2010/05/
indio-cara-palida-cara-de-indio.html

http://cirojorge.com.br/2010/05/o-direito-e-a-internet/

 

Música de fundo:

Get Me To The Church On Time
Música: Frederick Loewe
Letra: Alan Jay Lerner
Interpretação: Frank Sinatra & Count Basie Orchestra

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/frank_sinatra_
get_me_to_the_church_on_time.html