CHORO E SOFRIMENTO

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Tenho pranteado demais.

Tenho me abalado demais.

São irmãos que morrem;

são lágrimas que escorrem.

 

Tenho padecido demais.

Tenho me comovido demais.

São amados que passaram;

são queridos que ficaram.

 

Tenho me entristado demais.

Tenho me prostrado demais.

São auroras que se toldaram;

são noites que não clarearam.

 

Tenho me desalentado demais.

Tenho me acabrunhado demais.

São famílias estraçalhadas;

são pessoas desamparadas.

 

Quantas existências se vão?

Nem há mais lugar no covão.

As UTIs estão superlotadas,

e as esperanças naufragadas.

 

Mas, há quem não aprenda,

e ao Plexo Solar só se renda.

Não (se) prezam, flexibilizam,

zero-máscara, abarbarizam.

 

 

 

 

Não ligam... São suicidas!

Não ligam... São homicidas!

No futuro... Como sofrerão!

No futuro... Compensarão!

 

 

 

 

Não conseguem entender

que o Kosmos é um único Ser.

Não há passado nem futuro;

não há claridade nem escuro.

 

A LLuz está sempre presente,

mas, para muitos está ausente.

Uns são surdos; outros, cegos.

Mas, todos são servos dos egos.

 

 

 

 

O que for engendrado agora

virará uma rosa ou uma espora.

O sempre é a cada instante;

não há pertinho nem distante.

 

A COVID-19 é o resultado

do karma total acumulado.

Vivo ou morto é responsável

por este momento deplorável.

 

Pela primeira vez na vida,

não me firo nem causo ferida!

Oh! Quando nós diremos isto?

Oh! Quando nós faremos isto?

 

Quando escolheremos a VIDA

e dispensaremos as coisas da vida?

Quando preteriremos a Economia

e importantizaremos a ALEGRIA?

 

Quando aboliremos a maldade

e implantaremos BENIGNIDADE?

Quando implodiremos a discórdia

e estabeleceremos a CONCÓRDIA?

 

Quando anularemos a falsidade

e esquadrinharemos VERDADE?

Quando nos livraremos do egoísmo

e instauraremos o ALTRUÍSMO?

 

Quando extinguiremos o militarismo

e abraçaremos o UNIVERSALISMO?

Quando não haverá mais relambóia,

para que todos possam ver a JÓIA?

 

 

Quando acontecerá o desarmamento global?

 

 

 

Eu também!

 

 

Aqueles-que-podem não podem.

Aqueles-que-podem não erodem.

Somos nós que devemos mudar.

Somos nós que devemos acordar.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

For Once In My Life
Composição: Ron Miller & Orlando Murden
Interpretação: Frank Sinatra & Don Costa & Sua Orquestra

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=knXtGgwQCQ8

 

Páginas da Internet consultadas:

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