Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

Será que há mesmo um Ser Benévolo lá em cima

que nos dá sempre uma e mais outra chance?

Ou o que há são laranjas-toranja e laranjas-lima,

sonhos-amaros-extra-alcance e coisas-doces-alcance?1

 

 

Tudo depende apenas nós; tudo é meritocrático.

Tudo está sujeito tão-só a trabalho e a sinceridade.

Ainda que o mérito seja algo meio que axiomático,

ele só não é regulado pela obtusa hipoteticidade.

 

 

E quem regula o que é moralmente admissível

e o que é indecoroso e inteiramente detestável?

Ora, você e eu! Basta ser um tiquinho sensível

para saber o que é e o que não é reprovável!

 

 

O que faremos em 2.009 que está a chegar?

Mudaremos o rumo da prosa e a letra da canção

ou continuaremos a dormir, a peidar e a cagar,

sem dar meia bola para o Deus de nosso Coração?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. Recentemente, escrevi um poema que termina assim:

 

Evite fazer remendos.

Transmute os subtraendos.

Acredite no impossível.

O infactível é exeqüível!

 

Então, vou corrigir o que escrevi lá em cima e acrescentar:

 

Nada é extra-alcance;

tudo está ao alcance.

Não há depois da hora

 

 

Fundo musical:

Mack The Knife
Música: Kurt Weill
Letra: Bertolt Brecht

Fonte:

http://www.geocities.com/
BourbonStreet/6011/mack.html

 

 

 

Windows Media Video (6.579 kb)

 

Veja só!

 

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