(Um Modus Vivendi Perigoso)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

Só poderemos avançar, se pusermos em dúvida (questionarmos) todas as conclusões do passado. [Há um provérbio árabe que diz o seguinte: Não diga tudo o que sabe, porque quem diz tudo o que sabe, muitas vezes, diz o que não convém; não faça tudo o que pode, porque quem faz tudo o que pode, muitas vezes, faz o que não deve; não acredite em tudo o que ouve, porque quem acredita em tudo o que ouve, muitas vezes, julga o que não vê; não gaste tudo o que tem, porque quem gasta tudo o que tem, muitas vezes, gasta o que não pode.]

 

 

 

 

 

 

In: O Discipulado na Nova Era, tema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna intimamente vinculado com o Mestre KH.

 

Observação:

Cogito, ergo sum (Penso, logo sou) ou, ainda, Dubito, ergo cogito, ergo sum (Eu duvido, logo penso, logo existo). Estas são conclusões do filósofo, físico, matemático e Iniciado Francês René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650), divulgadas no Discours de la Méthode (1637), após duvidar da sua própria existência, mas, comprovada ao verificar que podia pensar e, desta forma, conquanto sujeito, ou seja, em virtude de ser um ente pensante, existia indubitavelmente. Segundo Descartes, a verdade primeira é j'existe (eu existo), da qual surge todo o desejo-empenho-obstinação pelo Conhecimento e pela Libertação.

 

 

René Descartes
(Se duvido, penso; se penso, existo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  u 'tudinho-de-tudinho'

de dinossauro à Relatividade.

Era ignorantérrimo e alvarinho,

mas, comia e cagava vaidade!

 

 E, quando não sabia, inventava;

dane-se, se papavam ou não.

Pra mim, dar um pitaco bastava,

fosse pra sincero ou santilão.

 

 E assim, muito, muito pitaquei.

Em tudinho eu meti o bedelho.

Poucas coisas acertei; muitas errei.

E acabei quebrando o espelho!

 

—  Pra tudinho eu tinha uma resposta,

pra tudinho tinha uma solução,

ainda que tivesse cheiro de bosta,

ainda que fedesse a cagalhão!

 

 Tudinho eu manjava onde estava,

até a Louvada Estrela Sirius.

Tudinho eu sabia como funcionava,

mesmo se fosse um aerobus.

 

 Era furúnculo? Eu dava um jeito.

Erisipela? Eu bania o Streptococcus!

O imperfeito se comutava em perfeito,

e, inclusive, desembebedava fuscus!

 

 Aplicar na bolsa era comigo;

comprar dólar também era.

Eu estava por dentro até de caligo

e da mais intimidadora fera.

 

 Até assessorei Mister Donald

naquele imbróglio do muro.

E o podre de rico do Pato Donald

me ouviu, e não caiu duro!

 

 Putin, antes do 'affaire' Ucrânia,

bateu um fio pra me consultar.

Profetizei: essa porra vai dar cizânia,

e o Obama não vai deixar passar!

 

 Ao tirano Idi Amin Dada, informei:

não beba sangue de inimigo;

você acabará virando um urubu-rei,

e, em Jidá, você irá pelo umbigo!

 

 Com Richard Nixon, comentei:

o Watergate dará em merda;

americano, nissei, sansei ou 'não-sei'

não lamentarão a sua perda!

 

 Pra Don Fulgencio, vaticinei:

se manque, Fidel está vindo aí;

Cuba viverá sob outro tipo de lei,

e você chorará ao fazer pipi!

 

 Já o João Baptista, eu esculachei:

Vai prender? Vai arrebentar?

Ora, tome um chazinho de confrei.

Essa 'cagadura' precisa finar!

 

 O Dr. Ulysses, eu só estimulei:

Vá lutando... Vá tentando...

O Senhor subirá a rampa. Eu sei.

 

 Ah! Fernando A. Collor de Mello!

Eu quero a minha poupança,

ou deixarei você troncho e banguelo,

urrei, sem a menor esperança!

 

 Do von Braun, eu quis saber:

por que ajudar o Nazismo?

É à Lua que você deve se oferecer;

isto, sim, é que é altruísmo!

 

 Ao Einstein, fiz uma advertência:

a sua carta dará em bomba.

Hiroshima + Nagazaki = dolência!

No mundo: festa de arromba!

 

 Já pra Sra. Dilma, dei esta dica:

você será 'impeachmentada'.

Vê-la igual a uma banana-nanica,

torce toda a 'patropizada'!

 

 A um apostador do bicho, sugeri:

cara, bota aí 10 no veado.

Nem veado, nem minhoca, nem siri:

deu vaca, e ele ficou passado!

 

 Disse ao Pinochet que tivesse fé:

'usted va a vivir para siempre!'

Ele respondeu: — 'Quien sabe, no sé!'

10/12/2006 –› fim do sempre!

 

 Batendo papo com o Michel Temer,

falei: as prisões são confiáveis.

Os presos têm de-beber e de-comer;

logo, todos eles são amoráveis!

 

 À Hillary Clinton, eu assegurei:

'Don't worry, you already won.'

8/11/2016: fragorosamente, eu errei!

Não previ que outro seria o códon!

 

 

 

 

—  Pra 'Herr Sieg Heil, prenunciei:

língua de burro não é mariola.

No , sempre é cumprida a Lei:

se fode todo o puto que assola!

 

—  Com o Papa Francisco, foi diferente:

seu nome deveria ser Corajudo,

insinuei eu a este 'Papa-combatente'.

Dantes, Papa era audimudo!

 

 

 

 

—  Vai se meter em tudinho assim

lá na pousa de Don Caralho!

Avelhentei. Fiquei caduco, enfim.

Um dia, desmaiei no soalho!

 

—   Aí... Magoou! Bati a caçoleta!

E não é que 'eu-vi-eu-mesmo',

abichornadão e fazendo careta?

lorpa, eu só lesava a esmo!

 

 Enfim, acabei dando de cara

com a minha fofa bazófia.

E estava saindo muitíssimo cara

o tal cacoete de embófia!

 

 

 

 

 Aí, me lembrei de Fernando Pessoa:

 

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente,

que chega a fingir que é dor

a dor que deveras sente.

 

E, então, convicto, falsifiquei...

 

 

Fui um grande fingidor.

Fingi pra tanta gente,

que cheguei a mudar de cor,

e, sem saber, era demente.

 

 

 

 

 Do Pedrão, levei o maior esporro:

Quem mandou ser babaquara?

Você acreditava que era o maior zorro,

mas, tinha vocação pra arara!

 

 Agora, senta o rabo nesse banquinho,

e vai esperando aí, sentado.

Isso, porque sou amoroso e bonzinho,

 

 Afinal, você só foi um farrombeiro,

que tinha certeza de tudinho.

Como zorro, você foi + pra zorreiro,

e esse seu pecado foi levezinho!

 

 

 

 

 Vexado, eu prometi, jurei e rejurei

que, quando reencarnasse,

viveria em consonância com a Lei...

E nasceria em Montparnasse!

 

 Acertar de quando em quando

não justifica a 'metença'.

Isto é um mau hábito deplorando,

e só provoca desavença!

 

 Eis o Grandíssimo Segredo: Calar.

Boca cerrada não come mosca!

Saber... Querer... Ousar... E Calar!

Falar demais dá em estrosca!

 

 

 

 

 

O Pavo cristatus que veio, foi, voltou e na mesma ficou!

 

 

 

 

Música de fundo:

Festa de Arromba
Composição: Erasmo Carlos & Roberto Carlos
Interpretação: Erasmo Carlos

Fonte:

http://www.krafta-musicas.com/playlist/
erasmo-carlos-festa-de-arromba

 

Páginas da Internet consultadas:

https://en.wikipedia.org/wiki/Wall

https://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%A
3o_presidencial_nos_Estados_Unidos_em_2016

https://bewafai.in/best-animated-diwali-
greetings-gifs-pictures-free-download/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_nuclear

https://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_arabe/

http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/lerjornais.pdf

https://clipartfest.com/categories/view/ff25f5c001674aa
88d911aa9986fe742016c823f/globe-clipart-blue.html

https://carmenkm0625.wordpress.com/tag/ferris-wheel/

http://bestanimations.com/Humans/Skulls/Skulls3.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogito_ergo_sum

 

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