Os profanos, cegados pela luz do Sol, perdem de vista o Verdadeiro Sol, ao contemplar o falso. [São João Crisóstomo (cerca de 347, Antioquia – 14 de setembro de 407, Comana Pôntica]. Quando Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C. – cerca de 495 a.C.) disse Contra Solem ne loquaris [Não fales contra o Sol], não estava se referindo ao Sol visível, mas, ao "Sol da Iniciação" em sua forma trina, dois de cujos aspectos são o "Sol do Dia" e o "Sol da Noite". Ao se referir ao Sol, o imperador romano Flavius Claudius Iulianus – o Apóstata – (Constantinopla, 331 – Maranga, atual Samarra, 26 de junho de 363) disse: Há três [Sóis] em um, e o Sol Central é uma precaução da Natureza. O Primeiro Sol é a causa universal de tudo, o Soberano Bem e a Soberana Perfeição; o Segundo Sol é Poder, a Inteligência Suprema, com domínio sobre todos os seres racionais; e o Terceiro Sol é o Sol visível. Enfim, o filósofo pré-socrático pitagórico Filolau de Crotona (século V a.C.) disse: O Sol [Sol Espiritual Central] é um espelho de fogo que reflete o Esplendor de suas chamas e flui sobre nós. A este Esplendor chamamos imagem. [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]
Azarando Variedades Abundanciais
— inceramente, eu sempre me considerei
um cara absolutamente normal e conformal,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— Eu sempre gostei de pegar um bronze
e de manter minha graça sedutora natural,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— Por isto, eu sempre gostei de ir à praia
e de dar uma azarada em cada abundancial,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— Todavia, nunca tive preferência nem predileção:
o abundancial podia ser caído, empinado, mixo ou colossal,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— Podia ser de esquimó ou de aborígine,
de Saramandaia, de Sucupira ou lá da Ásia Central,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— Também, podia ser mudo, quiquiqui ou peidante,
espirituoso, divertido, sacana ou até sem-sal,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— E, ignorantão e profano,
sempre tentei me bronzear por igual,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— E, escravo do Manipura,
sempre confundi alfafa-nacional com absinto-de-portugal,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— Flexibilizei, não distanciei, sassariquei
e não me vacinei, nesta PanCOVIDmia mortal,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— No fim, sabe o que me aconteceu?
Na areia-gulosa, como COVIDiota, foi o meu final,
mas, nunca dei bola para o Sol Espiritual Central.
— Já morto e múmia paralítica embalsamada,
eu chorei e lamentei por ter sido tão boçal.
Deveria ter dado bola para o Sol Espiritual Central.
— Hoje, só penso em quando irei reencarnar,
e luto para me livrar desta ilusão astral,
para tentar saber o que é o Sol Espiritual Central.
— Isto que acabei de escrever não é
um delírio esquizofrênico funesto nem agoural.
Não seríamos bulhufas sem o Sol Espiritual Central!
— Precisamos nos alforriar das miragens e das ilusões.
Precisamos dar um salto do egolátrico para o Universal.
Precisamos reconhecer o Sol Espiritual Central!
Sol Espiritual Central
(Simbolicamente)
Mantra de fundo:
OM
Música de fundo:
The Sounds of Heaven
Compositor: Rafael BromFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=031mhRJesfs&t=21s
Páginas da Internet consultadas:
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